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Os Orixás regentes de 2025

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Modelo 3D de remanescente de supernova lança luz sobre estrutura complexa desses corpos celestes

 


IC 443 é um remanescente de supernova (SNR, na sigla em inglês). O novo estudo sobre o IC 443 fornece dados importantes sobre a emissão de raios X de SNR.

Astrônomos italianos desenvolveram modelo 3D para o remanescente galáctico de supernova IC 443, a fim de investigar a morfologia desta fonte. O modelo não apenas forneceu informações sobre a morfologia complexa do IC 443, como também proporcionou dados cruciais sobre a emissão de raios X desse objeto. O estudo foi detalhado em um artigo publicado no repositório arXiv.org.

"O meio ambiente não homogêneo observado é o principal responsável pela estrutura complexa e morfologia de raios X do IC 443, resultando em uma distribuição muito assimétrica do material ejetado devido à localização descentralizada da explosão dentro da cavidade formada pelas nuvens. Argumenta-se que a morfologia do pico central é uma consequência natural da interação com o ambiente complexo", escrevem os autores, citados pelo portal Phys.org.

 

Evolução das galáxias

SNRs são estruturas difusas em expansão resultantes de uma explosão de supernova. Eles contêm material ejetado em expansão pela explosão e outro material interestelar que foi varrido pela passagem da onda de choque da estrela que explodiu. Estudos sobre SNRs são importantes porque essas estruturas desempenham um papel fundamental na evolução das galáxias. SNRs também são considerados responsáveis ​​pela aceleração dos raios cósmicos galácticos.

IC 443 está uma distância de aproximadamente 4.900 anos-luz. A partir da banda de rádio, o SNR exibe uma morfologia semelhante a uma concha e emite raios X térmicos em seu centro.

As observações mostram que IC 443 parece consistir em duas subcamadas quase esféricas interconectadas de raios e centróides diferentes. Ele também tem um ambiente bastante complexo, pois interage com uma nuvem molecular nas áreas noroeste e sudeste e com uma nuvem atômica no nordeste. O modelo 3D permitiu aos cientistas investigar a origem da morfologia complexa e da emissão de raios-X multitérmica observada neste SNR.

"Modelamos a expansão do SNR e sua interação com o ambiente circundante, parametrizados de acordo com os resultados da análise de dados de multicomprimentos de onda. A partir das simulações, sintetizamos a emissão térmica de raios-X e comparamos com as observações", explicaram os astrônomos.

Com base nos resultados, os cientistas presumem que a supernova original foi caracterizada por uma baixa energia de explosão e que a idade do IC 443 é de cerca de oito mil anos.

 

sábado, 17 de agosto de 2019

Astrofísica: Israel faz lançamento de satélite da próxima geração para investigar o universo sob nova luz

O Instituto Weizmann de Ciência e a Agência Espacial Israel trabalharão juntos para criar um novo "micro-satélite", o ULTRASAT, projetado para ser lançado em 2023 (Instituto Weizmann de Ciência)

Micro-satélite pesando 160 quilos projetou o lançamento de 2023; vai operar em luz ultravioleta para responder "algumas das grandes questões da astrofísica"


O Instituto Weizmann de Ciência e a Agência Espacial Israel trabalharão juntos para criar um novo “micro-satélite” projetado para ser lançado em 2023, que estudará explosões cósmicas e buracos negros, observando uma grande parte do céu e operando com luz ultravioleta, onde processos são normalmente invisíveis.
O satélite, conhecido como ULTRASAT e pesando apenas 160 quilos, terá um telescópio "projetado para observar o Universo como nunca foi visto antes", disse o instituto em um comunicado.
Suas tarefas incluem a observação do processo de formação de densas estrelas de nêutrons que se fundem e emitem ondas gravitacionais, como os buracos negros supermassivos dominam suas vizinhanças, como as estrelas explodem, de onde vêm os elementos pesados ​​do universo e as propriedades das estrelas que poderiam ter planetas habitáveis. Todos esses processos ocorrem na luz visível e na luz ultravioleta, e também às vezes emitem luz ultravioleta. A ideia é ver processos que não foram discernidos até agora.
"Esta configuração única nos ajudará a responder algumas das grandes questões em astrofísica", disse o professor Eli Waxman, do Instituto Weizmann, que está por trás do projeto ULTRASAT.
Por volta do peso de um pequeno piano vertical, o novo tipo de satélite científico, que parece uma grande caixa de pão e tem um grande campo de visão, será construído em Israel nos próximos quatro anos, juntamente com o Ministério da Ciência.
O trabalho está em andamento para "garantir o orçamento para todo o projeto", que deverá custar cerca de US $ 70 milhões ao longo de quatro anos, incluindo planejamento, construção e lançamento, disse o comunicado.
O início do projeto está previsto para setembro. O Centro de Pesquisa DESY, parte da Associação Helmholtz, a maior organização científica da Alemanha, prometeu seu apoio e cooperação para a iniciativa, disse o comunicado.
"As negociações também estão em andamento com outras grandes agências espaciais para fazer o ULTRASAT decolar", acrescentou o comunicado.
A espaçonave ULTRASAT será construída em Israel, "colocando cientistas e engenheiros israelenses e israelenses - à frente de um movimento global para explorar o Universo com satélites pequenos e acessíveis", disse o diretor do ISA, Avi Blasberger, em comunicado.
Israel está entre os países mais poderosos do mundo em pesquisa espaciale faz parte do grupo de elite de países que lançaram satélites no espaço, ao lado de gigantes como EUA, Rússia, União Européia, China, Índia e Japão.
Ao contrário dos EUA, Rússia e Europa, que realizam grandes e caras missões humanas, Israel se concentra na área de tecnologias espaciais inovadoras , lançando alguns dos satélites mais leves do mundo através do desenvolvimento de tecnologias leves .
A sonda Beresheet caiu em abril durante a tentativa de aterrissar na superfície da lua, frustrando as esperanças de que ela se tornasse a primeira embarcação financiada pelo setor privado a alcançar o feito. No início deste mês, o satélite Amos-17 foi lançado com sucesso no espaço.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Cultos afro-brasileiros: Coletivo de mulheres negras lança coleção inspirada em orixá

