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Os Orixás regentes de 2025

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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Os sentidos e o presente dos deuses

 


 

Presentes dos Deuses: Magia e Sexo

O poder do sexo sempre foi uma força motivadora, por toda história registrada do mundo e de suas religiões mesmo quando não reconhecida como tal. O sexo foi elevado às alturas e atirado às profundezas mais abjetas da humanidade, mas nunca deixou de ser, por si mesmo, o dom supremo do Criador. Pois sem ele a todas as formas de vida desapareceriam e o universo não teria organismos vivo presentes em forma física materializada.


Em ramificações de Bruxaria Tradicional e Hereditária ou Stregheria fala-se bastante e cultuam-se com muita freqüência os nossos ancestrais. Olha-se para fotos antigas para sentir-se as mãos daqueles que já foram olhando por nós e abençoando nossos passos. No entanto, geralmente pensam-se neles como Espíritos, Guias, Deuses, Lares ou qualquer outra denominação que nos agrade, em especial na Umbanda é assim que se vê a influencia dos espíritos Ancestrais. - o imagético fica sobre uma forma etérea energética não densa, mas que vive tanto num plano astral, mental e espiritual. Se não fosse a sexualidade de nossos ancestrais, não estaríamos aqui. Então, devemos explorar os hábitos sexuais dos gregos e romanos e suas implicações devocionais para melhor entrarmos em contato com o mundo da magia.

O trabalho de magia/religião e sexo é tão antigo quanto a humanidade. Os orientais perceberam isso e conceberam diversas formas de explorar mais uma expressão divina: a da Criação. Com o tempo, os europeus começaram a ver diferentes formas de canalizar essas energias. Os resultados disso se mostram nas diversas culturas: dos fenícios aos celtas da Bretanha. Isso é muito interessante - e saudável - enxergar o sexo como um presente, um instrumento à nossa disposição. Porém, como uma faca que nos ajuda a preparar alimentos ou nos defender de inimigos ele pode ser o nosso carrasco. Sexo é um uma arma forte e destrutiva: de mentes e corações. Ele demanda de muita energia e muito desprendimento, além da intimidade. Quando aliamos sexo à magia e ao culto ao divino, todas as possibilidades aumentam exponencialmente. Logo, penso que sexo, magia e ética - ou no mínimo, acordos - são companheiros inseparáveis para a sanidade dos magistas.


Os grandes desequilíbrios que o mundo e a humanidade enfrentam hoje são em grande parte causados pelo sexo. Tanto pelo abuso dele, quanto pelo seu bloqueio. Muito se matou por causa de sexo; muito se traiu por causa de sexo; muito se fez sofrer por causa de sexo; muito se abusou através do sexo... E a humanidade carrega em seu DNA todas as marcas de todos esses atos. Muitas pessoas tem dificuldades na vida por causa de dividas carmicas e mal entendimentos. Pois muitos precisam ter uma boa relação e aproveitamento com o sexo e o suprimem. Outros precisam controla-lo e abusam dele sem limites. O pior é que através dele se encontra iluminação ou morte. E o pior encontra-se também maldições. Essas podem ser transmitidas por gerações, de pai pra filho até que alguém consiga quebra-lo.


Este responsável pela quebra da maldição nasce com uma mediunidade forte e se souber usar vai quebrar essa maldição. As maldições atingem a família inteira. Assim como tem famílias prosperas tem também famílias miseráveis, onde nenhum de seus membros não conseguem progredir em nenhum de seus projetos.


Muitos conseguem maldições por causa de ódio e ganância, mas grande parte delas é adquirida no caminho perigoso do sexo. O certo é que não podemos viver sem ele, mas temos que saber viver com ele. Nota-se muito facilmente no mapa natal de pessoas quem teve problemas com o sexo em vidas passadas. As posições dos astros se inclinam para uma energia destrutiva que deveria na verdade ser somente criativa.


Na Grécia, o sexo podia ser ambíguo. Havia ritos de castração e sacrifício de rapazes nos Mistérios da Samatrácia. Também poderia ser visto como uma dádiva divina, exaltado em diferentes rituais como os de Pã e Priapo. O fato é que a mitologia e os costumes gregos estavam impregnados por envolvimentos sexuais. Temos hoje ainda mulheres encarnadas vivendo em nosso meio que pertenciam aquela época ou que tem ligação ancestral com pessoas daquele tempo. E o pior é que não buscam resolver seus problemas e exorcizar seus fantasmas. É por isso que temos tantos divórcios, casamentos mal resolvidos e homossexualidade descontrolada.


O grande Zeus certamente foi um dos deuses mais notáveis neste campo da sexualidade. Pai de diversos deuses e semideuses, ele pode ser entendido como uma força masculina fertilizadora; uma chuva que caia sobre a Terra a fim de fazer com crescesse e aflorasse. Uma forma de mostrar a fertilidade espiritual - pois era o grande Deus - e material, uma vez que seus filhos eram partes da Criação física. Além disso, mostra um forte aspecto da cultura grega: a conquista sobre outros povos. 

