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Os Orixás regentes de 2025

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Enquanto Japão analisa solo de Ryugu, NASA avisa que 5 asteroides passarão pela Terra nesta semana



 

A NASA alerta sobre cinco rochas espaciais a caminho da Terra esta semana, logo após a agência espacial japonesa receber o primeiro material de asteroide subterrâneo do mundo, antes de continuar sua missão de pesquisa planetária.

O Centro para Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS, na sigla em inglês) registrou cinco asteroides perto da Terra, cada um medindo mais de 20 metros de diâmetro, começando com o 2020 XB1 de 21 metros, que se aproximará do nosso planeta a uma distância segura de 3,1 milhões quilômetros (considerado "perto" pelos padrões astronômicos) em 7 de dezembro.

Depois, na terça-feira (8), os asteroides 2018 PK21 de 22 metros e 2020 WK3 de 33 metros (cerca de metade da envergadura de um jato 747) vão passar perto do planeta em 4,6 e 3,8 milhões de quilômetros, respectivamente. No dia seguinte (9), com um diâmetro de aproximadamente a metade da altura do Arco do Triunfo em Paris, o 2020 XD, de 26 metros, passará a uma distância de 4,8 quilômetros.

Em 11 de dezembro, outro asteroide, o 2020 VC7 com 55 metros, ou seja, a mesma altura da Torre de Pisa, vai finalizar essa sequência passando a uma distância de 5,6 milhões quilômetros.

Enquanto estas ligações relativamente próximas estão em curso, os pesquisadores da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA, na sigla em inglês) vão analisar as amostras do primeiro asteroide subterrâneo, as quais chegaram através da cápsula que pousou esta semana (5) em segurança no sul da Austrália, podendo fornecer pistas sobre a origem do Sistema Solar e da vida na Terra.

A sonda Hayabusa2 ejetou com sucesso uma pequena cápsula neste sábado (5) e a enviou à Terra para entregar amostras do asteroide Ryugu, situado a cerca de 300 milhões de quilômetros de distância da Terra.

Coleção da cápsula! A equipe do helicóptero decolou de imediato ao local identificado pelo time DFS. Eles buscaram a cápsula caída, usando ondas de rádio e mapas. Muito obrigado! (Coleção do Time M)

O astronauta japonês Soichi Noguchi, que agora se encontra na missão de seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional (EEI), tweetou para dizer que notou a cápsula em seu caminho para Terra, enquanto a mesma passou perto da estação.

"Vamos examinar se Ryugu é uma fonte potencial de matéria orgânica e água na Terra quando o Sistema Solar se formava, e se estas ainda permanecem intactas no asteroide", contou o especialista de rochas espaciais da Universidade Nacional da Austrália, Trevor Ireland.

Após o lançamento da cápsula, a espaçonave Hayabusa2 partiu em uma nova expedição para outro asteroide distante, 1998KY26, em uma jornada que deve durar dez anos. Parte desta próxima missão envolverá a exploração de formas para prevenir que meteoritos se choquem com a Terra.

 

 

 

sábado, 18 de abril de 2020

Quatro mil novos asteroides encontrados em região do Sistema Solar nunca antes estudada



Cientistas do Chile encontraram um grupo dos menores "asteroides que se podem observar de forma estatisticamente significativa", cada um com menos de 10 quilômetros de diâmetro.


