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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Viagem pelas galáxias: um dos elementos básicos de nosso DNA tem origem interestelar



Fósforo é um elemento presente no DNA e nas membranas celulares. Sem ele, a vida não existiria como a conhecemos e sua origem era até agora desconhecida.

Cometas caídos na Terra poderiam ser os transmissores de um elemento presente no DNA e nas membranas celulares e que é essencial para o desenvolvimento de toda a vida como a conhecemos, como é o caso do fósforo.
Até agora, sua origem no planeta era desconhecida, mas os astrônomos do Observatório Europeu do Sul publicaram na quarta-feira (15) um estudo que revela que o fósforo tem uma origem interestelar e poderia ter sido transportado para a Terra por cometas.
is an essential element for life, but its presence on the early Earth is a mystery. Astronomers traced the journey of phosphorus from star-forming regions to comets using the combined powers of @ALMAObs and @ESA_Rosettahttps://www.eso.org/public/news/eso2001/ 
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O fósforo é um elemento essencial à vida, mas a origem da sua presença na Terra é um mistério. Astrônomos traçaram o rumo do fósforo desde os berços de estrelas até os cometas, combinando dados oriundos quer do observatório ALMA no Chile quer da Sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia.

Continuamos sem saber como surgiu a vida

"A vida surgiu na Terra há uns quase 6 bilhões de anos, mas ainda não conhecemos os processos que a desencadearam", assinalou Víctor Rivilla, pesquisador do Instituto Nacional da Itália para a Astrofísica e autor principal de um recente estudo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Astrônomos, utilizando o ALMA, um telescópio único de design revolucionário, composto inicialmente por 66 antenas de alta precisão, observaram o berço de estrelas massivas AFGL 5142. Ali detectaram que as moléculas contendo fósforo, ou mais especificamente monóxido de fósforo, se formam quando nascem estrelas massivas.
Ao analisarem esse material, os cientistas descobriram que, quando a estrela recém-nascida emite correntes de gás para o espaço, abre cavidades na nuvem ao redor dela. Posteriormente, os choques entre as partículas e a radiação emitida pela estrela fazem com que, nas paredes dessas cavidades, se formem moléculas ricas em fósforo, como o monóxido de fósforo.

Elemento do DNA viaja pelas galáxias

Quando colapsam para formar uma estrela, as moléculas de monóxido de fósforo podem congelar e ficar presas em grãos de pó que orbitam ao redor da nova estrela. Essas partículas se unem formando cometas que viajando pelo espaço interestelar se convertem em transportadoras de monóxido para outros pontos das galáxias, incluindo planetas da Via Láctea, como a Terra.
Uma vez que essas moléculas foram encontradas em regiões formadoras de estrelas, os cientistas decidiram analisar um cometa do Sistema Solar – o 67P/Churyumov-Gerasimenko, confirmando que continha monóxido de fósforo. Tal foi possível usando um espectrômetro chamado ROSINA da sonda Rosetta que desde há dois anos orbita o referido cometa recolhendo dados de íons e nêutrons.
Segundo os astrônomos, a detecção inédita de monóxido de fósforo em um cometa ajuda a estabelecer uma ligação entre as regiões formadoras de estrelas onde a molécula é criada e o nosso planeta.
"O fósforo é essencial à vida tal como a conhecemos", assegurou Kathrin Altwegg, pesquisadora principal do ROSINA e coautora do estudo.
"Dado que os cometas provavelmente entregaram grandes quantidades de compostos orgânicos à Terra, o monóxido de fósforo encontrado no cometa 67P pode fortalecer essa ligação entre os cometas e a vida na Terra", acrescentou a cientista.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Passado misterioso da Nebulosa do Cisne é revelado pela NASA (FOTO)


A Nebulosa do Cisne, também conhecida como Omega, é uma das regiões mais brilhantes e massivas de formação de estrelas na Via Láctea, e possui uma forma que lembra o pescoço de um cisne.

