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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Novos dados refutam teoria sobre estrutura interna de Saturno

 


Analisando os dados obtidos pela sonda Cassini durante a última fase de suas observações dos anéis de Saturno, os cientistas descobriram que o planeta tem um núcleo com limites indefinidos que ocupa cerca de 60% de seu volume.

Os pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) usaram os dados sísmicos juntos com a análise das perturbações gravitacionais nos anéis ao redor de Saturno para conhecer a estrutura interna do planeta, segundo o estudo publicado na revista Nature Astronomy.

Os pesquisadores encontraram pequenas perturbações dos anéis, causadas pelo campo magnético da parte central do planeta. Até agora acreditava-se que o centro de Saturno era constituído por um núcleo metálico, cercado por uma "capa" de hidrogênio e hélio.

Os novos dados revelam que o núcleo provavelmente é composto por uma mistura de hidrogênio, hélio e elementos pesados. Sua massa é cerca de 17 massas da Terra e ocupa até 60% do volume de Saturno, o que é significativamente mais do que se pensava. A fronteira entre o núcleo e a camada de gás é muito indefinida.

Os cientistas sugerem que o núcleo de Saturno não tem fronteiras delimitadas, por isso não foi possível registrá-lo diretamente pela sonda Cassini. A localização da fronteira foi determinada indiretamente, através das perturbações dos anéis.

Os pesquisadores destacaram que os dados descobertos fornecem uma nova visão da estrutura interna e da história de formação de planetas gigantes. É preciso fazer ajustes nos modelos existentes de formação de planetas, baseados na teoria de acreção seguida de diferenciação de substâncias no interior de planeta.

O núcleo difuso de Saturno significa que, depois da etapa de acreção, se passou à redistribuição gradual de elementos pesados no interior. Em resultado, em vez da estrutura estratificada dos planetas telúricos, os planetas gigantes têm duas áreas internas com um fronteira indeterminada: núcleo difuso e camada de gás.

 

 

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Enorme estrutura de gás é descoberta na Via Láctea e pode ser um novo braço espiral

 


Da posição da Terra dentro da Via Láctea, muito de seu tamanho, conteúdo e estrutura são realmente difíceis de decifrar. Entretanto, com as tecnologias cada vez mais avançadas, descobertas como essa ajudam a montar o quebra-cabeça do Universo.

Segundo um estudo publicado no The Astrophysical Journal, astrônomos detectaram uma enorme trilha de gás na borda de nossa galáxia chamada Taboa. 

A gigante recém-descoberta está localizada a 71.754 anos-luz do centro da Via Láctea, e os astrônomos dizem que pode ser um braço espiral anteriormente não identificado.

Taboa foi encontrada usando um radiotelescópio esférico de abertura de 500 metros, enquanto os pesquisadores procuravam por nuvens de hidrogênio neutro atômico em uma região do céu localizada 4.566 anos-luz de distância do Sol.

Os autores do estudo detectaram um corpo de gás viajando a uma velocidade média de 150 quilômetros por segundo. A princípio, eles calcularam que a estrutura tem 3.588 anos-luz de comprimento, tornando-a o maior e mais distante filamento gigante da galáxia conhecido até agora.

Após comparação de dados, foi percebido que o filamento colossal é na verdade muito maior do que as estimativas iniciais, com um comprimento 16.310 anos-luz.

Embora Taboa possa ser simplesmente um filamento de gás superdimensionado, ela não segue muitas das regras que essas estruturas tendem a obedecer. 

Portanto, os astrônomos continuarão a pesquisar para ter a certeza se essa descoberta faz parte da Via Láctea, sendo um dos seus braços, ou se é uma estrutura gigante externa.

 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Modelo 3D de remanescente de supernova lança luz sobre estrutura complexa desses corpos celestes

 


IC 443 é um remanescente de supernova (SNR, na sigla em inglês). O novo estudo sobre o IC 443 fornece dados importantes sobre a emissão de raios X de SNR.

Astrônomos italianos desenvolveram modelo 3D para o remanescente galáctico de supernova IC 443, a fim de investigar a morfologia desta fonte. O modelo não apenas forneceu informações sobre a morfologia complexa do IC 443, como também proporcionou dados cruciais sobre a emissão de raios X desse objeto. O estudo foi detalhado em um artigo publicado no repositório arXiv.org.

"O meio ambiente não homogêneo observado é o principal responsável pela estrutura complexa e morfologia de raios X do IC 443, resultando em uma distribuição muito assimétrica do material ejetado devido à localização descentralizada da explosão dentro da cavidade formada pelas nuvens. Argumenta-se que a morfologia do pico central é uma consequência natural da interação com o ambiente complexo", escrevem os autores, citados pelo portal Phys.org.

 

Evolução das galáxias

SNRs são estruturas difusas em expansão resultantes de uma explosão de supernova. Eles contêm material ejetado em expansão pela explosão e outro material interestelar que foi varrido pela passagem da onda de choque da estrela que explodiu. Estudos sobre SNRs são importantes porque essas estruturas desempenham um papel fundamental na evolução das galáxias. SNRs também são considerados responsáveis ​​pela aceleração dos raios cósmicos galácticos.

IC 443 está uma distância de aproximadamente 4.900 anos-luz. A partir da banda de rádio, o SNR exibe uma morfologia semelhante a uma concha e emite raios X térmicos em seu centro.

