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sábado, 31 de julho de 2021

Fora do lugar: 2 rochas espaciais com matéria orgânica são encontradas longe do seu local de origem

 


Cientistas liderados pelo pesquisador sênior Sunao Hasegawa, da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA, na sigla em inglês), descobriram dois objetos vermelhos no cinturão de asteroides situado entre Marte e Júpiter.

De acordo com o recente estudo publicado na revista The Astrophysical Journal Letters, estas rochas espaciais podem ser oriundas de um lugar mais distante da onde está situado Netuno, e oferecem provas sobre o caos e a migração planetária de corpos celestes nos primórdios do Sistema Solar.

Os dois objetos denominados 203 Pompeja e 269 Justitia têm aproximadamente 110 e 55 quilômetros de diâmetro respectivamente, e diferem consideravelmente de seus vizinhos. Ambos têm órbitas circulares estáveis, o que significa que devem ter se estabelecido nesta região há muito tempo.

No entanto, os referidos objetos têm uma cor incomum refletindo mais luz vermelha do que outros asteroides em seu entorno devido à presença mais elevada de materiais orgânicos complexos na sua superfície, como o carbono ou metano.


 
 
Cinturão de Kuiper (ilustração artística)

Os objetos do Sistema Solar interno tendem a refletir mais luz azul porque não possuem material orgânico, enquanto os objetos do Sistema Solar externo são mais avermelhados porque têm muita matéria orgânica.

"Para ter este material orgânico é necessário que haja muito gelo na superfície. Portanto, elas [as rochas] devem ter se formado um ambiente muito frio. Em seguida, a irradiação solar do gelo cria esses orgânicos complexos", explicou o coautor do artigo Michael Marsset, pesquisador do Instituto de Tecnolgia de Massachusetts, EUA, citado pelo The New York Times.

Se estiver certa, esta descoberta ofereceria evidências de migração dos primórdios do Sistema Solar, especialmente a favor de uma ideia chamada "Modelo de Nice" que sugere que ao longo de algumas centenas de milhões de anos Saturno, Urano e Netuno teriam se movido para fora, e Júpiter ligeiramente para dentro, durante algumas centenas de milhões de anos. Tal movimentação teria perturbado os asteroides carregados de matéria orgânica que sobraram após a formação dos planetas, fazendo-os circular em torno do Sistema Solar.

 

 

domingo, 27 de setembro de 2020

Astrônomos podem ter encontrado 1º planeta fora da Via Láctea

 


 

 

Cientistas encontraram evidências do que pode ser um exoplaneta extragaláctico, ou seja, além da Via Láctea, a cerca de 23 milhões de anos-luz da Terra, perto da constelação de Ursa Maior.

Uma equipe de pesquisadores dos EUA e da China achou um candidato a planeta localizado em outra galáxia, em uma região de intensa atividade caótica. Os astrônomos estimam que esse exoplaneta distante é um pouco menor que Saturno e orbita um sistema estelar binário, que consiste em uma estrela massiva e um buraco negro ou estrela de nêutrons.

"M51-ULS-1b é o primeiro candidato a planeta a ser encontrado porque produz um eclipse completo e de curta duração de uma fonte de raio X brilhante", lê-se no estudo, que foi publicado recentemente no repositório arXiv.

Trânsito de raios X

Normalmente, as descobertas de exoplanetas são feitas detectando trânsitos: planetas que passam na frente das estrelas. Quando um planeta transita por uma estrela, um telescópio espacial pode monitorar a queda no brilho da estrela.

Neste caso, porém, os astrônomos observaram o trânsito de raios X. O sistema binário está emitindo raios X para o espaço, o que sugere que seu buraco negro ou estrela de nêutrons está consumindo uma estrela próxima.


 
 
 © NASA . T.Bernal et al.
Na imagem, os raios X são mostrados em cor de rosa. São as constelações de Andrômeda, Eridanus, Leo e Pegasus, que ficam a bilhões de anos-luz da Terra

"A descoberta do M51-ULS-1b estabeleceu que galáxias externas hospedam planetas candidatos […]. Também demonstra que o estudo de trânsito de raios X pode revelar a presença de sistemas invisíveis, que também incluirão anãs marrons e estrelas de baixa massa", afirma a equipe de astrônomos.

Primeiro planeta extragaláctico?

Agora, de acordo com o estudo, há duas possibilidades. A primeira é que M51-ULS-1b é de fato um planeta. Todavia, para confirmar essa hipótese é preciso aguardar para ver se ele vai continuar a passar pelo mesmo ponto em intervalos de tempo constantes, o que pode levar décadas, uma vez que M51-ULS-1b orbitaria sua estrela à mesma distância que Saturno orbita o Sol, que demora 10.760 dias para dar uma volta completa em torno do Sol.

A outra possibilidade é que M51-ULS-1b seja apenas um corpo celeste que estava de passagem pela galáxia e nunca mais volte a aparecer.

