O Astral da musa do Axé Claudia Leitte

 

Momento de sensibilidade e maior compreensão de si mesma

A linda, talentosa, sensual, elétrica e carismática Claudia Leite, é uma pessoa pra brilhar. Ela veio ao mundo pra ser artista nata. Nascida em São Gonçalo no RJ, é hoje a Musa da Bahia, pois fez sua carreira lá. Já que seu eixo cármico revela claramente isso. Ao mesmo tempo que mostra que em vidas passadas ela foi uma pessoa que viveu mais pra política, defender grupos, ideias e poderosos. A doce guerreira, Filha de Oxalá e Iemanjá, com Ogum de frente e Oxum como Orixá de Cabeça, por isso uma mulher tão linda e atraente. E nessa vida, de certa forma ela também não desenvolveu uma fé, natural, interna e própria apenas acompanhou a fé que encontrou no seio familiar. Só que sua Esquerda, vai fazer alguma cobrança e serão cobranças fortes no futuro.

 

A conjunção entre o Sol e o Mercúrio traz uma habilidade incontestável para a cantora na hora de se comunicar. Ela é aquele tipo de pessoa capaz de prender a atenção de uma multidão enquanto discursa. É mais fácil Claudia ficar calada e de repente dizer algo meio rude que mexe com todo mundo, mas que é seu modo de reagir ao que percebe como sendo uma falsidade ou uma perda de tempo. Ela é capaz de levantar-se e sair atabalhoadamente de uma festa, um cinema ou qualquer outra ocasião que lhe tire do sério, ou que ela note injustiça.

 

Claudia não nasceu apenas pra buscar riquezas materiais, mas, acima de tudo, a riqueza espiritual, pois em vidas passadas ela foi muito materialista. Seu dever cármico nessa vida é fazer o bem as pessoas menos favorecidas, ajudar a quem puder e zelar pela família. Claudia não pode ser deixar levar pela ganância, avareza e apego a fama e vaidades. Ela precisa de um lado mais espiritualizado. E não apenas o dos dogmas ensinados pelos outros, dogmas grafados por rabinos e padres, mas, aflorar a espiritualidade que há dentro de si mesma. É possível que isso o deixe ansiosa por causa de sua segurança material e de sua carreira. Mas, mudanças e eventos importantes podem ocorrer na vida de Claudia leite nesses próximos meses.

 

 

 

O CICLO DE VIDA atual de Cláudia Leite, é uma fase desafiadora. O ano 2022 tende a ser um ano mais intenso do que foram os dois últimos anteriores. No campo profissional, SATURNO diminue a pressão sobre Cláudia, deixando as coisas mais leves que no ano anterior, mas, PLUTÃO, ainda continuará um processo de depuração cármica. 2020 e 2021, foram anos onde pode curtir mais a família e viver bem estar e lazer ao lado de pessoas queridas, mas, 2022 será um pouco mais desgastante. Oxumaré e IANSÃ também agirão no primeiro trimestre de 2022, impulsionando alguma surpresa ou exigência cármica na vida dessa musa baiana.  Pelo fato de seu mundo ser, em grande medida, intangível, baseado no sentimento, na imaginação e na sensação da unidade da vida, você provavelmente compreenderá e receberá bem certos fatos e encontros misteriosos ao longo do próximo ano, em vez de os temer. Isso não quer dizer que você não precise enfrentar desafios difíceis e talvez uma certa tristeza ou desilusão.

 

Um choque em sua coroa ancestral, envolvendo Iansã e Nanã, poderá gerar alguns momentos depressivos, incompreensão, medo ou até depressivos ao longo de 2022 e início de 2023, portanto, não vise apenas o luxo, a boa vida e a confiança no dinheiro, cuide tambem do lado espiritual e da mente. No fundo, você talvez precise determinar se não está havendo um conflito entre a necessidade de se afirmar como uma pessoa normal, que tem seus pontos fortes e fracos, e certas expectativas irrealísticas que não levam em conta as limitações da natureza humana. Os confrontos talvez a levem a afirmar seus próprios direitos e necessidades, e isso pode trazê-la à realidade de forma extremamente positiva, apesar de incômoda. Não dê as costas às oportunidades só para não aborrecer os outros ou parecer egoísta. 2022 tende a ser um ano bem produtivo, cheio de conquistas e avanços, mas também poderá revelar algumas decepções, tanto com pessoas, com o mundo e  até consigo mesma. Por isso, mantenha sempre os pés no chão.

