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Os Orixás regentes de 2025

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Os Senhores do Destino e a Lei

Lei de Pemba
Afinidade e lei da vida


A Lei de Pemba e a Lei da Afinidade


Uma das principais leis que regem a espiritualidade é a Lei da afinidade. E esta lei também está contida na Lei de Pemba ou Lei Maior, que eu também chamo de Lei da Magia Divina e ainda Lei Criadora. Além da afinidade, também estão inseridas diversas outras leis dentro da Lei Maior, como por exemplo, a Lei da Ancestralidade, a Lei da Conjugação e tantas outras. Mas, citei essas, por serem de suma importância na vida e busca de um mago, um médium, um profeta, iniciado ou escolhido. Sem afinidade por exemplo, acontece todo tipo de distúrbio psíquico, quando um espírito cruza o caminho de outro. Seja encarnado ou desencarnado.


É por isso que muitas famílias vivem em pé de guerra, pois foi estruturada sem a harmoniosa lei da afinidade. Sendo que esta lei é o tripé ou eixo principal da Lei da Conjugação. Por isso casais sem afinidade jamais viverão em harmonia ou serão felizes. Por isso, quando se tem um encosto, que além de toda carga sombria e emocional, ainda traz total falta de afinidade, energética, cármica e psíquica, a pessoa que tá sendo assediada, perseguida e atacada, sofre muito.

Também sem afinidade, sem o poder de conjugação e sem respeito a lei da ancestralidade, de Pemba ou a lei da ordem, um mago jamais conseguirá sucesso em suas conjurações, invocações ou evocações. Tudo depende de outorga, de leis supremas e de atitudes corretas. A moral ilibada de um mago, dá a ele forças expansivas, poder de aumentar a luz em sua alma e constante aumento de sua sabedoria. A ética de um magista, o apego as causas justas e nobres, como também o amor a vida, aos ancestrais e ao Criador, dará a qualquer escolhido mais e mais iluminação.

No Orum existem muitas regiões habitadas por diferentes seres espirituais, com variados graus de conhecimento, inteligência e evolução moral. Não podemos nos esquecer, de que o universo é infinito, sendo também infinita as diferenças espirituais existentes no “mundo espiritual”. Podemos dizer que no Orum “existem muitas moradas” e que os espíritos encarnados que vivem atualmente em nosso planeta possuem também origens diferentes. Só que mesmo todos esses espíritos vindo de várias moradas da casa do Pai, todos são regidos pela Lei Maior, que é ao mesmo tempo a Lei da Vida, associada a Lei do Amor, da Justiça e da Sabedoria.

Por isso espíritos rebeldes, acabam caindo facilmente nas garras das Sombras tenebrosas. Por isso seres desobedientes, são facilmente arrebanhados pelas Hostes do Dragão Cruel. E assim, quando um espírito opta pela revolta, ódio e o caminho das sombras, como fazem muitos magos negros, gananciosos e dominados pelos apetites do ventre, seu destino é a ruína e perdição.

Os afins se atraem e desta forma, somam suas energias, suas vibrações e forças, plasmando no Orum diversas e diferentes regiões ou moradas espirituais. Na verdade, compreendemos que os espíritos criam “Campos Estruturais”, que depois de criados exercem forte atração sobre aqueles que vivem dentro destes campos. Semelhante ao campo gravitacional do planeta, mas, também uma profunda afinidade ou ligação a energia eletromagnética das pessoas. Por isso existem correntes vibratórias de atuações espirituais. Por isso existem as vibrações astrais, pelas quais viemos a vida e temos que seguir, num projeto divino pra que elevemos nossa alma e cumpramos nossa missão maior. 

Vivemos sobre a superfície do planeta Terra, presos (atraídos) pelo Campo gravitacional do planeta. Mas, também emitimos energias, que nos conectam a outros seres com energia e ancestralidade semelhantes. E essa atração natural, é que fazem as uniões perfeitas no amor e no sexo. Ou quando não se obedece essa sincronia e atração, surgem uniões que trazem desavenças, infelicidades e até doenças, fisicas ou mentais.

