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Os Orixás regentes de 2025

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Mediunidade tem que ser trabalhada

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Não é fácil ser médium e mais difícil ainda é ser médium de Umbanda. A mediunidade é o elo de ligação, o caminho e a meta das pessoas possuidoras desse dom. E longe de ser um instrumento passivo, o médium, como mediador que é, tem o dever de buscar o auto-aprimoramento e a reta conduta pois, esses são os sintonizadores maiores da mediunidade. É como disse o mestre: "Uma árvore má não pode dar bons frutos"… e é plantando que se colhe, ou seja, nossas afinidades refletem o nível e o tipo de espíritos que atraímos para nosso campo mediúnico. Sabemos o quanto é penoso o caminho da matéria, quantos pseudo-atalhos existem no caminho da evolução, incontáveis atalhos que não levam a lugar nenhum e, para conseguirmos uma sintonia fina com "canais" superiores precisamos de três coisas básicas: humildade, simplicidade, e pureza de pensamentos, sentimentos e ações. A primeira vista parece simples, mas quando pisamos no chão, nos damos conta de nossa fraqueza que, nos atira a caminhos escuros e incertos. Então, só apelando para o Astral superior é que conseguiremos trilhar o verdadeiro caminho da espiritualidade pois, se estamos fracos, nossa fé verdadeira pautada pela razão nos libertará. E gradativamente conquistaremos e domaremos o nosso pior inimigo que, está em nosso íntimo. Ainda, em termos científicos podemos definir a mediunidade como um aumento variável da percepção extra-física ( PES ), causada por modificações e acréscimos energéticos nos chacras de determinadas pessoas, e ressaltamos que esse processo ocorre antes de encarne ou seja, a nível Astral. Essas pessoas, os médiuns, possuem o dom mediúnico por terem missões kármicas dentro do movimento espiritualista. A palavra mediunidade significa modo, meio de manifestação, ou intermediação. E partindo do fato de que a mediunidade está vinculada a missões definidas, não é correto afirmarmos que todas as pessoas são médiuns; Podemos dizer que todos são suceptiveis à influências espirituais mas, isso não é mediunidade. Saibam também que existem diversas formas de mediunidade, tais como: a clarividência, a clariaudiência, vidência etc. E existe uma forma de mediunidade mais acentuda, a mais utilizada na Umbanda, que é a mediunidade de incorporação. O médium de incorporação é aquele que além da ligação e proteção da corrente espiritual de sua vibração original ( Orixá ), possui uma forte ligação com determinadas entidades espirituais. Essa ligação vem de ligações kármicas e do acordo firmado no plano Astral, pelo próprio médium antes de seu reencarne, onde o mesmo se compromete a trabalhar pela causa espiritualista em determinado movimento ou culto. Por essa razão que ouvimos pessoas dizerem que foram falar com a entidade tal, e ela lhe aconselhou para que vestisse a roupa branca, ou seja, que assumisse sua missão mediúnica. Vocês que passaram por isso, se conversaram com "entidades de fato" e foram chamados para o trabalho, não percam tempo. Procurem um templo que mais se afinize com suas idéias e assumam seu compromisso que, certamente serão mais felizes e realizados. Dentro da mediúnidade de incorporação existem três tipos básicos de atuação que carcterizam graus kármicos e de consciência, expressos nos médiuns de karma: probatório, evolutivo, ou missionário. 
 
Os médiuns de karma probatória se afinizam e trabalham com entidades no grau de protetores. A maioria de nós está nessa condição e utiliza o caminho da mediunidade como apaziguador para débitos kármicos antigos. Há também, os médiuns de karma evolutivo se afinizam e trabalham com entidades no grau guia, eles possuem um mediunismo mais apurado com possibilidades de desenvolver a clarividência e a clariaudiência, na depêndencia da função desenpenhada, a qual lhe foi confiada no astral. Por fim, existem raros médiuns no grau de missionários, eles são mestres com grandes missões junto a coletividade a qual pertencem, e se mediunizados podem contactar e manifestar entidades no grau de Orixás Menores; Eles possuem vários dons mediúnicos, associados a um grande conhecimento, adquirido em encarnações pretéritas, e alicerciados pela luz do amor e da sabedoria que só raras pessoas possuem. Enfim, independente do grau ou atividade mediúnica, todas as entidades espirituais trabalham e todos os médiuns estão aptos a desenvolver também, importantes trabalhos que contribuirão para evolução mundial. 
 
