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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Umbanda e Candomblé: A Nova Era - Orumilá e os Senhores do Destino, o conhecimento e a magia se ajustem ao tempo

Os Senhores do Destino e a Coroa Astrológica de Orumila
Os Senhores do Destino e a Coroa Astrológica de Orumila

Estamos numa nova Era. Uma nova era de reajustes religiosos, espirituais e de magia. Em conceitos astrológicos, definimos essa Era ou a interpretamos como a "Era de Aquário", que como todos sabem, já se falou muito sobre ela nos meios esotéricos e ocultistas. E em conceitos de Umbanda Astrológica, identifico Orumilá como o Senhor dessa Era. Ele que é o orixá do destino, um dos criadores da Terra e que comanda os jogos oráculares. Não é a toa que seu nome vem crescendo no Ocidente e as religiões afro-brasileiras e afro-americanas, começam a resgatar conhecimentos perdidos em sua referência. Uma brusca, pesada e dominadora interferência das religiões europeias, em especial as ligadas ao cristianismos, implementaram reformas e definiram novos padrões que enfraqueceram os cultos aos ancestrais e ao orixá. Essa decadência afetou as crenças afro-brasileiras de forma terrível. Hoje em dia, há até dificuldade em diferenciar o que é kardecismo do que é Umbanda, o que é Candomblé do que Xamanismo, o que é orixá do que alma penada e assim por diante. O sincretismo, ajudou de uma forma a manter essas crenças de pé, frente as perseguições cristãs, mas, por outro lado evoluiu aliada a superstições, crenças e atos banais, como também degradações morais, vergonha e medo.

Surgiram reformistas, que tentaram trazer pregações e revelações novas, mas, que erraram ao cair em algumas ciladas das religiões dominadoras, supostamente mais "letradas", europeias e mais poderosas. Além disso, entraram em jogo o sensacionalismo, egocentrismo, vaidade e preconceitos. Também um forte branqueamento da Umbanda, o descarte de conceitos e tradições antigas, e ainda, divisão... Enfim, uns erraram tentando acertar e outros erraram por querer mudar mesmo! Mas, evidentemente, como em todo seguimento, haverá sempre os guerreiros, resistentes e defensores da ancestralidade. Assim muito do essencial se preservou e não se corrompeu. Dessa forma o Candomblé e a Umbanda é ainda hoje, uma boa representatividade dos orixás e tem seu pé ficando na raiz ancestral da África e Oriente Médio, coisa que muitos querem negar.

Mas, voltando a Orumilá e Ifá, vemos que felizmente, começam a crescer seus ensinamentos e revelações que foram deletadas erroneamente, voltam a ascender com força. Porém mais uma vez, reformistas e "donos da verdade", embebecidos de vaidade, ganância e estupidez, tentam de novo se apossar dos conhecimentos, como também a julgar querendo rebaixar as outras tradições. Vemos cursistas, que montam rádios pra divulgar eventos e cursos, como se fossem os donos da África! Só porque vão a Nigéria comprar roupas típicas, comprar matetirais e artefatos, não fará ninguém o herdeiro de Orumilá! Por isso, não basta ir pra rádios e grupos, querendo bater o pé, alegando que isso ou aquilo é certo e que os demais estão errados.

Dia desses ouvir certos babalôs, julgando o Candomblé, falando coisas absurdas da Umbanda e querendo se promover como os grandes "magos do Orumm". Pura vaidade! Um até chegou a alegar que "Candomblé não tem nada haver com a África"! Esquecendo ele a ancestralidade de pais e mães de santo, na Bahia, Rio de Janeiro e  outros estados do Brasil, que lutaram muito pra fazer seus terreiros e que essas pessoas vieram da África, sentindo na pele a escravidão e as perseguições. 

Essas pessoas, (algumas até de pele branca), se dizem "Babalaô de Ifá", só porque foram na África comprar artefatos e roupas, ao tempo que alegam que negras, herdeiras do Axé e de famílias do Continente Africano, "não tem nada com a África"!  Que coisa ridícula e mais sem noção! O Candomblé, pode ter perdido muito de seu axé com a diáspora e pode até ter mudado muita coisa. Mas, a primeira coisa que um mago tem que saber é que a magia e a espiritualidade se monta com a tradição, mas, também com o ajuste de cada era e de cada lugar! O Candomblé é brasileiro, assim como a Umbanda, mas, com forte ligação a ancestralidade africana, entnão não venha com essa querendo ficar conceitos nigerianos e africanos puros como corretos e como se os conhecimentos de babalos daqui fossem inúteis! Os rituais tem que se adaptar a energia cósmica e ancestral, como também ambiental de cada lugar. O tradicionalismo e o conceito retrógrado não ajuda em nada quem busca conhecimento. Você não pode empregar a um filho de orixá brasileiro os mesmos rituais e elementos de uma pessoa que vive na nigéria! O Ifá, a Astrologia, a Magia e o Esoterismo como um todo tem que ser adaptado a cada lugar!

