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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

'Fantasmas dançantes': astrônomos detectam estranho fenômeno a 1 bilhão de anos-luz da Terra (FOTO)

 


Astrônomos da Universidade de Sydney Ocidental e da agência governamental de pesquisa cientifica da Austrália (CSIRO, na sigla em inglês) descobriram estranhas nuvens de elétrons a cerca de um bilhão de anos-luz da Terra.

Em uma primeira fase, os pesquisadores observaram concentrações com aspeto parecido a dois "fantasmas dançantes", escreve uma nota divulgada pela universidade.

As análises das semanas seguintes permitiram associar o fenômeno a duas galáxias responsáveis por fluxos de elétrons que deixam a impressão dessa "dança".

"Nunca tínhamos visto nada assim antes e não fazíamos ideia do que era", disse uma das participantes da pesquisa, Jayanne English, em um artigo publicado no jornal The Conversation. No final do estudo, a equipe concluiu que se tratava de duas radiogaláxias com buracos negros supermassivos em seus centros. Estes centros galácticos estariam ejetado jatos de elétrons, os quais que o vento intergaláctico teria "torcido", obtendo estas figuras singulares.
Nuvens de elétrons cercando galáxias no espaço profundo
Nuvens de elétrons cercando galáxias no espaço profundo

"Mas de onde vem o vento intergaláctico? Por que ele está tão emaranhado? E o que está provocando os fluxos de emissão de rádio?", questiona a cientista.

Os astrônomos ainda não têm as respostas para descrever com precisão o fenômeno e Jayanne English reconhece que será necessário fazer mais observações e realizar modelagens antes que se possa encontrar uma resposta.

A "dança" foi detectada ao lado da bem estudada galáxia IC 5063, que se localiza muito mais perto do nosso Sistema Solar, a 156 milhões de anos-luz.

Os cientistas nunca haviam suspeitado da presença destas radiogaláxias que são das maiores conhecidas, tendo em conta que os seus jatos de elétrons medem quase cinco milhões de anos-luz de comprimento.

 

sábado, 31 de julho de 2021

Astrônomos detectam pela 1ª vez luz atrás de buraco negro, prevista por teoria de Einstein

 


Observando os raios X emitidos por um buraco negro supermassivo, os cientistas viram pela primeira vez luz por trás do buraco negro, algo previsto pela teoria da relatividade de Albert Einstein, mas nunca confirmado até agora.

O astrofísico Dan Wilkins, da Universidade de Stanford (EUA), estudava um buraco negro supermassivo no centro da galáxia, localizado à distância de 800 milhões de anos-luz da Terra.

Ele observou uma série de clarões brilhantes de emissões de raios X e, então, os telescópios registraram algo inesperado: clarões adicionais de raios X que eram menores, ocorreram mais tarde e eram de "cores" diferentes dos primeiros.

De acordo com os cálculos, esses clarões ou ecos luminosos correspondiam aos raios X refletidos por trás do buraco negro, segundo o estudo publicado na revista Nature.

"Qualquer luz que entra em um buraco negro não sai dele, então não devemos ser capazes de ver nada que esteja atrás do buraco negro", disse Wilkins. "A razão pela qual podemos ver isso é porque esse buraco negro está arqueando o espaço, dobrando a luz e torcendo os campos magnéticos ao seu redor."

Inicialmente, o objetivo da pesquisa era estudar a coroa, o elemento que alguns buracos negros possuem. O material que cai em um buraco negro supermassivo alimenta as fontes de luz contínuas e mais brilhantes do Universo. Ao mesmo tempo, forma uma coroa de raios X ao redor do buraco negro.

A teoria existente afirma que a formação desse elemento começa com o deslizamento do gás para dentro do buraco negro, onde sobreaquece a milhões de graus. Com essa temperatura, os elétrons se separam dos átomos, criando um plasma magnetizado.

Capturado pela poderosa rotação do buraco negro, o campo magnético se curva sobre o buraco negro e gira de tal maneira em torno de si mesmo que finalmente entra em colapso completo. O evento é semelhante ao que acontece ao redor do Sol, por isso o fenômeno é chamado de coroa do buraco negro.

"Este campo magnético, ligado e próximo ao buraco negro, aquece tudo ao redor e produz esses elétrons de alta energia, que depois criam os raios X", explicou Wilkins.

"Há vários anos eu vinha fazendo previsões teóricas sobre como esses ecos serão para nós durante vários anos. Assim que os vi através do telescópio eu sabia com o que eles estavam relacionados", afirmou o cientista.

Os pesquisadores continuarão estudando este fenômeno. Eles colocam suas esperanças no telescópio espacial Athena, da Agência Espacial Europeia, que será lançado em 2031.

 

 

sexta-feira, 19 de março de 2021

Lentes cósmicas detectam pequenas galáxias que podem ser menores emissoras de rádio no Universo

 


Radiotelescópios são os receptores de ondas de rádio mais sensíveis do mundo, capazes de encontrar feixes extremamente tênues de emissão de rádio provenientes de objetos nos confins do Universo.