Uma investigação liderada por cientistas chilenos, que visava avançar no estudo da gênese de nosso Sistema Solar, descobriu 4.000 novos pequenos asteroides em uma região que até então não havia sido observada. O estudo dos componentes desses objetos fornece pistas sobre como a vida na Terra se formou. Os resultados foram publicados na revista científica Astronomical Journal.
O estudo foi realizado por César Fuentes e José Peña, cientistas da Universidade do Chile e pesquisadores do Centro de Excelência em Astrofísica e Tecnologias Afins (CATA, na sigla em espanhol).
"O objetivo desta pesquisa foi estudar os menores asteroides que se pode observar de maneira estatisticamente significativa. Ou seja, poder ver o suficiente deles para entender, por exemplo, sua distribuição de tamanho: quantos pequenos há para quantos grandes", explicou o astrônomo César Fuentes.
Todos os asteroides observados no estudo tinham menos de 10 quilômetros de diâmetro, e foram capturados pela Câmera de Energia Escura (DECam, na sigla em inglês) do telescópio Blanco no Observatório Interamericano Cerro Tololo, localizado na região de Coquimbo, norte do Chile.
"A maioria dos estudos de asteroides se concentra no plano da eclíptica, a linha seguida pelo Sol e os planetas. No entanto, nós observamos uma área afastada deste sítio, então encontramos uma população que não é típica da maioria das pesquisas", acrescentou Fuentes.
Seu trabalho foi baseado no estudo das cores dos asteroides, que dizem muito sobre sua história e os materiais de que são feitos. Por exemplo, se eles são azuis, isso implica que sofreram colisões recentes.
"Não pudemos medir com precisão as cores porque o tempo que esperávamos para tirar duas imagens diferentes da mesma área era de cerca de 40 minutos, o suficiente para que as cores obtidas fossem contaminadas pela rotação dos asteroides, pois quando giram expõem uma face diferente."
"Este resultado serve para informar futuros estudos, que devem reduzir o tempo de observação para menos de 15 minutos", disse o astrônomo chileno.
O estudo de asteroides permite descobrir mais dados sobre as origens do Sistema Solar e da vida na Terra. Por exemplo, se acredita que eles são os responsáveis por trazer água para nosso planeta. Tais estudos também nos permitem obter informações sobre o que devemos esperar encontrar em outros sistemas solares.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Supercomputador da NASA detecta 11 asteroides que poderiam colidir com Terra



Cientistas da NASA obtêm com ajuda de inteligência artificial informações valiosas sobre trajetória de 11 asteroides massivos, ao passo que choques devastadores com a Terra se tornaram possíveis. 

Desta forma, o uso da inteligência artificial (IA) por parte de um supercomputador da NASA permitiu traçar a trajetória de pelo menos 11 asteroides cujo comprimento supostamente passa dos 100 m.
O achado veio a público em uma publicação feita na revista Astronomy & Astrophysics neste mês.
Segundo cientistas, um dos corpos celestes poderia colidir com a Terra a partir de 2131, sendo que a força do impacto teria energia equivalente à explosão de centenas de bombas atômicas.
De acordo com declaração feita pela Universidade de Leiden, nos Países Baixos, a destruição causada pela colisão poderia ser "sem precedentes na história da humanidade", conforme publicou o tabloide Daily Star.

Trajetória imprevisível

O supercomputador da NASA foi importante para analisar as trajetórias, difíceis de serem previstas pelos astrônomos.
"O fato de tais asteroides não terem sido previamente identificados como potencialmente perigosos é por suas órbitas serem tão caóticas [...] Como resultado, eles não são percebidos pelo software atual das organizações espaciais, o qual se baseia em cálculos de probabilidades que usam simulações de força bruta muito caras", acrescentou a instituição.
Com a ajuda da inteligência artificial, os cientistas descobriram as trajetórias dos corpos no Sistema Solar nos próximos 10.000 anos.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Saiba com que frequência asteroides gigantes caem na Terra e suas implicações



Em entrevista à Sputnik, especialista russo da Roscosmos comentou os efeitos da queda de tais corpos celestes e a frequência com qual eles colidem com nosso planeta.

Asteroides capazes de dizimar a civilização humana caem na Terra a cada 100 milhões de anos.
Conforme disse à Sputnik o especialista da Corporação Estatal de Atividades Espaciais da Rússia (Roscosmos) Igor Bakaras, tal fenômeno ainda não se deu desde o surgimento da civilização humana.
"Pelos cálculos dos cientistas, uma colisão de um corpo celeste de cerca de 10 km com a Terra e capaz de destruir a civilização humana ocorre a cada 100 milhões de anos. Desde o surgimento do homem moderno [há cerca de 100 mil anos] tais colisões não ocorreram", declarou Bakaras.
É válido lembrar que, segundo uma das hipóteses científicas, a extinção dos dinossauros teria sido provocada pela queda de um asteroide de 10 km de diâmetro no golfo do México, há 65 milhões de anos.
O impacto teria aberto a cratera de Chicxulub na península de Yucatán, no México.

Asteroides menores

Também, segundo o especialista, asteroides com diâmetro de um quilômetro poderiam causar uma catástrofe global. O corpo celeste abriria uma cratera com um raio de 20 km ao se colidir com a superfície terrestre.
"Eventos de tais proporções ocorrem aproximadamente uma vez a cada milhão de anos", acrescentou Bakaras.
Por sua vez, asteroides com 100 metros de diâmetro podem causar estragos regionais na superfície seca do planeta abrindo crateras com um raio de dois quilômetros. Já no mar tais asteroides causam tsunamis.
Ainda segundo Bakaras eventos do tipo ocorrem a cada 3.000 anos.

