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sexta-feira, 10 de abril de 2015

História, fé e religião: Jesus foi crucificado?


Jesus foi crucificado

Jesus foi crucificado

 Julgamento e morte do Cristo

A crucificação é, sim, um fato histórico. Já o contexto que a cerca, como o julgamento de Jesus e a via-crúcis, pode não ser bem como se divulga. Ser pregado em uma cruz era a penalidade aplicada pelos romanos aos escravos que matavam seus senhores, aos escravos que se rebelavam e aos rebeldes políticos — categoria onde Jesus poderia ser facilmente incluído. O historiador Flávio Josefo, por exemplo, cita uma cena onde milhares de judeus foram crucificados após uma rebelião em Jerusalém. Quanto à Via Crúcis e ao julgamento, eles dificilmente seriam realizados pelo governo romano naquelas circunstâncias. Jesus foi preso em Jerusalém, na sexta-feira que antecede a Páscoa. Acontece que nessa época do ano a cidade estava lotada de judeus de todos os cantos, desde o Mediterrâneo até o Oriente Médio, vindos para as festividades. Além disso, a Páscoa judaica não é uma festa apenas religiosa, mas também política — ela celebra a passagem dos hebreus da escravidão para a liberdade. "Nesse ambiente explosivo, é claro que as autoridades romanas não iam prender uma liderança judaica, fazer um julgamento público e colocá-lo para desfilar de forma humilhante pela cidade, arrastando uma cruz. Isso seria uma provocação desnecessária, um tiro no pé", diz Chevitarese. Pôncio Pilatos é um personagem histórico. Os pesquisadores sabem, a partir de escavações arqueológicas da década de 1960, que ele realmente foi um procurador romano radicado na região da Judeia. Mas não existe nenhum registro dos ritos seguidos pelo personagem na Bíblia. As autoridades romanas, por exemplo, nunca se ofereceram para soltar um prisioneiro judeu, a gosto do público. "Essas passagens foram colocadas para reforçar o caráter messiânico de Jesus. Elas são baseadas em profecias do Antigo Testamento, mas sua plausibilidade histórica é zero." 

Comentário: certamente a morte do Cristo aconteceu, pra que se cumprisse as escrituras. Mas, imagino que os textos dos evangelhos, tenham sido sim modificados, para adaptá-los teologicamente ao que a igreja queria...

Fé, religião e história: Jesus foi traído por Judas


Jesus foi traído por Judas

Jesus foi traído por Judas


Os pesquisadores costumam concordar que Jesus foi traído e entregue por um de seus discípulos para o exército romano. Mas, segundo alguns, o traidor é desconhecido. A figura de Judas — desde seu nome até seus trejeitos — parece ter sido criada sob medida para objetivos teológicos. "Ele é fruto de uma teologia evidentemente antijudaica. Seu nome remete a Judá, a Judeia. Suas características também vêm das caricaturas que se fazem dos judeus: ele ama o dinheiro, é traidor e ladrão. Do século 2 em diante, isso vai, de novo, ser usado como ferramenta antissemita. Quando pensado em seus efeitos de longo prazo, isso é muito cruel. É só lembrar da malhação de Judas, por exemplo", diz Chevitarese. As próprias narrativas da morte de Judas servem como exemplo de que o personagem é mais fruto da teologia do que de história. No Evangelho de Mateus, ele se enforca. No Ato dos Apóstolos, ele tropeça, rasga a barriga e morre. E nos textos de Papias, um autor cristão contemporâneo ao Evangelho de João, ele come até explodir.

Fé, religião e história: Jesus seria casado com Maria Madalena?


