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sábado, 31 de julho de 2021

'Mais próximo já encontrado': astrônomos registram FOTO de exoplaneta gigante a 35 anos-luz da Terra

 


Um estudante do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí, nos EUA, junto com uma equipe internacional de astrônomos, descobriu um exoplaneta que, até agora, é o mais próximo da Terra já encontrado.

O corpo celeste recentemente encontrado está localizado a apenas 35 anos-luz e tem cerca de seis vezes a massa de Júpiter. Este exoplaneta tem 800 milhões de anos de idade, pelo que pode ser considerado relativamente jovem.

O exoplaneta se chama COCONUTS-2b e orbita em redor de uma estrela anã com baixa massa, que foi batizada de COCONUTS-2. O novo objeto descoberto tem uma natureza bastante particular, sendo um gigante gasoso, maciço e relativamente frio, com um período de órbita de cerca de 1,1 milhão de anos em volta de uma estrela que se encontra a uma grande distância dele.


 
 
 © Foto / Zhang et al.\ The Astrophysical Journal Letters 2021
Estrela anã COCONUTS-2 (representada a azul) e exoplaneta COCONUTS-2b (representado a vermelho)
"Com um planeta maciço em uma órbita muito ampla e com uma estrela central muito fria, a COCONUTS-2 representa um sistema planetário muito diferente de nosso Sistema Solar", disse Zhoujian Zhang, autor principal do novo estudo, publicado na revista The Astrophysical Journal Letters.

O exoplaneta COCONUTS-2b é bastante frio para um gigante gasoso, mas consegue também atingir temperaturas de aproximadamente 161 graus Celsius, apesar de sua grande distância da estrela. Na verdade, sua temperatura tem origem no calor residual proveniente da formação do planeta, o que permite que ele brilhe com pouca intensidade nas longitudes de ondas infravermelhas, o suficiente para fazer com que o corpo celeste em estudo seja perceptível em imagens diretas.

"Detectar e estudar diretamente a luz de planetas gigantes gasosos ao redor de outras estrelas é normalmente muito difícil, pois os planetas que encontramos tendem a ter órbitas pouco espaçadas e, portanto, estão escondidos entre o brilho da luz de sua estrela hospedeira", explicou o astrônomo Michael Liu, da Universidade do Havaí.

 

 

domingo, 11 de abril de 2021

Astrônomos descobrem caminho percorrido por exoplaneta que 'fugiu' do local de origem

 


Astrônomos aprimoram técnicas de análises e encontram pela primeira vez evidências de que o primeiro exoplaneta identificado em trânsito, o HD 209458b, e sua estrela podem ter migrado do local original de nascimento.

A análise da atmosfera do planeta por uma equipe que inclui cientistas da Universidade de Warwick, na Inglaterra, identificou a "impressão digital química" de um planeta que se formou muito mais longe de seu sol do que atualmente reside. Isso confirma o pensamento anterior de que o planeta mudou para sua posição atual após a formação, a meros 7 milhões de quilômetros de seu sol ou o equivalente a 1/20 da distância da Terra ao nosso Sol.

As conclusões foram publicadas na quarta-feira (7) na Nature por uma equipe internacional de astrônomos. A Universidade de Warwick liderou a modelagem e interpretação dos resultados que marcam a primeira vez que até seis moléculas na atmosfera de um exoplaneta foram medidas para determinar sua composição.

É também a primeira vez que astrônomos usam essas seis moléculas para apontar definitivamente o local em que esses planetas gigantes e quentes se formam graças à composição de suas atmosferas. Com telescópios novos e mais poderosos entrando em operação em breve, a técnica também poderá ser usada para estudar a química de exoplanetas que podem potencialmente hospedar vida.


 
 
O exoplaneta HD 209458b transita por sua estrela

Esta última pesquisa usou o telescópio Galileo em La Palma, Espanha, para adquirir espectros de alta resolução da atmosfera do exoplaneta HD 209458b enquanto ele passava na frente de sua estrela hospedeira em quatro ocasiões distintas. A luz da estrela é alterada à medida que passa pela atmosfera do planeta e, analisando as diferenças no espectro resultante, os astrônomos podem determinar quais substâncias químicas estão presentes e suas abundâncias.