As observações mostram que IC 443 parece consistir em duas subcamadas quase esféricas interconectadas de raios e centróides diferentes. Ele também tem um ambiente bastante complexo, pois interage com uma nuvem molecular nas áreas noroeste e sudeste e com uma nuvem atômica no nordeste. O modelo 3D permitiu aos cientistas investigar a origem da morfologia complexa e da emissão de raios-X multitérmica observada neste SNR.

"Modelamos a expansão do SNR e sua interação com o ambiente circundante, parametrizados de acordo com os resultados da análise de dados de multicomprimentos de onda. A partir das simulações, sintetizamos a emissão térmica de raios-X e comparamos com as observações", explicaram os astrônomos.

Com base nos resultados, os cientistas presumem que a supernova original foi caracterizada por uma baixa energia de explosão e que a idade do IC 443 é de cerca de oito mil anos.

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Cientistas descobrem estrutura incomum de gás quente debaixo da Via Láctea (FOTO)

As gigantescas Bolhas Fermi só são visíveis na luz de raios gama

Cientistas descobriram uma espécie de "bolha" abaixo do plano da Via Láctea. Os astrônomos já sabiam sobre a existência de uma estrutura semelhante no hemisfério celestial norte da galáxia.

Unidas, estas "bolhas" formam uma "ampulheta" simétrica relativamente ao centro da nossa galáxia.

Telescópio alemão eROSITA a bordo do observatório espacial russo de raios X Spektr-RG (instalado na órbita da Terra) encontrou anteriormente desconhecidas enormes bolhas de gás quente abaixo do plano da Via Láctea, segundo comunicado da Corporação Estatal de Atividades Espaciais da Rússia (Roscosmos).

"No primeiro mapa da visão panorâmica de todo o céu criado pelo telescópio de raios X eROSITA a bordo do observatório russo Spektr-RG, astrônomos descobriram um detalhe incrível: uma enorme estrutura arredondada abaixo do plano da Via Láctea, que ocupa uma parte substancial no [hemisfério] celeste sul", informaram cientistas do Instituto de Pesquisas Espaciais no site da Roscosmos.

 

Uma estrutura semelhante no hemisfério celestial norte é conhecida há bastante tempo e foi denominada pelos astrônomos de poço polar do norte.

Durante muito tempo, pensava-se que o poço surgiu após explosão de uma supernova perto do Sol há dezenas ou centenas de milhares de anos.

Estas estruturas juntas a do norte e a recém-descoberta do sul criam uma composição semelhante a "um halo em forma de ampulheta bastante simétrica em relação ao centro da galáxia", apontam cientistas do instituto.

​Estruturas gigantes na Via Láctea chamadas bolhas de Fermi foram provavelmente causadas pela atividade no passado do buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia. Os cientistas chegaram a esta conclusão graças aos dados do observatório russo Spektr-RG.

As bolhas que mudam de brilho descobertas pelo telescópio são o reflexo das perturbações dentro da camada de gás quente. "Elas foram causadas por uma ejeção de material devido à atividade de um buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia, ou uma explosão gigante de formação estelar no gás no centro da galáxia", opinam pesquisadores, escreve portal RBC. 

Para criar estas "bolhas" foi necessária energia semelhante à potência de 100 mil supernovas, e o tamanho de ambas as estruturas é comparável ao tamanho de toda a Via Láctea.

 

sexta-feira, 11 de março de 2016

Astrofísica: Astrônomos encontram a maior estrutura já vista do Universo

"Paredão de galáxias", chamado de BOSS, pesa 10.000 vezes mais que a nossa Via Láctea e dista de 4.5 a 6.4 bilhões de anos-luz da Terra

BOSS é formada por 830 galáxias que, conectadas por gás quente, criam uma espécie de paredão com 1 bilhão de anos-luz de diâmetro
BOSS é formada por 830 galáxias que, conectadas por gás quente, criam uma espécie de paredão com 1 bilhão de anos-luz de diâmetro
BOSS é formada por 830 galáxias que, conectadas por gás quente, criam uma espécie de paredão com 1 bilhão de anos-luz de diâmetro(Nicholas Buer/VEJA)
Astrônomos afirmaram ter encontrado a maior estrutura de todo o Universo. Trata-se de um superaglomerado de galáxias batizado BOSS (chefe, em inglês), que dista de 4.5 a 6.4 bilhões de anos-luz da Terra. Segundo artigo publicado na revista Astronomy and Astrophysics, BOSS é formado por 830 galáxias que, conectadas por gás quente, criam uma espécie de paredão com 1 bilhão de anos-luz de diâmetro. O mapeamento dessa estrutura pode ajudar os pesquisadores a estudar a história da criação do Universo.
Os pesquisadores, do Byron Oscilation Spectroscopic Survey (de onde surgiu o nome BOSS), alegam que o conglomerado é a maior estrutura já vista do Universo (até onde conseguimos mapeá-lo). O paredão pesa 10.000 vezes mais que a nossa Via Láctea e é dez vezes maior que Sloan Great Wall, a estrutura recorde de tamanho até então, descoberta em 2003 por pesquisadores da Sloan Digital Sky Survey.
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Galáxias estão unidas umas às outras pela gravidade. Esses aglomerados se conectam com outros e formam grandes blocos de galáxias. Os blocos, por sua vez, são chamados de "paredes" e, vistos em escalas enormes, funcionam como teias cósmicas de matéria e espaços vazios.
Mesmo assim, o tamanho exato do superaglomerado é controverso. "Ainda não compreendi muito bem o motivo das conexões de tantas galáxias para chamá-las de uma única estrutura", disse Allison Coil, da Universidade da Califórnia, em San Diego, à New Scientist.
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