Dados incertos

No entanto, ainda segundo o especialista, o diâmetro da maior parte dos corpos celestes, assim como os parâmetros de suas órbitas, não se conhece com muita precisão.
"Estas grandezas são medidas durante cada voo de tais objetos próximo da Terra. Por isso, é frequente um asteroide ser considerado inicialmente perigoso e depois entrar para a categoria de asteroides não perigosos", afirmou Bakaras.
No início deste ano sabia-se sobre a existência de pelo menos 18.000 corpos celestes perigosos no Sistema Solar, dos quais 99% são asteroides.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Rabino prevê fim do mundo com ascensão de asteroides e passagem do Planeta X



Não é de hoje a profecia que o Planeta X, também conhecido como mundo alienígena Nibiru, traria o caos e o fim da humanidade.
À medida que mais asteroides ameaçadores da Terra são detectados voando nos arredores e uma onda de terremotos devasta o nosso planeta, o especialista em Planeta X rabino Yuval Ovadia explica que ambos são sintomas da interação astronômica do fim dos tempos, que está prevista para preceder o Messias.
Apesar das garantias da NASA e de outros especialistas, grandes asteroides passam despercebidos pelos sistemas de alta tecnologia projetados para detectá-los regularmente.
"Conforme Nibiru se aproxima, mais asteroides aparecerão […] Nibiru é descrito em fontes judaicas como uma estrela, não como um asteroide. Mas à medida que se aproxima, ele empurra os asteroides à sua frente como um navio empurra a água para a frente", disse Ovadia ao tabloide britânico Daily Star.

Consequências catastrófica

Na opinião do especialista, a aproximação do Planeta X é a fonte da recente onda de rochas espaciais, bem como de uma recente abundância de terremotos que atingiu o sul da Califórnia, nos EUA.
"Terremotos e vulcões estão aumentando, mas em vez de procurar a causa debaixo da terra, os cientistas também deveriam olhar para as estrelas […] Nibiru é enorme, muito maior do que qualquer asteroide e, à medida que se aproxima, sua presença afetará uma atração gravitacional sobre a Terra, provocando terremotos, vulcões e até mudanças no clima", opinou.
A declaração do especialista veio depois que a NASA anunciou sobre a aproximação do enorme asteroide 216258 (2006WH1) no próximo mês, após a semana judaica de Hannukkah.
Essa rocha espacial está entre as maiores a se aproximar da Terra este ano e está programada para passar pela Terra em 20 de dezembro a uma velocidade impressionante de 43 mil km/h.

sábado, 19 de outubro de 2019

Astrofísica e arqueologia: Colisões massivas: saiba como os asteroides mudaram a história do planeta



Apesar de corpos celestes caírem na Terra diariamente, cientistas descobriram os vestígios de choques massivos que custaram a vida de milhões de seres vivos durante muitos anos.

De acordo com a NASA, no último ano cerca de 1.000 asteroides se aproximaram da Terra. No entanto, todos passaram a uma distância segura do nosso planeta. Mesmo assim, nem sempre a Terra se livrou de colisões com asteroides massivos.
Com a ajuda de tecnologias e muita análise, cientistas já encontraram vestígios de impactos com asteroides que mudaram o clima, a topografia e o ecossistema de diversas partes da Terra.

Mortandade de insetos

Na Antártica, mais precisamente na Terra de Wilkes, encontra-se uma cratera com diâmetro de cerca de 500 km. A formação geológica foi achada ainda na década de 1960, o que despertou a curiosidade de pesquisadores.
Com a ajuda de imagens do satélite GRACE, cientistas americanos descobriram por um estudo em 2009 que a cratera foi o resultado do choque com um asteroide ocorrido 250 milhões de anos atrás.
Segundo o estudo, publicado pelo portal científico AGU 100, o impacto trouxe a morte de milhões de animais do período Permiano. Por volta de 96% das espécies marinhas e 73% dos vertebrados terrestres foram vítimas fatais do asteroide.