 

O ano 2022 terá a regência pessoal de Oxalá e Oxum para Cláudia Leite, portanto, como eles estão desarmônicos em sua coroa astral neste momento, é bom que evite repassar mau humor das pessoas ou deixe que o humor ruim delas, sugue suas energias. Pode ser um ano onde seu carisma venha a oscilar e se não souber controlar suas energias, poderá enfrentar alguma grande polêmica, antipatias e até perseguições em 2022, inclusive da mídia e não apenas de pessoas mau amadas das redes sociais. Seu equilíbrio e harmonia emocional é que evitará ou amplificará isto. Seja mais humilde como Oxalá quere e mostre apenas seu lado reluzente, como faz a bela Oxum.

Você provavelmente estará muito competitiva agora, além de desejosa de ser reconhecida como a primeira e a melhor. Essa é outra razão pela qual obterá o melhor desta fase sendo honesta quanto ao que quer. Se não reconhecer nem der vazão à sua competitividade, pode sem querer gerar algum conflito. O primeiro trimestre de 2022, haverá um choque entre Iansã e Oxum e entre Xangô e Oxóssi na sua coroa astrológica, portanto, tenha cuidado para não surgir gastos desnecessários, problemas com justiça, disputa que poderia ser evitada, algum desajuste emocional ou mesmo algum problema na vida sexual. A expressão criadora, as viagens ou a apreciação da arte podem prover a dramaticidade que lhe faz falta na vida cotidiana. Pode aproveitar o momento, pois você dificilmente se meterá em grandes encrencas, mesmo que acabe gastando demais em uma coisa ou outra. O importante é fazer o que lhe dá prazer e pacifica os sentimentos.

Você está ansiosa por encontrar novas oportunidades no trabalho que lhe permitam manifestar sua argúcia, disciplina e excelente capacidade de organização. Embora seu atual estado de espírito possa não necessitar de mudanças urgentes ou radicais, o primeiro trimestre de 2022 poderá ser um bom momento de boas expectativas para focar em avanços profissionais e até para gastar as energias que podem vira a atrapalhar outras questões pessoais, como por exemplo a vida familiar. 

Durante todo esse ano e início de 2023, evite pensamentos carregados, busque sempre o astral elevado, fazer coisas boas, compartilhar, ajudar quem o destino colocar em seu caminho necessitando da sua ajuda e espalhe amor, sem cobrar o retorno. Este é um momento de seriedade no pensar, análise cuidadosa de seus planos e metas e consolidação de seus talentos e habilidades. Se conseguir fazer isso e evitar autodepreciação, pensamento negativo e ressentimentos desnecessários porque aparentemente ninguém a entende, pois este é um período em que seu lado espiritual estará mais latente. E essa espiritualidade não é a que se acha em templos e igrejas, ou apenas em religiões, mas, dentro de si mesma.

No primeiro trimestre de 2022, foque em coisas que não desgaste muito sua energia. Evite fazer muitas coisas ao mesmo tempo, não colocando o chapéu onde sua mão na alcança. Só se comprometa com aqulo que está dentro de suas limitações. Talvez o aspecto mais importante do provável aumento de intuição e energia desta fase seja o fato de você estar tentando ampliar sua visão de mundo. Isso implica que, embora as mudanças externas possam ser interessantes e até necessárias, as verdadeiras mudanças poderão acontecer internamente. 

A partir de maio de 2022, até março de 2024, um ciclo cármico será ativado na vida de Cláudia Leite, assim algo de sua vida passada mais importante ou mesmo do seu passado nessa vida atual, lhe provará novamente, algo que não foi bem superado ou alguma missão que não foi bem cumprida. Tenha cuidado com bagunças, desordens e supresas, tanto no campo financeiro, sexual, emocional e mesmo familiar. O carma lhe inclinará a alguma missão importante. Fique atenta a tudo que acontece ao seu redor, com as pessoas que ama e com tudo que valoriza. Seus Odus, que são signos de Ifá, estará agindo de forma intensa. Sua Pombagira estará agindo ao lado de Iansã, mexendo com seu carisma, com as massas, com as mulheres em seu caminho. Fique atenta aos seus próprios sentidos, desejos e atitudes.

Você talvez descubra que, no passado, sempre foi extremamente sensível no que se refere a sua imagem perante as pessoas e provavelmente se sentirá particularmente suscetível em relação a isso agora. Mas você pode ter erguido fortes defesas para proteger sua vulnerabilidade, agora sua Pombagira, amplificada por Iansã, irá lhe deixar mais exposta, mais intensa e mais profundamente sensível.

Que a linda Claudia Leite tenha mais e mais sucesso!

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Carlinhos Lima.

