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Os Orixás regentes de 2025

domingo, 4 de maio de 2014

Antes de fazer julgamentos preciptados, estude e busque a verdade

Umbanda também requer estudo e busca pelos fundamentos



"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". João 8:32

A mentira é o grande mal desse mundo. Por causa dela que muita gente cai na ilusões e tentações malignas que nos tiram do foco que é nos tornarmos uno com o Pai. Não é a toa que dizem que Satanás é o "Pai da Mentira". Pois com todas as suas faces ele cria armadilhas, usando ilusões e falsas alegrias pra nos desviar dos caminhos sagrados. Porém o espiritualismo moderno, tenta eliminar a figura de um ser do Mal, especialmente porque o homem tende a agir bruscamente quando rejeita uma ideia que o perseguiu, ou seja, porque as igrejas cristãs abusaram da imagem do Diabo pra amedrontar e fazer seguidores que desenvolveram um profundo medo do inferno, acabou gerando uma reação contrária e a meu ver também confusa. Isso porque o ser humano tem mania de escolher apenas entre uma coisa vigente e outra, nunca se voltando a captar o que há de bom em todos os lados. Geralmente as pessoas querem se dividir em ser contra ou a favor, nunca cogitando um meio termo. Assim os que julgam ser um exagero dos pregadores cristãos que usavam a figura do Diabo pra amedrontar, preferem simplesmente deletar a ideia de que ele existe. O que é um erro! Pra mim Deus é um Criador puro, cheio de bondade e sem a figura do Mal para contrapor, tornaria esse Deus um ser confuso e não faz sentido isso.

Enfim, esse e outros temas, deixam as pessoas muito confusas e requer muito debate e estudos, teológico, filosófico, histórico e espiritualista. Por isso os debates e a união de pessoas que visam buscar a verdade é importante. Em termos de Umbanda por exemplo, as pessoas preferem se apegar ao que acha mais prático e sair por ai falando o que nem mesmo ela acredita. A Umbanda Tem fundamentos e como tal tem códigos e não pode ficar refém apenas das teorias e pregações de outras religiões. Filosofismos espiritualistas tomaram conta da Umbanda, sufocando suas reais tradições e seus verdadeiros ensinamentos. Grande parte por merchan, pois associar-se ao marketing cristão de puritanismo e suposta caridade é mais bonitinho. Ao demostrar "desapego" ao dinheiro a pessoa sente-se mais cheia de uma falsa modéstia sem saber que este é um dos piores orgulhos e egoísmos humanos. Alguém que quer se passar por santo, puritano e humilde só pra agradar não passa de vaidade.

Os fundamentos umbandistas nada tem haver com a ideologia distorcida e hipócrita que muitos terreiros adotaram país a fora. Não use a Bíblia numa mão e o Livro dos Espíritos na outra pra ignorar os fundamentos dos cultos afrobrasileiros, pois os ensinamentos divinos se aplicam a todos, como mencionei um versículo no inicio desse post, mas, os fundamentos políticos e culturais de um determinado povo não pode sufocar a ancestralidade de outros.

A Umbanda não tem nada de maligno, tem de primitivo em suas origens, assim também como o cristianismo tem em suas raízes ancestrais, uma enorme história de barbárie, desde os hebreus aos primeiros cristãos. Tudo cometido em nome da fé e sem saber sequer pra que certos atos eram cometidos. Mas, preferiram colocar "na boca de Deus" como se Deus fosse contraditório, a favor da morte e violência por causa de política e poder religioso.

Tem gente que é profundamente vítima do animismo e fica adaptando coisas a Umbanda como se determinada entidade tivesse pedido. Mas, não é qualquer entidade que tem o poder de baixar num terreiro e lançar uma nova filosofia, jogando no lixo as tradições e se achando o grande reformador. As entidades não podem trabalhar fora dos pilares primordiais, que são filosofia, tradição, arte e magia. Muito do que está na Bíblia é apenas imaginação de seus autores, nem tudo que tá lá é realmente inspirado por forças divinas, assim como nem tudo que se lê num livro supostamente psicografado é revelação de entidades, muita coisa apenas passeia pelo inconsciente ou até subconsciente do médium. 

