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Os Orixás regentes de 2025

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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

A Magia Wica das Meninas Poderosas



A Magia Wica das Meninas Poderosas
Para executar vôos noturnos: A vassoura Mágica:
Existem alguns rituais para ajudar o corpo astral a se desprender. Para todos os bruxos, é bom ter uma vassoura mágica. Existem algumas muito muito bonitas à venda em lojas esotéricas, mas você pode fazer a sua, impregnando-a com sua energia. Faça a piaçava com ramos secos e amarre com um laço prateado. Há hervas mais indicadas para a viagem astral e, se preferir, pode usá-las para enfeitar, como arruda (é boa para limpar o astral), a camomila e a hortelã. Faça sua vassoura numa hora da Lua e consagre-a numa Lua cheia, também na hora da Lua (consulte a tabela planetária). 

Depois de pronta, deixe-a atrás de uma porta ou na cozinha. Não a use para varrer o chão. Quando quiser limpar astralmente algum local, faça movimento de varrer sem tocar o chão, limpando as energias invasoras. 

Quando for dormir, concentre-se em visualizar sua vassoura e chame-a (você pode inclusive dar um nome a ela, como pode fazer com a espada). Se preferir,pode dormir com ela próxima a você. Faça os exercícios respiratórios antes de embarcar e anote tudo o que passou durante a noite em seu grimório. Lembre-se de que as viagens astrais podem ser confundidas com sonhos, mas é a riqueza de detalhes e a sensação de realidade que as diferenciam. 

Preparando-se para voar
Antes de sair de seu corpo, lembre-se de que se a cidade já é perigosa para os vivos, é igualmente (ou até mais) perigosa para espíritos. Quando você está fora do seu corpo, pode sofrer ferimentos que podem inclusive se refletir em seu corpo físico. Ou seja, se você se engalfinhar com algum elemental ou coisa assim durante uma viagem astral, você pode acordar dolorido com marcas pelo corpo sem saber de onde vieram. 

Por isso mesmo, você deve estar protegido antes de sair de seu corpo. Em geral, esta visualização já funciona, mas é melhor que tenha um talismã ou um pantáculo de proteção junto consigo quando dormir. Para os que adotam a linha da magia cristã, a cruz é sempre um protetor poderoso. Para os que preferem a linha pagã, o Selo de Salomão é sempre bastante eficaz. 

Protegendo-se no Astral
Ascenda um incenso de benjoim e deite-se depois de ter tomado um banho de limpeza. Acenda uma vela azul-claro em um local seguro (por favor não coloque fogo na casa. Isso mataria os bruxos de 
vergonha!) e recite este encantamento: 




Agora me deito, meu corpo descansa
Mas minha mente flutua e meu corpo atua
Estou livre por algumas horas
E executo esta mágica dança
Que a divindade esteja comigo agora
Eu parto e vou aonde quiser
Voltarei quando a linha de prata assim desejar
E nessa viagem estarei protegido
Pelos meus amigos invisíveis
Nada nem ninguém poderá me tocar
Por nada nem ninguém serei agredido
Assim eu digo, assim se faça
Fiat, fiat, fiat.

Deite-se e relaxe, respirando profundamente. A cada inspiração pelo nariz, inspire uma névoa rosa que se formará a sua volta. Visualize uma névoa verde-escuro saindo de sua boca quando expirar. Faça isso várias vezes, até sentir-se bastante energizado. Agora, expanda sua aura, brilhando. É,isso mesmo, brilhe. Concentre-se e faça com que sua aura seja forte. Pessoas comuns não notarão nada de diferente, mas se tiver animais na casa, perceberá que eles ficarão curiosos ou agitados. Agora, você está protegido para sair de noite! Vá e não aceite carona de estranhos.

Obs: Quando se fala em voar, fala-se no plano mental, meditação, sensitivo e não fisicamente ok!
 
 
 

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Bruxos e magos: magia e bruxaria é tudo igual



O que as bruxas e bruxos fazem: - Plantam ervas em seu quintal para fins curativos e culinários.
- Conversam e se comunicam com as plantas e animais.
- Celebram a virada das estações do ano.
- Celebram as fases da Lua.
- Relacionam a sua menstruação às fases lunares.
- Honram todos os alimentos, de carnes a vegetais.
- Têm seu corpo como sagrado.
- Sexo por amor e por prazer, por ser algo natural.
- Bruxas acreditam em reencarnação.
- Bruxas honram deuses e deusas.
- Bruxas respeitam todos os seres vivos em igual importância.
- Bruxas repudiam o proselitismo.
- Bruxas servem à Terra.
- Bruxas repudiam qualquer forma de preconceito.
- Bruxas são cidadãs.


Bruxas: Esqueça aquela imagem distorcida que todo mundo aprendeu a ter medo das bruxas. Incentivado tanto pelos contos de fada, quanto pelo ataque das religiões intolerantes e opressoras. Não existe aquele arquétipo de bruxas com nariz grande, verruga e pessoas sem tomar banho ou que come insetos. Na verdade, geralmente as bruxas são em especial, mulheres lindas, sensuais e muito sexuais! Adoram o sexo o prazer e a Natureza! O arquétipo horripilante da bruxa espalhafatosa e má, é realmente no contexto astral, são aqueles que ao invés de dominar a magia, são dominados por ela. Tanto porque mexeram com o que não deviam, como pelo fato de terem se conectado a energias sincronizadas ao seu coração em trevas. Em todo seguimento tem os que pendem para as sombras, mas, a magia em especial é a contemplação do que transforma a natureza a vida e as coisas como um todo. Ser um bruxo não é fazer magia negra pra destruir, mas, pra contemplar com magia natural.

Muitas pessoas torturadas pelo Inquisição, retornaram em uma outra vida, mais elevada e conhecendo um verdadeiro poder, pois dons foram concedidos pra que seu espírito se libertasse da dor. Uma verdadeira bruxa é reconhecida em seu mapa natal, aquela que tem a missão de defender o Meio Ambiente, o amor e a procriação. As casas mágicas do mapa natal de uma pessoa, mostram isso claramente, como também pelos indicadores de magia configurados ao seu espírito, seu Orí e seus odús.

Tem muita menina nessas igrejas da moda, com a Bíblia na mão, porque os pais, deixaram elas bibliolatras, mas, que seu coração é puramente mágico, a mediunidade sensitiva é aflorada, e por isso vai se tornar uma pessoa frustrada, pois não conseguiu liberar sua verdadeira essência. E isso se dá em todas as classes, culturas e cantos do mundo! A magia tá na alma.

A religião Wicca ressurgiu com o bruxo inglês Gerald B. Gardner que impulsionou o renascimento do culto, com o nome de Wicca, juntamente com outros bruxos e bruxas, em meados dos anos 40 e 50. Após a revogação da última lei britânica sobre bruxaria, em 1954 ele lançou o livro “Bruxaria Hoje”, considerado um marco para o renascimento do paganismo mundial. Ele alegou que: a religião, na qual ele fora iniciado, era uma sobrevivente moderna de uma antiga religião da bruxaria, que tinha existido em segredo durante centenas de anos, originária do Paganismo pré-cristão da Europa. A Wicca é, assim, às vezes referida como a Velha Religião, ou a Nova Religião dos Velhos Deuses. 

 Embora tenha começado no fim da Idade Média , a caça às bruxas européia foi bem mais um fenômeno da Idade Moderna, período em que a taxa de mortalidade foi bem maior. Foi uma perseguição religiosa e social que começou no final da Idade Média e atingiu seu apogeu na Idade Moderna . Antigas religiões pagãs e matriarcais eram tidas como satânicas. Mulheres eram queimadas em fogueira sob o menor pretexto. Um tipo de paranóia social. O mais famoso manual de caça às bruxas é o Malleus Maleficarum, ou "martelo das feiticeiras", de 1486.