Astrônomos utilizaram o observatório VLA da Fundação Nacional de Ciências Karl G. Jansky, de modo a tomar vantagem da natureza e conseguir notar uma galáxia distante que poderia ser a menor emissora de rádio a ser encontrada, conta o Phys.org. O estudo com as descobertas foi publicado no Astrophysical Journal.

A descoberta foi parte do Legado dos Campos de Fronteira do VLA, liderado pelo astrônomo Eric Murphy do Observatório Nacional de Astronomia de Rádio (NRAO, na sigla em inglês), utilizando aglomerados de galáxias distantes como lentes naturais para estudar objetos celestes ainda mais distantes. Estes aglomerados serviram como lentes gravitacionais, usando a força gravitacional das galáxias nos aglomerados para dobrar e expandir as ondas de luz e rádio vindas de objetos mais longínquos.

Dentro desta composição, uma imagem de rádio do VLA é sobreposta em uma imagem de luz visível do Telescópio Espacial Hubble. Os objetos laranja avermelhados proeminentes são vestígios de rádio – estruturas largas possivelmente criadas por ondas de choque – dentro do aglomerado de galáxias, chamado MACSJ0717.5+3745 e situado a mais de cinco bilhões de anos-luz da Terra, de acordo com a mídia.


 
Capturada imagem do aglomerado de galáxias MACSJ0717.5+3745, usando uma imagem de rádio do VLA sobreposta em uma imagem de luz visível do Telescópio Espacial Hubble. Deste modo, é possível observar a galáxia distante VLAHFF-J071736.66+374506.4

Observações detalhadas do VLA mostraram que muitas das galáxias nessa imagem estão emitindo ondas de rádio com luz visível. A informação do VLA revelou que uma das galáxias deveria estar a mais de oito bilhões de anos-luz de distância, sendo que sua luz e ondas de rádio foram dobradas pela intervenção do efeito de lentes gravitacionais.

A imagem de rádio desta galáxia distante, chamada VLAHFF-J071736.66+374506.4, foi ampliada mais de seis vezes pela lente gravitacional, informam os astrônomos, sendo a ampliação a responsável pela detecção.

"A ampliação permitida pela lente gravitacional, combinada com a imagem extremamente sensível do VLA, nos deu uma percepção incrível da estrutura de uma galáxia 300 vezes menos massiva que a nossa Via Láctea, em um tempo em que o Universo teria menos da metade de sua idade atual. Isto está nos dando atualmente conhecimentos sobre a formação de estrelas em galáxias de massa muito pequena, e de como estas se agruparam em galáxias mais massivas", explicou Eric Jimenez-Andrade, também do NRAO, citado pelo Phys.org.

 

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sábado, 19 de dezembro de 2020

Astrônomos detectam possível sinal de rádio de 'mundos alienígenas'

 


Astrônomos detectaram pela primeira vez possível sinal de rádio de um exoplaneta distante, chamando a descoberta de "nova maneira de examinar mundos alienígenas".

Pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, examinaram o céu noturno com o radiotelescópio de baixa frequência Low-Frequency Array (LOFAR) na Holanda, e descobriram uma explosão radioativa ao norte da constelação de Boieiro.

Os dados preliminares mostram que o sinal se origina de um planeta solitário orbitando o sistema estelar binário de Tau Bootis.

Se a descoberta for confirmada, será a primeira explosão de rádio emitida por um planeta fora do nosso Sistema Solar.

"Apresentamos um dos primeiros sinais de detecção de exoplaneta no domínio de rádio. O sinal é do sistema Tau Bootis, que contém uma estrela binária e um exoplaneta. Defendemos uma emissão proveniente do próprio planeta. Pela força e polarização do sinal de rádio e do campo magnético, é compatível com previsões teóricas", comentou pesquisador de pós-doutorado da Universidade Cornell, Jake D. Turner.

Os astrônomos também estudaram candidatos para emissões de rádio adicionais nos sistemas 55 Cancri e Upsilon Andromedae.

"Se isso for confirmado por observações de acompanhamento, essas detecções de rádio abrem uma nova janela para os exoplanetas, dando-nos uma nova maneira de examinar mundos alienígenas, localizados a dezenas de anos-luz de distância", afirmou consultor de pós-doutorado e professor da astronomia da Universidade Cornell, Ray Jayawardhana.

O sistema Tau Bootis é se encontra a cerca de 51 anos-luz ou 482 trilhões de quilômetros de distância do nosso planeta.

O sistema hospeda o chamado planeta Júpiter quente, que é um gigante gasoso parecido com o nosso Júpiter do Sistema Solar. As emissões de rádio explicam o campo magnético único desse planeta.


A primeira emissão de rádio detectada do exoplaneta

De acordo com a NASA, corpos astronômicos com campos magnéticos variados podem produzir ondas de rádio. Estudando o campo magnético, os astrônomos podem examinar a potencial habitabilidade existente.