 Estes “Campos Estruturais Espirituais” também exercem forte atração sobre aqueles seres que possuem afinidade com aquelas vibrações. Esta ligação espiritual, existente entre os espíritos e estas regiões, faz com que todos nós sejamos atraídos para alguma região, onde possuímos afinidade ou ligações espirituais pretéritas. Podemos exemplificar de maneira bastante simples da seguinte maneira: Espíritos orgulhosos são atraídos para regiões onde existem muitos espíritos orgulhosos, espíritos depressivos para regiões onde existem espíritos depressivos, espíritos vingativos para regiões onde existem espíritos vingativos e assim por diante... Como também as pessoas nascem em regiões, países, cidades e famílias, que serão importantes (a seu jeito) para que se cumpra o carma e a missão espiritual de cada um. Assim quando se tenta interferir nessa ordem e leis, tudo fica mais confuso ou complicado.

Sabemos bem que não há escravidão e que o Criador e os Senhores do Destino, nos dá liberdade pra utilizarmos nosso livre-arbítrio, afinal de contas não somos fantoches, mas, todas as escolhas terão consequências, pois temos que escolher especialmente sobre aquilo que nos é dado. Porque rebeldia e pecado, além de não ser bem recebido pelo Criador, também nos causa mal e nos desvia do caminho para o sucesso ou crescimento.

Por exemplo, pense que seu destino é um carro e que você com seu livre-arbítrio é o motorista. Bem, você tem a liberdade de utilizar esse veículo, pra onde quiser ir, porém o sucesso na viagem dependerá de você. Por exemplo, se não for numa velocidade segura, pode bater, virar, quebrar o carro ou se perder. Se não tomar a direção certa, poderá aumentar o caminho, acabar a gasolina, ser assaltado e muitos outros problemas podem surgir. Enfim, você terá o mesmo carro, com as mesmas responsabilidades e sempre terá escolhas. O sucesso dependerá de como fará essas escolhas que a vida lhe proporcionará.

 Podemos afirmar que cada um tem a sua origem espiritual de onde veio e para onde irá, caso não consiga se superar durante esta encarnação. Como não podemos afirmar com exatidão a origem do universo, entendemos que o Orum já existia há muito tempo antes da existência do Aiye ou do mundo material. Só não podemos afirmar que ele é eterno, porque eterno é somente o Criador. Desta forma podemos entender que estas “moradas espirituais” existentes no Orum também são muito antigas, fazendo com que alguns entendessem que elas sempre existiram e foram criadas por Deus. Elas já existiam muito antes do planeta Terra ser formado, e todos aqueles que viveram na crosta terrestre vieram de alguma região espiritual. Esta é a lei da Criação, da Vida, da Afinidade e a Leia Maior! E todo aquele que anda dentro da lei, será guiado pela luz, enxergará o caminho certo, terá a centelha da sabedoria em sua alma e amor que preencherá sua vida de felicidades.


Carlinhos Lima

Orum: Seguindo a luz, vivenciando o amor e agindo com justiça, retornaremos a Morada de Deus


Céu
Orum e salvação

 Voltaremos pra morada do Pai

É no Orum a origem de todos os seres espirituais existentes. Assim como para os cristãos, o Céu é onde está o trono do Criador.  Reza uma história africana, originária de Ketu, que no início de tudo havia o Orum, o espaço infinito, e lá vivia o deus supremo Olorum. Certo dia, Olorum criou uma imensa massa de água, de onde nasceu o primeiro orixá: Oxalá, o único capaz de dar vida. Olorum mandou Oxalá partir e criar o aiyê, o mundo. Só que Oxalá não fez as oferendas necessárias para a viagem e enfrentou sérios problemas no caminho.

