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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Determinada finalmente idade da cratera de meteorito mais antiga do mundo



Aos meteoritos têm sido imputadas as mais significativas mudanças climáticas ao longo da história da Terra, principalmente a do Cretáceo-Paleógeno, que levou à extinção dos dinossauros.

Em estudo publicado na terça-feira (21), cientistas anunciaram a datação da cratera mais antiga da Terra, formada pelo impacto de um meteorito há mais de 2 bilhões de anos.
De acordo com o novo estudo, a cratera de Yarrabubba, situada no Oeste da Austrália, tem 65 km de diâmetro e é a zona de impacto de um asteroide mais antiga do mundo.
Yarrabubba já era apontada como uma das crateras mais antigas do mundo há anos. Contudo, uma nova datação referida em estudo publicado na revista Nature por Timmons Erickson, cientista pesquisador do Centro Espacial Johnson da NASA, confirmou sua maior antiguidade e aponta a possibilidade de serem descobertas outras estruturas de impacto em paisagens similares à de Yarrabubba.

Cientistas recorreram a técnicas inovadoras

Os cientistas conseguiram determinar exatamente a data do impacto utilizando métodos tecnológicos, extraindo amostras de zircónio e monazite e fazendo análises isotópicas dos minerais.
Erickson e os seus colegas concluíram igualmente que o meteorito que impactou em Yarrabubba e que abriu a cratera estudada teria um diâmetro de quilômetros.
A idade dos cristais foi determinada recorrendo a datação por urânio e chumbo, confirmando que a cratera era centenas de milhões de anos mais antiga que as de Vredefort Dome, na África do Sul, e a da Bacia de Sudbury no Canadá.
A cratera foi formada em resultado do impacto de um meteorito há cerca de 2,229 bilhões de anos e pode ter levado a profundas mudanças climáticas na Terra.

Meteorito provocou mudanças climáticas

Segundo o estudo, há muito tempo se sabe sobre o devastador efeito em termos climáticos causado pelo impacto de meteoritos e cometas na Terra.
Contudo, adianta, é ainda difícil estabelecer relação entre os impactos e mudanças pontuais na atmosfera, litosfera, oceanos e vida – salvo a notável exceção representada pelo impacto em pleno Cretáceo-Paleógeno.
Os pesquisadores indicam ainda que tendo sido detectada uma coincidência temporal precisa entre o impacto de Yarrabubba e o desaparecimento das geleiras ocorrida na mesma época, tal deveria levar a um estudo mais aprofundado sobre o efeito dos meteoritos no meio ambiente.
Foi identificado que o impacto de Yarrabubba provavelmente atingiu a Terra durante um dos seus períodos glaciares da história, em uma época em que as geleiras cobriam a Austrália, calculando a equipe de Erickson os possíveis resultados climáticos da queda de um grande meteorito em uma área coberta por gelo e neve.
Os cientistas concluíram igualmente que do impacto do meteorito na Terra gelada provocou o lançamento na atmosfera de 500 bilhões de toneladas de vapor de água, causando um fenômeno de aquecimento global, como atestam o recuo de geleiras detectado nessa época.
Crateras de impacto de bilhões de anos são difíceis de detectar na Terra, já que a sua superfície está em constante mutação geológica. Deslize de placas tectônicas e atividade vulcânica vão remodelando o planeta e apagando os vestígios das crateras.

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