"O campo magnético de exoplanetas semelhantes à Terra pode contribuir para sua possível habitabilidade, protegendo suas próprias atmosferas dos ventos solares e dos raios cósmicos, e assim, protegendo o planeta de perdas atmosféricas", afirmou Turner.

No entanto, o cientista observou que o sinal é fraco e ainda há incerteza em torno de sua origem. Os astrônomos seguem fazendo observações usando vários radiotelescópios.

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Astrônomos detectam oxigênio fora da Via Láctea pela 1ª vez



Uma equipe de cientistas descobriu pela primeira vez oxigênio molecular fora da Via Láctea, na galáxia Markarian 231, localizada a 580 milhões de anos-luz da Terra.

Usando o radiotelescópio IRAM de 30 metros (na Espanha), os pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências realizaram observações espectrais da galáxia Markarian 231 – estudaram as ondas absorvidas ou emitidas por moléculas específicas, e encontraram entre elas a assinatura espectral do oxigênio.
Fora do Sistema Solar, o oxigênio só foi diagnosticado duas vezes – uma área do espaço onde o oxigênio molecular foi previamente encontrado é a nebulosa de Orion.
As medições dos cientistas mostraram que na galáxia de Markarian 231 o conteúdo de oxigênio, comparado ao hidrogênio, era cerca de 100 vezes maior do que na nebulosa de Orion, de modo que a galáxia poderia ser submetida a uma versão mais intensa do mesmo processo de clivagem das moléculas.

Oxigênio molecular extragaláctico

A Markarian 231 é uma galáxia espiral com núcleo ativo, que contém o quasar mais próximo que conhecemos e pode conter um enorme buraco negro. O núcleo ativo da galáxia contribui para a saída de moléculas, criando um efeito de choque contínuo que pode levar à separação do oxigênio da água. Portanto, os pesquisadores chineses procuraram propositadamente oxigênio no espectro desta galáxia.



© AFP 2019 / HO / ESO
Nebulosa de Orion captada usando Wide Field Imager pelo telescópio MPG/ESO 2.2-metros do Observatório La Silla no Chile
Junzhi Wang, chefe da pesquisa publicada na Astrophysical Journal, explica que a emissão detectada de oxigênio está localizada em áreas a cerca de 32.615 anos-luz do centro da galáxia Markarian 231 e pode ser causada pela interação entre o fluxo molecular ativo, controlado pelo núcleo da galáxia, e as nuvens moleculares do disco externo.
"Esta primeira detecção de oxigênio molecular extragaláctico fornece uma ferramenta ideal para estudar os fluxos moleculares impulsionados por núcleos galácticos ativos em escalas de tempo dinâmicas de dezenas de milhões de anos", acrescentou o cientista.
Os autores do estudo observam que na galáxia Margaryan 231 o oxigênio molecular é cerca do dobro do que na nebulosa de Orion.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Som e vida no espaço: Astrônomos detectam sinal misterioso no universo



Um grupo de astrônomos detectou um sinal misterioso a 240 milhões de anos-luz de distância da Terra no aglomerado Perseus, um dos objetos de maior massa no Universo. Se a teoria dos cientistas for confirmada, esta pode ser a primeira detecção de matéria escura. Os cientistas ainda não sabem qual é a origem do sinal de raios-X. Mas uma das teorias levanta a hipótese de que ele tenha surgido por causa de uma partícula subatômica chamada neutrino estéril, que pode estar relacionado com a matéria escura.

Esse tipo de matéria é invisível, não emite nem absorve a luz. No entanto, pode ser detectado por meio de sua influência gravitacional sobre os movimentos e aparência de outros objetos, como estrelas ou galáxias. Por causa dessas evidências, os astrônomos acreditam que ela é o tipo dominante de matéria no universo. Aglomerados como Perseus são os maiores conjuntos de matéria cósmica. Eles contêm galáxias e uma grande quantidade de gás quente preenchendo o espaço entre elas. Todo esse material é unido pela gravidade. Mas a influência gravitacional desses agregados mostra que as galáxias e o gás representam apenas um quinto da massa total. O resto é, provavelmente, matéria escura. O gás encontrado nesses aglomerados é, principalmente, hidrogênio. Em mais de 10 milhões de graus Celsius, ele é quente o suficiente para emitir raios-X. Mas as observações feitas por telescópios espaciais detectaram um comprimento de onda diferente. Os cientistas envolvidos com as observações imaginam que o evento foi causado por neutrinos estéreis, que são pensados ​​para interagir com a matéria comum pela gravidade. Esta, portanto, pode ser a primeira detecção de matéria escura. Agora, os cientistas vão trabalhar em busca de confirmação desta teoria. Se for aprovada, será um grande avanço na ciência, pois até agora ninguém foi capaz de detectar diretamente a matéria escura, apesar de ela constituir 85% de toda a matéria no Universo.

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