Jesus seria casado com Maria Madalena

Jesus seria casado com Maria Madalena

Jesus não veio ao mundo pra ser um homem fraco e comum

Segundo alguns tendenciosos e sensacionalistas, Maria Madalena é uma das figuras mais importantes e disputadas de todo o cristianismo. Ela costuma ser usada como a prova de que Jesus teria apóstolos e apóstolas — o que contraria a doutrina religiosa de só permitir padres do sexo masculino. Mais que isso, (para alguns) ela é uma personagem central dos Evangelhos, pois é a primeira a visitar o sepulcro de Jesus e perceber que seu corpo não estava lá — e a primeira a reconhecer o Cristo ressuscitado. Do século I ao IV, houve uma grande disputa dentro do cristianismo para decidir se mulheres poderiam ou não assumir funções de proeminência nos ritos religiosos. "No ano 591, o papa Gregório Magno proferiu uma homilia onde juntava duas personagens diferentes citadas no Evangelho de Lucas. Ele afirma que uma mulher vista como pecadora (uma prostituta) e Maria Madalena eram a mesma pessoa. Desse modo, sugere que as mulheres são demoníacas", afirma Chevitarese. No século XIX, a Igreja finalmente voltou atrás: Maria Madalena deixa de ser prostituta e é promovida a santa. Mesmo assim, sua imagem como pecadora continua entranhada no imaginário cristão. Quanto às teorias que defendem seu casamento com Jesus, elas têm origem em uma passagem do Evangelho de Felipe, um dos livros apócrifos, onde os dois personagens aparecem se beijando. "Analisando esse trecho com os olhos de hoje, alguns pesquisadores enxergaram um elemento erótico na cena. Mas no mesmo evangelho Jesus beija seus apóstolos homens. Isso não tinha nada de anormal. Usar isso para afirmar que Jesus tinha um caso com Maria Madalena passa longe de fazer história." 

Comentário: dizer que Jesus foi casado, já é uma blasfêmia enorme! Dizer que ele foi casado com uma prostituta (mesmo que convertida), torna esse ataque ao Messias, ainda mais grave e demoníaco. Idiotas, tendenciosos, pra defender suas depravações, teorias e desejos, ultrapassam todos os limites dos escrupulos, pra denegrir figuras santas. Jesus não veio ao mundo pra constituir família, curtir os prazeres da carne ou viver como um mortal comum! Ele sabia bem de sua missão, de sua morte dolorosa e não tinha cabeça nem pra desobedecer Deus e nem pra pensar em relacionamentos... Mas, assim como maldosos sempre tentaram destruir a imagem de Maria Santíssima, também tentam destruir a imagem do Cristo. Ele como Filho de Deus, jamais se sujeitou aos prazeres da carne. Ele venceu a tentação cruel e tremenda do Diabo no deserto, justamente pra se fortalecer mais e mais, como para deixar claro que o demônio, jamais teria poder sobre ele. E não é que o sexo seja maldito, mas, que pode abrir portas para outros sentimentos ou desviar homens enviados a cumprir uma missão pra Deus, para outros caminhos. Além disso, o sexo, na tradição a qual Jesus pertencia, estava ligada ao fruto do paraíso que fez Eva e Adão cair, por isso ele sabia muito bem que tinha que se preservar...

Fé, religião e espiritualidade: Qual era a religião de Jesus?


Fé, religião e espiritualidade: Qual era a religião de Jesus?
Fé, religião e espiritualidade: Qual era a religião de Jesus?

 As crenças de Jesus

"Jesus nasceu judeu, viveu judeu, e morreu judeu", responde André Cheviterese. Foi só nos séculos seguintes à sua morte que a Igreja começou a se distanciar do judaísmo e a se aproximar do Império Romano. Nesse processo, a teologia cristã vai se tornando cada vez mais arredia aos judeus, resvalando até no antissemitismo — o que transparece nos Evangelhos, principalmente no de João. "Acho que a base para se entender isso está na tensão que é criada entre a comunidade cristã joanina [que se pretendia seguidora do apóstolo João] e a religião judaica. A partir da década de 80 do século I, seu proselitismo se torna tão agressivo que eles são expulsos das sinagogas. A partir daí, se tornam muitos hostis", diz o pesquisador. Assim, no Evangelho de João (capítulo 8, versículo 44), Jesus se refere aos judeus como Filhos do Diabo, adoradores de um Deus homicida e mentiroso. Do mesmo modo, a narração deixa de mostrar Jesus sendo morto de forma sumária pelos romanos. Segundo os textos, ele é assassinado a pedido dos judeus — Pôncio Pilatos até lava as mãos. "Essas passagens não deixaram de ser repercutidas desde então, e foram usadas, inclusive, para perseguir os judeus. Por sorte, a Igreja se desviou dessa visão nas últimas décadas", afirma o historiador. 

