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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Os Senhores do Destino revelam as verdades ao homem no tempo certo!


O Destino em atuação nas fases da vida do homem

Uma coincidência me chamou atenção. É que o meu primeiro livro, que é um tratado pra apresentar a Umbanda Astrológica a comunidade esotérica, mística, espiritualista, astrológica, umbandista e que estuda as filosofias cósmicas e artes divinatórias, saiu num período que tem tudo haver com o tema central do livro.

Trata-se no livro OS SENHORES DO DESTINO E A COROA ASTROLÓGICA DE ORUMILA, como o nome sugere, do destino, sua ligação ou interação e contraponto ao livre-arbítrio. Como também, a interferência do Acaso, que seria uma força de correção. E nesse contexto do os senhores do destino, representado no livro principalmente por Orumilá o Orixá do Destino, da Adivinhação e Testemunha da Criação, atuando na vida dos seres humanos, interferindo ou gerindo por meio da ancestralidade. Ai os códigos cósmicos formados nessa ancestralidade é que revelam o ser encarnado, seus potenciais, sua índole, instintos e desejos. Como também, missões e provas. E nesse livro, como o tema central é o destino, há um enfoque também nos oráculos que são as ferramentas que os magos, médiuns, profetas e buscadores ao longo da história da humanidade sempre buscou se conectar com o Sagrado, ou seja, com esses senhores do carma e da vida. Os ministros do Deus Criador, Olorun, Javé, Adonai, Eloim, Alah ou Olodumaré, e assim por diante. Essa busca o homem sempre foi tentar entender o que ele é, de onde veio, pra que veio, pra onde vai, o que tem que fazer e o que esses Senhores do Destino, pretendem ou quer de nós.

Então nesse tratado de Umbanda Astrológica, aprofundei-me em culturas diversas, raízes longínquas e segredos já por muitos esquecidos. Então, percebi que a Tradição Oral que sempre sustentou nossos cultos afrobrasileiros, não só falha, deixa margem a distorções, confusões e enganos, como enfraquece o movimento religioso dos orixás. Ou seja, é uma "faca de dois gumes", pois ao mesmo tempo que mantém a tradição de culto aos senhores da ancestralidade, ao ser corrompida e mau interpretada, dá margem a preconceitos, combates e suspeitas. O que isso quer dizer? Que toda religião deve ter uma base, uma pedra fundamental e códigos insolúveis ou pelo menos sólidos para manter seus pilares. Assim como tem o Cristianismo, o Budismo, o Islamismo e o Judaísmo ou tantas outras. E investigando as origens dos cultos antigos e ancestrais, percebi que todas as religiões, tem origens e surgimentos parecidos. Até porque o pensamento mágico, a fé humana e a busca pela compreensão de tudo  a nossa volta, teve origem da mesma forma e na mesma fase de vida de todos os humanos na Terra. Por isso nenhuma religião pode apontar o dedo pra outras e dizer que só esta ou aquela religião tem fundamento e é a verdadeira. Na verdade, há uma interligação entre toda a espiritualidade humana. Todas se interligam ao céu que nos revela os códigos imortais e o livro imutável do Criador. O Zodiáco está presente nas raízes, troncos e galhos de toda religião existente no mundo. A Bíblia por exemplo, tá cheio do conhecimento astrológico. E por isso o tratado é do seguimento de Umbanda Astrológica.

Há no Brasil, muitos adeptos, inclusive doutores, com formação acadêmica, que repisa a importância exclusiva da Tradição Oral, como se somente ela fosse importante ou bastasse. Mas, por razões que já expliquei, continuarei discordando. Pois, os maiores defensores dessa diversidade toda, como formando uma Umbanda como se fosse "colcha de retalhos", na verdade pretende outros objetivos de poder. E na verdade a Umbanda e o Candomblé, ou outros seguimentos africanistas só existem mesmo pelas codificações do Ifá, dos mitos sagrados preservados e não pelas variações da tradição oral. Claro que o desejo não é dizer que este movimento é melhor ou pior que aquele ou aquilo. Na verdade, o objetivo é extrair o melhor de todos e juntar uma "pedra fundamental" que servirá como coluna de sustentação e fortificação dos pilares do Saber Sagrado dos Orixás.

Dizer que tudo é válido, tudo é verdade e tudo tá dentro dos conformes, na verdade só servem a defensores de cursos, escolas e que quer possuir um grande público lhe seguindo. Na verdade quem quer defender a Umbanda, sabe que sua reformulação é importante, como fez o grande Pai Matta e Silva, Pierre Vergger e Pai Zélio. Mas, não se acomodar apenas ao que eles encontraram ou fizeram. Temos que continuar aprimorando e colhendo informações e códigos.

Se pautar apenas por livros psicografados não traz todas as respostas que precisamos. A Umbanda moderna tá cheio de livros, romances e estudos, psicografados, porém, o estudo dos códigos não podem e nem devem depender apenas de revelações de espíritos desencarnados. Na verdade, os magos e profetas de todos os tempos, buscaram as respostas nos estudos profundos, especialmente do sistema orácular, pois nem o Sagrado pode falar tanta baboseira e invencionices, como eles não querem falar mesmo, por meio de guias. Eles apenas orientam, incentivam a busca e iniciam os mestres. Mas, o estudo constante depende de cada um. Essa história de se voltar ao lado necromante, fetichista e pirotécnico que grande parte dos mestres ou adeptos adotaram é perigoso. 

