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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Enorme estrutura de gás é descoberta na Via Láctea e pode ser um novo braço espiral

 


Da posição da Terra dentro da Via Láctea, muito de seu tamanho, conteúdo e estrutura são realmente difíceis de decifrar. Entretanto, com as tecnologias cada vez mais avançadas, descobertas como essa ajudam a montar o quebra-cabeça do Universo.

Segundo um estudo publicado no The Astrophysical Journal, astrônomos detectaram uma enorme trilha de gás na borda de nossa galáxia chamada Taboa. 

A gigante recém-descoberta está localizada a 71.754 anos-luz do centro da Via Láctea, e os astrônomos dizem que pode ser um braço espiral anteriormente não identificado.

Taboa foi encontrada usando um radiotelescópio esférico de abertura de 500 metros, enquanto os pesquisadores procuravam por nuvens de hidrogênio neutro atômico em uma região do céu localizada 4.566 anos-luz de distância do Sol.

Os autores do estudo detectaram um corpo de gás viajando a uma velocidade média de 150 quilômetros por segundo. A princípio, eles calcularam que a estrutura tem 3.588 anos-luz de comprimento, tornando-a o maior e mais distante filamento gigante da galáxia conhecido até agora.

Após comparação de dados, foi percebido que o filamento colossal é na verdade muito maior do que as estimativas iniciais, com um comprimento 16.310 anos-luz.

Embora Taboa possa ser simplesmente um filamento de gás superdimensionado, ela não segue muitas das regras que essas estruturas tendem a obedecer. 

Portanto, os astrônomos continuarão a pesquisar para ter a certeza se essa descoberta faz parte da Via Láctea, sendo um dos seus braços, ou se é uma estrutura gigante externa.

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Cientistas descobrem estrutura incomum de gás quente debaixo da Via Láctea (FOTO)

As gigantescas Bolhas Fermi só são visíveis na luz de raios gama

Cientistas descobriram uma espécie de "bolha" abaixo do plano da Via Láctea. Os astrônomos já sabiam sobre a existência de uma estrutura semelhante no hemisfério celestial norte da galáxia.

Unidas, estas "bolhas" formam uma "ampulheta" simétrica relativamente ao centro da nossa galáxia.

Telescópio alemão eROSITA a bordo do observatório espacial russo de raios X Spektr-RG (instalado na órbita da Terra) encontrou anteriormente desconhecidas enormes bolhas de gás quente abaixo do plano da Via Láctea, segundo comunicado da Corporação Estatal de Atividades Espaciais da Rússia (Roscosmos).

"No primeiro mapa da visão panorâmica de todo o céu criado pelo telescópio de raios X eROSITA a bordo do observatório russo Spektr-RG, astrônomos descobriram um detalhe incrível: uma enorme estrutura arredondada abaixo do plano da Via Láctea, que ocupa uma parte substancial no [hemisfério] celeste sul", informaram cientistas do Instituto de Pesquisas Espaciais no site da Roscosmos.

 

Uma estrutura semelhante no hemisfério celestial norte é conhecida há bastante tempo e foi denominada pelos astrônomos de poço polar do norte.

Durante muito tempo, pensava-se que o poço surgiu após explosão de uma supernova perto do Sol há dezenas ou centenas de milhares de anos.

Estas estruturas juntas a do norte e a recém-descoberta do sul criam uma composição semelhante a "um halo em forma de ampulheta bastante simétrica em relação ao centro da galáxia", apontam cientistas do instituto.

​Estruturas gigantes na Via Láctea chamadas bolhas de Fermi foram provavelmente causadas pela atividade no passado do buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia. Os cientistas chegaram a esta conclusão graças aos dados do observatório russo Spektr-RG.

As bolhas que mudam de brilho descobertas pelo telescópio são o reflexo das perturbações dentro da camada de gás quente. "Elas foram causadas por uma ejeção de material devido à atividade de um buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia, ou uma explosão gigante de formação estelar no gás no centro da galáxia", opinam pesquisadores, escreve portal RBC. 

Para criar estas "bolhas" foi necessária energia semelhante à potência de 100 mil supernovas, e o tamanho de ambas as estruturas é comparável ao tamanho de toda a Via Láctea.

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Movimentos estranhos de gás no 'coração' da Via Láctea indicariam novos tipos de buraco negro



Cientistas japoneses descobriram na parte central da Via Láctea movimentos incomuns de nuvens de gás, que podem indicar a presença de um desconhecido buraco negro de classe intermediária.