Por isso a codificação da Umbanda é importante. Se não fossem as lendas e mitos, os cultos afro-brasileiros já estariam extintos. É engraçado que a maioria desses livros "psicografados" por médiuns reformadores, alegando ser um Preto Velho, quase nada tem de tradição ancestral, nem mesmo revelações dos orixás e sim sempre a mesma lenga-lenga que mais parece um padre ou uma entidade kardecista falando. Hoje em dia vemos mais Pretos Velhos em centros kardecistas do que em terreiros! Por quê será em? Bem, nada contra a isso, mas, desde que não seja pelo simples marketing da fé, tudo é válido.

Pra quem me pergunta se eu tenho algo contra o Kardecismo, simplesmente eu responde: nada! Sinceramente acho um seguimento espiritualista fantástico. Tenho amigos kardecistas, acho um trabalho fantástico realmente. No entanto o que afirmo e reafirmo é que Umbanda não é e nem tem nada haver com kardecismo. Apesar de misturarem com tudo quanto é coisa, temos que saber que ancestralidade na busca espiritual é tudo. 

Você que já tem consciência que tem proteção de orixás, não se preocupe com policiamento cristão sobre você não. Cada um responde por si. Não é porque o cara paga dízimo e vai gritar na igreja que ele tá aceito no céu não. Aliás, de que céu estamos falando? Bem a Umbanda se desviou tanto de suas tradições que o céu que ela acredita hoje é a que tem nos catecismos católicos. Não lembra-se da criação por Olorun, Olodumaré, Zambi e assim por diante... Não tem nada de errado em se cruzar preceitos, sincretizar conhecimentos e identificar a fé pelo prisma divinista. Porém se curvar a supremacia, por se julgarem santas e sua maligna ai já é demais.

Tem gente que se rende ao movimento protestante e a partir dai acha-se o "policial divino", passando a agir como se fosse o dono da verdade, querendo enfiar a Bíblia goela abaixo dos outros! Pera lá! A Bíblia nem é a verdade absoluta. Nem um décimo dos mistérios divinos estão esclarecidos para a maioria dos grandes teólogos. A Bíblia apesar de ser usada o tempo todo por pessoas que montam impérios da fé, não responde a maioria dos questionamentos, prova disso é que temos milhares de religiões em volta dela e divergências constantes.

Dia desses vi um pastor no Programa do Ratinho, querendo ensinar regras de comportamento e pessoas perguntando as mais idiotas das questões, e ele se sentindo um Salomão, ao responder, segundo ele "conforme a Bíblia", mas, uma prova que nem ele entende a Bíblia que se ele realmente a compreendesse, saberia que pra ser sacerdote tem que ter preceitos como disse Paulo em conformidade a "Melquisedeque". Ou seja, ter sacerdócio, tem que ter ritualística, liturgia, poderes sobrenaturais e não apenas ler a Bíblia em voz alta e querer enfiar preceitos judaicos goela abaixo das pessoas. Além disso, a humanidade evolui, conceitos de 2 mil anos antes de Cristo, criados por reformistas que acabava de tirar um povo da escravidão do Egito e que tinha que criar regras, não serve pra todos os povos do mundo. E o engraçado é que nossa sociedade ocidental é muito hipócrita, pois se diz adotar a Bíblia, mas, rejeita tudo aquilo que seu preconceito não permite. Diz que isso ou aquilo é pecado e tem que ser evitado, mas, o que a Bíblia aprova, eles também rejeitam. Assim pra acusar perseguir e apontar o dedo eles vão lá no Antigo Testamento, mas, pra aceitar o que lá está, fingem e ignoram. Como por exemplo, a questão de um homem ter várias esposas. Pergunta a uma crente se ela quer que o marido dela arranje outras duas esposas pra ver se ela aceita! Ou aquela história de o primogênito ter mais direitos e assim por diante.