Nem velhas, nem feias e muito menos com verruga no nariz. “As bruxas nunca foram feias e representantes do mal, mas sim, grandes mulheres na sociedade que ameaçavam os homens necessitados de poder. Foi a mentalidade machista que reprimiu e distorceu a imagem delas, assim como, até hoje, são rotuladas as mulheres batalhadoras como feministas feias e mal-amadas”, comenta Isabel Vasconcellos, 62, escritora com mais de 11 obras publicadas, entre elas, o livro “Todas as Mulheres são Bruxas”, em sua segunda edição, pela Editora Barany. 

No livro, a autora explica que a figura milenar está por todas as partes, e, ao contrário do que se pensa, elas são belas, atraentes e bem-sucedidas. “Sempre fui feminista e então estudei a história das mulheres. O fato de elas terem sido queimadas pela Inquisição, sempre me incomodou muito. Fui, então, entender quem eram elas e percebi, pelos relatos da tradição e da história, que tudo que elas tinham nós também temos: a intuição, a sensibilidade”, diz Isabel, que durante 30 anos esteve à frente de programas voltados para a mulher nas TV’s Gazeta, de São Paulo, Record, Rede Mulher de Televisão e, por último, um programa sobre sexo, na TV Bandeirantes. As bruxas retomam no imaginário popular com a proximidade do Hallowenn, festa pagã, comemorada no próximo dia 31. “O que hoje é conhecido por Halloween, há muitos séculos, era uma festa religiosa comemorada sempre no último dia do verão, mais ou menos em 31 de outubro. Nesse dia, acreditava-se que uma porta entre o mundo espiritual e o material abria-se para saudar e guiar os espíritos dos mortos. Para que não ficassem presos e sem rumo no mundo dos vivos, geralmente eles eram orientados por abóboras iluminadas e outros objetos até hoje existentes nas festas em celebração à data”, comenta Isabel. Origem. A autora passeou pela história e concluiu que “as únicas mulheres que viveram em igualdade de direitos com os homens foram as da sociedade celta. A civilização celta, um dos povos classificados como bárbaros pelo Império Romano, floresceu por muitos séculos, desde cerca de 400 a.C. até a Baixa Idade Média. No mundo dos celtas não havia diferença entre os sexos. Tanto mulheres quanto homens exerciam as diversas funções sociais, da política à religião. O sexo não era um tabu, era livre e fazia parte, inclusive, das festividades promovidas em prol da fertilidade da terra”. Sendo assim, “essas mulheres sexualmente tão livres quanto os homens, que tinham poder político e sacerdotal e sabiam manipular ervas e criar medicamentos, não combinavam com a visão que os romanos cristãos tinham da mulher. O cristianismo (não como filosofia de vida, mas enquanto instituição) via e vê a mulher como a detentora do pecado, a que precisa ser domada na sua excessiva sensibilidade pela racionalidade do homem, seu amo e senhor. Enquanto a sociedade romana predominou sobre a celta, as mulheres livres foram sendo sistematicamente perseguidas amaldiçoadas e queimadas nas fogueiras da Inquisição. Os católicos passaram seis séculos queimando mulheres”, observa a autora. 

Com o tempo, a sabedoria das mulheres celtas foi sendo eliminada e esquecida. “Mulheres sábias, em nome da repressão dos antigos católicos, foram rotuladas como bruxas, feiticeiras, demoníacas. Muito da tradição, da sabedoria, do domínio da intuição, se perdeu, espalhou-se nas cinzas das fogueiras da matança. Hoje, as mulheres precisam resgatar a bruxa dentro delas. É preciso lembrar que podemos ter os mesmos direitos que os homens na sociedade, mas que somos diferentes deles”, propõe Isabel. - fonte: http://www.otempo.com.br/interessa/bruxas-s%C3%A3o-belas-e-modernas-1.738065




A bruxa sempre foi uma mulher moderna! Costumavam se estregar ao desconhecido e aprender a manusear o poder de ervas e toda a energia ao seu redor. A Wicca surgiu no período Neolítico, em várias regiões da Europa, onde hoje se localiza a Irlanda, Inglaterra, País de Gales, Escócia, indo até o Sudoeste da Itália e a região da Britânia na França. Quando os Celtas invadiram a Europa, quase mil anos antes de Cristo, trouxeram suas próprias crenças, que, ao se misturarem às crenças da população local, originaram o sistema que deu nascimento à Wicca. Foi somente na Idade Média que a Bruxaria foi relegada às sombras com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças. 

O rabino Moisés de Viena gostava de contar aos amigos sobre o dia em que estivera na cidade de Rosenburg, na Áustria. Mal havia chegado e um mensageiro bateu à sua porta, dizendo: "Um homem está morrendo e quer um pouco de seu vinho". Ele achou o pedido um tanto estranho, mas atendeu sem fazer perguntas. Mais tarde, descobriu do que se tratava. Corria a lenda, na Idade Média, de que os judeus dominavam as artes ocultas, sendo capazes de invocar anjos e demônios. Também se acreditava que o vinho usado em cerimônias judaicas tinha poderes mágicos e era capaz de curar doenças. O moribundo, como deduziu o rabino, pedira a bebida na esperança de escapar da morte. Superstições como essas eram comuns no período medieval. Naquela época, o imaginário coletivo estava povoado por bruxas, magos e demônios. E, se alguma crença destoasse da religião dominante, o cristianismo, logo surgiam especulações, boatos e crendices. Era o caso da cabala ma’asit ou cabala prática, que muita gente via com medo e desconfiança. Segundo os estudiosos do misticismo judaico, essa corrente teria se desenvolvido paralelamente à cabala tradicional. Mas, em vez de estudar ou meditar sobre as forças divinas, seus adeptos propunham maneiras práticas de experimentá-las. "A mística judaica sempre incluiu rituais de magia", diz Michel Schlesinger, rabino da Congregação Israelista Paulista. "Encantamentos, exorcismos e outras práticas eram realizados por essas pessoas. Hoje, esses rituais são vistos pela comunidade judaica apenas como objeto de estudo e curiosidade." Apesar do caráter mágico, os praticantes da ma’asit rejeitavam a alcunha de magos. Eles eram chamados de ba’alem shem, do hebraico "mestres do Nome". Para entrar em contato com o mundo sobrenatural, esses cabalistas do truque usavam uma série de métodos secretos. O mais importante consistia na recitação dos chamados nomes divinos. Retiradas das escrituras sagradas, eram palavras utilizadas tradicionalmente para se referir a Deus e a seus atributos. Os cabalistas acreditavam que, se essas palavras fossem declamadas no momento certo e seguindo determinados rituais, podiam interferir no curso dos acontecimentos. 

A rotina dos adeptos da ma’asit incluía rituais que teriam o poder de alterar a matéria. Esses rituais eram transmitidos de mestre para aluno, geração após geração: estudiosos acreditam que sua origem está na Antiguidade, em regiões como o Egito e a Pérsia. "O que se tornou conhecido como cabala prática era, na verdade, um conjunto de todas as práticas mágicas encontradas no judaísmo desde o período talmúdico até a Idade Média", diz o historiador Gershom Scholem, no livro A Cabala e Seu Simbolismo. A maioria desses procedimentos se perdeu com o tempo: somente alguns deles foram registrados em livros e tratados de magia. Entre os poucos exemplares conhecidos do gênero está o Sefer ha-Razim ("Livro dos Segredos" ou "Livro dos Amuletos"), do século 4, que ensina como invocar anjos. O Harba de Moshe ("A Espada de Moisés"), organizado entre os séculos 1 e 4, apresenta uma lista de nomes de anjos que teria sido transmitida diretamente a Moisés, o patriarca bíblico. Seu autor ensina a utilizá-los em todo tipo de encantamento, desde poções para atrair o amor e curar doenças até fórmulas secretas para conseguir andar sobre a água. Os encantamentos, por sinal, eram muito populares entre os cabalistas mágicos. Acreditava-se que, fazendo uso de determinados comandos verbais, lidos em voz alta, seria possível conjurar entidades sobrenaturais. Essas práticas se baseavam na crença em uma dimensão invisível - chamada de mundo intermediário ou mundo do meio - habitada por milhares de anjos e demônios. Mas, para invocar tais entidades, era necessário usar os elementos certos e recitar as palavras adequadas no número de vezes indicado. Do contrário, o feitiço poderia dar errado e despertar forças incontroláveis. 

como vemos o que há é uma tremenda hipocrisia, naqueles que usam as Escrituras Judáicas para atacar os outros. Todos os conhecimentos rabinicos sobre magia, nada mais é que bruxaria como a de outras religiões e crenças, mas, eles não se intitulam magos ou bruxos, para não se enquadrarem nos preconceitos de sua religião. Como também por causa do ego inflamado e por se acharem mais especiais que os outros. Querem passar uma alusão de que os "milagres" ocorrem pelo poder de Deus, mesmo utilizando rituais mágicos, enquanto as práticas dos outros seriam feitos "pelo Diabo". Tudo hipocrisia profunda e descarada...