Candomblé - moda dos orixás
Coleção é inspirada no orixá Osànyìn (Foto: Betto Jr./CORREIO)

O Alaafia lançou coleção Folhas Sagradas em evento no Terreiro do Gantois


Mulheres negras, do axé, unidas pela ancestralidade, em busca do sustento da família por meio da reverencia aos orixás. Nasceu daí, há um ano, o Coletivo Alaafia. Composto por mulheres pretas que empreendem da moda à gastronomia, o grupo lançou, nesta quinta-feira (18), a coleção Folhas Sagradas: Os Segredos de Osànyìn, no Terreiro do Gantois, na Federação. Orixá da 'invisibilidade', Osànyìn é representado pelas folhas e inspira o conceito da coleção da Alaafia, composto por 12 looks, todos em [em tons claros e escutos], marrom e branco, lançados sob os olhares de outras filhas e mães de santo do Gantois, incluindo a ialorixá da casa, Mãe Carmen. Sem Osànyìn, não existe folha e, sem folha, não existe o candomblé, explica uma das percursoras do coletivo, Luciana Baraúna.

“O conceito da coleção é o orixá que representa a invisibilidade. A partir disso, nós pensamos em fazer a homenagem e foi assim que nasceu a primeira coleção da Alaafia”, explica a dona da marca BaraunArtes, que é filha do Gantois.

As peças, composições leves e despojadas, das marcas Afrolook, Cazulo e Óticas Glamour, embelezaram modelos negras, e suas curvas variadas, ligadas ao próprio coletivo, além da Deusa do Ébano 2019, Daniele Nobre. A noite tambem contou com a performance artística do rupo de teatro da coreógrafa Nildinha Fonseca, uma das primeiras dançarinas do Balé Folclórico da Bahia.

Criado há um ano, Alaafia foi pensado por cinco mulheres negras  (Foto: Betto Jr./CORREIO)


Irmãs, como se referem umas às outras, as mulheres que integram a Alaafia, garantem que o coletivo nasce da intenção de materializar a ação das “pretas de terreiro, que fazem e vendem os seus produtos para o mundo”. São doces, roupas, bijuterias e outras peças, todas feitas à mão, garantem.

“Nossa busca é a de que as pessoas entendam que mulheres não existem para competir. Nós buscamos nos unir na busca pelo sustento de nossas famílias, fazendo o que nós sabemos fazer de melhor, construindo oportunidades”, acrescenta Marina Bonfim, que aplica os dotes culinários na Oyá Doces Delícias. 

Diferente de Luciana, que tem uma loja física da BaraunArtes no Shopping Center Lapa, no Centro, há quatro anos Marina utiliza as redes sociais, além de feiras livres, para divulgar e comercializar seus quitutes. Assim como Eliene Valle e Ângela Duarte, outras duas pioneiras da Alaafia, que já reúne pelo menos 25 negras empreendedoras. De acordo com Eliene, o grupo vai vender alguns de seus produtos na Flipelô, que acontece de 7 a 11 de agosto, na Praça das Artes, no Pelourinho.