Esses tais babalaos em seus programas de rádio enchem a boca toda hora pra dizer "lá na Nigéria" ... E dai? Cada lugar, vai adaptar-se como pode, como deve e como o Astral o instrui. Os orixás vão pregar aqui os conceitos que a sociedade e o carma coletivo daqui precisa! Esse fetichismo e pirotecnia de alguns pregadores, tem apenas um intuito - o de gerar medo, adoração e superioridade. O camarada acha que só porque foi na Nigéria já se tornou um grande representante de orixá e os outros não! Faça-me o favor! Ira na Nigéria, que hoje é um país dividido, em conflito, dilacerado por conflitos de poder e fortemente atacado pela cultura muçulmana, não é lá esse "grande guardião do saber". Lá tem muitas etnias, muitas tribos, muitas famílias e nem todo mundo preserva o conhecimento integral não. Nem todo nigeriano que vem pro Brasil sabe de orixá, muitos apenas tentam enganar pessoas, usando a imagem.

Em todo lugar a cultura se perde, a tradição oral se corrompe e poucos conhecem de fato os conhecimentos velados. Não é porque o sujeito vai na Nigéria visitar cidades e conversa com alguns sacerdotes, que ele vai encontrar o segredo do Orun ou se tornar o "grande babalô do Astral"! Menos! Menos vaidade e menos fetichismo... Orumilá está numa fase de derramar bênçãos de conhecimento e não de gerar "estrelas dos oráculos" pra vender cursos e criar grupos de adoradores.

Muitas magias feitas na Nigéria não vão servir pra nós! A ancestralidade misturada que nós temos, muda! E isso acontece em toda crença! Será que só será kardecista, quem visitar a França? Será só pode ser cabalista quem for em Israel? Ou só pode ser budista quem for no Nepal? Claro que não! Na verdade, sou bem mais simpatizantes de movimentos e grupos de Santeria existentes em Cuba, Venezulea e nos EUA e México  que propriamente, muitos grupos com jeito profundamente arcaicos e primitivos empregados na Nigéria. E isso porrque alguns babalôs no Ocidente, souberam se adaptar a cada cultura local. O Ifá é isso! Evolução. A magia tá em profundo movimento constante...

Mas, muitos querem se dizer "donos do segredos" ou os "grandes iniciados" pra só eles venderem cursos e livros, enriquecerem, vendendo um Axé que não tem e um conhecimento copiado, limitado e retrógrado! Assim foi na Igreja Católica e por isso vemos ela ao passar dos séculos, rumando a decadência. Por ter escondido conhecimento, por tentar manipular e perseguir as pessoas. Pois temos que compreender que a espiritualidade se ajusta com o tempo, com as eras e Deus não é uma divindade que dorme o tempo inteiro ou que quer tudo do jeito que era no início! Se o Deus Criador não quisesse mudanças ele não incentiva as descobertas da ciência, não deixava o homem pensar e não deixava as coisas se transformarem! Não temos que viver sempre em observação dos versículos da Bíblia, focados no que disse e viveu patriarcas e profetas, assim como não temos que viver focados em versos de Ifá, como se eles não fossem flexíveis ou mudassem em conformidade do tempo e das eras. O livro do da vida, ou Ifá, tem conhecimentos profundos e imutáveis, mas, tem em sua maior parte, conceitos que tem que ir evoluindo e se ajustando com o tempo. Não é porque um verso de Ifá, que ensinava uma coisa a séculos atrás, que hoje ele tenha que ser visto ao pé da letra, utilizando-se dos mesmos cenários e elementos! Não estamos na África e o conhecimento evolui. As eras mudam. E a função dos grandes babalos não é apenas ler e focar no que está escrito, mas, interpretá-los e reajustá-los a nosso destino, missões e tempos atuais!

A atuação com um pé na vaidade e outro na ganância, vem de pessoas retrógradas, manipuladoras e que se acham superiores... Em busca do conhecimento o foco é sabedoria, misericórdia, superação do mal e humildade.

Foi por ter revelações dessa nova era onde Orumilá regerá e atuará que coloquem em meu primeiro livro a citação a "Coroa Astrológica de Orumilá", um livro de Umbanda Astrológica, focando novos conhecimentos, novos adeptos e uma reformulação na forma de ver a magia e a espiritualidade, alinhada a ancestralidade, mas também a nova Era!

Axé a todos

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