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Os Orixás regentes de 2025

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terça-feira, 23 de julho de 2024

O Mistério do Orixá Ancestral, de Frente e Adjuntó




Uma dúvida, e a que mais incomoda os umbandistas é sobre seu orixá. Nós sabemos que orixá ancestral não é o mesmo que orixá de frente ou ajuntó. O orixá ancestral está ligado à nossa ancestralidade e é aquele que nos recepcionou assim que, gerados por Deus, fomos atraídos pelo seu magnetismo divino.
Todos somos gerados por Deus e somos fatorados por uma de suas divindades, que nos magnetiza em sua onda fatoradora e nos distingue com sua qualidade divina.
Uns são distinguidos com a qualidade congregadora e são fatorados pelo Trono da Fé. E, se forem machos é o orixá Oxalá que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se for fêmea, aí é a orixá Iemanjá que assume sua ancestralidade.
 
Uns são distinguidos com a qualidade agregadora e são missionários do Trono do Amor. E, sendo machos é o orixá Yorí que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Oxum que assume suas ancestralidades.
 
Uns são distinguidos com a qualidade da expansão e são fatorados pelo Trono do Conhecimento. E, se forem machos é o orixá Oxóssi que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Ossanha que assume suas ancestralidades.
 
Uns são distinguidos com a qualidade equilibradora e são fatorados pelo Trono da Razão. E, se forem machos é o orixá Xangô que assume as suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Obá que assume suas ancestralidades.
 
Uns são distinguidos com a qualidade ordenadora e são fatorados pelo Trono da Lei. E, se forem machos é o orixá Ogum que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Iansã que assume suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade evolutiva (transmutadora) e são fatorados pelo Trono da Evolução. E, se forem machos é o orixá Obaluaê que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Nanã que assume suas ancestralidades.
 
Uns são distinguidos com a qualidade geradora e são fatorados pelo Trono da Geração. E, se forem machos é o orixá Oxumaré que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Iemanjá que assume suas ancestralidades.
 
Não estamos nos referindo ao espírito que “encarnou” no plano material, e sim, ao ser que acabou de ser gerado por Deus e foi atraído pelo magnetismo de uma de suas divindades, que, por serem unigênitas (únicas geradas) transmitem naturalmente a qualidade que são em si mesma aos seus “herdeiros”, aos quais imantam com seus magnetismo divinos e dão aos seres uma ancestralidade, imutável pois é divina e jamais ela deixará de guiá-los porque a natureza íntima de cada um será formada na qualidade que o distinguiu, revelando fatores na alma.
 
Podemos reencarnar muitas vezes, e sob as mais diversas irradiações, que nunca mudaremos a natureza íntima. Agora, a cada encarnação seremos regidos por um orixá de, com seus Guias e protetores, (o que nos guiará enquanto viver na carne). Mas, na verdade só serenemos equilibrados por outros orixás que serão os comandantes do auxiliar que atua de frente no individuo. Esses orixás são os da coroa, além do par vibratório (o ajuntó), Pai e Mãe de cabeça, como também os de equilíbrio, os orixás frontais, que comandam toda legião desse orixá de frente e da “cabeça”. Usamos o termo “orixás da cabeça” porque eles regerão a encarnação do ser e o influenciará o tempo todo, pois está de “frente” para ele. 
 
Sim, os orixás da cabeça estão á nossa frente nos atraindo mentalmente para seu campo de ação e para o seu mistério, ao qual absorveremos e desenvolveremos algumas faculdades regidas por ele. Já o orixá ajuntó, este é um equilibrador do ser e atuará através do seu emocional, hora estimulando-o e hora apassivando-o, pois só assim o ser não se descaracterizará e se tornará irreconhecível dentro do seu grupo familiar ou tronco hereditário, regido pelo seu orixá ancestral.
 
Observem que eu cito orixás e não apenas orixá, pois, não tenho duvida que somos descendentes de um Par Vibratório, ao contrario de muitos que pregam por ai, um único orixá o que acaba confundindo as pessoas. Confundem porque quando se fala em mais de um orixá regendo a vida dos nativos estes ficam se questionando “mas eu não era filho de orixá fulano, porque agora ele me fala nesse outro”.
 
Caros irmãos, saibam que descendemos de um determinado Odú, que pertence a uma importante Hierarquia. Assim fiquem cientes, que nosso Pai e Mãe de Cabeça tem funções especificas, enquanto nossa vida material, sentimental, educacional ou de bem estar tem outros responsáveis. Claro que seguindo a linha vibratória dos orixás ancestrais, mas, com características próprias. 
 
Vemos que muitas pessoas se definem como filhos desse ou daquele orixá, como se um único orixá regesse sua vida. Mas, por exemplo, uma pessoas que é filho de Ogum com Oxum é bem diferente de uma outra que é filho de Ogum com Obá, ou com Iansã e ainda com Iemanjá. Ou seja, as configurações, são muitas, não podemos dividir os seres humanos apenas em 7 arquétipos, na verdade são incontáveis das configurações que formam pessoas bem individuais.
 
