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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Cientistas descobrem fósseis de tsunami de asteroide que 'participou' da extinção de dinossauros

 


Pesquisadores norte-americanos encontraram no estado da Louisiana restos fossilizados do tsunami que surgiu quando um asteroide se abateu sobre a Terra há 66 milhões de anos, extinguindo os dinossauros, relata a revista Science.

Cientistas nos EUA encontraram fósseis das enormes ondas do tsunami que surgiram após o asteroide Chicxulub, que foi responsável pela extinção dos dinossauros, ter atingido nosso planeta.

Há 66 milhões de anos, uma enorme rocha espacial atingiu as águas perto da península de Yucatán, no México. O impacto do asteroide fez surgir uma densa camada de poeira que escondeu o Sol, fazendo com que as temperaturas em nosso planeta caíssem drasticamente e desaparecessem os dinossauros da face da Terra. O impacto também gerou um enorme tsunami no golfo do México. Segundo estimativas, o tsunami inicial atingiu uma altura de 1.500 metros, foi seguido por ondas menores e acabou batendo na América do Norte, escreveu na última segunda-feira (12) a revista Science.

Agora, pela primeira vez na história, os cientistas encontraram em sedimentos do estado norte-americano de Louisiana as megaondas fossilizadas do tsunami catastrófico. Há quase uma década, o geofísico Gary Kinsland da Universidade de Louisiana, em Lafayette, pediu a uma empresa de combustíveis fósseis os dados de imagens sísmicas que eles registraram no centro do estado, acreditando que, devido ao nível do mar ser mais alto na época da extinção dos dinossauros, os dados sísmicos desta região forneceriam pistas sobre o que aconteceu nos mares rasos ao largo da costa.

 

Equipe francesa analisou 1.600 fósseis para concluir que extinção de dinossauros já estava em processo e não foi somente por conta do impacto do asteroide massivo
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Durante a análise de uma camada de cerca de 1.500 metros de profundidade, associada ao período do impacto, Kinsland e sua equipe foram capazes de ver enormes ondas fossilizadas.

"Estas 'megaondulações' têm comprimentos de onda médios de 600 metros e alturas médias de 16 metros", escreve a Science.

Segundo Kinsland, os fósseis encontrados no subsolo são vestígios deixados pelas ondas do tsunami durante sua aproximação da costa em águas de cerca de 60 metros de profundidade, o que perturbou os sedimentos no fundo do mar. Sua localização era perfeita para preservar as ondas, que acabaram enterradas naqueles sedimentos, sublinha o geofísico.

"A água era tão profunda que, assim que o tsunami parou, as tempestades regulares não podiam perturbar o que estava lá embaixo", explicou a equipe no estudo publicado na revista Earth and Planetary Science Letters.

 A pesquisa também observa que a orientação das ondas também é consistente com o impacto, já que suas cristas formam uma linha direta para a cratera de Chicxulub no México.

 

 

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