Os Senhores do Destino e a Umbanda Astrológica

O Orum é a região onde encontram-se todos os seres espirituais que não estão encarnados. O Orum também é chamado de mundo espiritual ou universo extra-físico. Palavras de origem Iorubá que significam: AIÊ Terra como plano fiisco onde estão os vivos, ORUM Céu plano espiritual onde habitam os espíritos, inclusive o dos que já morreram e por terem um grau elevado, retornaram pra lá.
O homem possui, além de seu corpo material, um espírito que é a fonte de seus pensamentos e emoções. O espírito é também conhecido por “consciência humana”. Existe ainda uma grande dificuldade da ciência tradicional para explicar a natureza da consciência humana (espírito) e de sua existência após a morte do corpo físico. Na umbanda, por ser uma religião mediúnica, mantém-se contatos habituais com seres espirituais ou consciências que vivem no universo extra-fisico (Orum). Portanto, a existência da vida após a morte, é um dos princípios básicos da umbanda.

No entanto, tanto os médiuns, quanto magos ou iniciados de qualquer grau, não precisam adotar uma postura de vaidade, sentindo-se seres "especiais" ou mais importantes do que aqueles que não tem contato com o sobrenatural. Assim também como os que se acham incompreendidos ou vítimas de preconceitos, por causa dos ataques dos ateus, incrédulos, intolerantes ou materialistas, jamais deverão se sentir inferiores e nem malucos. A verdade é que os enviados e escolhidos apenas servem somente de intermediários, usando seu poder mediúnico inconsciente ou consciente, para que o Sagrado passe suas mensagens aos demais encarnados e que não tem nem dons ou missões espirituais voltadas ao trabalho mediúnico, como também emprestando o corpo físico, para que eles possam se manifestar em nosso universo físico e passarem suas orientações e ensinamentos. Podemos afirmar que dentro de um templo umbandista, também chamado de Terreiro, Tenda ou Núcleo, são os espíritos que comandam os trabalhos. Nós os encarnados, e em especial os médiuns (cavalos) escolhidos, somos meros auxiliares destes seres de luz. Praticamente durante todo o trabalho espiritual, também conhecido como GIRA, são os espíritos que realizam as atividades de atendimento.

O Signos dos Orixás e o Destino

Carlinhos Lima

domingo, 14 de dezembro de 2014

A Umbanda precisa despertar, se impor e se reajustar nessa era tão sombria

A Umbanda precisa despertar, se impor e se reajustar nessa era tão sombria
A Umbanda precisa despertar, se impor e se reajustar nessa era tão sombria

Ou a Umbanda desperta ou acabará no esquecimento e incompreensão



A mediunidade é algo incompreendido, sempre foi e sempre será, mesmo com todas as pregações, estudos e definições. Em primeiro lugar, pelas limitações humanas em perceber as coisas. Segundo, pelas incontáveis teorias, crenças que se chocam e confusões. Por fim, a relutância do próprio indivíduo em aceitar o que sente, em acreditar em algo que não consegue enxergar ou compreender.


Cada crença tem uma forma de avaliar fenômenos e se tratando de mediunidade não é diferente. A Umbanda hoje em dia quer de toda forma se agarrar nos ensinamentos de Kardec, há até cursos em templos e terreiros utilizando-se de textos do kardecismo, mas, mesmo sabendo que a mediunidade humana é igual, a forma de senti-la é diferente, dependendo do inconsciente a que a pessoa está conectada. Assim a mediunidade "mauricinha", estilo europeu e "alfabetizada" do kardecismo, com sua alta dose de cristianismo, pode até servir de respostas pra muitos, em especial que se identificar com o estilo e estudo de Alan Kardec, mas, a verdade, é que a concepção espiritual da Umbanda não só é diferente, quanto mais enigmático.