Enfim, a sociedade evolui e os preceitos também. Portanto se você se identificou como Umbandista, saiba que os preceitos e conceitos a serem seguidos são os de toda ancestralidade dos orixás. Bem, da mesma forma que o cristianismo tem que evoluir, as religiões afrobrasileiras também. Então no que se refere aos tais sacrifícios de animais, porque ainda tem seguimentos que fazem? Porque fazem parte da ritualística. Abraão e os demais patriarcas, matavam carneiros e gado pra queimar ao Senhor e não vemos ele ser julgado nas Escrituras nenhuma vez por isso. O que deve ser evitado é a banalização. A macumbaria pra fazer mal aos outros, a imposição de que todo mundo tem que fazer oferenda animal ou a de usar os inocentes pra conquistar poder. Ou seja, só algumas pessoas precisam se seus signos pedirem. E devem ser usadas quando é pedido e não porque quer pegar aquela pessoa ou porque quer derrotar aquele inimigo. Por isso  tem que ser avaliado por quem ter outorga e conhecimento pra isso. 

Assim tem muita gente que sequer tem o dom ou chamado pra ser pai de santo e monta um terreiro pensando em ganhar dinheiro e de quebra ainda prejudica diversos seguidores. Não pense que só porque você sentiu que tem mediunidade e orixá que é pra você virar mãe de santo. Cada um tem uma missão.

 Você que é buscador e sabe que tem uma missão espiritual, estude, não se prenda a pregações corrompidas, respeite seus ancestrais e estude muito.

Axé a todos!

Carlinhos Lima
 

sábado, 3 de maio de 2014

Oxum: OSUN (OSHUN, OXUN) - a deusa do amor e da beleza


Oxum a Deusa da Beleza

• Oxum é a deusa do amor. Ela representa todas as emoções. O amor, o ódio, as lágrimas de alegria ou as lágrimas de tristeza. Oxum ou Oshun é a dona do Cobre e seus filhos usam braceletes como insígnia. Ela é a menor na ordem dos Orishas, mas é a mais poderosa e mais conhecida. Oshun é a deusa da fertilidade e dá felicidade às mulheres estéreis. Também cura os doentes com suas águas. Ela é a agua doce que mantém a vida. Ela está associada aos espelhos que refletem o homem como ele é. Oshun são as veias do corpo e domina o sangue. O título dela é Yalodé que é o mais alto que se pode outorgar a uma mulher. Oshun é mulher de estratégia.

Para saber quais signos Oxum rege e se ela rege seu horóscopo, compre o Livro de Umbanda Astrológica: Os Senhores do Destino e a Coroa Astrológica de Orumila

Estudos de Tarô: O Arcano do Louco - na Busca do desconhecido, do Amor e do sexo

Tarô o Louco



Devaneios - desvios de comportamento...
Para alguns o Arcano da Busca e do Amor. Na verdade, este arcano se insere em qualquer assunto, pois loucura, ingenuidade e imprudência ou até coragem, se encontra em todas as áreas da vida de várias pessoas. O personagem está vestido no estilo dos antigos bobos da corte: as calças rasgadas deixam ver parte da coxa direita. Um animal que poderia ser um felino parece arranhar esta parte exposta ou ter provocado o rasgão. Os Significados simbólicos são: A busca e o Filho Pródigo. A experiência de ultrapassar os limites. Espontaneidade, despreocupação, admiração, saudade. Impulsividade. Inconsciência. Alienação.
O Louro
Fonte/ridersmithtarot.files.wordpress.com/2008/10/the-fool-22.jpg

De um chão árido, acidentado, brotam cinco plantas. O viajante tem a cabeça coberta por um gorro que desce até a nuca e lhe cobre as orelhas; esta estranha touca transforma seu rosto barbudo numa espécie de máscara. Veste uma jaqueta, presa por um cinto amarelo; seus pés estão cobertos por calçados vermelhos. A Interpretações usuais na cartomancia: Passividade, completo abandono, repouso, deixar de resistir. Irresponsabilidade. Inocência. Escolha intuitiva acertada. Domínio dos instintos; capacidade mediúnica. Abstenção. O não-fazer.

Um homem anda com um bastão na mão direita. Está de costas, mas seu rosto, bem visível, aparece de três quartos. Sobre o ombro direito leva uma vara em cuja extremidade há uma pequena trouxa. Ao contrário do que ocorre nos demais arcanos, a margem superior da lâmina não tem numeração, razão pela qual se costuma atribuir-lhe o valor de arcano 0 ou 22, segundo a necessidade. No plano Mental: Indeterminação devida às múltiplas preocupações que se apresentam e das quais se tem apenas uma vaga consciência. Idéias em processo de transformação. Conselhos incertos.