A dúvida dos “médiuns” e dos umbandistas se explica pela precariedade dos métodos divinatórios usados para identificar o orixá da cabeça e seu ajuntó. Daí, vemos pessoas reclamarem que a cada Babalorixá ou Ialorixá que consultaram, cada um deu um orixá diferente a cada consulta, criando uma confusão e levando ao descrédito. Esta queixa é muito comum e não são poucos os médiuns que estão confusos porque uma consulta diz que é filho desse orixá e outra consulta diz que é filho de outro orixá.
 
Nós dizemos isto: na ancestralidade, todo ser macho é filho de um orixá masculino e feminino, e todo ser fêmea é filha de um orixá feminino e um masculino. Até mesmo bissexuais, são da mesma formação. Ninguém é filho de um único orixá, por isso, uma pessoa muitas vezes vai a um sacerdote e ele diz “você é filho de Oxum”, mas, ao ir a outra ela pode dizer “você é filho de Oxóssi”, sendo que nenhuma está errada, pois, esta pessoa, pode ter esse par como Pai e Mãe de Cabeça, mas, cada sacerdote enxergou um mais a frente naquele momento!
 
A ideia retrograda de que “na ancestralidade, orixá masculino só fatora seres machos e os magnetiza com sua qualidade, fatorando-os de forma tão marcante que o orixá feminino que o secunda na fatoração só participa como apassivadora de sua natureza masculina. E o inverso acontece com os seres fêmeas, onde o orixá masculino só participa como apassivador dessa sua natureza feminina” é um equivoco. Na verdade o par tem a mesma função nos dois sexos. Pai e Mãe de cabeça tem a mesma importância.
Portanto, no universo da ancestralidade dos seres machos, têm sete orixás masculinos e na dos seres fêmeas, têm sete orixás femininos. E ambos se cruzam se fundem e geram com harmonia.
 
Têm sete naturezas masculinas e sete naturezas femininas, marcantes que é fácil enxergar como bom observador nas pessoas, pois, um dos orixás acaba se destacando mais. Assim como ocorre com os seres humanos, onde um filho mostra mais características do pai do que da mãe, ou vice versa. Mas, o par vibratório tem ação importante igualmente formadora na geração do ser encarnado.
 
Saibam que, mesmo que o orixá da cabeça ou de frente seja, digamos, a orixá Iansã, ainda assim, por traz dessa regência poderemos identificar a ancestralidade se observarem bem o olhar, as feições, os traços, os gestos a postura, etc., pois estes sinais são oriundos da natureza íntima do ser, apassivada pela regência da encarnação, mas não anulada por ela. Isso porque o Orixá Ancestral infunde muito de suas características nessa pessoa. Na Astrologia, por exemplo, observamos pontos importantes de herança cósmica, como Saturno, Nodo Lunar, Lua e Planetas retrógrados, como também Dispositores de casas importantes na observação da ancestralidade, como a casa XII e a casa IV.
 
E o mesmo se aplica ao orixá ajuntó, pois podemos identificá-lo nos gestos e nas iniciativas das pessoas, já que é através do emocional que ele atua. Assim em astrologia, observamos além do Sol e da Lua, o Ascendente, seu Regente, Dispositores e aspectos a esses pontos.
 
Outra forma de identificação é através do Guia de frente e do Exu Guardião dos Médiuns. Mas esta identificação exige um profundo conhecimento do simbolismo dos nomes usados por eles para se identificarem.
 
E também, nem sempre o Guia de frente ou o Exu guardião se mostram, pois preferem deixar isto para o Guia e o Exu de trabalho. Ou ainda para o Protetor que tá num grau mais baixo na Hierarquia, na verdade depende muito do potencial mediúnico da pessoa e de sua missão.
 
Saber interpretar corretamente o simbolismo é fundamental. Então, que todos entendam que o Orixá ancestral é aquele que magnetizou o ser assim que ele foi gerado por Deus, e o distinguiu com sua qualidade original e natureza íntima, imutáveis e eternas. Já o Orixá de frente, juntamente com os Orixás de Cabeça, são aqueles que regem a atual encarnação do ser e o conduz numa direção na qual o ser absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades, abrindo-lhes novos campos de atuação e crescimento interno.
 
E o Orixá ajuntó é aquele que forma par com o orixá de cabeça, formando o par da Coroa, apassivando ou estimulando o ser, sempre visando seu equilíbrio íntimo e crescimento interno permanente. Por isso, também, é que muitos encontram em si qualidades de vários orixás. A cada encarnação há a troca de regência da encarnação. E, nessa troca, os seres vão evoluindo e desenvolvendo faculdades relativas a todos os orixás. E mais, a cada ciclo na vida terra, orixás vão se revezando em nossas regências, mesmo que não mude os orixás responsáveis pelo nosso destino, temos em muitas fazes ao longo de nossa peregrinação, orixás de regências transitórias. Por isso, temos anos ruins, anos bons ou anos neutros, dependendo do orixá daquela fase de vida. Como também sabemos que a criança tem uma regência e o adulto e idoso outra pois, depende muito a nossa evolução do tempo e regências que nos são impostas.
 