© SPUTNIK / PAVEL LISITSYN
Fragmento do meteorito de Chelyabinsk que caiu na Rússia em 15 de fevereiro de 2013
Além disso, o evento causou uma mortandade de insetos nunca vista na história. Acredita-se que 83% destes animais foram exterminados.
Os animais não sucumbiram instantaneamente, mas as consequências do impacto como erupções vulcânicas, efeito estufa e o aumento da acidez da água do mar levaram à morte deles ao longo de milhares de anos, conforme estudo publicado pela Inquéritos Científicos da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos (PNAS).
No entanto, alguns outros cientistas atribuem a grande mortandade à colisão com outro asteroide na Austrália.

Extinção dos dinossauros

Da mesma forma, muitas espécies de dinossauros teriam sumido da Terra devido ao choque com um asteroide massivo cerca de 66 milhões de anos atrás.
O impacto teria ocorrido na península de Yucatán, no México. Até então, a profundidade do mar na região não seria maior do que 30 metros.

© FOTO / DIVULGAÇÃO/CENTRO DE APOIO A PESQUISA PALEONTOLÓGICA
Fóssil do dinossauro de pescoço longo mais antigo do mundo é achado no Brasil, batizado de Macrocollum itaquii
De acordo com outro estudo publicado pela PNAS, o impacto foi equivalente à explosão de várias bombas nucleares juntas. Tsunamis de centenas de metros de altura teriam entrado nos continentes, ao passo que florestas foram acometidas de grandes incêndios.
Além disso, minerais sulfurosos teriam se evaporado, resultando no esfriamento da superfície terrestre. Quase todos os dinossauros teriam morrido, assim como 16% das espécies marinhas e 18% dos vertebrados terrestres.

Choque duplo

Há 34 milhões de anos, a Terra perdeu em torno de 15% de todas as espécies de animais. A tragédia teria sido o resultado de um brusco esfriamento da superfície do planeta.
Segundo Sergei Vishnevsky, acadêmico do Instituto de Mineralogia e Petrografia da filial siberiana da Academia Russa de Ciências, a mortandade foi o resultado da colisão com dois asteroides, um na América do Norte e outro na Sibéria.
De início, a temperatura média do ar estava subindo, mas logo registrou uma queda brusca, causando o esfriamento da superfície do planeta. Isso seria explicado pelo bloqueio aos raios do Sol provocado pela concentração de poeira que subiu após as colisões.
Com a menor incidência dos raios solares, a temperatura do ar caiu e nem todos os animais puderam sobreviver o frio.
Fim dos mamutes
Outra grande extinção ocorreu 13.000 anos atrás. Na ocasião se extinguiram os mamutes, assim como os bisontes e preguiças gigantes.

© SPUTNIK / KONSTANTIN CHALABOV
Esqueleto de mamute em museu da cidade russa de São Petersburgo (imagem referencial)
A razão teria sido o impacto de um asteroide rico em platina, material comumente encontrado em meteoritos.
Procurando concentrações de platina no mundo, cientistas descobriram grande acúmulo do material na África do Sul, Groenlândia, Oeste da Ásia, América do Sul, América do Norte e Europa. Todas as amostras datavam de 12.680 anos atrás.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Espaço: Asteroides perigosos para Terra estariam escondidos na sombra de Júpiter


Um grupo de asteroides e cometas na sombra de Júpiter poderia se tornar uma grande ameaça ao nosso planeta caso suas órbitas mudem, concluem cientistas.

A conclusão foi feita após análise do movimento de diferentes corpos celestes ao redor de Júpiter.
Sendo o maior planeta do Sistema Solar, Júpiter abriga em sua sombra asteroides e cometas difíceis de visualizar.
Além disso, alguns desses asteroides orbitam o Sol por um caminho semelhante ao que Júpiter percorre. Sendo assim, sua rota seria quase um círculo perfeito, com um ângulo de inclinação relativamente ao plano do Sistema Solar próximo a 40°.

Mudança de ângulo

Em um estudo feito por Kenta Oshima, pesquisador do Observatório Astronômico Nacional do Japão, uma mudança na inclinação de tais asteroides poderia ser uma ameaça real ao nosso planeta, publicou o Space.com.
No entanto, em caso de mudança de sua rota, tais asteroides poderiam se tornar visíveis aos nossos telescópios. Para tanto, não podendo se prever qualquer mudança no movimento de tais corpos celestes, astrônomos do mundo todo deverão estar em constante vigilância, segundo Oshima.
Explicando melhor o fenômeno, Carlos de la Fuente Marcos, pesquisador da Universidade Complutense de Madri, comparou o movimento feito pelos asteroides ao voo de um avião.
"É como no caso dos aviões [...] Voando alto eles só podem se chocar com alguma coisa durante a decolagem ou aterrissagem. Mas se eles voam muito baixo, aumenta significativamente a probabilidade de se chocarem com uma montanha ou até um prédio", disse Carlos de la Fuente Marcos.
Desta forma, uma mudança no grau de inclinação e da órbita do movimento de um asteroide tornaria sua rota mais próxima à da Terra, aumentando a probabilidade de choque.