Wych em saxão e Wicce em inglês arcaico significam "girar, dobrar, moldar". Uma palavra radical indo-européia ainda mais antiga, Wic, ou Weik, também significa "dobrar ou moldar". A palavra "Witch" também pode ter a origem na antiga raiz germânica Wit – Saber. A palavra "Wicca", que tem a mesma raiz que "Witch" - vem do inglês antigo "wicce", proveniente da raiz saxônica "wic'" e hoje está relacionada com religião e magia. Assim: Wicca era uma palavra do Inglês Antigo (pronunciava-se 'witcha') que significava homem sábio ou xamã sendo ‘wicce’ a forma feminina. 

A crença em anjos e demônios tinha como base alguns trechos específicos do Zohar. Segundo o livro sagrado da cabala, haveria 3 classes de demônios: um grupo parecido com os seres humanos, outro que lembraria anjos e um terceiro em forma de animais. A mais temida, no lado das trevas, era Lilith, a rainha dos demônios, que teria sido a primeira mulher de Adão. Lilith, dizia-se, era casada com Asmodeu e gerenciava suas hordas de uma caverna no fundo do mar. Para identificar a presença de um deles, os praticantes sugeriam afastar as camas e, sobre o chão empoeirado, procurar pegadas semelhantes às de pássaros. A tradição contava que alguns desses seres tinham pés de aves e, mesmo quando disfarçados de humanos, esse aspecto permanecia inalterado. Durante séculos, essas lendas e rituais foram deixados de lado. Quando a cabala se popularizou e se tornou acessível a todos, no século 20, alguns deles voltaram a ganhar espaço, mas de maneira bastante simplificada. É o caso das recitações ou visualizações de letras e palavras hebraicas, com intuito de atrair equilíbrio e saúde para o praticante - o que não deixa de ser um tipo de magia. "No fim das contas, pouco importa se esses rituais, magias, superstições são reais ou não, se são fatos ou lendas", diz Schlesinger. "Se o real e a fantasia enriquecem a nossa vida de alguma maneira, se nos fazem pessoas melhores, isso é o mais importante". 

Para invocar anjos e demônios, a origem foi descrito na Chave de Salomão, famoso livro de magia produzido entre os séculos 14 e 15. A obra era muito popular na Itália durante o Renascimento, quando diversos pensadores passaram a ler e produzir tratados sobre cabala e ocultismo. Os ingredientes • Roupas brancas, de linho ou seda • Sapatos brancos • Uma coroa branca.   O ritual - É um ritual longo e complexo. Depois de vestir as roupas indicadas, escreva os nomes de Deus na coroa e coloque-a na cabeça. Trace no chão dois círculos, um dentro do outro. 

Os nomes de Deus devem ser novamente escritos entre um círculo e outro. O iniciado entra no círculo (no qual estará protegido) e profere uma série de orações e palavras mágicas para que a invocação ocorra. A entidade chamada realizará as tarefas que forem ordenadas. Para voar e levitar Origem - Não se sabe a origem ritual, mas dizem que era praticado pelos cabalistas desde a Antiguidade. Foi registrado no livro Grimório do Poder, atribuído a Aptolcater, um mestre dessa tradição que teria vivido na Turquia do século 17. Os ingredientes - • Madeira branca e vermelha • Óleo e neve • Vesícula de carneiro • Um livro - O ritual Acenda uma fogueira com a madeira branca e vermelha. Aqueça um punhado de neve com óleo e guarde a mistura em um saco feito com a vesícula de um carneiro. Em seguida, lance o saco nas chamas e deixe-o queimar. O material, por fim, deve ser triturado e transformado em pó. Quando desejar levitar ou voar, sente no chão e pense no local onde deseja estar naquele momento. Você será transportado para onde quiser, voando mais rápido do que um falcão. Para transformar metal em ouro - Origem - Este procedimento, também encontrado no livro de Aptolcater, lembra as práticas da alquimia. Os ingredientes - • Pedaço de madeira, pedra ou metal • Mercúrio, pó preto e pó vermelho • Recipiente de barro - O ritual: Desenhe, sobre um pedaço de madeira, pedra ou metal, uma sequência específica de números e letras, dispostos na forma de um quadrado. A figura funcionará como amuleto de proteção: use-a durante o procedimento. Misture o mercúrio, pó preto e pó vermelho ao chumbo durante 8 dias e noites. Depois, lance a mistura em um vaso de barro. No exterior do recipiente, desenhe as letras consideradas mágicas e espere mais algum tempo. Ao abri-lo, segundo a tradição, encontrará ouro puro. 

O golem de Praga - Criar a vida usando barro era uma das metas dos adeptos da cabala ma’asit. A tradição conta que vários rabinos teriam conseguido esse feito, usando seus poderes para criar um tipo de criatura chamada golem (a palavra vem do hebraico gelem, que significa "matéria crua"), que obedeceria às ordens de seu criador. Eles seriam semelhantes aos seres humanos, mas só na aparência, pois não teriam intelecto nem personalidade. O rabino Yehuda Leow, que viveu em Praga entre os séculos 16 e 17, ficou conhecido como o criador do mais famoso golem. Seu intuito, dizem, era usar a criatura para proteger os judeus que viviam na cidade. Mas, com o tempo, ela teria ficado violenta e se voltado contra o mestre. O golem de Praga virou estátua (foto acima) e foi tema de um filme rodado em 1936 (abaixo, à esquerda). A lenda cabalista também foi citada em um episódio da série de TV Arquivo X chamado Kaddish (abaixo, à direita). Fonte/http://super.abril.com.br/religiao/

O distante Olorum, isolado em sua condição de supremacia, acabou ficando a ver navios. Nas culturas tradicionais africanas, os meros mortais nunca se relacionaram diretamente com ele, mas com os orixás, como Xangô, Ogum, Iansã e Iemanjá. O mesmo aconteceu no Brasil, onde a mitologia ioruba desembarcou junto com os escravos trazidos do continente africano, a partir de 1559. Candomblé, pará, macumba, cambinda, batuque, umbanda, quimbanda, catimbó, babaçuê, tambor-de-mina... Em todas essas crenças, a primazia é deles. A ação dos orixás está sempre envolta numa aura fantástica. "São religiões mágicas, que pressupõem o uso de forças sobrenaturais para a intervenção neste mundo", diz o antropólogo Antônio Flávio Pierucci, professor da Universidade de São Paulo (USP). Os babalorixás e ialorixás - pais e mães-de-santo, respectivamente - são os responsáveis pelos cultos. A intervenção mágica dos orixás pode ser benévola ou malévola, e depende muito da troca de favores - ou das relações de amizade e inimizade - entre humanos e divindades. Vem daí a tradição de oferecer presentes às entidades, assim como banquetes de louvação e sacrifícios. Incluam-se nessa lista os feitiços do tipo "despacho", geralmente colocados no cruzamento de duas ruas. No início do século 20, o popular cronista carioca João do Rio escreveu: "Para matar um cavalheiro, basta torrar-lhe o nome, dá-lo com algum milho aos pombos e soltá-los numa encruzilhada". Os orixás, contudo, também são bondosos e oferecem proteção aos seus filhos. É o que explica o uso de amuletos e talismãs. Fonte/http://super.abril.com.br/religiao
 