Comentário: é evidente que Jesus, marca uma passagem, para uma nova doutrina, mas, que suas bases são sim a tradição judáica. Mas, não podemos afirmar que a igreja católica ou qualquer outro tipo de cristianismo que conhecemos hoje ou vimos falar ao longo dos séculos seguintes a sua morte, estejam dentro de suas intenções. Sabemos bem, que abusos, egoísmos, manipulações e mentiras, envenenaram suas mensagens. O que podemos supor é que ele queria sim uma reformulação da doutrina judáica, tornando-a numa mensagem mais messiânica, mas, não tenho dúvida que o cristianismo, nem de longe conseguiu atingir sua vontade. Apenas alguns poucos iluminados conseguiram atingir a luz messiânica... tanto dentro do cristianismo, quanto fora dele! 

Sabemos bem que a igreja em sua sede de poder, espiritual, político e financeiro, desfigurou, perseguiu e subtraiu, todo caráter iniciático das escrituras e dos ensinamentos de Jesus. O Cristo jamais atacou os dons espirituais e a mediunidade de enviados, uma prova disso, era o respeito que ele tinha aos profetas. Mas, teólogos e doutores da igreja, sempre distorceram sua pregação real... Mas, os verdadeiros buscadores, vão sempre encontrar seu caminho, missão e destino, assim como todas as aguas um dia acabam chegando ao mar!

Fé, religião e espiritualidade: Jesus sabia ler?

Jesus sabia ler?

Jesus sabia ler?

 Jesus tinha educação e sabia ler e escrever


A verdade é que as estimativas dos historiadores mostram que entre 95% e 98% da população que vivia naquela região do mediterrâneo era analfabeta. Seria natural que Jesus, um camponês pobre que nasceu e nunca saiu daquele ambiente, estivesse dentro dessa estatística. "Na verdade, o maior incômodo com o fato de Jesus ser analfabeto vem do mundo contemporâneo. Hoje, se assume que uma liderança — politica, religiosa ou econômica — precisa ter feito até faculdade, quanto mais saber ler. Mas essa não era uma demanda dos discípulos." Jesus demonstra saber ler em dois momentos da Bíblia. O primeiro deles acontece no Evangelho de Lucas, quando ele entra em uma sinagoga na cidade de Nazaré e começa a ler textos escritos pelo profeta Isaías. O segundo é mostrado no Evangelho de João, onde Jesus aparece escrevendo. Logo depois de intervir no apedrejamento de uma mulher — usando o conhecido desafio de "quem nunca tiver pecado que atire a primeira pedra" — ele se abaixa e começa a escrever no chão. O problema é que ambos os trechos apresentam problemas. Não existe nenhum indício de sinagoga em Nazaré e, mais importante, o verbo grego para ler é o mesmo para memorizar — Jesus poderia simplesmente ter decorado a passagem de Isaías. Ao mesmo tempo, o trecho tirado do Evangelho de João (capitulo 8, versículo 8) é bastante discutido entre os pesquisadores. Muitos deles vêm a passagem como uma alteração tardia feita à Bíblia, adicionada já no século V.

Comentário: eu não tenho dúvida que Jesus sabia sim, ler (e bem) e escrever. Ele era de família humilde, mas, sua mãe, foi uma das primeiras a ensiná-lo. E lembremos bem que ela cresceu praticamente no Templo, quando foi entregue por sua família aos cuidados dos sacerdotes. Além disso, ele citava muito bem trechos das escrituras. E estudos profundos nos mostram que ele conhecia bem os textos antigos, como por exemplo o Testamento de Salomão...

Fé, religião e história: João Batista existiu?

João Batista existiu?

João Batista existiu?

 João Batista - enviado pelo Espírito Santo!