Por isso no livro de Umbanda Astrológica, fui buscar as origens, as práticas dedicadas dos antigos magos e verdadeiros senhores escolhidos pelo Astral Superior. Que tinham realmente outorga, respeito, prudência e vontade de encontrar respostas dos senhores do Carma e do Destino. Defender que a diversidade é que faz o buscador crescer, é verdadeiro até um certo ponto, desde que ele saiba filtrar, selecionar e corrigir aquilo que está fora do contexto. Mas, de um modo geral, é essa mesma diversidade que muitos defendem que geram confusão. Não é difícil encontrar pessoas cansadas, desanimadas e desiludidas, por que em cada lugar que foi encontrou uma filosofia diferente, conceitos difusos, opiniões diversificadas e porque lhe deram diversas regências e funções. 

A diversidade representa o respeito e a aceitação de que cada um tem o direito de buscar aquilo que lhe faz bem e de crer da forma que lhe pareça melhor. No entanto, aceitar a diversidade, é ao mesmo tempo perigoso, pois a liberdade demais, gera também anarquia, difusão e distorção. Dizer que é tudo a mesma coisa ou que leva-nos ao mesmo fim, é bastante complexo. Dizer que todo tipo de Umbanda tá dentro da normalidade é como dizer que um judeu pode tá numa mesquita a noite e numa sinagoga pela manhã! E poderia sim, como buscador de conhecimento está lá. Como também, pelo fato da generosidade, harmonia e paz entre os povos, compactuar dos cultos de seus vizinhos e irmãos. Porém a questão ancestral é que conta. E quem mistura tudo, acaba perdendo o fio da meada e passa no fim a não acreditar em nada. Como você pode está num terreiro hoje que fala que Exu é importante como senhor dos caminhos e a amanhã tá num templo puritano que se diz de "mesa branca" e que rejeita toda a Esquerda? Assim como um cozinheiro, um alquimista e um mago, sabe que não podemos colocar todos os elementos num mesmo caldeirão pra produzir algo bem formulado e saudável, também o místico sensato, saberá facilmente que não pode juntar todos os palpites e crenças num único seguimento sem um devido polimento!
A proto-síntese cósmica, pode sim ocorrer, mas, sempre observando a lapidação que tem que ser dada aos conhecimentos inseridos. E quem diz que a Umbanda não tem códigos é porque nunca observou que tanto ela quando o Candomblé e outros seguimentos africanistas, tem sim hierarquia, conceitos, preceitos e vibrações constituídas. Assim quando se diz que tem um determinado de orixás, de odus, de obrigações e sabe-se que há observância de ciclos, de graus e de dogmas, sabe-se que está se falando de códigos sim. Por isso, cada orixá tem seu ponto riscado, tem seus pontos cantados, tem suas conexões e tem suas ligações com o sistema astrológico do Zodíaco. Ao dizer que um orixá tem um determinado número, tem uma cor, tem um arquétipo, tem uma filiação, tem um poder, um elemento, uma atuação ou obrigações, estamos revelando códigos velados. Então a Umbanda e o Candomblé, só persistem não só pela Tradição Oral, mas, sim por uma tradição secreta e revelada pelas senhores do Destino e do Carma, que em sua maior parte é feita de forma oral. Mas, que tem sim seus livros, seus manuscritos e que sempre tivemos grandes magos, babalaôs que se empenharam em guardar esses conhecimentos ocultos. Por isso eu considero o Ifá do senhor Orumilá, a "Bíblia da Umbanda".
Mas, voltando a coincidência que citei no começo do texto, me referi ao fato do livro ter sido lançado justamente num período onde um juiz declarou em sua sentença (e que volto atrás depois), que a Umbanda e Candomblé, não seriam religião. E eu achei importante essa coincidência, pelo fato do livro abordar justamente o Destino e as nossas decisões, ou seja, nosso livre-arbítrio. E assim, com uma decisão pessoal, esse juiz arranjou muitas críticas e chamou atenção para o tema. Ou seja, tudo tem um código por trás, um destino e uma ordem. Outra coisa que me chamou atenção nessa coincidência, foi que há capítulos nesse primeiro livro que escrevi sobre Umbanda Astrológica, sobre os cultos antigos, de que forma as religiões tem origens parecidas, como elas se cruzam e como a ancestralidade, buscou o Sagrado da mesma forma. Ou seja, não há religião melhor ou pior que as demais. Não há religão que possa gritar "eu e só eu detenho a verdade...", pois o certo é que todas buscam respostas, todas buscam conexão com o divino e todas tem origens semelhantes.

Ao  criticar os cultos africanos ou afrobrasileiros, por sua ancestralidade mais primitiva, basta a esses intolerantes e preconceituosos, se aprofundarem nas origens e histórias dos cultos judaico-cristão, como os patriarcas, se conectaram ao Sagrado e quais as origens do Deus da Bíblia. Também verá que a Bíblia tem influência ou diversos conteúdos da cultura egípcia e de outros povos místicos. E que muitas crenças foram adaptadas de outras culturas. Poderíamos descartar historicamente o Natal, a Páscoa e tantas outras festas que sustentaram o cristianismo por exemplo, ao constatar que são apenas adaptações de outros cultos, como por exemplo do deus Mitra. E que não há comprovação de seus autores, de datas, de que forma realmente aconteceu cada fato narrado na Bíblia. Enfim, tudo pode ser bem aceito de forma teológica e dogmática, mas, jamais comprovada historicamente. Então, ninguém pode apontar este ou aquele culto como maligno e que seu culto seja exclusivo de um Deus Soberano. Pois não poderão responder nem quem é esse Deus! Se a Bíblia também tem dogmas, metáforas, simbolismos, lendas e mitos, também tem que aceitar os dogmas e conceitos dos outros.

Axé a todos! Shalom


Carlinhos Lima
Os senhores do destino e a coroa astrológica de Orumilá - compre saiba mais sobre este livro aqui

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