 
 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Aproveite os últimos exemplares da segunda edição do #livro: astrólogos, estudantes de magia, Wicca, Umbanda, Candomblé e oráculos


Livro de Umbanda Astrológica


Um livro ou os livros muda a vida de uma pessoa, como já mudou de muitas. Eu por exemplo, tenho certeza de que o que eu sou hoje tem tudo haver com a leitura. Desde minha infância a leitura foi um dos principais pilares pra manter-me firme e confiante, como também uma das principais ferramentas na busca do conhecimento não só convencional mas, do algo mais que a alma latejante por compreensão, almeja alcançar. Muita gente tem uma definição espiritual hoje por causa de um livro, seja a Bíblia o Alcorão, um livro raro de Wicca, a Torah ou qualquer outro que sustenta um seguimento religioso, místico e espiritual. Mas, não só nesse âmbito de saberes espirituais, religiosos ou filosóficos, nem só a área acadêmica, mas, em qualquer seguimento, como por exemplo, artístico e o mundo da imaginação. As vezes um livro que você dá de presente pode mudar a vida de uma pessoa, emocioná-la, fazê-la sonhar e reprogramar sua vida. 

Dando livros de presente você não estará dando apenas um brinde material a pessoa, mas, conhecimento, congelado no tempo e que pode ser acessado pra fazer reformas na vida dela. Ler, faz a pessoa sonhar, elevar seus conhecimentos, aumentar sua compreensão e ampliar seu nível cultural, filosófico, espiritual ou simplesmente emocional. Quem nunca se emocionou com uma boa história ou se sentiu feliz em descobrir algo que queria compreender nas páginas de um livro? A Bíblia e outros livros sagrados são os pilares de grandes religiões mundo a fora. Até mesmo a Umbanda e Candomblé, ainda persistem hoje por causa de publicações importantes dentro do seguimento espiritualista, pois apesar de muitos dizerem que a maior base é a Tradição Oral, na verdade ela agua como faca de dois gumes, ou seja, promove a perpetuação dos conhecimentos, mas, também dá margem a distorções, superstições e má compreensão. Por isso, trabalhos como os de Mestre Da Matta, Rivas Neto, Prandi, Verger e outros, são importantes, pra aprofundar o conhecimento, refletir e esclarecer sobre pontos importantes, além de cristalizar coisas que ficam mais fáceis de repassar aos buscadores do amanhã.

Toda decodificação é importante, sem querer deletar nada, mas, catalogando e deixando a vista de quem quer garimpar no mundo do saber aquilo que sua alma almeja. Se ela quer seguir um seguimento, uma vertente, uma origem ou filosofia, mas, que tenha acesso aos códigos pra poder avaliar, questionar e rever seus conceitos. O Ifá o livro da vida dos Iorubás, dos sacerdotes e magos dos orixás, é uma prova disso! Sem os códigos, sem os odus, sem seus orikis, sem as histórias sagradas, grande parte do que conhecemos hoje como Umbanda, Candomblé e outros seguimentos, já estariam extintos.

E pra você querido buscador de conhecimento sobre os orixás, os signos zodiacáis, magia, Umbanda, Candomblé, espiritualismo, oráculos, Ifá, carma e reencarnação, ofereço a você um trabalho de anos de pesquisa, concluído com muita dedicação, sobre conhecimentos que muitos sequer já ouviu falar - a não ser os mais iniciados e que tem acesso as fontes. Para que você possa ter uma noção mais aprofundada, sincronizada e perceber que a Umbanda tem sim códigos, que há uma grande relação entre ela e a astrologia, como também, que ela é em sua essência, magia sagrada, divinatória e divina. E que suas origens são bem mais distantes do que muitos pensam. Além disso que ela é também conhecimento filosófico, orácular, artístico e consagrado por Deus. Também que seus caminhos são diferentes do que a Umbanda muitas vezes vulgar que conhecemos hoje revela e deixa margem as críticas destrutivas, preconceitos e mentiras.

A Umbanda, hoje usada sensacionalmente por muitos e como forma de extorsão, na verdade é um conhecimento sagrado, milenar e que nada tem haver com satanismo - no máximo ela tá ligada a nossa ancestralidade mais primitiva, mais ancestral e pode ter portais abertos por ela, que nos façam acessar nossos medos, nosso carma e nossas dores evolutivas e por isso, assusta a muitos, pois nosso lado mais sombrio nada tem de encantador mesmo. Por isso os senhores do tempo e do carma fecham portas que só Exu, Pombagiras, Anjos da Guarda, Encantados e Guias, conhecem ou acessam, abrindo-as, somente se for e quando for necessário! E por isso bruxos negros, charlatães e insensatos, acabam denegrindo a Umbanda e o Candomblé, por acessar aquilo que não devem, não entendem ou que querem apenas usar em proveito próprio ou contra seu próximo.

Mas, não tenha medo da Umbanda! Antes de criticar, estude-a! Não se arme contra ela, apenas baseando-se em dogmatismos preconceituosos ou a aberrações que se passam pela verdadeira tradição dos orixás e ancestrais. Não se paute por perseguições e sufocamentos feito por mestres míopes que se baseiam na supremacia de religiões europeias, como se eles fossem os donos da verdade ou se a Bíblia fosse o único livro sagrado existente no mundo. Evite os puritanismos, evite o exagero canônico, evite o sectarismo e evite o fanatismo. Não seja um defensor aguerrido de pontos de vista nem pró e nem contra a Umbanda, com o coração cheio de ódio ou como se você fosse o único conhecedor das verdades, pois sempre teremos o que aprender, dia a dia! Tem coisas que achamos hoje que poderão se mostrar de outra forma amanhã ou nos convencer que temos que mudar de opinião! Além disso, não fiquemos nessa lenga-lenga de que temos que ser fixos, tradicionalistas demais e sem flexibilidade como requer as igrejas do passado e de nosso tempo.

E acima de tudo, evitemos a hipocrisia, pois ela é o maior veneno de todos os tempos e que matou milhares de pessoas ao longo da história da humanidade. Que extinguiu crenças e povos, simplesmente pela perseguição de instituições poderosas e dominadoras. Seja você mesmo, ouça seu Deus Interior, antes de ouvir o mundo, pois seitas de nosso tempo, aliena muito mais o homem do que educa espiritualmente e filosoficamente. Porque o deus da maioria dessas seitas é o poder, o dinheiro e por isso fundam partidos, fundam rádios e TV e se aliam a mídia poderosa só pra possuir em suas mãos o controle das massas de manobra. 

Quando Mateus em seu Evangelho cita a volta do Filho do Homem, vemos claramente que ele separa entre bons e maus, citando acima de tudo os bons atos, a boa índole e os bons instintos usados em defesa da vida e dos irmãos. E é isso que a verdadeira Umbanda prega e defende. Por isso, fuja das perseguições e fuja da vontade de perseguir. Fuja dos manipuladores, dos vendedores de "felicidade", daqueles que prometem resolver todos os seus problemas como se fossem "super-magos". Busque aqueles que dizem professam mensagens divinas, que te estendam a mão e não vendam coisas que jamais forma deles. Porém evitem os falos caridosos, aqueles que falam em caridade o tempo todo e que não respeitam tradições. A caridade é um dom que não deve está na boca o tempo todo, pois ela deve vir naturalmente não como um bordão. A Umbanda não é só caridade, ela tem preceitos, fundamentos que devem ser seguidos e a Umbanda não deve ser submissa e subordinada ao Kardecismo o tempo todo. Ser coirmã é uma coisa e ser dominada é outra.