As mulheres, humanas ou deusas, fertilizadas pelo deus são uma representação das nações que os gregos dominaram. Outros deuses também podem nos dar símbolos das visões do sexo. Vale pensarmos em Dionísio, deus da embriaguez e do vinho. Suas festas e ritos tomaram a Grécia e Roma, gerando festas alegres, orgásticas e de fertilidade. Vale também pensar que as Bacantes - sacerdotisas do romano Baco, identificado a Dionísio - levavam o sexo a um ponto animal: mais uma vez o sangue poderia correr juntamente com o gozo em ritos mágicos e religiosos. Sem dúvida o tempo e a "civilidade" dos ocidentais fizeram com que esses ritos chegassem a ser banidos pelos romanos. 

No entanto já tinham provocado muitos desequilíbrios carmicos pesadíssimos. Muitas estrelas de cinema e TV pertencem a esse tempo é por isso que a grande maioria tem dificuldade de encontrar seu amor verdadeiro. Muitas conseguem fama e dinheiro, mas são privadas do amor, pensam que estão a usar seus parceiros, no entanto são elas que servem de objetos do prazer como em vidas passadas. Pelo sacrifício que muitas passaram muitas delas sacrificadas brutalmente tiveram créditos de ganhar fama, dinheiro e poder, mas por continuarem sem saber usar os sentimentos e o sexo, são privadas do amor verdadeiro.


Muitas devem estar dizendo que não se importam com isso, mas não sabem o quanto estão pesando ainda mais seu carma, as consequências só saberemos depois. Vemos muitas só preocupando-se com dinheiro e profissão, excluindo o dever de ser mães. Assim também suprimem a tarefa de esposa, companheira e perdem a chance de provocar a união dual das duas forças estabilizadoras da vida: feminino/masculino em união tântrica.


Roma trouxe uma perspectiva um tanto mais triste para essa questão. Com o passar das gerações, a adoração deixou de estar no sexo como instrumento sagrado: ele se tornou um comércio tão complicado como o que existe nas grandes cidades de hoje. Existiam no auge do Império, pelo menos, 11 diferentes classes de prostitutas. Das mais ricas e influentes, como as "delicatae"; às filhas e esposas de homens influentes que se deitavam com diversos parceiros por prazer, estas são as "famosae"; às "copae" que eram garçonetes de tabernas, que se deitavam por uma pequena quantia de dinheiro com aquele que pagassem. Uma outra infeliz constatação do Império era a adoção de bebês para se tornarem escravas ou prostitutas quando maiores. Um filme que pode retratar essa questão da decadência sexual e moral de Roma é "Calígula". Mas a culpa não é somente das mulheres, os homens sempre tiveram papel importante nesse contexto e dividem a mesma divida que será depurada também com rigor por todos eles em suas gerações.


Na Grécia também existiam prostitutas. Elas estavam em três classes diferentes: "hetíaras" que eram semelhantes às "delicatae"; as "diteríadas" que eram escravas sexuais; "auletríadas" que eram artistas e agradavam os gregos tanto com dança e música como com sexo. É conveniente pensar que a prostituição não era necessariamente uma fonte de problema na antiguidade, pois existiam sacerdotisas responsáveis pelos cultos sexuais em diversas culturas. A questão se centra no mau uso que tomou a civilização ocidental. Os romanos caíram embriagados pelos seus excessos: terra, sangue e sexo. A divindade, o presente dos Deuses foi esquecido. A experiência espiritual da união carnal se diminuiu ao comércio, pedofilia e escravidão. Estamos rumando para o mesmo caminho agora com muito mais poder destrutivo, pois com o uso da informação em tempo real ainda mais se usa o sexo como comercio e bem lucrativo com uma enorme abrangência avassaladora.


Algumas tradições mágickas, incluindo algumas streghe, têm na união sexual um dos pontos da iniciação de seus neófitos. Ora feitos com um cunho meramente representativo e de encenação, ou pela união de corpos, o hierogamos uma das manifestações do poder criador da divindade, da combinação das essências formadoras da Natureza.


Muitas mulheres tem dificuldade em casar ou arranjar um amor. é como se a solidão a envolvesse numa nevoa profundo onde nenhum homem consegue enxerga-la com toda sua beleza que parece está escondida. Isso é severas punições carmicas e que por muitas vezes são quebradas de formas simples e não muito complicadas, as vezes com estímulos magisticos ou ritualísticos quebrando barreiras mentais impostas ao espírito da pessoa. Muitas mulheres dependem apenas de banhos, orações, mantras ou usos de praticas simples para liberarem o poder espiritual que abre os caminhos do amor. Outras precisam apenas se compreender e mudar a rotina, mas demônios cegam seu entendimento e as prendem em solidão.


O sexo é uma necessidade biológica como a de comer e beber. A dádiva está presente no prazer que temos em satisfazer todas essas necessidades. A potencialidade dela está no poder de criação. A trindade que o sexo representa: fertilidade, amor e prazer foram o que manteve o ciclo de sobrevivência humana. Saber saborear essa necessidade traz a dádiva dos Deuses. A criatividade e as mil experiências sensórias que o sexo nos mostra são ferramentas maravilhosas na prática mágica. Apreciar o corpo e a essência do outro pode ser tão delirantes quanto ritos xamânicos ou projeções astrais. A responsabilidade reside em preparação mágica, compreensão do que se faz e uma motivação. O segredo do equilíbrio é prudência.


