O mito da caixa de Pandora encontra ressonância nos mitos iorubanos da
África Ocidental, vários dos quais têm como ponto de partida a entrega
por Olodumaré (o deus maior) a um dos
orixás de uma cabaça ou saco cujo conteúdo é desconhecido. O orixá que
recebe o presente varia de região para região, podendo ser Obatalá,
Odudua ou Oranian. Numa das lendas, Obatalá, depois de ser levado por
Exu a embebedar-se com vinho de palma, perde a cabaça para seu irmão
Odudua, o qual, ao abri-la, encontra uma substância negra a partir da
qual surgem a terra firme e tudo que nela existe. Outra lenda fala de
uma cabaça de onde escapa a escuridão. A humanidade, que vivia num dia
perpétuo, é obrigada, a partir de então, a conviver com a alternância
entre o dia e a noite, estado de dualidade que guarda correspondência
com a dicotomia entre o bem e o mal. O papel instigador de Hermes, no
mito grego, pertence, entre os iorubanos, a Exu. Tanto Hermes quanto Exu
remetem à função de Mercúrio: a diferenciação mediante o uso dos
recursos da linguagem e da lógica.
Estudando o Sagrado e a Natureza. Esoterismo, magia, Tarô e Astrologia na Umbanda e dos orixás.
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Planetas e Orixás regentes de 2023
segunda-feira, 1 de julho de 2019
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