Coleção apresentou 12 looks (Foto: Betto Jr./CORREIO)


'União do sagrado'
Na leitura da líder do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, ialorixá Jaciara Ribeiro, "quando mulheres negras se reúnem por um bem, é uma união do sagrado". Nas palavras da mãe de santo, presente no desfile, as empreendedoras protagonizam um momento histórico.

"Num momento em que nós presenciamos tanto racismo, intolerância religiosa, ver mulheres pretas cultivando e enaltecendo as nossas raízes, a nossa ancestralidade, isso representa muito e é bastante especial", afirmou a mãe de santo.


Jaciara comentou, que, historicamente, as mulheres negras se "constroem com o trabalho do que está ao alcance das mãos", ao citar como exemplo as lavadeiras de ganho, que também buscavam renda engomando e fazendo quitutes. "É a nossa construção, nossa cultura, e a própria religião nos ensina isso".



Não à toa, o Gantois, um dos mais tradicionais terreiros da capital, abriu suas portas para o desfile. À reportagem, Mãe Ângela Ferreira comentou que o coletivo representa resistência. "É um momento muito importante para todos nós, pois é a valorização de nossa cultura, de nossa ancestralidade, especialmente por ver que é algo que está crescendo, que é um negócio bem sucedido. Elas são vencedoras", destacou ela. Em nome de Mãe Carmen, Ângela acrescentou que a casa está aberta para o Alaafia e qualquer outro coletivo, de homens ou mulheres, que reverenciem o axé, a cultura e o potencial do povo preto.

Desfile aconteceu no terreiro (Foto: Betto Jr./CORREIO)
fonte: Correio

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

'O Arco e Arkhé' : Escritor lança obra sobre literatura afro-brasileira e africanas na Bahia

Escritor e professor Henrique Freitas lança obra sobre literaturas negro-brasileira e africanas na Bahia (Foto: Antônio Terra/Divulgação)

Evento no espaço do Rio Vermelho, em Salvador. Livro 'O Arco e Arkhé' reúne ensaios do professor Henrique Freitas.


O professor e escritor Henrique Freitas lança na quarta-feira (8), o livro "O Arco e Arkhé: ensaios sobre literatura e cultura". O evento será a partir das 18h30, no espaço Tropos, localizado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. A entrada é gratuita.
Além do lançamento do livro, o público poderá bater um papo com o escritor, seguido de autógrafos e música ao vivo. Este é o primeiro lançamento de 2017 da Editora Ogum’s.
A obra de Henrique Freitas, com quase 300 páginas, reúne ensaios sobre as literaturas negro-brasileira e africanas, além da teoria literária e crítica cultural. Os ensaios que estão no livro "O Arco e Arkhé" foram escritos pelo professor nos últimos 10 anos e traz conceitos elaborados pelo autor.
Na obra, a apresentação, prefácio e posfácio são assinados por nomes dos estudos literários, como Edimilson de Almeida Pereira, Denise Carrascosa e Félix Ayoh’Omidire.
SERVIÇO
Lançamento O Arco e Arkhé: ensaios sobre literatura e cultura
Local: Tropos | Rio Vermelho
Data: 8 de fevereiro de 2017
Horário: 18h30
Entrada gratuita
Fonte G1/Ba

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

GEDHDIS: MP-BA lança campanha contra intolerância religiosa

 campanha contra intolerância religiosa

Combate à Discriminação


Cerca de uma semana antes da festa de Iemanjá, o Grupo de Atuação Especial de Combate à Discriminação (GEDHDIS) do Ministério Público do Estado (MP-BA) lança nesta sexta-feira (27) a campanha “Diga não à Intolerância Religiosa”, com peças de comunicação veiculadas nas redes sociais da instituição. O lançamento será realizado durante o 'I Seminário sobre Intolerância Religiosa e Estado Laico', na sede do MP em Nazaré, a partir das 14h. No evento, será discutida as formas de combate à intolerância religiosa no estado por meio da atuação do MP e da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) no estado. "A liberdade religiosa é assegurada na Constituição Federal e o Ministério Público Brasileiro é instituição de defesa do regime democrático e dos interesses sociais. E, portanto, o MP deve garantir igualdade de condições religiosas, sobretudo em relação às minorias", afirma a promotora de Justiça Márcia Teixeira, coordenadora Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH), que abrange o GEDHDIS. A promotora de Justiça Lívia Vaz, coordenadora do GEDHDIS, chama a atenção também para a importância da laicidade do estado. “O estado laico é um princípio constitucional importante que determina que os poderes públicos não podem assumir ou priorizar qualquer religião. Ao mesmo tempo devem respeitar a diversidade e a igual liberdade de todas as confissões religiosas”. Ela afirma ainda que o desrespeito a este princípio por agentes públicos reforça e dissemina atos de intolerância e de ódio religioso”.
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