Na verdade, segundo os historiadores, Jesus pode ter sido um discípulo de João Batista — teria sido com ele que aprendeu a batizar, exorcizar e a desafiar as autoridades romanas. Acontece que, em algum momento, discípulo e mestre romperam. "As ideias dos dois eram muito diferentes. Enquanto João acreditava em preparar o caminho para um personagem divino intervir na história, Jesus dizia que essa personagem já veio, e era ele mesmo", diz o pesquisador. Os próprios Evangelhos podem servir para mostrar o quanto João Batista era importante em seu tempo histórico. Assim como Jesus, João Batista é um personagem histórico. Segundo diversas fontes da época, ele era um importante pregador judeu que viveu na Galileia durante o século I. O tipo de movimento messiânico comandado por João e Jesus era bastante comum na época. Esmagados pelo Império Romano, os camponeses judeus eram levados a esperar pela intervenção de um salvador que fosse mudar os rumos da história. O historiador judeu Flávio Josefo cita dezenas de candidatos a messias em seus textos. Segundo as fontes históricas, o movimento liderado por João Batista chegou a ser, por certo tempo, mais importante que o de Jesus. "O número de páginas que Josefo dedica a Batista é muito maior do que o dedicado a Jesus. O historiador narra como Herodes reconhece sua força e manda matá-lo. Isso mostra que era Batista quem realmente desafiava Roma em sua época", diz André Chevitarese. Segundo os pesquisadores, a necessidade que os evangelistas demonstram ter de citá-lo em seus textos se deve ao fato de sua memória ainda continuar forte no século I. Assim, os autores precisam mostrar que esse personagem, que até então permanecia independente do cristianismo, poderia ser amarrado à sua própria teologia. "Os cristãos tiveram a necessidade de mostrar que João Batista enxergou em Jesus o Messias. Assim, eles conseguiram demonstrar ainda mais o valor de Jesus." 

Comentário: mesmo sem ter as provas que antropólogos, historiadores, teólogos e outros estudiosos querem, acredito sim na existência de todos esses personagens bíblicos, assim como acredito na existência de anjos, orixás, guias de luz e outros seres mágicos. Uma base de fé pra mim é que nada resiste ao tempo, passando uma mensagem de verdade, transformação e divindade, sem que tenha uma força cósmica por trás...

Fé e religião: Como era a família de Jesus?


Fé e religião: Como era a família de Jesus?
Fé e religião: Como era a família de Jesus?

 Jesus teve irmãos?

A família de Jesus é citada em diversos pontos das escrituras, de Maria e José até seus irmãos e primos. No Evangelho de Marcos, o primeiro a ser escrito, seus parentes são mostrados de forma bastante distanciada. Em certo momento, eles tratam Jesus como maníaco, afirmando que suas atividades como pregador só poderiam ser fruto da loucura. Jesus se afasta, e passa a defender uma nova percepção de família, formada por aqueles que estão juntos dele, fazendo a vontade de Deus. Nos outros Evangelhos, no entanto, a família é mostrada como sendo muito mais próxima do movimento de Jesus — com destaque especial para a figura de Maria, presente em momentos-chave da história. Em Atos dos Apóstolos, o livro bíblico que narra o que acontece com os discípulos após a ressurreição, a família recebe ainda mais destaque: os parentes de Cristo estão entre os principais pregadores da nova religião cristã que passa a ser construída. Dessa vez, o destaque fica para Tiago, irmão de Jesus e um dos principais líderes do cristianismo primitivo. "Do primeiro texto, em que a família vê Jesus como um louco, ao último, onde são eles que levam adiante o cristianismo, parece haver uma contradição — mas não necessariamente. Pode ser que, com o passar do tempo, a família tenha se reaproximado de Jesus, e tomado seu lugar na Igreja", diz André Chevitarese. A citação bíblica aos irmãos de Jesus é alvo de grandes discussões entre acadêmicos e teólogos, pois pode afrontar uma das principais crenças da igreja católica: a da virgindade de Maria. Ao longo dos séculos, os teólogos católicos esboçaram possíveis explicações para isso. Uma delas diz que eles seriam, na verdade, meios-irmãos de Jesus, filhos de um primeiro casamento de José. Outra explicação afirma que o termo grego utilizado no texto bíblico original pode significar tanto primo quanto irmão, e teria havido uma confusão nas traduções. Essa segunda interpretação também pode estar correta. "A noção de família que se apresenta no contexto do século I mediterrâneo é muito diferente da atual. Ela é uma família extensiva, onde todos os parentes orbitam em torno de uma figura masculina mais velha. Nesse ambiente, o primo pode, sim, ser um irmão." 

Comentário: Jesus não teve irmão, apenas primos, Maria era virgem antes do parto e continuo casta também depois do parto...  Todos esses boatos malignos, são gerados por hereges, ateus ou intolerantes de outras religiões, que tentam desqualificar Maria, Jesus e Deus...
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