 

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A Musa Dani Dillan do bloco Agytoê tem relação íntima com o mar

Dani diz que tem uma relação forte com o mar (Fotos: Alexandre Durão/ G1)

Dani Dillan é uma das fundadoras do grupo que nasceu no dia de Iemanjá. Musa disse que movimento surgiu para ser, além da festa, uma representação cultural

A apaixonada pelo mar, Dani Dillan afirmou ao G1 que não poderia ser musa de outro bloco de carnaval que não fosse o Agytoê. Fundadora do grupo, a atriz disse que o mar é simbólico para os participantes porque o primeiro show, ou o “batismo” como ela comentou, foi no dia 2 de fevereiro, data em que se comemora o Dia de Iemanjá.

“Uma das músicas que a gente canta é sobre mar, mas eu sinto que as músicas vieram falando de mar porque por acaso o primeiro evento oficial que o Agytoê tocou foi no dia 2 de fevereiro [dia de Iemanjá] então foi o nosso batismo mesmo e então temos essa relação. Sendo que a minha relação com o mar, fora o agito, já vem desde a minha adolescência porque eu surfo. Para mim, casou muito bem eu ser mãe de um bloco que nasceu no dia de Iemanjá. Eu não tenho nenhum religião específica, mas eu e o mar sempre fomos íntimos, é um lugar que eu sempre agradeci e pedi”, explicou.

A representante do Agytoê no concurso de musas explicou que o movimento surgiu em uma conversa entre amigos que tentavam criar uma forma de se divertir no carnaval. A ideia se concretizou e o grupo decidiu levar o samba reggae para as ruas do Rio. “Eu sou uma das fundadoras do Agytoê junto com uma galera. A gente começou a chamar os nossos amigos para fazer uma festa no carnaval porque a gente percebeu que o carnaval estava muito cheio e a gente tinha que criar a nossa brincadeira. Como artistas, a gente ocupou as ruas trazendo o samba reggae. Então surgiu o Agytoê para a gente se divertir e tornou um trabalho”, contou Dani.

Carnaval não é só oba-oba Apesar de muita festa e comemorações, o bloco tem a proposta de relembrar a história da resistência negra no Brasil. Para a candidata, o desfile vai “além da festa” e significa ainda uma expressão cultural e de liberdade. “É uma responsabilidade grande representar o agito. Para mim é um ato político, o carnaval em si é uma expressão de liberdade. Um momento que a gente se coloca e o samba reggae tem toda uma história de resistência negra vindo da Bahia. Então a gente tem um respeito muito grande com isso. Não é só ‘oba-oba’, pode parecer só diversão, mas tem todo um significado e motivo para tudo. É muito além da festa”, disse.

Dani se considera mãe do Agytoê por ser uma das fundadoras, é a musa do grupo e, além disso, é percussionista do bloco. O que surgiu de uma conversa entre amigos, acabou se tornando uma família. Ao ser questionada sobre o que resumiria o “agito”, a musa falou em “transância”, um conceito trazido por eles que representa, principalmente, o respeito entre as relações pessoais. “Se eu tiver que escolher apenas uma palavra para resumir o Agytoê seria ‘transância’. É um conceito que a gente está trazendo e que muitas pessoas ainda não entenderam. Está muito relacionado com respeito, troca e compartilhamento de sentimento nas relações. Não está apenas ligado ao sexo, mas em toda relação que exista. Porque não existe relação sem respeito e a transância é isso”.

Musa com personalidade e fora do padrão Durante a conversa com o G1, Dani Dillan comentou que tudo que demonstra força ou personalidade chama sua atenção. Ela contou que se inspira e admira a cantora e compositora Cassia Eller. O que mais a chamou atenção, desde seus oito anos, foram as posturas política e artísticas de Cassia. Estar fora do chamado “padrão social” também desperta o interesse da musa do Agytoê. “Se alguém me perguntar sobre um ídolo que eu tenha ou uma pessoa que me inspira, a minha resposta é a Cassia Eller. Gosto dela pela história, por tudo que ela fez e representa, as coisas que ela trouxe de mudança. Mesmo as pessoas não assimilando até hoje o que alguns artistas, não só a Cassia Eller, trazem para a sociedade. Ela foi mãe por ela mesma e foi uma mulher muito forte na minha opinião. A postura artística e política dela são marcantes”, disse.

“Tudo aquilo que mostra que não existe um padrão a ser seguido me atrai. O mar e a Cassia Eller representam muito isso. O mar, por exemplo, um dia vai estar flat que você pode boiar e tem o dia que você pode morrer nele. Não existe padrão, como não existe ‘aquela pessoas é boazinha’. Todo mundo tem um pouco de bom e de ruim. A gente pode ser mau ou bom, é uma escolha pessoal. Isso se aplica no agito, a gente foge dos padrões com certeza”, completou.

 Por Matheus Rodrigues, G1 Rio