A Umbanda tem seus próprios preceitos, não precisa trilhar a cartilha do Kardecismo ou do Cristianismo só pra ser melhor aceita ou bem vista pela sociedade hipócrita do nosso tempo não! A Umbanda é milenar e tem seus preceitos de paz, amor, esperança e verdade com justiça, sem precisar recorrer a Bíblia ou conceitos de Kardec. Você não deve evitar o mal só porque a Bíblia diz, por medo ou por que tá na lei, você deve evitar o mal porque sua alma quer, porque sua alma deseja o amor e por gesto natural. Você deve fazer o bem por que tem uma boa índole, por que tem um bom caráter e não apenas por medo ou porque sua religião prega.

E a principal mensagem que o espiritualismo deve trazer é o de ser original de se compreender e o de evoluir. E por isso muitas pessoas ao longo da história da humanidade sempre buscaram os oráculos, os sacerdotes e o sagrado, para se compreender, para saber o que lateja na sua alma. Por isso o Faraó buscou José na prisão, para saber o que martelava em seu inconsciente e seus sonhos simbolizavam! Por isso sempre existiram rabinos, profetas, magos, astrólogos e buscadores. Para orientar-nos sobre o que há oculto e acima de nós.
 
 

 

E assim eu vos dedico o meu primeiro trabalho, que espero ser o primeiro de muitos - meu primeiro livro

Umbanda Astrológica - Os Senhores do Destino e A Coroa Astrológica de Orumilá

Lima, Carlinhos

Anubis 


 Ou Livraria

Carlinhos Lima - Astólogo, Tarólogo e Pesquisador

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domingo, 29 de julho de 2018

Magia e o Sagrado: culto aos deuses



Culto aos Deuses


O período neolítico não conhecia Deuses - vigorava o matriarcado, com a Deusa-Mãe. O conceito de paterno inexistia e a moral, a ciência e a religião ocupavam a mesma esfera. Com a instituição do patriarcado, o cálice foi derramado através da espada, relegando o elemento feminino. Com o fim da era de Peixes, tipicamente masculina, o reinado feminino retorna em Aquário para resgatar Sofia, o arquétipo da Sabedoria. Assim como o Taoísmo primitivo, todas as religiões ancestrais visualizavam o Universo como uma generosa Mãe. Nada mais natural: não é do ventre delas que saimos? De acordo com o mito universal da Criação, tudo teria saído dela. Entre os egípcios, era chamada de Nuit, a Noite. "Eu sou o que é, o que será e o que foi." Para os gregos era Gaia - Mãe de tudo, inclusive de Urano, o Céu. Entretanto, ela não era apenas fonte de vida, como também senhora da morte. O culto a Grande- Mãe era a religião mais difundida nas sociedades primitivas. Descobertas arqueológicas realizadas em sítios neolíticos testificam a existência de uma sociedade agrícola pré-histórica bastante avançada, na região da Europa e Oriente Médio, onde homens e mulheres viviam em harmonia e o culto à Deusa era a religião.

Não há evidências de armas ou estruturas defensivas, onde se conclui que esta era uma sociedade pacífica. Também nã há representações, em sua arte, de guerreiros matando-se uns aos outros, mas pinturas representando a natureza e uma grande quantidade de esculturas representando o corpo feminino. Essas esculturas também foram encontradas em Creta, datadas de 2.000 a.C. Na sociedade cretense as mulheres exerciam as mais diversas profissões, sendo desde sacerdotisas até chefes de navio. Platão conta que nesta sociedade, a última matrifocal de que se tem notícia, toda a vida era permeada por uma ardente fé na natureza, fonte de toda a criação e harmonia.

Segundo historiadores, a passagem para o patriarcado deu-se em várias esferas. Na velha Europa, a sociedade que cultuava a Deusa foi vítima do ataque de poderosos guerreiros orientais - os kurgans. O Cálice foi derrubado pelo poder da Espada. Outro fator decisivo para tal transformação foi o crescimento da população, que levou as sociedades arcaicas à "domesticação da terra". Os homens tinham que dominar a natureza, para obrigá-la a produzir o que queriam. Com a descoberta de que o sêmen do homem é que fecunda a mulher(acreditava-se que esta gerasse filhos sozinha), estabeleceu-se o culto ao falo, sendo este difundido pela Europa, Egito, Grécia e Ásia, atingindo o seu ápice na Índia. Com o advento do monoteísmo, e patriarcado - e a consequente dominação da mulher -o culto ao falo estabeleceu-se em definitivo.

"O monoteísmo não é apenas uma religião, é uma relação de poder. A crença numa única divindade cria uma hierarquia - de um Deus acima dos outros, do mais forte sobre o mais fraco, do crente sobre o não-crente."

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Magia: Dia 17 de fevereiro, dedicado mundialmente aos gatos


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Dia 17 de fevereiro, dedicado mundialmente aos gatos, este animal, que é um dos preferidos de muita gente. No entanto, ele tem para alguns um caráter místico, que é na verdade dogma, estigmatizado e muito particular de cada um acreditar ou não. AS bruxas dizem que adoram ter um gato em sua companhia, já outras vertentes não querem graça com ele... Mas, esotericamente falando, ao que parece ele é sim um canalizador de energias, descarregando as energias ruins de ambientes. Por isso temos naqueles que veem o gato como um amuleto, uma proteção extra, que liga a força animal ao mundo sobrenatural. Mas, temos aqueles que apenas tem gatos ou caes apenas como amigos e companheiros estimados. De qualquer forma neste dia mundial de gatos, muitas egregoras se formam e muita gente ora por seus bichinhos... Peque seu gato no colo e olhe bem nos olhos deel e diga "você que tem o olho grande, inveja e ódio em cima de mim, eu te repreendo, libero-te do teus maus pensamentos e te perdoou, desde que me esqueças, não me desejes mais o mal e se arrependa, pois te vejo através deste portal, o sagrado e poderoso portal da Deusa Khen, a poderosa e dominadora dos gatos". AS pessoas que nasceram nos signos de fogo (solar ou Ascendente), estão mais sintonizadas e mais protegidas pelas energias felinas no dia de hoje...


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Ritualística: Saiba o que realmente é magia sexual e como usá-la

Ritualística: Saiba o que realmente é magia sexual e como usá-la
Ritualística: Saiba o que realmente é magia sexual e como usá-la

O poder dos magos e bruxos

Nenhum tema no mundo chama mais atenção do que seja, nem mesmo o dinheiro tem tanto ibope e gera tantas discussões, disputas ou interesse. E nas redes sociais, assim como em toda web, sexo é disparado o tema que mais chama atenção dos internautas. Mesmo a maioria querendo se passar por desinteressados, a hipocrisia na vida real já é grande, imagina onde as pessoas não mostram a cara... Bem, deixando de lado a as falsas afirmações e falsos comportamentos das pessoas, vamos falar de um assunto importante. Porque no mundo esotérico, religioso e afro-brasileiro, não tenha dúvida que seja é o tema também disparado preferido por todos. Tanto para os que dizem gostar, como os que querem combater. Mas, esse lado tem faces e pontos perigosos como todos sabem. Continue lendo o texto completo aqui...

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Momentos de dúvidas e de encontrar a fé

Momentos de dúvidas e de encontar a fé

Magia, crença, vocação e destino


A busca espiritual e pelo saber astrológico, acontece por diversos motivos. Uma pequena minoria, aceita seus dons mediúnicos, sua vocação religiosa e fé. Estes escolhidos e que aceitam sua missão espiritual, são raros e enviados pelo astral para trabalhar pela espiritualidade, por seus ancestrais e por si mesmo. Mas, são realmente a menor parte dos que seguem buscam o conhecimento espiritual. Em se tratando especialmente dos cultos afrobrasileiros, a grande maioria vai chegar a estes caminhos por imposições da vida. Dizem até ditados populares que a maioria chega a Umbanda ou Candomblé "pela dor". E é verdade sim. A grande maioria só vão a busca dos orixás ou guias de luz, em momentos difíceis, quando se veem obrigados. Obrigações de todo tipo. 