O sexo, o prazer, a magia e suas expressões podem ser uma bela iniciação; além de um doce momento devocional: com os Deuses e com o nosso parceiro. No entanto não devemos praticar o sexo só como uma busca ou simplesmente por praticá-lo para tentar domina-lo o sexo assim como a magia tem que ser descobertos com paciência, e esperar que ele se revele observando os ciclos naturais. Mas temos a compreensão de nossa natureza e conseguimos controlar parte de nossos desejos o direcionando a um caminho de crescimento e evolução certamente isso não vai demorar muito.


Lua na mente e paz no espírito. E amor nunca deve faltar.

Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.  


quarta-feira, 8 de junho de 2022

Aquele que conhece os arcanos e transita entre os dois mundos - dos deuses e homens!




O símbolo de Mercúrio é fantástico! Muito bem elaborado, mostra sim a conectividade entre Deus ou deuses e os homens. E a cultura do Mensageiro, sempre é usada por vários povos. Na Umbanda as falanges de exus, tanto na forma masculina, quanto na Pomba-gira, amada por alguns e temida por muitos. Tanto pelo fato da incompreensão e medo, como pelo fato de ela ser mesmo perigosa. Ela é de certa forma a mesma vibração de Lilith e outras divindades sombrias. Mas, claro tem diversos graus e mistérios dentro desses conceitos secretos, que poucos magos conhecem, até mesmo dentre alguns que se dizem sacerdotes... Por isso é perigoso sair colocando coisas na encruzilhada sem nem saber pra que serve e se pode ser feito! Especialmente pra fazer mal aos outros. Tenha sempre muita prudência e não se envolva com o que não tem outorga pra fazer!

Vizinho mais próximo do Sol, Mercúrio é o planeta mais rápido do nosso sistema. Na mitologia grega era Hermes, mensageiro e arauto dos deuses. Com asas no chapéu e nos calcanhares para melhor cumprir suas funções, salvou muitos deuses e mortais de situações difíceis, sempre encontrando uma solução para problemas sem saída. Virgílio descreve Hermes como um vívido mensageiro dos deuses que controlava com sua varinha mágica o vento e as nuvens e voava através deles como um pássaro. Assim que nasceu, Hermes quis mostrar aos deuses suas habilidades para ser aceito por eles como divindade: no seu primeiro dia de vida roubou o gado de Apolo e voltou para o berço com ar inocente. Em seguida, exibindo sua genialidade, criou a lira, instrumento símbolo das Artes na cultura ocidental. Dotado de astúcia e capacidade para intermediar, agia entretanto, de forma um tanto dúbia, usando de astúcia e magia para conseguir seus intentos. Semideus mensageiro, desenvolto no furto, enganador com as palavras, Mercúrio foi eleito por sua esperteza o patrono dos comerciantes, dos peregrinos e dos ladrões. Senhor das estradas, tinha acesso aos três mundos: o dos céus, da terra e do Tártaro e desceu ao mundo subterrâneos como intermediário de Júpiter, obtendo um importante acordo com Plutão. Depois de muitas negociações, o temido senhor do Tártaro concordou que Prosérpina passasse parte do ano com sua mãe Deméter – a deusa da terra – que desde o seqüestro da filha deixara de fertilizar nosso planeta. 

No mapa astrológico, Mercúrio mostra como processamos as informações que recebemos e traz revelações sobre o funcionamento do nosso raciocínio concreto e da nossa capacidade de codificar as experiências. Através desse planeta identificamos o abstrato, e o signo no qual se abriga aponta a melhor forma de aprendermos as coisas. Ele é, portanto, o principal ponto de referência sobre nossa capacidade intelectual. Quem tem um Mercúrio proeminente em seu mapa (o planeta angular, em conjunção próxima ao Sol ou Lua, um stellium no signo de Gêmeos, de Virgem, na terceira ou na sexta casa) é dono de uma mente ágil e criativa. Gosta da vida instigante, divertida e diversificada e seu grande poder de comunicação faz com que tenha necessidade de expressar constantemente as suas idéias. 

Já nos cultos afro, Exu é que é o Mensageiro. Esses traços sagrados-profanos que desenham as caractéristicas de Mercúrio , o fazem na mitologia greco-romana e podem ser relacionados aos atributos de deuses de outras mitologias , a exemplo da pouco conhecida , porém tão rica e cheia de sutilezas Mitologia Africana . ” Exu “ do yorubá ” Esu Osije “ - o Mensageiro dos Orixás , – senhor dos mil ardis , o criativo e engenhoso , aquele que se deleita em estratagemas , o que ri no escuro , o que anda ligeiro , o mestre das ambivalências.

Exú que conhecemos através da Umbanda e do Candomblé , a entidade mais temida, mais incompreendida e ao mesmo tempo mais buscada . Ele é o Orixá que rege o jogo de Búzios , uma modalidade divinatória . Diz um mito que Exu é o único Orixá que tinha esse poder , mas decidiu compartilhá-lo com Ifá em troca de receber as oferendas e pedidos antes de qualquer outro Orixá . Exu corresponde a Príapo , a Hermes , a Mercúrio , deuses mensageiros ou protetores da sexualidade masculina : nunca ao Demônio “cristão ” ou pelo “ medo ” inventado pelos “ cristãos ” como ferramenta de poder . 
 