De qualquer forma, os astrônomos estão empolgados. "Descobrir e estudar planetas extragalácticos e outros pequenos objetos em galáxias externas pode estabelecer conexões e contrastes com o ambiente do Sol na Via Láctea, fornecer informações sobre a evolução mútua das órbitas estelares e binárias e expandir o domínio dentro do qual podemos pesquisar extraterrestres vida", concluem os pesquisadores.

 

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Astrônomos detectam oxigênio fora da Via Láctea pela 1ª vez



Uma equipe de cientistas descobriu pela primeira vez oxigênio molecular fora da Via Láctea, na galáxia Markarian 231, localizada a 580 milhões de anos-luz da Terra.

Usando o radiotelescópio IRAM de 30 metros (na Espanha), os pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências realizaram observações espectrais da galáxia Markarian 231 – estudaram as ondas absorvidas ou emitidas por moléculas específicas, e encontraram entre elas a assinatura espectral do oxigênio.
Fora do Sistema Solar, o oxigênio só foi diagnosticado duas vezes – uma área do espaço onde o oxigênio molecular foi previamente encontrado é a nebulosa de Orion.
As medições dos cientistas mostraram que na galáxia de Markarian 231 o conteúdo de oxigênio, comparado ao hidrogênio, era cerca de 100 vezes maior do que na nebulosa de Orion, de modo que a galáxia poderia ser submetida a uma versão mais intensa do mesmo processo de clivagem das moléculas.

Oxigênio molecular extragaláctico

A Markarian 231 é uma galáxia espiral com núcleo ativo, que contém o quasar mais próximo que conhecemos e pode conter um enorme buraco negro. O núcleo ativo da galáxia contribui para a saída de moléculas, criando um efeito de choque contínuo que pode levar à separação do oxigênio da água. Portanto, os pesquisadores chineses procuraram propositadamente oxigênio no espectro desta galáxia.



© AFP 2019 / HO / ESO
Nebulosa de Orion captada usando Wide Field Imager pelo telescópio MPG/ESO 2.2-metros do Observatório La Silla no Chile
Junzhi Wang, chefe da pesquisa publicada na Astrophysical Journal, explica que a emissão detectada de oxigênio está localizada em áreas a cerca de 32.615 anos-luz do centro da galáxia Markarian 231 e pode ser causada pela interação entre o fluxo molecular ativo, controlado pelo núcleo da galáxia, e as nuvens moleculares do disco externo.
"Esta primeira detecção de oxigênio molecular extragaláctico fornece uma ferramenta ideal para estudar os fluxos moleculares impulsionados por núcleos galácticos ativos em escalas de tempo dinâmicas de dezenas de milhões de anos", acrescentou o cientista.
Os autores do estudo observam que na galáxia Margaryan 231 o oxigênio molecular é cerca do dobro do que na nebulosa de Orion.

domingo, 8 de dezembro de 2019

Valioso tesouro judaico regressa à Espanha após 5 séculos fora do país (FOTO)



Um valioso manuscrito de mais de 900 páginas será exposto em Santiago de Compostela após mais de cinco séculos fora de Espanha.

A Secretaria da Cultura admite que irá tomar fortes medidas de segurança, dado o valor incalculável da peça.
Trata-se da Bíblia de Kennicott, que foi escrita em 1476 em algum lugar da Ciudad Vieja de La Coruña. Este valioso testemunho da presença judaica na Galiza é de autoria de Moisés Ibn Zabara e do ilustrador Joseph Ibn Hayyim e foi escrita por encomenda de um importante comerciante judeu da cidade, Isaac di Braga.
No entanto, alguns anos depois, em 1492, após a expulsão do país dos judeus sefarditas por decreto dos reis católicos, os donos da valiosa obra fugiram com ela e as pistas se perderam durante três séculos. Só em 1771 esta peça literária caiu sob custódia da prestigiada Biblioteca Bodleian da Universidade de Oxford, à qual pertence hoje em dia.

© FOTO / DOMÍNIO PÚBLICO
Fragmento ilustrado da Bíblia de Kennicott
O caráter cosmopolita da Bíblia de Kennicott demonstra que na Galiza vivia uma comunidade judia culta, aberta e integrada, que foi obrigada a abandonar a sua terra, destacou o vice-presidente da Fundação Hispano-Judaica, Alberto Ruiz-Gallardón, que no passado foi ministro da Justiça e presidente da prefeitura de Madri.
O manuscrito medieval será a estrela da exposição "Galiza, uma história no mundo", que poderá ser visitada no complexo cultural Cidade da Cultura de Santiago de Compostela até o dia 12 de abril de 2020.
Além disso, a exposição inclui ainda o Lebor Gabala Erren (Livro da Conquista da Irlanda), um compêndio irlandês de manuscritos do século XI, e o Mapa de Sawley, do século XII, considerado um dos primeiros mapas enciclopédicos do mundo feitos na Europa.
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