É evidente, que tem os que chegam também pelo amor, pela vocação, puxados por dons que vão aflorando e por uma ancestralidade que lateja dentro da alma, mas, é um número bem menor. Até mesmo dentro das comunidades de terreiro, muitas pessoas militam obrigadas pra manter a tradição, forçadas pelos pais e pra não darem o braço a torcer. No Kardecismo também. Muitas pessoas chegam, após grandes perdas ou questões cármicas que forçam elas a buscarem respostas. Só que no cristianismo, o caminho pela busca é encontrado do mesmo jeito. Sempre se faz promessas, novenas, obrigações e cumpre-se ritos por medo de ir pro inferno, por provações que deixam a pessoa assustada ou por imposição familiar. Mas, no cristianismo, o mundo conta a favor da religião, pois é predominante no Ocidente, já contando muito com o marketing social, que a igreja usou ao longo dos tempos a seu favor. E da mesma forma que as religiões espiritualistas, os que tem vocação natural e amam com carisma sua crença, com uma fé inabalável, também são raros. Sabemos bem quantas pessoas foram enclausuradas nos conventos, mosteiros e na vida religiosa como padres, freiras ou monges, por imposição da família e da igreja. Quantos tiveram problemas psicológicos por ser forçados a viver uma vida religiosa que não era de sua escolha e sim imposta.

Enfim, falam-nos de liberdade, mas, no fundo todos somos escravos de forças que estão acima de nós e toda vez que batemos de frente com essas forças, as consequências são graves e dolorosas. Há também, o modismo. É o que vemos hoje em dia com seitas cristãs. Um marketing poderoso, um projeto de poder que mistura até mesmo política, estilos e comercio. Por isso se paga tantos milhões por programas de TV e rádio. Hoje se fosse catalogar nos tempos e igrejas, quem realmente está lá por livre e espontânea vontade, poderíamos diminuir três quartos dos números que vemos por lá. E quando falo em livre vontade, falo naqueles que foram pro caminho da fé, por inspiração, não por lavagem feita pelo marketing da fé, por um fanatismo fermentado no medo, na ganância e na biliolatria. Pois a primeira estratégia dos pregadores para seu convencimento é dizer que a Bíblia "é completamente a palavra de Deus". Também que este é o único Deus e que ele está acima de todos os outros. E assim, ao levar a este convencimento, quem vai querer ir contra a palavra de Deus? Quem vai querer contestar? Por isso, a grande batalha das igrejas cristãs ao longo dos tempos, foi primeiro, firmar que a Bíblia é "inquestionável", que foi inspirada "pelo próprio Deus" e que o Deus inspirador é o único e verdadeiro Deus. Assim, jamais poderia ser questionado esse livro chamado Bíblia! E vem dando certo há séculos. Ainda hoje essa é a principal arma de convencimento dos pregadores. Ou seja, todas as outras crenças são "apenas mitos, lendas e loucura", mas, a crença dos hebreus é a "única verdadeira". 

E o modismo não ocorre só no âmbito cristão não. Na verdade, há hoje um forte modismo de pessoas que adentram a Wicca por exemplo, por que é uma religião que está muito presente em filmes e livros, especialmente nos Estados Unidos, Inglaterra e Europa. Também o Islamismo, com toda essa exposição, se cria intolerância por um lado, dá um tremendo marketing e visibilidade por outro. O Budismo também é uma religião que cresce muito, mesmo nessa era tecnológica, religiões que remetem ao antigo, ao sagrado espiritualismo e que fala de carma, como também é o caso da Cabalá, vem crescendo muito.

Em se falando de astrologia, tarô e outros diversos oráculos também não é diferente. A magia, está em alta. E todo filme ou série que tenha a magia como ingrediente tornará esse filme ou mesmo livro em grande sucesso. Mesmo que as pessoas digam rejeitar a magia, no seu interior, a magia está grafada e presente. A magia faz parte da vida do homem, do pensamento criativo e de tudo aquilo que todos nós queremos tocar, a magia é uma das mais impressionantes que nos apaixona. Mas, também, tanto aqui no Brasil, por meio das religiões de culto afrobrasileiro, quanto nos outros países que tem religiões milenares, as pessoas tendem a chegar a elas, quando se sentem obrigadas, por meio da dor ou de grande confusão. 

Falar em especial de astrologia, é uma coisa apaixonante. As pessoas ficam encantadas, quando começam a conhecer melhor essa ciência fantástica e milenar. Quanto elas se desarmam de seus preconceitos, medos, intolerâncias e vazios, elas começam a perceber toda mecânica sagrada dessa linda filosofia que mistura arte, magia e até mesmo espiritualidade. Mas como eu já mencionei, os que tem dons naturais e leves são minoria. E mesmo quem tem isso, se sentem na maior parte envolvidas por propagandas negativas, falsas pregações, se deixam levar por estigmas e acabam engolindo as interpretações errâncias e adulteradas da Bíblia. 

Tem muita gente país a fora, que leem este blogue, apenas num único poste sobre os odús, já passou de meio milhão de visitas. O que quer dizer que a busca por respostas sobre o destino, sobre a magia, sobre a espiritualidade, missão de vida e sobre si mesmo e sua natureza, acaba atraindo as pessoas. Mas, de toda essa gente, quando se dedicam mesmo a estudar mais? Quantas pedem um estudo sobre si mesmo? Quantas querem saber mais sobre o que elas sentem latente na alma? Na verdade, um número bem pequeno. Pequeno em comparação as que leem e se encantam com os assuntos. Menos de dez por cento, realmente querem continuar buscando, estudando e conhecendo melhor o que há por trás de tudo. De todos os que entram, uma grande parte, já entram com o nariz empinado, dizem-se conhecedores, que já sabem seu orixá, só porque fizeram uma consulta num lugar qualquer, como se conhecer os orixás mais importantes da coroa astrológica de uma pessoa fosse tão simples e banal assim! Outras, preferem pagar uma coisa supérflua com seu cartão de crédito e dar um passeio no shopping a comprar um livro ou fazer um mapa astral. 

Um fato muito curioso que sempre prestei atenção no decorrer desses vinte anos de estudos da espiritualidade. Trata-se de pessoas soberbas que torcem o nariz, esculhambam, até xingam e riem de tudo. E já aconteceu em meus blogues. Pessoas que passam, fazendo tipo e saem com ironias ou soberba. Ai passa-se tempos, de repente, lá vem elas, cabisbaixas, tristes e desassossegadas. Retornam acabadas, após perder amor ou perder outras coisas, como dinheiro, emprego e até algo mais grave. Elas, do alto de sua arrogância, vem sua vida desabando, por causa do carma e não percebem. Mas, tudo começa a ruir e ruir... Até que chega um momento que elas sentem um estalo e ai voltam lá pra trás, como se estivessem deixado algo valioso na beira da estrada. Tem ainda os teimosos que mesmo com o jugo pesando nas costas, ainda preferem adentrar nas igrejas da moda, ouvir sermões demagogos, pregações cínicas e acham que pagando dízimos, indo a cultos e comprando uma Bíblia, toda sua questão ancestral, espiritual e carmica, estará resolvida. Outro mero engano. Mas, elas até sentirão um certo conforto, por um bom tempo, pois ao tomar uma decisão "reconfortante", elas acalmam o psicológico, param mais a confusão e sentem-se mais seguras. Este é o segredo da aparente mudança repentina, quando essas pessoas escolhem essas supostas "conversões". Porém, seu caminho espiritual está lá; seu carma está lá; seus medos estarão lá! E em algum momento eles estarão de novo a cobrar e a puxar essas pessoas pelo pé.

Não são religiões que resolverão nossos problemas e sim nossas buscas que nos levem a evoluir. Evoluir mentalmente, sentimentalmente e espiritualmente. Não apenas achando segurança nas religiões, que parecem ter maioria de participantes. Como disse Jesus, a porta larga nem sempre será a certa. Por que o cristianismo tem predominância, ele nem sempre servirá como resposta a todo mundo. Claro que tem gente que nasceu pra ser cristão e se sentirá muito bem lá. Pois tudo depende da ancestralidade. Mas, tem gente que tem sua vida traçada por caminhos que levam a outras buscas. Cada pessoa é única e tem um caminho iniciático diferente. 