Se cada um fizer sua pequena parte, por amor, teremos um mundo bem melhor porque o futuro realmente depende de nós ! O IMPORTANTE É SABER QUE SÃO MUITOS OS TIPOS DE MEDIUNIDADE É QUE NEM TODOS DEVEM INCORPORAR. 
 
 Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
17/8/2010
 
 
 

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

REENCARNAÇÃO E NOSSA EVOLUÇÃO

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Reencarnação Por que a ideia da reencarnação têm encontrado tão granítica rejeição no mundo cristão, apesar da sua profunda lógica, já que os seus mecanismos refletem a mais perfeita sabedoria e justiça de quem a instituiu? Sabe-se que nos primórdios do cristianismo essa ideia, talvez de forma não muito clara, era aceita, e chegou a ser ensinada por alguns “pais da Igreja” como Origenes, Plotino e Clemente de Alexandria. Até mesmo Santo Agostinho, em (Confissões, I, cap. VI), escreveu: “Não teria eu vivido em outro corpo, ou em outra parte qualquer, antes de entrar para o ventre de minha mãe?” Mas quando o cristianismo instituiu-se, assumindo o formato da Igreja Católica, acomodando-se ao paganismo de Roma, adotando e adaptando algumas das suas práticas, tais como os rituais, a hierarquia, as imagens, etc., afastando-se do modelo ensinado por Jesus que era o da simplicidade, da pobreza e do amor acima de tudo, precisou eliminar aquela ideia. Se não o fizesse, acabaria desestruturando seu edifício e perdendo o bastão do próprio poder, porque a reencarnação é um conhecimento que liberta. Já não seria a Igreja a detentora das chaves do Céu. 
 
Seu poder se esvairia como fumaça se os fiéis não mais pudessem ser atemorizados com as ameaças das chamas do inferno, ou atraídos pelas glórias e delícias do Céu. Então, todos os cristão, sob pena de serem tachados de hereges, foram forçados a acreditar no dogma que afirma ser o espírito criado na concepção. Tal crença, incutida no psiquismo dos fiéis ao longo dos séculos (sempre acompanhada do medo de pecar e sofrer por isso terríveis castigos e consequências) criou poderosas algemas do pensamento, que foram se cristalizando mais e mais a cada nova encarnação ocorrida num meio cristão. Tanto que, hoje, o simples fato de tentar questionar algum dogma da Igreja católica ou das evangélicas deixa o fiel apavorado, pelo medo de estar cometendo terrível pecado e ter de pagar por ele. Mas Jesus disse: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.” A qual verdade estaria o Mestre se referindo? Certamente a nada que Ele ensinara, porque disse “conhecereis”, ou seja, no futuro. E nem Ele, nem seus seguidores apresentaram algum novo conhecimento que poderia representar tal verdade. Isto está cristalinamente claro. 
 
Quando disse “A verdade vos libertará”, deixou claro que seus seguidores se encontravam e continuariam se encontrando prisioneiros de algum engano, até que o conhecimento da verdade, no futuro, viesse libertá-los. Não há qualquer arranjo teológico que possa mostrar outra verdade libertadora que veio depois de Jesus, a não ser o conhecimento da reencarnação e da lei de causa e efeito, trazida pelo espírito que se assinou como A Verdade, apresentando na sequência todo um universo de informações que foram magnificamente codificadas por Allan Kardec. (V. O Livro dos Espíritos) Convém observar também que as verdades que o Mestre ensinou não eram de molde a libertar alguém. Uns dirão que elas libertam do pecado, mas o mundo cristão continua tão “pecador” como sempre. Portanto, se alguém analisar estas questões em profundidade e sem as amarras do condicionamento psicológico a que nos referimos anteriormente, acaba ficando maravilhado com tamanha lógica e tal demonstração da sabedoria e de amor do nosso Criador, ao criar a lei que determina a evolução dos seres através das vidas sucessivas. Essa sim é uma verdade realmente libertadora. 
 