Exu é o mensageiro dos deuses , seu poder é o de receber e transportar os pedidos e oferendas dos seres humanos ao Orum, o Mundo dos Deuses. É o Senhor dos Caminhos , das encruzilhadas , das trocas comerciais e de todo tipo de comunicação. Ele representa também a fertilidade da vida , os poderes : sexual , reprodutivo e gerativo . Não podemos nos esquecer de que o sexo , diferentemente do que os “ cristãos ” dizem (uma coisa de luxúria, de pecado) , é na verdade um ato sagrado , em diversas mitologias pagãs . Talvez por isso , por ele representar o poder sexual , os cristãos o comparem com o Demônio . 
 
 Exu também tem os seguintes epítetos ou atributos : Exu Lonan , o Senhor dos Caminhos ; Exu Osije-Ebo , o Mensageiro Divino ; Exu Bará , o Senhor (do movimento) do Corpo ; Exu Odara , Senhor da Felicidade ; Exu Eleru , o Senhor da Obrigação Ritual ; Exu Yangi , o Senhor da Laterita Vermelha ; Exu Elegbara , o Senhor do Poder da Transmutação ; Exu Agba , aquele que é o ancestral ; Exu Inã, o Senhor do Fogo . 
 
 
 

terça-feira, 4 de agosto de 2020

SEXO E AMOR: PRESENTE DOS DEUSES




Presentes dos Deuses: Magia e Sexo O poder do sexo sempre foi uma força motivadora, por toda história registrada do mundo e de suas religiões mesmo quando não reconhecida como tal. O sexo foi elevado às alturas e atirado às profundezas mais abjetas da humanidade, mas nunca deixou de ser, por si mesmo, o dom supremo do Criador. Pois sem ele a todas as formas de vida desapareceriam e o universo não teria organismos vivo presentes em forma física materializada. Em ramificações de Bruxaria Tradicional e Hereditária ou Stregheria fala-se bastante e cultuam-se com muita freqüência os nossos ancestrais. Olha-se para fotos antigas para sentir-se as mãos daqueles que já foram olhando por nós e abençoando nossos passos. No entanto, geralmente pensam-se neles como Espíritos, Guias, Deuses, Lares ou qualquer outra denominação que nos agrade, em especial na Umbanda é assim que se vê a influencia dos espíritos Ancestrais. - o imagético fica sobre uma forma etérea energética não densa, mas que vive tanto num plano astral, mental e espiritual. Se não fosse a sexualidade de nossos ancestrais, não estaríamos aqui. Então, devemos explorar os hábitos sexuais dos gregos e romanos e suas implicações devocionais para melhor entrarmos em contato com o mundo da magia. O trabalho de magia/religião e sexo é tão antigo quanto a humanidade.

Os orientais perceberam isso e conceberam diversas formas de explorar mais uma expressão divina: a da Criação. Com o tempo, os europeus começaram a ver diferentes formas de canalizar essas energias. Os resultados disso se mostram nas diversas culturas: dos fenícios aos celtas da Bretanha. Isso é muito interessante - e saudável - enxergar o sexo como um presente, um instrumento à nossa disposição. Porém, como uma faca que nos ajuda a preparar alimentos ou nos defender de inimigos ele pode ser o nosso carrasco. Sexo é um uma arma forte e destrutiva: de mentes e corações. Ele demanda de muita energia e muito desprendimento, além da intimidade.

Quando aliamos sexo à magia e ao culto ao divino, todas as possibilidades aumentam exponencialmente. Logo, penso que sexo, magia e ética - ou no mínimo, acordos - são companheiros inseparáveis para a sanidade dos magistas. Os grandes desequilíbrios que o mundo e a humanidade enfrentam hoje são em grande parte causados pelo sexo. Tanto pelo abuso dele, quanto pelo seu bloqueio. Muito se matou por causa de sexo; muito se traiu por causa de sexo; muito se fez sofrer por causa de sexo; muito se abusou através do sexo... E a humanidade carrega em seu DNA todas as marcas de todos esses atos.

Muitas pessoas tem dificuldades na vida por causa de dividas carmicas e mal entendimentos. Pois muitos precisam ter uma boa relação e aproveitamento com o sexo e o suprimem. Outros precisam controla-lo e abusam dele sem limites. O pior é que através dele se encontra iluminação ou morte. E o pior encontra-se também maldições. Essas podem ser transmitidas por gerações, de pai pra filho até que alguém consiga quebra-lo. Este responsável pela quebra da maldição nasce com uma mediunidade forte e se souber usar vai quebrar essa maldição.

As maldições atingem a família inteira. Assim como tem famílias prosperas tem também famílias miseráveis, onde nenhum de seus membros não conseguem progredir em nenhum de seus projetos. Muitos conseguem maldições por causa de ódio e ganância, mas grande parte delas é adquirida no caminho perigoso do sexo. O certo é que não podemos viver sem ele, mas temos que saber viver com ele. Nota-se muito facilmente no mapa natal de pessoas quem teve problemas com o sexo em vidas passadas. As posições dos astros se inclinam para uma energia destrutiva que deveria na verdade ser somente criativa. Na Grécia, o sexo podia ser ambíguo. Havia ritos de castração e sacrifício de rapazes nos Mistérios da Samatrácia. Também poderia ser visto como uma dádiva divina, exaltado em diferentes rituais como os de Pã e Priapo.