A pessoa tem também uma falsa sensação de que só pobre tem mediunidade, só pobre gosta de orixá ou de magia, mas, é um engano. Está cheio de mulheres e homens de todas as idades e de todas as classes sociais que buscam por vocação os caminhos da magia e da espiritualidade. Os ricos não buscam ligação apenas com Opus day, Maçonaria e Wicca ou Cristianismo não! Na verdade, há pessoas de alto padrão social que buscam os orixás, a astrologia e outros caminhos menos ligados as elites. Tem poderosos que não saem da casa de mães e pais de santo ou astrólogos e cartomantes. Porém, a grande maioria, faz da forma errada, pois penam que com seu dinheiro podem pagar por tudo e que os outros, resolverão seus problemas sem e eles terem que participar de nada! 

Engana-se também, quem pensa que Umbanda, Candomblé e magia, é apenas coisa de analfabeto, sem cultura ou velho. Eu mesmo recebo diariamente, emails e mensagens de mulheres jovens, universitárias, artistas, pessoas de cultura e poder aquisitivo invejável, querendo saber sobre Pombagira, sobre Orixás, signos e magia. As pessoas mentem no senso do IBGE. Hoje é muito grande o número de patricinhas que praticam magia, tanto antiga, quanto a magia moderna. Tá cheio de universitárias e profissionais de saúde, por exemplo, terapeutas, médicas, psicólogas e professores, que estudam Wicca, Astrologia, Tarô, Umbanda e espiritualismo. E muitas entram em contato constantemente comigo. Contam suas histórias, suas experiências. E fico até emocionado pela confiança. Acho que alguma força superior, que vem dos anjos por Metatrom e dos orixás por Orumilá, que faz com que elas sintam-se a vontade pra falar de suas relações, desejos, experiências sexuais, visões, medos e buscas. Já ouvi histórias fantásticas, emocionantes e de vivências incríveis. Claro que há sempre pessoas tentando se aproveitar, querendo tomar nosso tempo, abusar e nos usar de confidentes sem pagar nada. Mas, a grande maioria é coerente, colabora com a missão dos orixás.  Já recebi presentes fantásticos, como cristais, livros, presentes caros e até mesmo boas doações em dinheiro. E agradeço muito aos orixás, que trazem essas pessoas fantásticas até mim pois de certa forma elas vem pra colaborar com a obra dos ancestrais. Pois quem colabora com a corrente astral dos ancestrais, está também colaborando com sua própria ancestralidade, pois tudo está interligado no Astral.

E neste momento, país ou mundo a fora, tem jovens de todas as idades, lendo meus textos, fazendo suas buscas na internet, lendo livros e preocupadas com sua primeira transa, sua primeira gravidez, seu casamento, suas paixões, profissões, estudos e existência. Procurando saber onde se insere em tudo isso a espiritualidade, a magia e a fé. Há um número enorme de pessoas apaixonadas por astrologia, por magia e por orixás, muito atentas com o lado místico da vida. É um número de pessoas que não aparecem nos sensos e pesquisas. Pessoas que por medo da família, trancam-se e não comentam suas visões, seus medos e desejos. Por isso, tantas meninas adolescentes e tantas mulheres gostam tanto de se abrir e conversar, em busca de uma resposta. Venho conversando por exemplo, com meninas que sequer iniciaram sua vida sexual. Difícil de acreditar nos dias de hoje, mas, há pessoas ainda que sabem preservar o corpo e o espírito. Também conversas com mulheres que sofrem com casamentos que não trazem satisfação ou paixões ardentes que estão tirando o sono. E quase tudo isso tem sim haver com a ancestralidade, com a missão espiritual e com o carma. E agradeço muito o grande sucesso do meu primeiro livro, Os Senhores do Destino, que adentra agora em sua segunda edição. E meu segundo livro sobre as Clavículas de Salomão, nas livrarias, falando sobre magia e simbologia, com informações inéditas.

Axé a todos e que a luz guie a todos os buscadores. Shalom

Carlinhos Lima.

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quinta-feira, 30 de maio de 2013

A essência da magia, das bruxas e dos sacerdotes


A essência da magia, das bruxas e dos sacerdotes
A essência da magia, das bruxas e dos sacerdotes

A magia astral e ancestral dos escolhidos


Magia em inglês é magic. Magic (mágica, magia), do latim magicus, pertinente a feitiçaria (magia; grego, mageia, a teologia dos magianos, mágica). A arte de produzir efeitos pelo aparente controle sobre-humano sobre os poderes ou forças da natureza; feitiçaria, encantamento; qualquer poder ou influência que se prova irresistível ou extraordinário; o uso do legerdemain para criar ilusões ou fazer truques. Daí se entende aquele provérbio no tantra hindu sobre um bom critério para julgar se um mestre (em sânscrito, guruh) é válido ou não no caminho mágico religioso. "Mestre é aquele que performa fenômenos físicos." 

A palavra feiticeiro em inglês, que é um idioma que tem raízes no gaélico e nórdico clássico, é witch. Witch, bruxo(a), no plural witches; wicca (masculino), wicce (feminino). Significa uma mulher que professa ou supõe que pratique magia; uma feiticeira; uma mulher velha feia e/ou maligna; uma megera; uma enfeitiçante ou fascinante mulher ou garota. Afetar ou ser afetado por witchcraft (bruxaria ou arte de bruxa); fascinar; encantar. 

Witch-craft (literalmente, arte de bruxo, ou seja, a arte do bruxo, traduzido usualmente como bruxaria). As práticas dos(as) bruxos(as), feitiçaria, black magic (magia negra); encantamento, fascinação. O dicionário, contudo, diz apenas o que é conhecimento acadêmico de domínio comum. O que ele não cita é que o termo latino magicus e o grego mageia são oriundos de uma raiz ainda mais antiga. A origem semântica de ambas as palavras vem do persa magi, que quer dizer, literalmente, sabedoria ou conhecimento. Portanto, o mago ou magista é aquele que sabe! Nos termos wizard, wicca, wicce e witan, vemos que nada mais é que conhecimento. Sábio é o provérbio que afirma: "Conhecimento é poder!" Portanto, a palavra magia pode até ser aplicada à matemática, física, química e à tecnologia de forma geral. Até para a palavra logia é intrinsecamente interligada. Mas, a magia ou fenomenologia e ritualística, precisa de iniciação e de força extra sensorial perception, que em português quer dizer percepção extra-sensorial. A visão? Psicometria, telemetria. Os fireballs (bolas de fogo)? Pirogenia associada a telecinesia. ESP é um termo específico da parapsicologia.

E existe também a magia sincrônica, que consiste basicamente de dois elementos: vontade e concentração, nos quais, seguindo certos princípios naturais e leis, se sincroniza ou coaduna a vontade do Universo à sua e vice-versa. Esses fenômenos nem precisam de treinamento especial para se manifestarem em algumas pessoas. Daí que a parapsicologia explica muitos (não todos, seguindo este princípio em si) dos fenômenos poltergeists.

O rótulo de bruxo não deveria ser aplicado aos que historicamente foram. E, aliás, o critério histórico da Igreja para classificar alguém de bruxo era: - Proferir preces e/ou ritos em idioma desconhecido (especialmente línguas mortas). Desconhecido é, claro, para o padre paranóico que colocavam para monitorar uma comunidade. - Exercer a medicina sem a autorização da Igreja, também era pecado e crime grave. Na Era das Trevas, era obrigação do médico exigir que o doente, antes de se tratar, se confessasse com um padre e estivesse pronto para eventuais penitências, ou devo dizer punições? Que, aliás, eram extremamente mais graves do que os meros doze Pai-nossos e 21 Ave-marias de hoje. Exercer a medicina seguindo metodologias proibidas pela Igreja.