Reis e senhores, desde épocas remotas, tinham bufões em seus palácios, verdadeiras caricaturas da corte. Histórias sobre eles, bem como as representações gráficas desse personagem, podem ser contadas às dezenas. Van Rijneberk arrisca a hipótese de que o espírito burlesco e irreverente da Idade Média teria parodiado, neste personagem, a classe dos Clerici vagante que, segundo ele, eram “estudantes migratórios e inquietos, sempre em busca de novos mestres de quem pudessem aprender ciências e idéias, e de novas tabernas onde pudessem beber fiado um pouco de vinho bom”.

No Plano Emocional, revezes sentimentais, incerteza frente aos compromissos, sentimentos vulgares e sem duração. Infidelidade. Mas a imagem deste Arcano – um louco solitário que atravessa os campos e é agredido por um animal – não havia sido representada até então: é própria do Tarô e, nesse sentido, representa uma de suas contribuições mais originais do ponto de vista iconográfico.

No Plano Físico: Inconsciência, desordem, falta à palavra dada, insegurança, desprazer. Abandono voluntário dos bens materiais. Assunto ou negócio enfraquecido. Do ponto de vista da saúde: transtornos nervosos, inflamações, abscessos. No desenho feito por Wirth aparece pela primeira vez impresso o termo Le fou (O Louco) para designar o arcano sem número, embora tradicionalmente fosse conhecido por este nome desde muito antes. Tanto o baralho Marselha original, bem como seus numerosos contemporâneos franceses (e os exemplares dos copistas espanhóis) chamam Le Mat a esta carta.

No sentido negativo, Enquanto andarilho, o Louco significa queda ou marcha que se detém. Abandono forçado dos bens materiais; decadência sem muita possibilidade de recuperação. Complicações, atoleiro, incoerência. Outro estudioso do Tarô, Gwen Le Scouézec, sugere duas variantes etimológicas: o nome viria literalmente do árabe (mat: morto), ou seria uma apócope do italiano matto (louco, doido), nome com que aparece no tarocchino de Bolonha.

Mais de um autor vê nesses viajantes insaciáveis e pouco escrupulosos os primeiros agentes – talvez ignorantes da sua missão, mas de grande eficácia real – da Reforma religiosa. O grande Arcano dessa carta mesmo é nulidade. Incapacidade para raciocinar e autodirigir-se, entrega aos impulsos cegos. Automatismo. Confusões inconscientes. Extravagância. Castigo causado pela insensatez das ações. Remorsos vãos. Paul Marteau levantou a hipótese de que este nome seria uma alusão ao jogo de xadrez, já que o protagonista está em cheque (pelos outros, pelo mundo), numa situação de encurralamento semelhante à do cheque mate. A palavra mat, no francês, significa "fosco, abafado, indistinto" e ainda o "cheque mate", no xadrez. Já o termo mât, quer dizer "mastro".

Na verdade esta carta representa um personagem importante, dentre tantos que existem dentro de nós mesmos. Ele atua tanto inconsciente, quanto conscientemente. Quantas vezes nos pegamos avaliando a nós mesmos e acabamos concluindo que cometemos uma grande loucura. E no amor em especial, este arcano se revela o tempo todo. Ele se ajusta muito bem por exemplo, na juventude. E apesar de esta carta não ser sincronizada a Exu, na verdade podemos dizer que ela é sim o Axé de Elegbara. Ou seja se a carta XV tem a melhor personificação de Exu, o Louco é a maior definição de sua natureza profunda, ancestral e interna. Basta ver as lendas, os mitos da criação e toda loucura que todos temos interiormente e que só Exu é capaz de revelar.

