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A Eta Aquáridas será a principal chuva de meteoros do ano. Em 2016, o
ápice do fenômeno acontecerá no dia 7 de maio, a partir das 3h. |
O trânsito de Mercúrio, a conjunção de planetas e a oposição de Marte estão entre os destaques
Se 2015 foi o ano de belas 'superluas' e chuvas de meteoros, 2016 será o
ano de conjunções planetárias, do trânsito de Mercúrio e da oposição de
Marte. "O grande destaque do ano será o relativamente raro trânsito de
Mercúrio, em maio. No mesmo mês teremos também uma bela oposição de
Marte, que só acontece a cada dois anos", disse Gustavo Rojas, astrônomo
e físico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Eclipses do
Sol e da Lua não serão visíveis do Brasil, e apenas uma chuvas de
meteoros, a Eta Aquarídeos, em 7 de maio, poderá ser observada.
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Trânsito de Mercúrio
Na manhã de 9 de maio, o céu será palco de um raro fenômeno
astronômico: o trânsito de Mercúrio, nome dado à passagem do planeta
entre o Sol e a Terra. O evento, que acontece 13 vezes em um intervalo
de 100 anos, é como se fosse um “eclipse”. No entanto, devido ao seu
tamanho diminuto e à grande distância que está da Terra, Mercúrio poderá
ser observado como uma pequena bola negra passando em frente do Sol,
sem encobrir o grande astro. Em 2016, o fenômeno terá início às 8h08 e
terminará às 15h36. “O trânsito só poderá ser observado usando
instrumentos óticos (binóculos e telescópios) e tomando as precauções
necessárias a toda observação solar: observar somente pelo método da
projeção – binóculos ou telescópios – ou com filtros astronômicos
especiais. Em hipótese alguma se deve utilizar materiais caseiros como
chapas de raios-X, filmes velados, pois podem causar danos a visão do
observador. Para observar, tomando as devidas precauções, deve-se olhar
para o Sol: Mercúrio aparecerá como um pequeno disco se deslocando
lentamente em frente ao Sol”, diz Gustavo Rojas, astrônomo e físico da
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
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Conjunções planetárias
Durante as conjunções planetárias, dois ou mais corpos celestes
aparentam estar muito próximos um do outro no céu. Em 2016, o destaque
será para as aproximações de Vênus e Saturno, em 9 de janeiro, e de
Vênus e Júpiter, em 27 de agosto, que poderão ser vistas de todo o país.
Os planetas poderão ser vistos tanto a olho nu como com o uso de
equipamentos (binóculos e telescópios). A conjunção de Vênus e Saturno
acontece a partir das 4h até o amanhecer, na direção Leste do céu. Já a
aproximação de Vênus e Júpiter terá início no entardecer e será visível
até às 19h30.
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Oposição de Marte
Na noite de 22 de maio, a Terra estará entre Marte e o Sol, o momento
mais adequado para observar o planeta da superfície terrestre. O
fenômeno, chamado de "oposição", pois é o instante em que Marte e o Sol
estão em posições opostas, poderá ser visto em todos os Estados
brasileiros, sem o auxílio de instrumentos. “Em 2016, Marte atingirá a
melhor posição de observação desde 2005, quando ficará a 76 milhões de
quilômetros da Terra e atingirá magnitude -2, mais brilhante que
qualquer estrela no céu”, disse Rojas. Para observar um astro em
oposição, deve-se olhar, no começo da noite, na direção Leste, onde o
Sol nasce. O ponto mais brilhante será o planeta, que ficará visível
durante toda a noite.
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Chuva de meteoros Eta Aquarídeas
A principal chuva de meteoros de 2016 será a Eta Aquarídeas, que
atingirá seu ápice em 7 de maio e poderá ser observada a olho nu de todo
o país. O fenômeno está associado ao cometa 1P/Halley e é visível,
anualmente, entre os dias 19 de abril e 28 de maio. “Deve-se olhar para a
constelação de Aquário a partir das 3h, sendo que o melhor horário para
a observação será cerca de uma hora antes do amanhecer”, diz Gustavo
Rojas, astrônomo e físico da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCAR). Neste ano, a Geminídeas, que costuma ser a mais intensa chuva
de meteoros anual, não poderá ser vista, pois será prejudicada pela
iluminação da Lua Cheia.
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Superluas
“Superlua" é o nome dado ao fenômeno em que a Lua parece estar maior e
mais brilhante. Ele ocorre quando o perigeu lunar – ponto da órbita em
que o satélite está o mais próximo possível da Terra – coincide com a
fase cheia da Lua. Nesse momento, ela pode parecer até 14% maior e até
30% mais brilhante. Em 2016, o céu terá “superluas” nos dias 16 de
agosto, 14 de novembro e 14 de dezembro.
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Fonte/Veja
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