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Os Orixás regentes de 2025

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Animais no altar: o pelicano


O pelicano, pássaro comparável ao cisne e não existe no Brasil, figura tantíssimas vezes nos ornamentos da Cruz, do Tabernáculo, do Altar, das tampas ou pés dos vasos sagrados. Seu primeiro símbolo se prende à lenda de que o macho, ao encontrar no ninho os filhotes mortos por uma cobra, chora-os durante três dias com grunhidos dolorosos, depois abre o peito e derrama seu sangue por sobre os filhotes mortos que, ao serem embebecidos no sangue quente do pai, revivem. Com esse significado, o pelicano aparece sobre uma árvore (a árvore da vida) ou no alto da cruz, por cima do letreiro "INRI". A serpente assassina é o diabo; os filhotes são a humanidade; o sangue derramado é o de Cristo na Cruz, ninho do nascimento da comunidade. Pelo sangue de Cristo os mortos revivem.

Como vemos, não é só na Umbanda, Candomblé e cultos africanistas como um todo que usa-se simbologias, mitos e animais. Em toda história cristã ou qualquer outra religião, se forem pesquisar a fundo, vão achar esse tipo de simbologia. Assim como nos cultos dos orixás, também temos pássaros, arvores sagradas e elementos.

Pombagiras: sexualidade, missão, conversão e o carma


O Evangelho de Mateus no conta como Maria Madalena é a primeira pessoa a ver Jesus ressuscitado. Ora, Madalena tinha sido prostituta. Convertera-se e seguira Jesus na paixão e esteve presente na morte (Mt 27,56) e no sepultamento de Jesus (Mt 27,61). Madalena é o símbolo de toda pessoa tocada pela graça do Senhor. Perdoada, não volta a pecar. Agradecida, segue a Jesus em todos os passos, inclusive no sofrimento. Revestida de esperança, mesmo sem compreender como, encontra o ressuscitado. A ressurreição é a grande prova da divindade de Jesus. Embora pecadora, a pessoa humana tem acesso a esta prova fundamental. Nós somos Madalenas "prostrados diante de Jesus ressuscitado" (Mt 28,9). Prostrados diante de Jesus, para dizer que cremos nele, em sua origem divina, em sua palavra capaz de dar a vida, em seu destino agora inseparável do nosso: a glória.

Da mesma forma, a Senhora Bombogira ou Pombagira, nos terreiros, segue os passos de seu destino que a conduz a uma redenção e recuperação de suas filhas. Ela não é desprezada por Ogum que a compreende, nem tão pouco por Orunmilá, Oxalá, Oxum ou Iemanjá. Ou seja, ela não é uma rebelde sem causa, mas, uma enviada, que faz através de sua sina, sua missão, importantíssima. O trabalho, tanto pela sexualidade equilibrada, a emancipação da mulher e a procriação pela sobrevivência.

Quando uma mulher ouve a seguinte afirmação "você tem Pomba-gira', fica toda espantada, chocada e se benze muitas vezes. Isso porque muitos tomam essa entidade como maldição, quando na verdade ela é apenas um guia importante, poderoso e muito necessária. Toda mulher tem pombagira, toda pessoa tem exu. Mas, nem todo mundo tem essas entidades ativas, algumas, talvez a maioria são passivas. Pois tudo depende do carma e das encarnações de cada um. E pombagira não é só entidade de mulher, mas, muitos homens tem uma pombagira mais forte do que seu exu. Assim como mulher não tem apenas pombagira, mas, tem também exu. Algumas, tem um exu mais forte e por isso há identificações e variações de genero. Enfim são segredos ocultos que cada um deve buscar compreender, pois cada caso é um caso. Cada um tem seu ori, cada um tem seu bará, e cada um teu seu caminho e odus.

Maria Madela, foi mais uma na vibração cósmica de Bombogira. Ou Pombagira, foi mais uma na linha cósmica da sexualidade sagrada...

Axé a todos!

Carlinhos Lima.

Magia, energia e movimento - cosmologia



A água utiliza a energia do sol para evaporar. As moléculas de água devem absorver uma grande quantidade de energia com a finalidade de poder extrair a água que se encontra seja numa superficie liquida seja aquela que se encontra sob a forma de vapor d'água na atmosfera. Esta energia é em seguida liberada quando o vapor se condensa e retorna ao estado líquido. A energia presente no vapor d'água teve tempo de percorrer, às vezes, grandes distâncias, antes de ser reliberada na formação das nuvens (condensação) e na precipitação (chuva, neve, etc.).

Como vemos, a magia, o movimento da energia e a força da tarnsformação é uma constante no cosmos. Nesse movimento vibram, viajam e comandam nossos sagrados orixás. Como no caso da chuva, o soberano Senhor Oxumaré, no relâmpago Iansã e no trovão Xangô...

Axé a todos!

Carlinhos Lima.
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