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Como colisão de asteroides há 470 milhões de anos poderia conter aquecimento global?


Pesquisadores revelaram que uma colisão no cinturão de asteroides há 470 milhões de anos encheu o Sistema Solar de poeira, causando uma era glacial única na Terra.

Através do novo estudo, uma equipe de cientistas da Universidade de Lund (Suécia) descobriu que a poeira que se espalhou pelo Sistema Solar possa também ter elevado os níveis de biodiversidade.
Na esperança de enfrentar o aquecimento global, os pesquisadores estão considerando recriar uma situação semelhante.
Eles acreditam que o asteroide tinha cerca de 150 km de largura e que foi esmagado entre Júpiter e Marte, espalhando poeira pelo Sistema Solar.
A poeira impediu parcialmente que a luz do Sol chegasse à Terra e, como resultado, o clima que antes era mais ou menos o mesmo em todo o globo se dividiu em zonas climáticas, escreve o tabloide britânico Mirror.
Isso permitiu que uma gama diversificada de vida prosperasse, de acordo com os pesquisadores.

Evitando luz solar

A descoberta foi feita graças à medição do hélio extraterrestre no leito marítimo no sul da Suécia e que foi incorporado na poeira do asteroide ao viajar para o nosso planeta, sugere a equipe.
"Este resultado foi completamente inesperado. Durante os últimos 25 anos [de estudo], nós nos debruçamos sobre hipóteses muito diferentes em termos do que aconteceu. Apenas quando obtivemos as últimas medições de hélio que tudo se encaixou", explicou o líder do estudo, professor Birger Schmitz.
Especialistas têm demonstrado que é possível colocar asteroides em órbita em torno da Terra, libertando continuamente poeira fina e impedindo parcialmente que a luz solar chegue à Terra. Dessa maneira, segundo eles, poderia se resfriar o planeta e evitar o aquecimento global.

© DEPOSITPHOTOS / ANDREY ARMYAGOV
Satélite espacial orbitando a Terra (imagem referencial)
"Nossos estudos podem dar uma compreensão mais detalhada e empírica de como isso funciona, e isso, por sua vez, pode ser usado para avaliar se as simulações com modelos são realistas”, conclui o professor.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Espaço: Mais de 800 asteroides podem colidir com Terra nos próximos 100 anos, adverte ESA



A Agência Espacial Europeia estima que existem atualmente 878 asteroides que estão na lista dos potencialmente perigosos que podem colidir com a Terra.

A ideia de um enorme asteroide esbarrar contra o nosso planeta pode parecer o enredo de um filme de ficção cientifica, no entanto, de acordo com Agência Espacial Europeia (ESA), isso pode se tornar realidade.
ESA estima que há 878 rochas espaciais que podem esbarrar contra a Terra.
"Este catálogo da ESA junta todos os asteroides dos quais temos conhecimento e que têm hipóteses 'não nulas' de colidir com a Terra nos próximos 100 anos – significando que o impacto, sendo bastante improvável, não pode ser excluído."
Mesmo uma colisão com um asteroide de dimensões pequenas poderia causar "destruições graves", segundo a ESA, escreve tabloide britânico Mirror.
Para reduzir o risco de que algo aconteça do futuro, a Agência Espacial Europeia uniu esforços com outros parceiros internacionais, nomeadamente a NASA, em missões de busca destes corpos celestes e no desenvolvimento de tecnologias para desviá-los do seu percurso.

© NASA. NASA/UNIVERSIDADE DE JOHNS HOPKINS LABORATÓRIO DE FÍSICA APLICADA
Ilustração artística da missão DART
Nos próximos dias os especialistas em defesa planetária irão se encontrar em várias cidades europeias para coordenar os esforços conjuntos.
O primeiro encontro terá lugar em Roma, na Itália, onde os cientistas irão discutir os planos do projeto da NASA chamado Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo (DART na sigla em inglês) que consiste em um impacto cinético no asteroide duplo Didymos B.
Nos dias 12 e 13 de setembro, os especialistas discutirão em Munique, na Alemanha, a recente passagem de raspão pela Terra, no dia 9 deste mês, do asteroide 2006 QV89 que não tinha sido detectado.

domingo, 8 de setembro de 2019

'Catástrofe natural mais devastadora': NASA revela real extensão da ameaça dos asteroides


Embora só os asteroides que estão em rota direta de colisão com a Terra representem uma ameaça real, a humanidade deve contudo se preparar para essa eventualidade.