Afinal, se somos “humanos”, absorvemos energias e irradiações, magnetismo e vibrações de todos eles. E apesar de termos nas mãos o “Livre-arbítrio”, nem tudo está a nossa disposição, nem depende exclusivamente de nós. Muitas coisas que passamos na vida independem de nossa vontade. Na verdade não existe destino, mas, predestinação, ou seja, metas e cursos que nos são impostos, mas, que poderão ser alterados ao longo da nossa missão, tanto por nossas decisões, quanto por interferências.
 
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Mago de Umbanda Astrológica.
 
 

domingo, 3 de abril de 2022

Salve nosso Pai de Cabeça

 
Dentro da cultura do Candomblé, o Orixá é considerado a existência de uma “vida passada na Terra”, na qual os Orixás teriam entrado em contato direto com os seres humanos, aos quais passaram ensinamentos diretos e se mostraram em forma humana. Essa teria sido uma época muito distante na qual o ser humano necessitava da presença física dos Orixás, pois o ser humano ainda se encontrava em um estágio muito primitivo, tanto materialmente como espiritualmente. Após passarem seus ensinamento voltaram à Aruanda, mas deixaram na Terra sua essência e representatividade nas forças da natureza.

O QUE É ORIXÁ? O planeta em que vivemos e todos os mundos dos planos materiais se mantêm vivos através do equilíbrio entre as energias da natureza. A harmonia planetária só é possível devido a um intrincado e imenso jogo energético entre os elementos químicos que constituem estes mundos e entre cada um dos seres vivos que habitam estes planetas. Um dado característico do exercício da religião de Umbanda é o uso, como fonte de trabalho, destas energias. Vivendo no planeta Terra, o homem convive com Leis desde sua origem e evolução, Leis que mantêm a vitalidade, a criação e a transformação, dados essenciais à vida como a vemos desenvolver-se a cada segundo. Sem essa harmonia energética o planeta entraria no caos. O fogo, o ar, a terra e a água são os elementos primordiais que, combinados, dão origem a tudo que nossos corpos físicos sentem, assim como também são constituintes destes corpos.

Acreditamos que esses elementos e suas ramificações são comandados e trabalhados por Entidades Espirituais que vão desde os Elementais (espíritos em transição atuantes no grande laboratório planetário), até aos Espíritos Superiores que inspecionam, comandam e fornecem o fluido vital para o trabalho constante de CRIAR, MANTER e TRANSFORMAR a dinâmica evolutiva da vida no Planeta Terra. A esses espíritos de alta força vibratória chamamos ORIXÁS, usando um vocábulo de origem Yorubana. Na Umbanda são tidos como os maiores responsáveis pelo equilíbrio da natureza. São conhecidos em outras partes do mundo como “Ministros” ou “Devas”, espíritos de alta vibração evolutiva que cooperam diretamente com Deus, fazendo com que Suas Leis sejam cumpridas constantemente.

O uso de uma palavra que significa “dono da cabeça” (ORI-XÁ) mostra a relação existente entre o mundo e o indivíduo, entre o ambiente e os seres que nele habitam. Nossos corpos têm, em sua constituição, todos os elementos naturais em diferentes proporções. Além dos espíritos amigos que se empenham em nossa vigilância e auxílio morais, contamos com um espírito da natureza, um Orixá pessoal que cuida do equilíbrio energético, físico e emocional de nossos corpos físicos.Nós, seres espirituais manifestando-se em corpos físicos, somos influenciados pela ação dessas energias desde o momento do nascimento.

Quando nossa personalidade (a personagem desta existência) começa a ser definida, uma das energias elementais predomina – e é a que vai definir, de alguma forma, nosso “arquétipo”. Ao Regente dessa energia predominante, definida no nosso nascimento, denominamos de nosso Orixá pessoal, “Chefe de Cabeça”, “Pai ou Mãe de Cabeça”, ou o nome esotérico “ELEDÁ”. A forma como nosso corpo reage às diversas situações durante esta encarnação, tanto física quanto emocionalmente, está ligada ao “arquétipo”, ou à personalidade e características emocionais que conhecemos através das lendas africanas sobre os Orixás.

Junto a essa energia predominante, duas outras se colocam como secundárias, que na Umbanda denominamos de “Juntós”, corruptela de “Adjuntó”, palavra latina que significa auxiliar, ou ainda, chamamos de “OSSI” e “OTUM”, respectivamente na sua ordem de influência. Quando um espírito vai encarnar, são consultados os futuros pais, durante o sono, quanto à concordância em gerar um filho, obedecendo-se à lei do livre arbítrio.

Tendo os mesmos concordado, começa o trabalho de plasmar a forma que esse espírito usará no veículo físico. Esta tarefa é entregue aos poderosos Espíritos da Natureza, sendo que um deles assume a responsabilidade dessa tarefa, fornecendo a essa forma as energias necessárias para que o feto se desenvolva, para que haja vida. A partir desse processo, o novo ser encarnado estará ligado diretamente àquela vibração original. Assim surge o ELEDÁ desse novo ser encarnado, que é a força energética primária e atuante do nascimento.