Pela primeira vez, os astrônomos foram capazes de detectar moléculas baseadas em carbono como cianeto de hidrogênio, metano, amônia, acetileno, monóxido de carbono e baixas quantidades de vapor d'água na atmosfera do HD 209458b. A abundância inesperada dessas moléculas sugere que exoplaneta orbitou muito mais longe de sua estrela quando se formou originalmente, provavelmente a uma distância semelhante a Júpiter ou Saturno em nosso próprio Sistema Solar.

Siddharth Gandhi, do Departamento de Física da Universidade de Warwick, disse: "Os principais produtos químicos são as espécies portadoras de carbono e nitrogênio. Se essas espécies estiverem no nível em que as detectamos, isso é indicativo de uma atmosfera enriquecida em carbono em comparação com oxigênio. Usamos essas seis espécies químicas pela primeira vez para definir onde em seu disco protoplanetário ele teria se formado originalmente."

Os cientistas usaram modelos de formação planetária para comparar a impressão digital química do HD 209458b com o que eles esperariam ver em um planeta desse tipo.

Matteo Brogi, membro da equipe do estudo acrescenta: "Aumentando essas observações, seremos capazes de dizer que classes de planeta temos em termos de localização de formação e evolução inicial. […] Detectar o maior número de moléculas possível é útil quando passamos a testar esta técnica em planetas com condições que são propícias para hospedar vida, porque precisaremos ter um portfólio completo de espécies químicas que possamos detectar."

Paolo Giacobbe, pesquisador do Instituto Nacional Italiano de Astrofísica (INAF) e principal autor do artigo, ainda indagou se "é realmente possível que todas as outras espécies esperadas da teoria não deixaram algum vestígio mensurável", reforçando que "descobrir que é possível detectá-los, graças aos nossos esforços no aprimoramento das técnicas de análise, abre novos horizontes a serem explorados".

 

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Astrônomos descobrem raríssimo exoplaneta semelhante a Júpiter sem nuvens nem neblina

 


Astrônomos dos EUA detectaram um planeta semelhante a Júpiter, mas sem nuvens nem neblina em atmosfera, é o segundo corpo celeste deste tipo observado pelos cientistas.

O corpo celeste WASP-62b se encontra a 575 anos-luz de distância de nosso planeta e tem aproximadamente a metade da massa de Júpiter.

No entanto, ao contrário do maior planeta do Sistema Solar, que leva quase 12 anos a dar uma volta completa em torno de Sol, o planeta recém-descoberto faz esta viagem à volta de sua estrela em apenas quatro dias e meio.

Exoplanetas sem nuvens são extremamente raros, os astrônomos estimam que somente 7% dos exoplanetas têm atmosferas límpidas. Além do planeta recém-descoberto existe apenas outro semelhante ao WASP-62b que foi descoberto em 2018.


 
 © Foto / M. Weiss/Center for Astrophysics / Harvard & Smithsonian
Ilustração artística do exoplaneta WASP-62b localizado a 575 anos-luz da Terra

Devido a sua localização tão próxima de sua estrela, o planeta é extremamente quente, por isso pertence a classe de Júpiteres quentes.

"Sua raridade sugere que algo diferente ocorre neles ou que eles se formaram de uma forma diferente da maioria dos planetas", disse astrônoma Munazza Alam do Centro de Astrofísica Harvard–Smithsonian.

"Atmosferas límpidas também facilitam o estudo da composição química dos planetas, o que pode ajudar a identificar de que o planeta é composto", explicou, escreve portal Sci-News.

Astrônomos acreditam que estudar planetas extrassolares com atmosferas desprovidas de nuvens pode ajudar a entender melhor como eles se formaram.

 

sábado, 3 de outubro de 2020

Exoplaneta 8 vezes maior que Júpiter é confirmado através de FOTO

 


 

Novos dados da velocidade radial permitiram aos astrônomos identificar e prever com precisão a posição esperada do Beta Pectoris c para que o instrumento Gravity pudesse encontrá-lo.