O fato é que a mitologia e os costumes gregos estavam impregnados por envolvimentos sexuais. Temos hoje ainda mulheres encarnadas vivendo em nosso meio que pertenciam aquela época ou que tem ligação ancestral com pessoas daquele tempo. E o pior é que não buscam resolver seus problemas e exorcizar seus fantasmas. É por isso que temos tantos divórcios, casamentos mal resolvidos e homossexualidade descontrolada. O grande Zeus certamente foi um dos deuses mais notáveis neste campo da sexualidade. Pai de diversos deuses e semideuses, ele pode ser entendido como uma força masculina fertilizadora; uma chuva que caia sobre a Terra a fim de fazer com crescesse e aflorasse. Uma forma de mostrar a fertilidade espiritual - pois era o grande Deus - e material, uma vez que seus filhos eram partes da Criação física. Além disso, mostra um forte aspecto da cultura grega: a conquista sobre outros povos.

As mulheres, humanas ou deusas, fertilizadas pelo deus são uma representação das nações que os gregos dominaram. Outros deuses também podem nos dar símbolos das visões do sexo. Vale pensarmos em Dionísio, deus da embriaguez e do vinho. Suas festas e ritos tomaram a Grécia e Roma, gerando festas alegres, orgiásticas e de fertilidade. Vale também pensar que as Bacantes - sacerdotisas do romano Baco, identificado a Dionísio - levavam o sexo a um ponto animal: mais uma vez o sangue poderia correr juntamente com o gozo em ritos mágickos e religiosos. Sem dúvida o tempo e a "civilidade" dos ocidentais fizeram com que esses ritos chegassem a ser banidos pelos romanos. No entanto já tinham provocado muitos desequilíbrios carmicos pesadíssimos.

Muitas estrelas de cinema e TV pertencem a esse tempo é por isso que a grande maioria tem dificuldade de encontrar seu amor verdadeiro. Muitas conseguem fama e dinheiro, mas são privadas do amor, pensam que estão a usar seus parceiros, no entanto são elas que servem de objetos do prazer como em vidas passadas. Pelo sacrifício que muitas passaram muitas delas sacrificadas brutalmente tiveram créditos de ganhar fama, dinheiro e poder, mas por continuarem sem saber usar os sentimentos e o sexo, são privadas do amor verdadeiro. Muitas devem estar dizendo que não se importam com isso, mas não sabem o quanto estão pesando ainda mais seu carma, as conseqüências só saberemos depois.

Vemos muitas só preocupando-se com dinheiro e profissão, excluindo o dever de ser mães. Assim também suprimem a tarefa de esposa, companheira e perdem a chance de provocar a união dual das duas forças estabilizadoras da vida: feminino/masculino em união tântrica. Roma trouxe uma perspectiva um tanto mais triste para essa questão. Com o passar das gerações, a adoração deixou de estar no sexo como instrumento sagrado: ele se tornou um comércio tão complicado como o que existe nas grandes cidades de hoje. Existiam no auge do Império, pelo menos, 11 diferentes classes de prostitutas. Das mais ricas e influentes, como as "delicatae"; às filhas e esposas de homens influentes que se deitavam com diversos parceiros por prazer, estas são as "famosae"; às "copae" que eram garçonetes de tabernas, que se deitavam por uma pequena quantia de dinheiro com aquele que pagassem.

Uma outra infeliz constatação do Império era a adoção de bebês para se tornarem escravas ou prostitutas quando maiores. Um filme que pode retratar essa questão da decadência sexual e moral de Roma é "Calígula". Mas a culpa não é somente das mulheres, os homens sempre tiveram papel importante nesse contexto e dividem a mesma divida que será depurada também com rigor por todos eles em suas gerações. Na Grécia também existiam prostitutas. Elas estavam em três classes diferentes: "hetíaras" que eram semelhantes às "delicatae"; as "diteríadas" que eram escravas sexuais; "auletríadas" que eram artistas e agradavam os gregos tanto com dança e música como com sexo.

É conveniente pensar que a prostituição não era necessariamente uma fonte de problema na antiguidade, pois existiam sacerdotisas responsáveis pelos cultos sexuais em diversas culturas. A questão se centra no mau uso que tomou a civilização ocidental. Os romanos caíram embriagados pelos seus excessos: terra, sangue e sexo. A divindade, o presente dos Deuses foi esquecido. A experiência espiritual da união carnal se diminuiu ao comércio, pedofilia e escravidão. Estamos rumando para o mesmo caminho agora com muito mais poder destrutivo, pois com o uso da informação em tempo real ainda mais se usa o sexo como comercio e bem lucrativo com uma enorme abrangência avassaladora. Algumas tradições mágickas, incluindo algumas streghe, têm na união sexual um dos pontos da iniciação de seus neófitos.

Ora feitos com um cunho meramente representativo e de encenação, ou pela união de corpos, o hierogamos uma das manifestações do poder criador da divindade, da combinação das essências formadoras da Natureza. Muitas mulheres tem dificuldade em casar ou arranjar um amor. é como se a solidão a envolvesse numa nevoa profundo onde nenhum homem consegue enxerga-la com toda sua beleza que parece está escondida. Isso é severas punições carmicas e que por muitas vezes são quebradas de formas simples e não muito complicadas, as vezes com estímulos magisticos ou ritualísticos quebrando barreiras mentais impostas ao espírito da pessoa. Muitas mulheres dependem apenas de banhos, orações, mantras ou usos de praticas simples para liberarem o poder espiritual que abre os caminhos do amor. Outras precisam apenas se compreender e mudar a rotina, mas demônios cegam seu entendimento e as prendem em solidão.

