O asteroide 16 Psyche, localizado entre Marte e Júpiter, possui grandes quantidades de platina, ouro, ferro e níquel.
Com
isso, o asteroide tem um valor estimado em US$ 700 trilhões (R$ 2,7
quatrilhões), o suficiente para transformar cada terráqueo em
milionário.
A NASA
planeja enviar uma missão para explorar o asteroide 16 Psyche em 2022. O
voo em sua órbita deve durar até 2026 ou 2027, e deverá permanecer no
asteroide por mais de 20 meses.
Os cientistas
pretendem estudar o asteroide com a ajuda de equipamentos especiais
como tomografia ultraespectral, espectrômetro de raios gama, nêutrons e
magnetômetros.
O asteroide foi formado a partir de uma colisão de dois corpos celestes e pesa menos que 1% da massa da Lua, além de conter platina, ferro, níquel e ouro.
Considerando a missão apenas científica, a NASA pretende estudar a formação do Sistema Solar. Algumas empresas estão convencidas de que a extração de minerais de asteroides é uma indústria promissora.
"Uma vez que a infraestrutura for instalada, as possibilidades são quase infinitas", afirma
Mitch Hunter-Scullion, fundador de uma empresa britânica mineradora de
asteroides que espera iniciar a exploração mineral no espaço em 2030.
"Há uma quantidade astronômica de dinheiro que pode ganhar aqueles
que forem suficientemente audaciosos para enfrentar o desafio da corrida
de asteroides", enfatizou.
Entretanto, sua empresa não é a única a pensar dessa maneira. Scott
Moore, diretor da EuroSun Mining, afirma que "a exploração de ouro no espaço é apenas uma questão de infraestrutura", e que logo sua empresa chegará até lá.
As empresas que produzem ouro extraem aproximadamente 140 toneladas
anualmente e isso não significa quase nada em comparação com as
quantidades disponíveis no espaço.
Estima-se que o mercado global de mineração de
asteroides superará os 3,8 bilhões de dólares (R$ 14,6 bilhões) em 2025
devido ao "aumento da inversão dos atores públicos e privados em
tecnologias de mineração espacial para a exploração de recursos".
O 16 Psyche não é o único interesse no cinturão, já que outro pequeno
asteroide de 200 metros de diâmetro poderia valer US$ 30 bilhões (R$
115 bilhões) em platina.
Além disso, há asteroides perto da Terra que poderiam ser atraídos para uma órbita onde poderia extrair água e outros elementos.
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