Nesse período, os Elementais trabalham incessantemente, cada um na sua respectiva área, partindo do embrião até formar todas as camadas materiais do corpo humano, que são moldadas até nascer o novo ser com o seu duplo etérico e corpo denso. Após o nascimento, essa força energética vai promovendo o domínio gradativo da consciência da alma e da força do espírito sobre a forma material até que seja adquirida sua personalidade por meio da Lei do livre Arbítrio. A partir daí essa energia passa a atuar de forma mais discreta, obedecendo a esta Lei, sustentando-lhe, contudo, a forma e energia material pela contínua manutenção e transformação, no sentido de manter-lhe a existência.

A cada reencarnação, de acordo com nossas necessidades evolutivas e carma a serem cumpridos, somos responsáveis por diferentes corpos, e para cada um destes nossos corpos, podemos contar com o auxílio de um Espírito da Natureza, um Orixá protetor. É normalmente quem se aproxima do médium quando estes invocam seu Eledá. Em todos os rituais de Umbanda, de modo especial nas Iniciações, a invocação dessa força é feita para todos os médiuns quando efetuam seus Assentamentos, meio de atração, para perto de si, da energia pura do seu ELEDÁ energético e das energias auxiliares, ou “OSSI” e “OTUM. Eledá, Ossi e Otum formam a Tríade do Coronário do médium na Umbanda.

Os filhos de fé não recebem influências apenas de um ou dois orixás. Da mesma forma que nós não ficamos presos à educação e à orientação de um pai espiritual, não ficamos também sob a tutela de nosso orixá de frente ou adjuntó. Frequentemente recebemos influências de outros orixás (como se fossem professores, avós, tios, amigos mais próximos na vida material). O fato de recebermos estas influências, não quer dizer que somos filhos ou afilhados desses orixás; trata-se apenas de uma afinidade espiritual.

Uma pessoa, às vezes, não se dá melhor com uma tia do que com uma mãe? Assim também é com os orixás. Podemos ser filhos de Ogum ou Oxum e receber mais influências de Xangô ou Iansã. Posso ser filho de Obaluaiê e não gostar de trabalhar com entidades que mais lhe dizem respeito (linha das almas), preferindo trabalhar com entidades de cachoeiras. O importante é que nos momentos mais decisivos de nossas vidas, suas influências benéficas se façam presentes, quase sempre uma soma de valores e não apenas e individualmente, a característica de um único orixá.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
 
 

sábado, 29 de janeiro de 2022

O Orixá de Cabeça

 
 
 Existem vários modos de se conhecer este protagonistas espirituais, que nos acompanham em nossa jornada. Pode-se saber diretamente através dos mesmos; através de videntes; através de oráculos; enfim, de diversas formas.

Através do Esoterismo de Umbanda, que reúne conhecimentos de várias origens, visando oferecer parâmetros para o "porquê" de se estar aqui, nesta jornada, e, principalmente, sobre o como se instrumentalizar para enfrentar os grandes desafios da vida, promove-se a convergência entre os diversos conhecimentos de Tradições da Humanidade, herméticas ou não, oferecendo a "chave" alquímica para o entendimento da sua evolução.

Para a identificação dos Seres Espirituais que nos cercam e exercem diversos papéis, existe um modo simples de identificação, esclarecendo dúvidas e oferecendo segurança aos Médiuns de Umbanda. As Tradições, como o Aumbhandan, através de seus simbolismos, estudam e interpretam o indivíduo como um ser indissociável de um conjunto eterno e infinito.

Aproveitando a Correlação entre as "Vibrações Ancestrais" e a "Estrada dos Anjos e da Vida", pode-se conhecer as Influências Místicas que agem sobre o indivíduo. Para esta identificação é necessário o "Levantamento do Céu" no exato momento do seu nascimento ou seja, como estavam posicionados os Astros Celestes no exata hora do primeiro "hausto de vida" (nascimento), que pode ser obtido através de uma "Carta Natal" (Considerando que, a montagem desta carta exige algum conhecimento de Astrologia, recomenda-se obter junto a um Astrólogo ou através de programas específicos para tal fim, que você encontra na internet).
Considero ser de suma importância determinar qual o "Jogo" de Relacionamento de Forças e Vibrações que imperavam no momento em que alguém absorve seu primeiro "Hausto de Vida" – nascimento – o qual irá sempre, não determinar, mas sim influenciar aquilo que esta pessoa se dispuser a realizar nesta jornada terrestre: o Destino.

No momento do primeiro "Hausto de Vida" da pessoa que nasceu pode se identificar todas as entidades atuantes na vida de uma pessoa. Um detalhe importante, que deve ser observado: o Signo Ascendente. Enquanto o Signo Solar é aquele pelo qual o Sol estava transitando no período do nascimento (Relativo à Vibração Original), o Ascendente é o signo que estava "subindo" na linha do horizonte neste mesmo instante. Como os Signos estão associados aos Astros Celestes, aquele que está vinculado ao Signo Ascendente tem a sua importância bem definida. Na Astrologia o Astro Celeste correspondente ao Signo Ascendente é tido como o "governante" do mapa, no Esoterismo de Umbanda pode-se traduzi-lo como sendo aquele que representa a "Entidade Protetora".