Quem acredita na reencarnação e na lei de causa e efeito sente-se realmente livre, dono de si mesmo e único responsável pelos próprios passos, sabendo, no entanto, que tudo que semear, terá de colher. Outra questão perturbadora é o fato de cada uma das centenas de religiões cristãs afirmar que é a única, a verdadeira, a legítima representante de Deus. Então, se sou da religião X e acredito firmemente que a minha é a verdadeira, como fica a situação das pessoas das outras religiões que também acreditam, com toda firmeza e sinceridade que as suas religiões são as verdadeiras? Se a linha demarcadora entre elas é tão tênue, como pode alguém saber qual é a legítima? No entanto Jesus não criou qualquer religião. Ele apenas ensinou uma ética de vida, afirmando em várias oportunidades que a cada um será dado de acordo com suas obras. Ele nunca disse que alguém vai para o inferno porque acredita nisso ou naquilo, mas sempre ensinou a vivência dos valores da alma. Quanto à ideia da reencarnação, é muito antiga. 
 
É encontrada em quase todos os sistemas religiosos do mundo, mesmo entre as tribos selvagens mais afastadas umas das outras; em todos os continentes da Terra e desde os povos mais antigos. Isto mostra que essa ideia não foi inventada. É como se ela tivesse surgido junto com o ser humano, um conhecimento do próprio espírito. Grandes pensadores como Pitágoras, Sócrates e Platão, tinham-na como fundamento filosófico. Mas as ideias da reencarnação e da lei de causa e efeito (carma) também estão expressas em vários momentos na própria Bíblia. No episódio da transfiguração, depois que Jesus conversou com Moisés e Elias na presença de Pedro, Tiago e João, estes lhe perguntaram: “Por que dizem os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? Ao que o Mestre respondeu dizendo que Elias já viera, mas não o reconheceram. Então os discípulos entenderam que Ele falava de João Batista” (Mateus 17:12 e 13). Ora, se Elias foi também João Batista, isto só pode ter se dado mediante a reencarnação, porque diante de Jesus ele apresentou-se em sua antiga forma, quando fora profeta do Velho Testamento. Em Mateus.11:14, essa assertiva é confirmada por Jesus, quando, referindo-se a João Batista, diz: “Se puderdes compreender, ele mesmo é Elias que devia vir”. Observe-se que o Mestre tinha dúvidas sobre a capacidade de entendimento dos discípulos, porque disse: “Se puderdes compreender...” A ideia da reencarnação também aparece em outros textos: 
 
Em Mateus. 16:13 e 14 se diz: “E Jesus perguntou aos seus discípulos: Quem dizem os homens que eu sou? E responderam: uns, João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou algum dos profetas”. Ora, como poderia ser Jesus algum desses profetas do Antigo Testamento, a não ser pela reencarnação? Já com Nicodemus, que era doutor da lei, o Mestre foi mais explícito: “O que é nascido da carne, é carne; o que é nascido do espírito é espírito; não te admires de eu dizer: “Necessário vos é nascer de novo” (João 3:6). 
 
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
17/8/2010
 
 

domingo, 21 de novembro de 2021

A fé nasce do coração e da alma. Não nasce do marketing e nem do medo!

Fé e religião na nossa Era

"Cuidado com os falsos profetas! (...) lobos que se disfarçam com peles de cordeiros... Por seus frutos vocês podem conhece-los" (cf. Mt 7,15-20). Isso é o que nos revela o Evangelho. E todos nós, sonhamos com uma vida eterna, queremos perseverar na fé, buscar uma religião confiável e por isso, que somos sempre presas fáceis de falsos líderes, pregadores demagogos e gananciosos em busca de poder, usando as massas. Mas, no passado, definia-se de uma forma, tanto o Diabo, quanto os seus emissários na terra. Hoje em dia não é fácil reconhecê-los e por isso o Cristo nos fez este alerta. Ele achou que seria realmente difícil reconhecer. E é por isso, que o marketing da fé, é cada dia mais forte, mais incisivo, mais persistente e repetitivo. 
 
Demonstrando milagres, sucesso e prosperidade. E nos dias de hoje, quem não quer um milagre em sua vida? Quem não quer prosperar? E porque temos religiões gastando mais de 30 milhões de reais por mês, pra ter programas diários na TV, nas rádios, na internet e em outras mídias? Justamente, para o convencimento das pessoas. Mas, a palavra que antes nos era dada de graça, agora é vendida de todas as formas. São lucros bilionários que esses seguimentos tem num ano. Milhões em lucros de livros, cds, palestras, doações, dízimos e muito mais. Vendem até dvds com palestras, que mais parecem stand-up comedy! Enfim, o mal está sempre se adaptando, tornando-se mais difícil de reconhecer. Justamente, porque o mal ele se adapta, assim como um vírus se adapta num organismo, até dominá-lo! Isso porque ele observa tudo. 