A busca do louco passa por várias etapas de nossa vida, por várias demonstrações de comportamento. Ele representa na verdade a busca do desconhecido, ao qual se atira sem medo e com insensatêz. E inclusive nas buscas amorosas e por que não sexuais. Quantas pessoas não cometem loucuras por amor e por tesão todos os dias? Quantos se dão bem em agir insensatamente e ao dar sorte realmente alcançam o que buscam? Mas, muitos se dão mal e por agir ingenuamente ou insensatamente quebram a cara e até encontram a morte. Na verdade, a interpretação de um Arcano, tanto é feita de forma individual, como também é associativa. Ou seja, depende muito a que casas seguintes e de onde ele partiu que esse louco nos levará. Analisar um único arcano, nem sempre nos dará a resposta desejada, mas, em conjunto com outros arcanos poderemos interpretar claramente onde as loucuras nos levam ou nos impedem de chegar.

Existem vários tipos de comportamento que são considerados loucura por uns e atos normais por outros. Depende muito do ponto de vista. Além do mais, algumas atitudes que pareciam insanas, podem acabar em grande vitória, quando um ato de coragem por exemplo, traz a solução para um impasse. Mas, algumas atitudes impensadas ferem a ordem das coisas, colocam em risco a integridade e a vida, ai é enquadrada ao rall das loucuras nocivas.

E é muito comum verificarmos pessoas que são de uma forma, mudarem de repente. Algumas apresentam traços de loucura que são parte de sua natureza e apenas algum fato dispara o que estava adormecido em seu ser. Outros agem loucamente por assuntos internos, como por exemplo, manipulação de outras pessoas, conceitos distorcidos que são passados a ela e ela age de uma forma achando que tá agindo correto. Acontece por exemplo, com pessoas que passam por uma lavagem cerebral, que são induzidas ao fanatismo ou as drogas.

O Louco do Tarô é um andarilho, enérgico, ubíquo e imortal. É o mais poderoso de todos os trunfos do Tarô. Como não tem número fixo, está livre para viajar à vontade, perturbando, não raro, a ordem estabelecida com as suas travessuras. Muitas pessoas passam a viver uma fase de loucura por exemplo, quando são enfeitiçadas. Tem mulheres que passam a transar com qualquer um, numa atitude incontrolável, por ter sido enfeitiçada com algum tipo de magia negra que induz seus sentidos e desejos a saciar-se de forma inconsequente. Na Umbanda por exemplo, costumamos ver pessoas que são vitima da obsessão de eguns ou até mesmo exus, pombagiras e kyumbas, perderm o controle de seus atos. E aqui uma discussão que rende muito assunto e que trataremos depois.

Voltando ao Tarô, lembremos que ele não é só um jogo de cartas orácular. Na verdade ele é simbologia pura e pode inclusive ser usado magísticamente com ritualística de mais alto poder.  O Tarô dos Portais que é uma  técnica criada por mim, e que mostrarei em algum curso em breve, mostra o poder egrégorico do Tarô e de que forma podemos ativar ou evocar poderes inconscientes.

É comum ver artistas que tinham um comportamento até um determinado momento mas, que de repente mudam e parecem está insanos. Isso acontece quando eles passam por períodos que podem desenvolver síndromes, como também o uso de drogas, stress fortes e choques fortíssimos. Mas, também sabemos que as pessoas vivem períodos onde são regidos pelos astros e planetas, como também estão num ciclo de Arcano Ruim. Assim muitas se mostram mais loucas quando passam pela fase do Louco o Arcano 0 ou 22!

Até Lúcifer passou por seu momento de Louco, quando pensou que ao juntar um exército de desertores poderia derrotar o Soberano Criador. E como Lúcifer muitos cometem insanidades. Alguns como representam nos contos de fadas, se jogam em aventuras, matam os dragões e ganham a mão da princesa como brinde, reinos e riquezas. Porém na vida real, sabemos bem que a coisa é bem diferente.

O nosso louco interior nos empurra para a vida, onde a mente reflexiva pode ser supercautelosa. O que se afigura um precipício visto de longe pode revelar-se um simples bueirozinho enfocado com a volúpia do Louco. Sua energia varre tudo o que estiver à frente, levando outras criaturas de roldão como folhas impelidas por um vento forte. Sem a energia do Louco todos seriamos meras cartas de jogar. Da mesma forma que sem Exu e Pombagira a humanidade sem essência sexual e malícia já teria sido extinta...
Arcano: O Louco - em busca do amor
O Louco do Tarô - Em busca do amor: imagem reprodução

Axé a todos!

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo, Pesquisador e Escritor.

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