A paranoia cristã era extremamente ativa quanto a mulheres sábias e curandeiros que exerciam a medicina seguindo métodos que hoje poderiam ser considerados como ancestrais da atual homeopatia. Eles entendiam como influência demoníaca o fato de que estes tinham mais sucesso na arte da cura do que os médicos, assim chamados, normais, usando como metodologia a cura, por exemplo, da afecção de um veneno com outro veneno.

E é preciso esclarecer que os conhecimentos gerais de métodos de diagnóstico e terapia dos médicos medievais nas regiões da Europa nórdica e central, incluindo as Ilhas Britânicas, eram de classificar a causa das doenças por certos tipos de humores (tipo de energia que influenciaria no estado de saúde do paciente, e que só existia na imaginação dos médicos contemporâneos desta época) e como método de terapia, emplastros, amputações e sanguessugas. Nossa medicina alopática é uma evolução dessa medicina.

Os reis e príncipes, que não eram idiotas, importavam a peso de ouro médicos judeus e árabes, que sabiam muito mais da arte da cura do que os médicos ditos normais daquela época. - Pessoas que não cultuassem o verdadeiro e único Deus. - Pessoas que demonstrassem uma influência fora do normal sobre outras pessoas. Traduzindo, pessoas que fossem especialmente belas, sedutoras, inteligentes e/ou queridas demais para a conveniência política da Igreja pela população local por um motivo ou outro... - Pessoas que demonstrassem conduta incompreensível ou ilógica para as pessoas comuns e principalmente os padres. Mas, não ser enganem e nem pensem que isso acabou! Apesar de maior liberdade hoje e de estarmos na era da internet, a intolerancia ainda é muito grande, especialmente dos "cristãos da moda".

Eventuais pobres coitados que sofrem de algum tipo de loucura ou esquizofrenia e que certamente pareceriam endemoniados aos olhos dos paranoicos padres ignorantes locais que, portanto, seriam punidos com a fogueira por este crime. Como podem ver, qualquer tipo de pessoa, independentemente do sexo, etnia ou até mesmo de credo religioso (especialmente os não cristãos) poderia ser acusado de fazer bruxaria e ser rotulado negativamente (óbvio ululante!) como bruxos e bruxas, e é claro, desmentindo certas pseudo-bruxas de tradições familiares de mais de dois mil anos (cuja credibilidade estaria extremamente fragilizada sob quaisquer análises históricas a nível acadêmico), escritoras de livros de simpatias que jamais poderiam, à luz dos fatos aqui expostos, serem classificados como magia, que alegam só existirem e terem existido bruxas, ou seja, mulheres que performam a assim chamada bruxaria.

Tais rótulos de bruxos e bruxas não ocorreram, após tais fatos, apenas nas comunidades nórdicas, mas com nossos também desafortunados primos celtas, cujas mulheres sábias, bandhia-draoi (druidesas) e draoi (druidas), religião e cultura foram vítimas das ações destrutivas do cristianismo. Para quem não sabe, draoi em gaélico quer dizer apenas professor ou sábios dos carvalhos. E não somente era uma denominação sacerdotal, mas acadêmica e docente. Todas usadas simultaneamente para se referir aos draois ou druidas. E, terrivelmente, mais tarde, no Novo Mundo, nas Américas, onde é de domínio comum as atrocidades cometidas pelos conquistadores na América Central e dos portugueses e jesuítas contra a legítima civilização que povoava estas terras tupiniquins.

A população original de índios no Brasil na época da ocupação militarística, denominada de descobrimento por nossos historiadores tendencionistas era de cerca de 9 milhões. Hoje não passa de poucos milhares. E suas respectivas culturas, linguagens e religião foram mais destruídos ainda por missionários kristãos tão desejosos de compartilhar o amor cristão que a história tão bem conhece. Mas felizmente a humanidade pôde evoluir e o kristianismo decair. Saímos da Idade das Trevas para a Renascença, e desta para a Idade Moderna, e, por conseguinte, a Idade Contemporânea em que estamos.

Não podíamos, é claro, deixar de citar uma religião moderna chamada wicca, que é um termo masculino do inglês arcaico significando, literalmente, bruxo. Diferente da crença popular no meio neo-pagão, o que os fatos históricos apontam é que a wicca original não é Antiga Religião. Esta foi criada por volta de 1940 de nossa Era Comum por dois monstros (no bom sentido) do mundo ocultista. Um é Alesteir Crowley (indiretamente) e o outro Gerald Brousseau Gardner (diretamente). A uma solicitação de Gardner, Crowley havia escrito a primeira versão do Book of Shadows (O Livro das Sombras), e, portanto, com isto, concedendo uma base fundamentada na Thelema, na Alta Magia Cerimonial e no raciocínio segundo a obra 777 do mesmo Crowley.

Concedendo à wicca, então, em fase de criação, um caráter esotérico e panteísta (do grego pan = tudo, todo; theos = Deus; ismos = idéia, escola, ideologia, ou seja, a crença de que todos os deuses, e em algumas vertentes, tudo da existência, não passe de meros aspectos de uma divindade ou Deus cuja natureza seria absoluta). O nome da divindade celta é Cernunnos; e os chifres, por exemplo, dentre outros atributos do Cernunnos wiccan, não representam a presença do mal, como representaria na visão deturpada do cristianismo, e sim a presença divina como é vista em várias religiões, inclusive no judaísmo, e além disto, esses chifres representam o poder viril masculino, a Semente Absoluta da Criação, Essência Absoluta de Todas as Coisas. Portanto, neste contexto, e considerando os elementos à disposição de Gardner, ele não podia ter representado melhor o Deus Uno ou Absoluto de forma melhor. E justamente neste contexto, Cernunnos seria o Deus primordial de toda criação e dos deuses. Aí, então, entra em cena Doris Valiente. Ela, juntamente com Gardner, reescreve o Book of Shadows para uma forma mais paganizada ainda, pois a aparência evocatória ainda era muito abraãmica, devido as bases serem da Alta Magia Cerimonial, e, seguindo o raciocínio da tabela de equivalência de deuses, eles deram ao segundo Book of Shadows uma cara mais céltica, colocando mitos e lendas populares, mas mantendo as mesmas estruturas ritualísticas, teológicas, dogmáticas e cosmogônicas. Após isto, Valiente age novamente, introduzindo o conceito da Deusa Mãe, criando algo de novo na wicca então emergente em passos tímidos.

Com isto, surge o primeiro panteísmo dualista no qual Cernunnos, não mais o Deus Absoluto, nem semente primordial, mas parceiro de igual importância da Deusa, que também foi tomado o nome de outra deidade céltica. Com isto, o Absoluto é representado através de duas metades, masculina e feminina. A wicca não é Antiga Religião celta, como muitos até aqui já poderiam prever. A religião celta, assim como a nórdica, tem origem histórica indo-européia, ou seja, gozamos das mesmas origens que o hinduísmo e o budismo. São, assim como politeístas e animistas. E da mesma forma a Umbanda, tem um pé ou parte de suas raizes também nas tradições indo-europeias, que certos reformadores, muito influenciados pelo Espiritismo e cristianismo, tentou ignorar e sufocar. Ou seja, tem vários deuses e deusas, e nenhum deles é aspecto de ninguém, mas sim possuem seu próprio anima, sua própria individualidade assim como eu e você, leitor. Mas, que sincretismos, reformas sensacionalistas e sufocantes, tentaram matar a verdadeira raiz ancestral da Umbanda Original.


A wicca não é, portanto, céltica, nem legítima representante da cultura e povo celta, incluindo aqui até mesmo a wicca dita céltica. Apesar de ela conter alguns elementos celtas, tem sua origem na Thelema, seus ritos são fundamentados na Alta Magia Cerimonial, portanto, com elementos da cabala, o panteísmo de origem greco-gnóstica e o pentagrama (a estrela de cinco pontas com um círculo em torno desta) da escola grega pitagórica, que era usado pela escola de Pitágoras para identificar os iniciados, que a tinham tatuada na palma de suas mãos.


Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo, Mago de Umbanda Astrológica, Pesquisador de religiões e Magia.
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