Então se o Cristo disse que pelo fruto se reconhece a árvore, vemos que hoje em dia, assim como no campo político, o que mais tem no marketing da fé, são pessoas querendo demonstrar "frutos e milagres". Pois, isso encanta as pessoas, gera inveja, gera desejo de querer um pra sua vida também! Mas, assim como o fruto dado pela Bruxa a Branca de Neve tinha veneno dentro, nem sempre os frutos que vemos colocados no nosso caminho, são realmente "vitaminas pra alma", pode em muitos casos, representar venenos que confundem nossa fé e matam dons especiais. Por isso, muita gente renega a espiritualidade, pra viver  uma falsa liturgia, onde a pessoa é induzida a pensar que somente ler, orar, frequentar templos e pagar dízimos, resolve tudo! Mas, não resolve. Como eu já disse várias vezes, cada pessoa tem uma missão na vida. Então, se pra uns uma religião é a receita perfeita, para outros não vai ter o mesmo efeito.

Assim, se para uns pagar dízimo, ler o Evangelho, mudar o vestuário, passando a vestir apenas social e ter uma rotina de frequência no tempo, vai cair bem, mas, pra outros não! Da mesma forma que muitos são do terreiro e sentem falta de algo mais em sua vida. Nem todo filho de uma ancestralidade de terreiro, vai se sentir bem seguindo a tradição dos pais. Muitos saem pra estudar e seguir uma vida diferente. E nem todo mundo nasce pra ser fiel, pra ser sectário ou pra ser religioso. Tem boa parcela de pessoas, que nasce pra ser cético, ser um cientista, ser alguém sem contato com o espiritual. Cada um tem uma missão. Então esse marketing que vemos nas hashtag do Twitter, sobre Jesus, sobre religião e pessoas pregando praticamente um fanatismo, é apenas merchan. 
 
Cada pessoa tem um caminho. E ela vai seguir esse caminho independente de sua religião. E se não seguir, é porque se frustrou e se podou, afogado no fanatismo ou extremismo religioso. Parece piada, nos tempos atuais, ver pessoas matando por religião, criando guerras, como vemos no Oriente Médio, mas, não se engane, pois mesmo na era da tecnologia, o tradicionalismo, fundamentalismo e fanatismo, continua intacto e fazendo vitimas. Tudo porque o mal é ardiloso e os líderes que querem poder se especializam em manipular e convencer. Mas, eles não convencem mostrando todas as verdades, mas, manipulado-a. Nem sempre eles usam a mentira, mas, usam a verdade, contando de forma programada a parecer uma outra teoria.

Ouça o que nos advertiu o Cristo: nos útlimos tempos, aparecerão falsos profetas profetizando em nome d'Ele, expulsando os demônios, fazendo milagres. Advertência semelhante temos nos escritos de Paulo Apóstolo: surgirão pessoas pregando outro Jesus, dando aos fiéis outro Éspirito, pregando outro Evangelho. Alguma semelhança com o que acontece no mundo hoje? O aviso do Apóstolo é claro: Satanás se disfarça em anjo de luz, para enganar os efeitos (cf 2 Cor 11, 14). Cuidado! Prestem atenção! Não se deixem iludir! Não pensem que o mal vem matando criancinhas, fazendo sacrifícios, fazendo patacoadas ou pregando coisas sombrias. Na verdade, ele vem operando milagres, pregando tudo de bom, a prosperidade, o sucesso e a glória. Mas, tudo falso. E como se dá esse falso espírito e falso evangelho? Se dá dentro de um marketing poderoso, onde mostra um Cristo que gera riquezas e fama, quando na verdade, ele nos disse "juntai tesouros no céu". 
 
Quando e onde há escrito que era pra ser refeito o Templo de Salomão ou a Arca da Aliança ou qualquer outro objeto sagrado dos hebreus? Quando e onde, o Cristo deixou anunciado que faria um reino na Terra? Todos nós sabemos que ele sempre disse, "meu Reino não é deste mundo" e deixou bem claro mais ainda, quando disse, que tinha exércitos no céu, mas, na Terra era apenas o Filho do Homem. Portanto, atacar a religião dos outros, usando o poder midiático é fácil, o difícil é pregar uma teologia verdadeira.

Carlinhos Lima.
27/2/2016


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