Para aqueles que estão inseguros ou mesmo não sabem os nomes das Entidades que se manifestam, podem estar certos de que elas são integrantes de quaisquer uma das Falanges que forem identificadas, determinadas pelo "Poder Volitivo das Vibrações Originais", registradas pelos Astros Celestes no momento exato do início da sua jornada.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador. 
 
 

domingo, 18 de agosto de 2013

Quais são os orixás que nos regem?

Orixá de Cabeça - Pai de Cabeça
O orixá de Cabeça, Pai de Cabeça e Mãe de Cabeça - Hierarquias = Regências...
É comum ouvir as pessoas dizerem que são de um certo orixá, especialmente os mais populares, muitos seguem por devoção espontânea e outros por indicações ou deduções. É comum ainda encontrar pessoas que dizem que sabe do seu orixá, por que alguém lhe falou no jogo de búzios, no tarô ou incorporado. Mas, este assunto não é tão simples assim. Na verdade somos regidos por mais orixás do que se pensa. É uma hierarquia na verdade! Começando pelos orixás do par vibracional, que são Pai e Mãe de Cabeça. Logo depois e talvez o mais importante o Orixá de Cabeça, aquele que carrega a força do nosso Orí. E temos ainda, o Orixá de Frente ou Adjuntó, o Orixá Ancestral, aquele que representa nossa linhagem e reencarnações passadas, o nosso clã e nossa origem. Tem ainda o Orixá Carmico, aquele que revela e representa as provações que passamos na vida, também temos o nosso Orixá Guia, aquele que indica os caminhos e nos ajuda nos momentos difíceis da nossa caminhada, regendo toda falange de guias. Além disso, a hierarquia segue com o orixá do amor, das finanças, dos caminhos, do trabalho, da magia e o mais importante de todos o orixá que está apenas abaixo da primeira Trindade Citada (Pai, Mãe e Orí), que é o Orixá do Destino. E uma coisa muito importante que é saber que dependendo da ancestralidade e astral de uma pessoa, ela pode ter mais ou ter menos linhas que outra pessoa. Isso ocorre, por que podem haver cruzamentos e em muitos casos, um orixá, tem mais de uma dessas funções citadas aqui. Ou seja, um orixá de frente, pode ser também seu orixá guia, orixá protetor, orixá de destino, orixá pai ou mãe, ou mesmo ser de frente ao mesmo tempo que é seu orí. Por isso em muitas pessoas um orixá se destaca tanto, enquanto em outros um orixá é tão apagado. Tudo envolve sua posição, se ele veio forte, fraco, atuante, oculto ou se ele tá bloqueado, precisando de desenvolvimento... Enfim, cada pessoa é única e tem seu caminho. Por isso não caia na bagunça dos terreiros, que se banalizaram tanto por causa da ganância e das respostas simples e fáceis! E outra coisa, saibam que em muitas pessoas os orixás todos não se apresentam no oráculo e apenas com iniciações. As vezes até se identifica o orixá de frente ou um dos pais, ou até os dois, mas, o orí na maioria das pessoas é oculto e só falará por meio de iniciações.
 Podemos encontrar, destacar e compreender mais sobre esses orixás, como atuam sobre nossa vida e identificar a hierarquia, por meio do Mapa astrológico. Assim como o Sistema Orunmila do Ifá, a mandala astrológica, atua como um oráculo e nos mostra por meio das posições dos astros, quais são as vibrações atuantes sobre nós! Além disso, podemos usar também métodos variados, que vão além das previsões, a compreensão de nós mesmos e do mundo a nossa volta. Assim como os odus, as casas astrológicas e os signos do Zodíaco, se tornam as portas sagradas por onde falam os orixás e nos revelam as vibrações cósmicas que falam da nossa ancestralidade e espiritualidade ou carma.
A coroa astrológica de Orunmila, a sincronia e as regências dos signos pelos orixás, o sistema da numerologia dos odus, com uma nova metodologia, o sistema Ifastrologia e a historia dos oráculos, a ligação com os anjos, como também a historia de Orunmila, Ossaim e diversos outros orixás, estão no livro de Umbanda Astrológico, que breve estará nas livrarias... Axé a todos!

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo, Pesquisador e Mago de Umbanda Astrológica.

domingo, 7 de agosto de 2011

O Orixá mais Importante é Orí


Palavra da língua yoruba que significa literalmente cabeça, refere-se a uma intuição espiritual e destino. Ori é o Orixá pessoal, em toda a sua força e grandeza. Ori é o primeiro Orixá a ser louvado, representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). É aquele que guia, acompanha e ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda vida e após a morte, referenciando sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu destino. 

Ori em yoruba tem muitos significados - o sentido literal é cabeça física, símbolo da cabeça interior (Ori Inu). Espiritualmente, a cabeça como o ponto mais alto (ou superior) do corpo humano representa o Ori, não existe um Orixá que apóie mais o homem do que o seu próprio Ori. Enquanto Orixá pessoal de cada ser humano, com certeza ele está mais interessado na realização e na felicidade de cada homem do que qualquer outro Orixá. 
 
Da mesma forma, mais do que qualquer um, ele conhece as necessidades de cada homem em sua caminhada pela vida e, nos acertos e desacertos de cada um, tem os recursos adequados e todos os indicadores que permitem a reorganização dos sistemas pessoais referentes a cada ser humano.Ijalá é responsável pela modelação da cabeça humana, e acredita-se que o Ori e o Odu - signo regente de seu destino que escolhemos, determina nossa fortuna ou atribulações na vida. 