Descobriu-se que as nuvens de gás giram em torno de um objeto, que não dá para se ver, cuja massa é dez mil vezes maior que a do Sol. Os pesquisadores acreditam que no centro dessas nuvens em movimento está um buraco negro incomum, pertencente à chamada classe intermediária.
Existem pequenos buracos negros conhecidos por pesar menos de 100 massas solares, sendo que o maior deles tem 62 massas solares. Também são bem conhecidos os buracos negros supermassivos (superior a 100 mil massas solares) que alimentam as galáxias e estão normalmente localizados no seu centro.
Já a existência da classe intermediária de buracos negros de massa média (de 1.000 a 100 mil massas solares) é questionada por muitos pesquisadores, já que ainda não foi obtida nenhuma evidência confiável.

Ausência de homólogos

O objeto encontrado pelos cientistas japoneses já é o quinto candidato a buracos negros de massa média, localizado no centro galáctico.
Em busca desses objetos, os cientistas já usaram anteriormente o método de rastreamento de gás para determinar o horizonte de eventos (região esférica do espaço ao redor do buraco negro, onde a luz não passa). Agora eles aplicaram este método à nuvem de gás de alta velocidade, que é o tema desse estudo.
A nuvem HCN-0.085-0.094 consiste em três pequenos coágulos, um dos quais gira ao redor do centro, mas não aumenta de tamanho.
"Um dos três aglomerados tem uma estrutura semelhante a um anel com um gradiente de velocidade muito acentuado […] Esta estrutura cinemática assume uma órbita em torno de um objeto em forma de anel com uma massa de 100 mil massas solares. A ausência de homólogos estelares indica que o
objeto parecido com um ponto pode ser um buraco negro quiescente", escreveram os pesquisadores.



ESO/L. Calçada
Buraco negro supermassivo
Os resultados do estudo mostram que os fluxos de gás vortex na parte central da Via Láctea podem ser usados para procurar candidatos a buracos negros de massa média, embora nenhum destes objetos tenha ainda sido confirmado.
Os autores acreditam que se forem desenvolvidos métodos para detecção confiável de buracos negros de massa intermediária, eles estarão no "coração" da nossa galáxia.
Os resultados da pesquisa foram publicados na Astrophysical Journal e estão disponíveis no portal arXiv.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Smith Cloud: Nuvem de gás vai colidir com a Via Láctea – daqui a 30 milhões de anos

Batizada de Smith Cloud, ela está em rota de colisão com nossa galáxia a mais de 1 milhão de quilômetros por hora; encontro pode liberar gás suficiente para criar 2 milhões de sóis

descoberta nos anos 1960 pelo estudante de doutorado em astronomia Gail Smith
descoberta nos anos 1960 pelo estudante de doutorado em astronomia Gail Smith

 

“Smith Cloud” foi descoberta nos anos 1960 pelo estudante de doutorado em astronomia Gail Smith. (Nasa/VEJA)
Uma nuvem gigantesca de hidrogênio vai colidir com a Via Láctea em aproximadamente 30 milhões de anos. De acordo com astrônomos do Hubble Space Telescope, a nuvem está em rota de colisão com nossa galáxia a cerca de 1.126.540,8 quilômetros por hora.

Os astrônomos explicaram no site do Hubble Space que, quando a nuvem entrar em contato com a Via Láctea, poderá causar uma grande explosão, liberando gás suficiente para a criação de 2 milhões de sóis.
Esta nuvem, chamada Smith Cloud, foi descoberta nos anos 1960 pelo estudante de doutorado em astronomia Gail Smith. Com observações recentes com o telescópio Hubble, os pesquisadores descobriram a misteriosa origem da massa de gás. Os estudos sugerem que ela teria sido expelida das regiões externas do disco galáctico da própria Via Láctea há 70 milhões de anos. Segundo os astrônomos, esta é uma nuvem de gás única, pois a trajetória realizada por ela pode ser calculada.
Para resolver o mistério da origem da Smith Cloud, os astrônomos identificaram a composição da nuvem. Eles perceberem que a massa era rica em átomos de enxofre, particularmente encontrados no disco externo da Via Láctea. Dessa forma, os pesquisadores identificaram que nossa galáxia era seu local de "criação".
"A pesquisa está nos ajudando a perceber que a Via Láctea é um lugar muito ativo, que pode expelir o gás por um lado do disco e, em seguida, 'recebê-lo' de volta em outra parte", explicou o líder da pesquisa, Andrew Fox, do Space Telescope Science Institute em Baltimore. "Este é um exemplo de como a galáxia está mudando com o tempo", explicou Fox.
No entanto, mesmo com a resposta à misteriosa origem da nuvem de gás, muitas perguntas ainda devem ser respondidas com pesquisas futuras. Os astrônomos acreditam que, em breve, saberão como a nuvem chegou onde está agora e o que a fez sair da Via Láctea.
(Da redação)
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