Enquanto os cientistas estão tentando descobrir uma maneira de lidar com rochas gigantescas que se movem a tremendas velocidades pelo espaço próximo do nosso planeta, o responsável pela área de Defesa Planetária da NASA, Lindley Johnson, advertiu que a humanidade não deveria se preocupar com as despesas relacionadas com a defesa contra uma possível colisão com asteroides, escreve o tabloide britânico Daily Express.
Em uma entrevista com o jornalista Bryan Walsh sobre o seu livro publicado recentemente "Fim dos Tempos", o jornal destaca que os asteroides podem não representar a maior ameaça para a humanidade, mas o perigo que encerram não deve ser ignorado.
"Da lista de coisas com que as pessoas devem se preocupar, os Objetos Próximos à Terra não estão no topo de prioridades. Mas este [evento] tem o potencial de ser a catástrofe natural mais devastadora alguma vez conhecida pela humanidade", disse Johnson.
De acordo com ele, a alocação de fundos adicionais para lidar com esta hipotética ameaça seria uma decisão prudente, porque "todo o dinheiro aplicado nesta causa valeria a pena se ajudasse a prevenir um evento que iria exigir bilhões de dólares para a situação voltar ao normal, isso se formos capazes de nos recuperar", advertiu cientista.
"Vale certamente a pena os governos gastarem um pouco das suas reservas para localizar estes objetos com antecedência, porque você não poderá fazer nada se primeiro não os encontrar", ressaltou Johnson.
A NASA junto com ESA (Agência Espacial Europeia), estão colaborando para lançar uma missão que deverá acontecer em 2023. As agências devem testar a capacidade de desviar a órbita do Didymos 65803, um asteroide potencialmente perigoso de 775 metros, orbitado por uma "lua" de 160 metros, informalmente chamada de "Didymoon".

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Espaço: NASA planeja afastar asteroides gigantescos que podem ameaçar a Terra


Embora sejam muitas as rochas espaciais maciças passando apenas a alguns milhões de quilômetros de distância do nosso planeta o tempo todo, há alguns asteroides que podem atingir a Terra diretamente, representando uma ameaça real.

Mesmo que as probabilidades de um asteroide gigantesco colidir com a Terra sejam aparentemente reduzidas, relegando essa ameaça particular para o domínio da ficção científica e dos filmes de desastres, os investigadores continuam trabalhando no desenvolvimento de meios para mudar a trajetória destas rochas espaciais massivas, só por precaução.
De acordo com o ABC News, em 2021, o projeto Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo (DART, Double Asteroid Redirection Test) da NASA deverá "demostrar a técnica de impacto cinético em um asteroide duplo, causando uma colisão contra o asteroide menor, para ver o quanto ele poderá ser movido".
"A questão é, se você afastar algo com anos de antecedência, não é necessário afastá-lo muito. É uma rocha do tamanho de um arranha-céus. A ideia é atingi-la com uma nave espacial do tamanho de um carro pequeno, e ao fazê-lo, a energia e o impulso do impacto iriam afastá-la ligeiramente da sua órbita", disse Pete Worden, conselheiro do Luxemburgo no campo de recursos espaciais.
Existem outras técnicas que estão sendo desenvolvidas pelos cientistas, inclusive um "enorme laser", uma "nave espacial de pequenas dimensões", que usaria a força de repulsão elétrica solar para mudar a trajetória do asteroide sem sequer tocar no corpo rochoso. É um método que envolve "essencialmente a aspersão de tinta de um lado do asteroide, o que faria com que ele fosse aquecido pelo Sol de forma diferente", levando-o a alterar a sua trajetória ao longo do tempo.
Lindley Johnson, responsável pela área de Defesa Planetária da NASA, disse à mídia que, embora haja muitos asteróides passando nas proximidades do nosso planeta, são os que estão em rota de colisão direta com a Terra que representam maior ameaça, e que a humanidade deve se preparar para essa eventualidade.
"Algum dia a Terra será atingida novamente. A questão é saber quando, e nós queremos estar preparados para isso", disse Johnson.
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