O trabalho árduo trará, ao homem afortunado em sua escolha, excelentes resultados, já que nada é necessário dispender para reparar a própria cabeça. Assim, para usufruir o sucesso potencial que a escolha de um bom Ori acarreta, o homem deve trabalhar arduamente. Aqueles, entretanto que escolheram um mau Ori têm poucas esperanças de progresso, ainda que passem o tempo todo se esforçando. O Ori, entidade parcialmente independente, considerado uma divindade em si próprio, é cultuado entre outras divindades, recebendo oferendas Ebori, e orações, Ori é o protetor do homem antes das divindades.

“Ko sí Òòsà tí i dá´ni gbè léhìn Orí eni”
“Nenhum Orixá abençoa uma pessoa antes de seu Orí”

Este oriki (verso sagrado) não deixa dúvida sobre a suprema importância desta divindade pessoal, inclusive, acima dos outros Orixás! Orí porém, continua sendo um enigma no conhecimento popular do culto. Traduzindo da língüa Iorubana, Orí significa cabeça.

No continente africano o culto, assim como no Candomblé, é iniciático e hermético. Portanto os segredos, fundamentos e a sabedoria do culto está para apenas ser desvelado por seus iniciados ao decorrer de sua carreira religiosa e/ou sacerdotal. Desta forma, os segredos mais profundos e sérios do culto ficavam restritos aos mais altos sacerdotes. Permitindo ao público e aos mais novos iniciados apenas pequenas centelhas desta sabedoria.

Para se atingir os mais profundos conhecimentos e sabedoria eram necessários muitos anos de profunda dedicaçao e disponibilidade de transcender sempre os próprios limites. Contudo, atualmente, vive-se na cultura das árvores impacientes que se dedicam a crescer tao apressadamente em detrimento do aprofundamento de suas raízes, e assim, estes profundos conhecimentos foram ficando restritos a um número cada vez menor de sacerdotes. Isto explica o desconhecimento geral deste supremo Orixá! Que é o ponto central do culto afro e afro-brasileiro!

De Orí depende a nossa existência, nosso sucesso, fracasso, saúde, doença, riqueza, pobreza, plenitude, felicidade. Sem a aprovaçao de Orí nenhum Orixá pode fazer nada pelo seu devoto. Por isso, para nós, Orí é o Orixá mais importante! É o único que nos acompanha na viagem dos mares sem retorno, como descrito no Itan de Ògúndá Méjì.

Orí é composto da matéria divina dos Odús, misturados em quantidade e organizados segundo a sabedoria de Àjàlà a pedido de Olórúm. Do material (òkè ìpònrí) que Àjàlà utiliza para confeccionar Orí se constitui èwò (tabu) para quem possuir esse Orí. E assim se determina as interdiçoes alimentares dos indivíduos, pois, comer do próprio material de que foi constituído, caracteriza ofensa séria à matriz da qual foi criado.

No princípio dos tempos da Criaçao, Odudua havia criado a Terra, Oxalá havia criado o homem, seus braços, pernas, seu corpo, Olórúm lhe insuflou o èmí(respiraçao divina), a vida. Mas Oxalá havia se esquecido da cabeça..Oxalá não fez a cabeça do Homem… Entao Olórúm pediu à Àjàlà, o oleiro divino, para confeccioná-la. Àjàlà quando foi confeccionar Orí pediu a ajuda de Odú, e assim todos os Odús ajudaram à Àjàlà a confeccionar Orí. E assim nasceu Orí.

Todo o homem quando vai para o Aiyé, invariavelmente, deve passar na oficina de Àjàlà e escolher o seu Orí. Esta escolha se chama Kàdárà, oportunidade e circunstância, e ao fazê-la, está determinando sua natureza e destino. Este momento ocorre da seguinte forma: A alma se ajoelha(posiçao fetal) diante dos pés de Olórúm (O Criador) e entao lhe faz um pedido – Àkùnlé yàn – pedido esse que estará relacionando ao seu desejo de crescimento moral e espiritual. Entao Olórúm lhe fixa o destino – Àyàn mó Ipín - que Orí deverá seguir, em que geralmente atende aos desejos do próprio Olórúm e e às necessidades das restituiçoes que Orí deve cumprir. E entao recebe – Àkùn légbà – as circunstâncias que possibilitarão os acontecimentos, geralmente ligado às questões de tempo/espaço, meio e todo o entorno necessário ao melhor cumprimento do destino.

Neste momento a alma recebe os seus èwós (tabus), interdiçoes alimentares, de vestuário, de açao, etc. Afirma compromisso com o seu ancestral e tutor espiritual (Orixá). Afirma compromisso com o Bàbá Egún (Pai espírito) responsável pelo ìpònrí ancestral terreno que formou o seu corpo material, e que zela pelo desenvolvimento da família a que Orí fará parte. Todos os contratos são firmados e/ou reafirmados diante de Olórúm e de Orúnmilá, e à medida que o são o destino se lhe vai fixando.