O sexo é uma necessidade biológica como a de comer e beber. A dádiva está presente no prazer que temos em satisfazer todas essas necessidades. A potencialidade dela está no poder de criação. A trindade que o sexo representa: fertilidade, amor e prazer foram o que manteve o ciclo de sobrevivência humana. Saber saborear essa necessidade traz a dádiva dos Deuses. A criatividade e as mil experiências sensórias que o sexo nos mostra são ferramentas maravilhosas na prática mágica. Apreciar o corpo e a essência do outro pode ser tão delirantes quanto ritos xamânicos ou projeções astrais. A responsabilidade reside em preparação mágica, compreensão do que se faz e uma motivação. O segredo do equilíbrio é prudência.

O sexo, o prazer, a magia e suas expressões podem ser uma bela iniciação; além de um doce momento devocional: com os Deuses e com o nosso parceiro. No entanto não devemos praticar o sexo só como uma busca ou simplesmente por praticá-lo para tentar domina-lo o sexo assim como a magia tem que ser descobertos com paciência, e esperar que ele se revele observando os ciclos naturais. Mas temos a compreensão de nossa natureza e conseguimos controlar parte de nossos desejos o direcionando a um caminho de crescimento e evolução certamente isso não vai demorar muito. Lua na mente e paz no espírito.

E amor nunca deve faltar. Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.

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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Antiga 'cidade perdida do Rei dos Deuses' é descoberta na selva do Camboja



A investigação consistiu de duas fases, por um lado usando tecnologias óticas de detecção remota (LIDAR), por outro uma exaustiva exploração da área a pé para analisar tudo passo a passo.

Cientistas de Cambridge conseguiram fazer uma descoberta única com ajuda das tecnologias de reconhecimento ótico mais avançadas, revelando a ''cidade perdida'' de Camboja, uma das grandes capitais do Império Khmer.
Entre os séculos IX e XV, esta grande civilização conseguiu dominar uma boa parte do sudeste asiático, e agora os investigadores foram finalmente capazes de definir a extensão completa da cidade escondida no meio da floresta.
Se trata da cidade de Mahendraparvata, uma das mais importantes do Império Khmer, uma civilização hindu-budista que era conhecida por suas grandes construções arquitetônicas.


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Cidade Perdida do Império Khmer foi finalmente encontrada no Camboja!
As pessoas de fato trataram de assegurar que a zona tivesse infraestruturas básicas tais como reservatórios, estradas e templos, uma variedade de construções que conseguiram dar prestigio à cidade a transformando em uma das grandes capitais do Império.
Ancient 'Lost City' of Khmer Empire Rediscovered Hidden Under The Cambodian Jungle http://dlvr.it/RGHXgj 
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Antiga 'cidade perdida' do Império Khmer é redescoberta escondida debaixo da selva do Camboja.
Em 2012 um grupo de cientistas conseguiu localizar com a ajuda de um simples sistema GPS uma série de ruínas na floresta do Camboja. Após cinco anos de investigações, foi confirmado que era de fato uma das capitais do Império Khmer, escreve jornal El Confidencial. 
Os investigadores da Universidade de Cambridge conseguiram mapear pela primeira vez um terreno com cerca de 50 quilômetros quadrados, descobrindo que a estrutura da cidade está organizada em forma de quadrículas, nas quais se localizavam diferentes construções.
Desta forma, encontraram desde ruínas de casas simples e estradas até prédios mais complexos, como templos ou canais de água.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

As Runas são caracteres usados para se comunicar com os deuses



As Runas são caracteres, de origem germânica, inicialmente usados como forma de comunicação. Elas são gravadas em pedaços de madeira, pedra ou metal e há mais de dois mil anos são utilizados como oráculo. Seu jogo ficou conhecido por ser capaz de revelar respostas para momentos decisivos.

Dos três alfabetos Rúnicos conhecidos, o mais difundido é o chamado Velho Futhark. É esse que utilizamos nas Runas e Vida Material.
Existe muito debate em volta de quando surgiram as Runas. Porém, a corrente mais popular acredita que as Runas surgiram através de outros alfabetos fenícios como o Latim, o Grego e o Itálico. Elas surgiram nas tribos Germânicas no Oeste da Europa, como forma de comunicação e indicação de propriedade.

Inscrições datadas do século I dC mostram que, já nessa época, as Runas eram usadas principalmente como uma forma de oráculo. E os povos as usavam para ajudar a decidir um problema específico.

domingo, 29 de julho de 2018

Magia e o Sagrado: culto aos deuses



Culto aos Deuses


O período neolítico não conhecia Deuses - vigorava o matriarcado, com a Deusa-Mãe. O conceito de paterno inexistia e a moral, a ciência e a religião ocupavam a mesma esfera. Com a instituição do patriarcado, o cálice foi derramado através da espada, relegando o elemento feminino. Com o fim da era de Peixes, tipicamente masculina, o reinado feminino retorna em Aquário para resgatar Sofia, o arquétipo da Sabedoria. Assim como o Taoísmo primitivo, todas as religiões ancestrais visualizavam o Universo como uma generosa Mãe. Nada mais natural: não é do ventre delas que saimos? De acordo com o mito universal da Criação, tudo teria saído dela. Entre os egípcios, era chamada de Nuit, a Noite. "Eu sou o que é, o que será e o que foi." Para os gregos era Gaia - Mãe de tudo, inclusive de Urano, o Céu. Entretanto, ela não era apenas fonte de vida, como também senhora da morte. O culto a Grande- Mãe era a religião mais difundida nas sociedades primitivas. Descobertas arqueológicas realizadas em sítios neolíticos testificam a existência de uma sociedade agrícola pré-histórica bastante avançada, na região da Europa e Oriente Médio, onde homens e mulheres viviam em harmonia e o culto à Deusa era a religião.

