Constelação é o nome dado a certos grupos de estrelas do Céu onde são projetados, com a força coletiva do imaginário da humanidade, certos desenhos e formas que as distinguem no firmamento. A palavra vem do latim com-stelattus, marcado com estrelas.
Os astrônomos classificam as estrelas pela sua magnitude, latitude,
declinação, ascensão reta e classe espectral. O Sol, por exemplo, em
torno do qual gravita a Terra e os planetas do sistema solar, é uma
estrela anã branca.
Por volta de 1970, 88 constelações eram
aceitas universalmente, além de grupos estelares menores, chamadas
asterismos. Em 1945, a União Internacional Astronômica marcou
oficialmente os limites das constelações e quais estrelas pertencem a
qual constelação.
A pesquisa do espaço exterior, a partir da
invenção da luneta por Galileu Galilei, descortinou para a humanidade a
visão de nebulosas, quasares, pulsares, centros emissores de raios-gama,
de raio-x, buracos negros e outras galáxias.
A visão de um Céu decomposto em partes desconhecidas já foi motivo de terror para o matemático francês Blaise Pascal.
Para a astrologia e seus praticantes, como há 3 mil anos atrás, no
entanto, o Céu ainda detém um Saber que não é expresso pelo peso
específico ou absoluto das massas - ou não-massas - que o compõem. É um
Céu desafiante, contudo, mas o olhar difere. E se o olhar difere, a
compreensão é outra.
As chamadas estrelas fixas - em
contraposição às estrelas errantes (os planetas) - constituem um dos
palcos por excelência no qual se trava, portanto, a batalha entre a
visão simbólica de um universo includente e a visão descarnada de um
cosmos sem significado ontológico, fadado ao exercício estéril da luta
ideológica entre potências tecnologicamente "avançadas".
Dr. Amancio Friaça, em comunicação no seu curso Origens, SP, 1998
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