Entao Orí se dirige à Àkàsò (a fronteira entre Orúm-plano espiritual, e Aiyé-plano físico) e pede passagem à Oníbodè (o porteiro), que lhe interrogará o que fará no Aiyé, Orí lhe contará e mais uma vez se fixará nele o seu destino.

ORÍ - A fisiologia divina: Orí entao descerá e ocupará o seu lugar no Orí do corpo criado, através da chamada “moleira”, abertura no crânio do bebê que irá se fechando conforme se desenvolve ao longo dos anos, onde se dá a “armadilha para Orí”, uma vez encerrado lá Orí somente voltará a se libertar do corpo na última expiraçao, pela boca. A princípio Orí assentar-se-á no cérebro (opolo) daquele corpo, onde comandará Orí Òde (cabeça externa).

ORÍ ÒDE – a cabeça externa caracteriza-se pela cabeça física (crânio, cérebro, sistema nervoso central, olhos, ouvidos, etc) e também pela personalidade e intelecto q resultará da interaçao daquele corpo com Orí Innú (cabeça interna), a cultura local onde se desenvolverá o indivíduo, e o aprendizado q receberá desde o seu nascimento. Ou seja, Orí òde é, além da cabeça física, a nossa pessoa como nós a conhecemos e como os outros a conhecem. É o mecanismo criado por Orí innú para lidar com o mundo exterior. Orí Òde é o nosso “eu exterior”.

ORÍ INNÚ - a cabeça interna, é a nossa personalidade divina, ou nosso “eu verdadeiro”, ou nosso “eu supremo ou superior”. Em resumo, nossa alma. Abaixo de Orí innú reside Elénìnìí (o opositor de Orí), no cerebelo (ipakó), responsável pelo esquecimento de Orí de sua missao, aquele que o vem atrapalhar a realizar, cumprir sua missao para com Olórúm e a Criaçao, conforme descrito no Itan do Odú Irosún Méjì. Este, constitui o último nó para a transcendência de Orí innú, e o cumprimento de sua missao original. Ainda existe Ipín jeun – o estômago, e obo ati oko – os órgaos sexuais, que são os outros nós que Orí innú deve superar: medo, desejo, ambiçao, vaidade, ciúme, ira, egoísmo, etc…

Orín innú ainda se divide em: Orí aperé: o caminho predestinado, fenômeno narrado acima. O destino do indivíduo vem escrito em sua cabeça. “sua cabeça, sua sentença!”

Aparí innú: o caráter (ìwà), a personalidade divina. Que é a essência de Orí innú, a alma, e sua missao original. É através do desenvolvimento de Ìwà Pèlé (caráter reto, honesto, puro, bom) que Orí chegará à sua transcendência última! Enfim, como descreve o Odú Ogbè-Ègùndá: “Ìwà nikàn l´ó sòro o”, “ Caráter é tudo o q se precisa”. Ìwà Pèlé (caráter reto) é o que conduzirá Orí innú até o Òrun rere (plano espiritual dos Orixás), em caráter definitivo.

Assim sabemos que nossa divindade pessoal é Orí innú (cabeça interna-alma), responsável pelo nosso destino e felicidade. Que o nosso Orixá (orí- o primeiro) é o tutor espiritual de nosso Orí innú, mas que só poderá ajudar-nos se Orí o permitir. Que em nosso Orí innú reside o nosso Odú (destino) e somente através de Orí e Odú podemos transmutar o nosso destino, e assegurar o cumprimento da missao confiada por Olodumaré. Que devemos nos resguardar de Elénìnìí, o inimigo de nossa missao e alma, aquele que pode nos trazer sofrimentos. E que nossa verdadeira essência, que devemos buscar, reside em Orí innú (cabeça interna-alma) e não em nosso Orí òde (cabeça externa-personalidade) que é tao somente o veículo de Orí innú aqui no Aiyé. E, o mais importante: a missao maior de Orí innú, à qual cabe ao nosso Orixá ajudar-nos, é o desenvolvimento de Ìwà Pèlé (caráter reto, bom), nosso passaporte para o encontro definitivo com Olórun! "Orí o! Ire o!"

Como ao morrer, a cabeça de uma pessoa não é separada para o enterro, Ori é conhecido como aquele q pode fazer a grande viagem sem retorno, pois os outros orixás, mesmo quando morrem seus filhos, são libertados da cabeça (Ori) e retornam ao Orun (céu, ou mundo exterior). Ori é o deus portador da individualidade de cada ser humano. Representa o mais íntimo de cada um, o inconsciente, o próprio sopro de vida em sua particularização para cada pessoa. Ori mora dentro das cabeças humanas, tornando cada um aquilo que é.

Durante o processo iniciático a primeira entidade a ser equilibrada é justamente o ori, a individualidade pessoal, para que a pessoa não se transforme em um mero espelho do orixá. À cerimônia de equilíbrio do Ori dá-se o nome de Bori (bo = comer, ori = cabeça => dar comida para a cabeça, fortalece-la). Esta Divindade não tem características estéticas pois não provoca transe, é o sistema oracular própriamente dito, o tradutor de Òrunmìlá. Apenas é cultuado juntamente com os orixás, é próprio do culto à Orunmilá, o vice Deus!