Não há evidências de armas ou estruturas defensivas, onde se conclui que esta era uma sociedade pacífica. Também nã há representações, em sua arte, de guerreiros matando-se uns aos outros, mas pinturas representando a natureza e uma grande quantidade de esculturas representando o corpo feminino. Essas esculturas também foram encontradas em Creta, datadas de 2.000 a.C. Na sociedade cretense as mulheres exerciam as mais diversas profissões, sendo desde sacerdotisas até chefes de navio. Platão conta que nesta sociedade, a última matrifocal de que se tem notícia, toda a vida era permeada por uma ardente fé na natureza, fonte de toda a criação e harmonia.

Segundo historiadores, a passagem para o patriarcado deu-se em várias esferas. Na velha Europa, a sociedade que cultuava a Deusa foi vítima do ataque de poderosos guerreiros orientais - os kurgans. O Cálice foi derrubado pelo poder da Espada. Outro fator decisivo para tal transformação foi o crescimento da população, que levou as sociedades arcaicas à "domesticação da terra". Os homens tinham que dominar a natureza, para obrigá-la a produzir o que queriam. Com a descoberta de que o sêmen do homem é que fecunda a mulher(acreditava-se que esta gerasse filhos sozinha), estabeleceu-se o culto ao falo, sendo este difundido pela Europa, Egito, Grécia e Ásia, atingindo o seu ápice na Índia. Com o advento do monoteísmo, e patriarcado - e a consequente dominação da mulher -o culto ao falo estabeleceu-se em definitivo.

"O monoteísmo não é apenas uma religião, é uma relação de poder. A crença numa única divindade cria uma hierarquia - de um Deus acima dos outros, do mais forte sobre o mais fraco, do crente sobre o não-crente."

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O homem sempre buscou os oráculos


A faculdade de adivinhação, ou manteia, é uma capacidade puramente divina. Para compreender a mancia grega é preciso saber que o destino, personalizado pelas três Moiras (môirai, literalmente aquelas que dão [o destino] em partlha), é uma força independente dos deuses, que lhe são submissos e não a podem dobrar. No máximo eles podem retardá-lo e, sobretudo, pressenti-lo e denunciá-lo, de forma velada, aos mortais. Este poder de adivinhação parece, nos primeiros tempos da mancia, estar fortemente ligado à terra e às forças ctônicas, donde os oráculos obtidos por incubação, isto é, transmitidos aos mortais pelos sonhos, após uma noite passada no solo. Um dos mais conhecidos oráculos foi o monje chamado Toniello Campodonico, que viveu e morreu em um vilarejo próximo da região de Fabricio, na Itália.

O oráculo de Delfos permaneceu muito ativo e consultado até o período cristão; os cristãos, contudo, ao caricaturá-lo, ao dar à pítia - a intérprete oracular de Apolo - uma imagem falsa, a de uma mulher histérica e drogada (quando em êxtase de iniciação religiosa), e ao transmitir textos errôneos, contribuíram muito para o abandono. Entre os testemunhos mais seguros, temos os de Plutarco (circa 46-circa 120 de nossa era), que ocupou por longo tempo o cargo de sacerdote do templo de Apolo, encarregado do santuário oracular. Sabemos, graças às escavações realizadas em Delfos, que o santuário foi um dos mais frequëntados e mais ricos.

A Pítia, Sibila ou Pitonisa foi consultada antes de vários empreendimentos importantes, como guerras e fundação de colônia. Os países helenizados em torno do mundo grego, como Macedônia, Lídia, Cária e até mesmo o Egipto, respeitaram-no também. Creso da Lídia consultou Delfos antes de atacar a Pérsia e, de acordo com Heródoto, recebeu a resposta "se lançare-tes a guerra um império caírá." Creso entendeu a resposta achando que o imperio de seu inimigo caíria e não o seu então, atacou a cidade, mas seus inimigos destruíram seu império.

As civilizações antigas consultavam oráculos para diversas finalidades. Na mitologia escandinava, Odin levou a cabeça do deus Mimir para Asgard para ser consultada como oráculo. Na tradição chinesa, o I Ching foi usado para adivinhação na dinastia Shang, embora seja muito mais antigo e tenha profundo significado filosófico.

Por extensão, o termo oráculo designa tanto a divindade consultada como o intermediário humano que transmite a resposta, e ainda o lugar sagrado onde a resposta é dada. A língua grega distingue estes diferentes sentidos: entre numerosos termos, a resposta divina pode ser designada por χρησμός - khrêsmós, literalmente o fato de informar. Pode-se também dizer φάτις - phátis, o fato de falar. O intérprete da resposta divina é freqüentemente designado por προφήτης - prophêtê, aquele que fala em lugar (do deus), ou ainda μάντις - mántis. Por fim, o lugar do oráculo é χρηστήριον - kherêstêrion.