E quando eu uso esses temos aqui, não estou utilizando de uma linguagem pejorativa, ofensiva ou vulgar, estou apenas tentando deixar mais claro o que as penso sobre o tema, mas, volto a afirmar que tenho profundo respeito a doutrina espírita e acho ela de grande valia pra quem se identifica com ela. Assim como o protestantismo, o catolicismo e qualquer outro seguimento, terá sempre seus adeptos que se encaixam bem a suas pregações. Apenas o que afirmo, nesse tom, talvez simplista ou limitado, é que os moldes kardecistas jamais vão servir pra Umbanda, da mesma forma que os moldes da Umbanda nunca irão servir para quem se identifica com o Espiritismo. Por muitos motivos, mas, em especial por dois que destaco aqui: primeiro que a Umbanda é mais plural, mais livre, mais solta e menos limitada; segundo que a Umbanda tá muito mais ligada a natureza, magia e sentidos que tocam a alma das pessoas que o kardecismo.

Quando falo em liberdade, me refiro as limitações bíblicas que o Espiritismo está embasado e a Umbanda não. Apesar de ter alguns movimentos, que querem "se limpar" do africanismo, como que renegando ritos, liturgia e princípios ancestrais, passassem a ser vistos com mais respeito e aceitação. Assim inventou-se as tais "mesas brancas", Umbanda "Branca" e muitos outros sincretismos, misturas que tentam se sentir melhor, como que se encaixasse mais com o cristianismo. Mas, a Umbanda Original, é mais livre, não precisa propriamente das pregações bíblicas pra pregar amor, união e verdade. Tem ela própria em conhecimentos ancestrais o foco no amor a natureza, respeito aos irmãos, honra aos ancestrais e um brilho próprio que é o de buscar desenvolvimento espiritual, cumprindo sua missão na Terra.

Porém com a sobreposição de crenças europeias dominadoras, patriarcais, a Umbanda perdeu boa parte de sua essência. Hoje é um movimento reformado, muito mais deformada do que reajustada. Perdeu sua essência, seu prisma, seu brilho e seus conhecimentos sagrados. A Umbanda não precisa dos santos católicos pra existir, apesar de respeitá-los, poder cultuar em conjunto, conviver no amor as criaturas e a criação, mas, não se sufocar com pregações, preconceitos e distorções. A Umbanda não precisa de pirotecnias ou de coisas que gerem pavor. A Umbanda não pode continuar pra sempre como um "balaio de gatos" onde todo tipo de crendice seja visto como "diversidade necessária", na verdade ela tem que ser decodificada. Não é possível, além de ser ridículo, que um sacerdote esteja num templo com um seguimento hoje e amanhã esteja pregando em outro, alegando que cada linha tá separada! Isso é falácia, demagogia e bagunça. O que cada mestre tem que fazer é buscar sintetizar, filtrar e criar sua doutrina unificada, uma proto-síntese, sem patacoada. Não se iludam com esse papo de agradar a todo mundo, pois na verdade, o que se busca é poder, não perder clientes e visando o lucro, pra vender cursos variados, produtos e livros.

O Ifá é o livro sagrado da Umbanda, jamais será a Bíblia. A ancestralidade bíblica, se funde ao Ifá, ao Alcorão, no que se refere a evangelização do homem e a revelação sagrada dos desejos do Criador, mas, jamais deve se sobrepor, se impor e dominar. A África tem sua ancestralidade, assim como o Brasil, as Américas, a Europa e a Ásia. Nenhum povo pode sufocar outro, se dizendo mais culto, mais soberano ou melhor.

A Umbanda é mais forte do que se propaga por ai. Hoje foi sufocada por falsos líderes, como também por líderes covardes ou egoístas que apenas viram seu lado. Mas, a Umbanda tem um pé em todos os continentes, absorve desde a ancestralidade africana, indígena, europeia, asiática e árabe, a conhecimentos que vão além da primitividade iorubá ou nagô. A Umbanda, assim como o Candomblé (seu irmão gêmeo), o Palo, o Vodú, a Santeria e todos os seguimentos afros, tem mais poder, mais conhecimento e mais a ensinar do que muitos enxergaram até hoje.

Carlinhos Lima
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