Um dos mitos sobre Ori diz que ele pode depois de enterrado voltar ao orum, levado por Nanã ou Ewá. Diz este mito que um dia Ori percebeu que era o momento de nascer outra vez e foi falar com Olorum, o Universo, solicitando permissão para nascer na mesma família em que havia nascido antes. Olorum permitiu, com a condição de que apenas ele, Olorum, pudesse conhecer o dia de sua morte, sem que Ori pudesse opinar sobre esta questão. E que o destino de Ori só pudesse ser mudado quando Ifá fosse consultado". Orí é cultuado como Divindade e é única e individualizada, devendo ser cultuado e tratado.
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Cuide bem do seu Orí

domingo, 28 de novembro de 2010

Mediuns e buscadores, tenham firmeza!


Nosso corpo e nossa mente são algo muito importante e diria até de personalidade muito forte ao qual os Yorùbá chamam de ORI e os Bantu de Mutue. Podemos fortalecer a cabeça de diversas formas. Alguns apenas deixam que fluam na mente imagens naturais, lembranças boas ou mesmo se desfazem do máximo que podem das coisas do dia a dia.O mais importante é não "incucar", preparar o corpo com um banho leve de ervas, e trabalhar a respiração. Trazer para seu intimo pensamentos positivos e no caso se já sabe quem é o guia, invocá-lo internamente para que esteja a vontade para juntar-se a seu aparelho e realizar sua tarefa.Na espiritualidade em si, também existem alem dos exercícios para deixar fluir bem naturalmente, os rituais propícios para essa finalidade.

A troca de energia se faz sempre entre o consulente e o consultor, pois ambos devem estar alinhados na energia para que haja o desenvolvimento da "cura" ( orientação ). Por ser a mente a engrenagem que faz fuir o verbo ( a palavra ) damos a ele o direito de comando, mas não se engane, cabeça sem coração é como semente dentro de vidro, não brota, não vinga e nem cresce. Se não abrimos os sentidos para captar, não conseguiremos nada além da manifestação, porem se trabalharmos nosso corpo como antena, nada se perde e tudo se percebe.

Algumas pessoas pensam que a incorporação (mediunidade de psicofonia) é o ato de o espírito sair do nosso corpo e dar passagem ao espírito da entidade. A Umbanda tem a prática gratuita da caridade através de várias manifestações mediúnicas mas a mais comum nos terreiros é a incorporação. Na incorporação, dois espíritos não podem “ocupar” o mesmo corpo. Como vivemos num mundo material e condensado (aquilo que podemos tocar), esse fato, não é diferente nos fenômenos mediúnicos.

A incorporação, é uma condição que engloba a parte mental, física e de efeitos físicos. Sendo assim, entidades e guias que trabalham para e na Umbanda, manifestam-se via fenômeno mediúnico. São sete, os chakras principais. Esses pontos receptores de energia do corpo humano estarão diretamente ligados as entidades (espíritos).

O cérebro é o órgão mais importante de seu corpo. Ele controla tudo o que você faz, seus movimentos, seus pensamentos e sua memória. Embora pareça muito simples, o cérebro é imensamente complicado. Fica posicionado no alto da cabeça, acima dos olhos e dos ouvidos, estendendo para trás e para a parte inferior da cabeça.

Os nervos transportam mensagens dos órgãos dos sentidos para o cérebro, e também instruções do cérebro para outras partes do corpo. Quase tão importante quanto o cérebro é o restante do sistema nervoso. A medula espinhal estende-se do cérebro para baixo, ao longo da coluna, O cérebro e a medula espinhal formam o sistema nervoso central. Ao longo do comprimento da medula espinhal saem nervos semelhantes a fios que se dividem e se ligam com quase todas as partes do corpo.

A entidade se aproxima do médium. Coloca suas mãos no Chakra principal. O Coronário ou podendo ser chamado da corôa do médium. Com isso a entidade emana suas energias e manipula no cérebro as informações que serão passadas para o corpo físico do médium. Essas informações serão manipuladas diretamente ao sistema nervoso central. Ali nessa região, a entidade passará todos os efeitos físicos que provém dela, para o médium, efetuando a comunicação direta, inclusive sua forma de falar, de andar, seus trejeitos, desejos e sentimentos.

Cada entidade tem sua própria caracterização para ser conhecida como tal.
- Um caboclo com suas mãos cruzadas .
- Um preto velho (a) curvado.
- Um Ogum com seu brado forte!

Devido aos espíritos utilizarem o ectoplasma humano em algumas tarefas onde há a necessidade deste fluido vital, muitos médiuns, ao término de uma sessão ou gira, sentem-se fatigados, cansados, exauridos de energia, e com apetite aguçado. Esta situação ocorre em grande parte, e em vários graus, conforme a quantidade sorvida, em razão da retirada de parte do ectoplasma do médium por parte dos espíritos trabalhadores. É um acontecimento natural, facilmente dirimido pela ingestão de líquidos como água pura, sucos, refrigerantes, comestíveis, e, se possível, um ligeiro repouso. Após um curto espaço de tempo o ectoplasma volta a seu nível normal.

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