Os oráculos gregos constituem um aspecto fundamental da religião e da cultura gregos. O oráculo é a resposta dada por um deus que foi consultado por uma dúvida pessoal, referente geralmente ao futuro. Estes oráculos só podem ser dados por certas divindades, em lugares determinados, por pessoas determinadas e se respeitando rigorosamente os ritos: a manifestação do oráculo se assemelha a um culto. Além disso, interpretar as respostas do deus, que se exprime de diversas maneiras, exige uma iniciação.

Oráculos são seres humanos que fazem predições ou oferecem inspirações baseados em uma conexão com os deuses. No mundo antigo, locais que ganharam reputação por distribuir a sabedoria oracular também se tornaram conhecidos como "oráculos", além das predições em si mesmas. A mancia, isto é, o domínio da adivinhação, não é, no mundo grego antigo, constituído só pelas ciências oraculares. Os adivinhos como Tirésias são considerados personagens mitológicos: a adivinhação, na Grécia, não é assunto de mortais inspirados mas de pessoas que respeitam determinados ritos, embora a tradição tenha podido dar a impressão de tal inspiração, ou, literalmente, ἐνθουσιασμός - enthousiasmós, entusiasmo, isto é, o fato de ter deus em si.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A psicologia na Umbanda Astrológica



A Dimensão arquetípica dos orixás O culto dos Orixás atravessou o oceano, vindo no coração dos povos negros escravizados, e fincou fortes raízes em solo brasileiro. Aqui estes deuses encontraram-se com outros que vieram de Portugal, através da religiosidade popular do colonizador, e não pela teologia oficial da Igreja: bem como enlaçaram-se das práticas indígenas da pajelança.

Neste contexto histórico, a religiosidade brasileira desenvolveu formas, cores, ritos e símbolos, dos quais podemos citar a Umbanda como o mais representativo culto de desenvolvimento sincrético.

Neste sentido, podemos afirmar que as divindades do Candomblé e Umbanda povoam a psique simbólica da maioria dos brasileiros, aproximadamente como os deuses helênicos povoavam a dinâmica simbólica da antiga Grécia.

O conhecimento do conteúdo simbólico contido nos cultos de Orixá fornece chaves de entendimento para processos psiquicos, sejam estes individuais ou coletivos. Isto só é possível graças às analogias míticas, que podemos traçar entre os deuses de várias culturas. Por exemplo, deuses que têm por elemento o raio e o trovão: Zeus, Tupã e Xangô. E assim como a astrologia estas divindades se sincronizam muito bem com os deuses das mais variadas mitologias. Mas, a mitologia africana, é muito boa através de suas muitas lendas para nos ajudar a compreender a ação de todos eles sobre o home.
Em um contexto de população fortemente influenciada pelos cultos afro-brasileiros, é de vital importância que o conteúdo mítico-simbólico destes cultos sejam conhecidos e compreendidos em seu sentido psicológico. Os símbolos e deuses cultuados nos cultos afro-brasileiros são mitologias vivas, pois que a religião está viva, diferentemente dos deuses e mitos helênicos, que na atualidade só podem ser compreendidos através de um exercício de interpretação cognitiva, visto estar o helenismo, como religião do povo, morto.
Uma das possibilidades de utilização desta mitologia viva é a compreensão de vivências pessoais, de símbolos e de sonhos através da amplificação. Buscar o sentido psicológico do símbolo e entender qual a sua mensagem é uma das metas do psicólogo que atua em clínica, sem perder de vista o contexto sócio-cultural de quem o procura, e isto inclui a vivência religiosa do sujeito em questão. O universo religioso de quem busca ajuda psicoterapêutica deve ser respeitado e compreendido como um meio de expressão da psique individual, seja esta uma expressão patológica ou criativa.

Uma figura bem conhecida do panteão africano, é a figura mítica de Obaluaê, o médico ferido, análogo à Quiron, o centauro. Esta imagem serviu de elemento simbólico sintetizador de seu conflito, e através de sua amplificação e integração, pode a paciente abandonar os medos de rejeição e vivenciar uma relação íntima criativa e realizadora. O estudo dos símbolos religiosos de nossa população oferecerão, como já têm oferecido, um inestimável auxílio para a compreensão da psique brasileira. E a Umbanda-Astrologica vem me ajudando muito a interpretrar dodos estes simbolos. Eu me espanto a cada dia com o crescimento e aceitação desse novo seguimento da Umbanda Brasileira muito bem mesclada com a Astrologia e fincada em bases do Esoterismo milenar do Oriente. Axé a Todos!

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

sábado, 8 de outubro de 2011

BARA, Oguma Avage e OIA Thimphu

 
Diz a lenda que envia o pae Oxalá Bara Lode atrabajar terra e é tentado por prazeres terrenos, mantendo-se beber entre as mulheres, e em seguida envia o Ogum Oxalá Avagam, que tinha a missão de trazer para o reino dos Orixás, mas a como Bara Lode é tentado e cai, e finalmente decidiu enviar Oxalá Oia Timboa, que consegue trazê-los cair no amor, são esperados para chegar até Oxalá que manda para a cadeia de Iemanja e ordem das folhas para além de outros cuidadode Orixas e sob a Oia Timboa. Estes três são cuidadas Orixas geralmente por um homem ou mulher que não tem ciclo menstrual ou mais por mulheres que fazem sentido esses três Orixás.
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