Uma equipe de astrônomos capturou a imagem de um exoplaneta que antes só tinha sido detectado indiretamente através de um espectro de sua estrela-mãe. Os resultados foram publicados nesta sexta-feira (2) na revista Astronomy & Astrophysics.

Dado que o exoplaneta Beta Pictoris c se encontra tão próximo de sua estrela-mãe, seu fraco brilho era difícil de perceber até este momento. Contudo, graças ao instrumento Gravity, que opera junto com o telescópio de longo alcance denominado Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), os especialistas conseguiram observar seu raio de luz.


 
 
 © Foto / GRAVITY Collaboration / Axel M. Quetz, Departamento Gráfico da MPIA
Imagem do exoplaneta Beta Pectoris c

Originalmente, o corpo celeste foi detectado em 2019 pelo método de velocidade radial, que mede o arrastamento e tração da estrela-mãe devido à órbita do planeta.

"Estamos apenas começando a explorar novos mundos surpreendentes, desde o buraco negro supermassivo no centro de nossa galáxia até planetas fora do Sistema Solar", salientou o coautor do estudo Frank Eisenhauer, após destacar o grande "nível de detalhe e sensibilidade" de Gravity.

Segunda descoberta

O achado só foi possível devido aos novos dados de velocidade radial que permitiram à equipe identificar e prever com precisão a posição esperada do exoplaneta para que Gravity pudesse encontrá-lo. Estes dados foram publicados em um segundo artigo.

Assim, Beta Pictoris c é o primeiro planeta que foi detectado e confirmado com ambos os métodos, medidas de velocidade radial e imagens diretas, permitindo aos cientistas combinar as duas técnicas, que previamente estavam separadas.

"Agora, podemos obter tanto o brilho como a massa deste exoplaneta", explicou o autor principal do artigo, Mathias Nowak, agregando que "como regra geral, quanto mais massivo é o planeta, mais luminoso ele é".

Um dado inesperado

Contudo, as imagens diretas revelaram uma surpresa: Beta Pictoris c é seis vezes menos brilhante que seu irmão maior, Beta Pictoris b, mas se presumia que a massa de ambos fosse similar, aproximadamente oito vezes superior à do planeta Júpiter para c e entre seis e 15 vezes para b.

Por agora, os especialistas consideram que somente a estimativa de massa de Beta Pictoris c é confiável, enquanto se espera que os dados de velocidade radial no futuro possam determinar com mais precisão a massa de Beta Pictoris b. Uma das hipóteses aponta que um dos exoplanetas é muito mais frio que o outro.

 

 

domingo, 15 de março de 2020

Exoplaneta mil vezes maior que a Terra é descoberto de forma inédita na Via Láctea



Cientistas encontram pela primeira vez exoplaneta acima do plano galáctico da Via Láctea.

Trata-se do LHS 181b, um exoplaneta 1.088 vezes maior do que a Terra.

Além do tamanho, o corpo celeste se destaca pela sua localização, sendo o primeiro exoplaneta presente no disco espesso da nossa galáxia a ser detectado a partir da Terra.
É válido ressaltar que a maior parte dos milhares de exoplanetas encontrados até agora na Via Láctea se localiza no conhecido "disco fino do plano galáctico". É nesta região, com algumas centenas de anos-luz de espessura, que se encontra a maior parte das estrelas e do gás da nossa galáxia.
Já no disco espesso a presença de estrelas é menor. Contudo, o exoplaneta LHS 181b foi encontrado orbitando a estrela LHS 1815.
O achado, publicado pelo portal científico arXiv.org, foi feito com a ajuda do telescópio espacial TESS, pertencente à NASA.

O que são exoplanetas?

Pela classificação científica, exoplanetas são planetas que orbitam qualquer outra estrela, com exceção do Sol. Desta forma, os exoplanetas pertencem a sistemas planetários fora do nosso Sistema Solar.
A descoberta de exoplanetas também levanta a possibilidade de serem habitáveis, ao passo que alguns apresentam características semelhantes às da Terra.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Astrofísica: Peculiar exoplaneta com 3 sóis vermelhos é descoberto perto do Sistema Solar



Com a ajuda de um satélite da NASA, astrônomos detectaram um exoplaneta chamado LTT 1445Ab, que possui três sóis e está localizado perto do Sistema Solar.