Novas observações realizadas com a ajuda do Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha (SOFIA) da NASA revelam que suas regiões são formadas separadamente em várias épocas.
O passado misterioso da nebulosa é algo que intriga os especialistas há tempos e não é uma tarefa fácil.
A nebulosa está localizada a aproximadamente 5.500 anos-luz de distância na constelação de Sagitário. Além disso, seu centro possui mais de 100 estrelas jovens, que são as mais massivas da galáxia, entretanto enxerga-las é difícil, pois estão se formando profundamente em casulos de poeira e gás.
A nova visão apresentada pela NASA revela nove protoestrelas, ou seja, áreas onde as nuvens da nebulosa estão rompendo e criando o primeiro passo para o nascimento estelar.

© FOTO / NASA / SOFIA / DE BUIZER / RADOMSKI / LIM; NASA / JPL-CALTECH; ESA / HERSCHEL
Nebulosa do Cisne
Além disso, a equipe descobriu que as partes da nebulosa em forma de cisne não foram formadas ao mesmo tempo, mas, sim, em várias épocas de formação de estrelas.
Estrelas massivas, como as da Nebulosa do Cisne, liberam uma grande quantidade de energia, e por isso podem mudar a evolução de galáxias inteiras.

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Na imagem, divulgada pelo SOFIA, é possível observar o gás azul sendo aquecido pelas estrelas enormes localizadas próximo do centro, bem como a poeira esverdeada que está sendo aquecida por estrelas massivas existentes e recém-nascidas.
As áreas vermelhas da imagem representam a poeira fina detectada pelo Observatório Espacial Herschel, enquanto que as estrelas brancas foram detectadas pelo Telescópio Espacial Spitzer.
Para obter a imagem, a equipe de estudos contou com a câmara infravermelha FORCAST (Faint Object Infrared Camera for the SOFIA Telescope), que está implantada em um Boeing 747.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Hubble encontra menor aglomerado de matéria escura já visto (FOTO)



Um estudo liderado por Anna Nierenberg, da NASA, demonstrou com a ajuda do Telescópio Espacial Hubble que a matéria escura pode se aglomerar em pequenas quantidades, algo que não havia sido visto antes.

Além disso, a descoberta ajuda a confirmar a teoria mais aceita, chamada "matéria escura fria". O termo "frio" nesse caso indica que suas partículas constituintes se movem em baixa velocidade, ou seja, podem se manter reunidas a um nível de gravidade menor.

© FOTO / NASA, ESA, A. NIERENBERG, T. TREU
Telescópio Hubble da NASA registra menor aglomerado de matéria escura
O grupo também observou quasares distantes em uma imagem multiplicada por uma lente gravitacional, quando uma galáxia ou aglomerado delas que está entre nós e os quasares age como uma lente, curvando os raios de luz dos objetos no fundo.
De acordo com a NASA, a matéria escura é uma forma invisível de matéria que compõe a maior parte da massa do Universo, criando uma estrutura na qual as galáxias são construídas, e mesmo que os astrônomos não possam vê-la, podem detectar sua presença de forma indireta através da medição de como sua gravidade atinge as estrelas e galáxias.
Através de uma nova técnica, onde não precisavam buscar a influência gravitacional das estrelas como rastreadores da matéria escura, o grupo modelou essas distorções para encontrar evidências de concentrações de matéria escura que podem chegar a um centésimo de milésimo da quantidade de matéria escura do halo da Via Láctea.

Veja outros Tweets de Sputnik Brasil

"Os astrônomos realizaram outros testes observacionais das teorias da matéria escura, mas a nossa forneceu uma forte evidência da presença de pequenos aglomerados de matéria escura fria. Combinando os últimos estudos, ferramentas de estatísticas e observações do Hubble, nós temos um resultado robusto", concluiu Anna Nierenberg.
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