Essa descoberta tem entusiasmado os cientistas pela sua proximidade com a Terra e pelo seu potencial promissor como campo de estudo para a procura de vida alienígena.
Através do satélite de pesquisa TESS, da agência espacial norte-americana, foi possível calcular que o astro, localizado a 22,5 anos-luz de nós, mede 1,38 vezes o tamanho da Terra e pesa 8,4 vezes a sua massa.
A temperatura do planeta extrassolar é de 160 graus Celsius e sua composição o coloca na categoria de planetas rochosos, tais como Terra, Vênus e Marte.
Além disso, o planeta descoberto leva 5,36 dias terrestres para fazer uma volta em torno de uma das três anãs vermelhas que compõem o seu sistema, conhecido como LTT 1445.

'Olhos vermelhos no céu'

"Se você está na superfície desse planeta, há três sóis no céu, mas dois deles estão bem distantes e parecem pequenos […] São como dois olhos vermelhos e sinistros no céu", descreve a astrônoma Jennifer Winters do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, citada pelo portal Science Alerta.
De acordo com os pesquisadores, cujo estudo foi pré-publicado no portalArxiv, o LTT 1445Ab oferece uma das melhores oportunidades até o momento para "estudo espectroscópico da atmosfera de um mundo terrestre" devido à sua proximidade e rápida frequência orbital.
O objeto extrassolar será examinado para busca de gases como o dióxido de carbono, pois os cientistas acreditam que ele possa ter uma atmosfera.

domingo, 18 de maio de 2014

Astrofísica: Astrônomos medem pela primeira vez a velocidade de rotação de um exoplaneta

Um dia no exoplaneta Beta Pictoris b dura oito horas, e sua velocidade de rotação é superior à de qualquer outro planeta do Sistema Solar

Estrela Beta Pictoris
Estrela Beta Pictoris, ao redor da qual orbita o planeta ( ESO/ L. Calcada/AFP)
Uma equipe de astrônomos conseguiu medir pela primeira vez a velocidade de rotação de um exoplaneta (planeta que se encontra fora do Sistema Solar), anunciou nesta quarta-feira o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). Segundo o ESO, os pesquisadores comprovaram que o exoplaneta Beta Pictoris b demora oito horas para completar o ciclo de um dia, girando a 100.000 quilômetros por hora, uma velocidade maior que a da Terra, que é de 1.700 quilômetros por hora, e superior à de qualquer outro planeta do Sistema Solar.
O Beta Pictoris b, que orbita ao redor da estrela Beta Pictoris, é dezesseis vezes maior, tem 3 000 vezes mais massa e está a 63 anos-luz de distância, na constelação austral de Pictor. Trata-se também de um planeta que conta com apenas 20 milhões de anos — a Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões. A equipe de astrônomos holandeses da Universidade de Leiden e do Instituto para a Pesquisa Espacial dos Países Baixos utilizou em seu estudo o instrumento Crires, instalado no Very Large Telescope (Telescópio Muito Grande), situado no norte do Chile.

"Não se sabe por que alguns planetas giram rápido e outros mais devagar, mas esta primeira medida da rotação de um exoplaneta mostra que a tendência vista no Sistema Solar, no qual os planetas mais maciços giram mais depressa, pode aplicar-se aos exoplanetas", explica o coautor do estudo, Remco de Kok. Os astrônomos também apontaram que o exoplaneta deve esfriar e encolher, o que faz com que gire ainda mais rápido.
"Descobrimos que diferentes partes da superfície do planeta se aproximam ou se afastam de nós a diferentes velocidades, o que só pode significar que o planeta gira ao redor de seu eixo", afirmou o pesquisador Ignas Snellen. Este novo resultado estende aos exoplanetas a relação entre massa e rotação existente no Sistema Solar, e os cientistas preveem que no futuro o uso do European Extremely Large Telescope (Telescópio Europeu Extremamente Grande) permitirá aos astrônomos fazer mapas detalhados destes corpos celestes.
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