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Os Orixás regentes de 2025

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Orum: Seguindo a luz, vivenciando o amor e agindo com justiça, retornaremos a Morada de Deus


Céu
Orum e salvação

 Voltaremos pra morada do Pai

É no Orum a origem de todos os seres espirituais existentes. Assim como para os cristãos, o Céu é onde está o trono do Criador.  Reza uma história africana, originária de Ketu, que no início de tudo havia o Orum, o espaço infinito, e lá vivia o deus supremo Olorum. Certo dia, Olorum criou uma imensa massa de água, de onde nasceu o primeiro orixá: Oxalá, o único capaz de dar vida. Olorum mandou Oxalá partir e criar o aiyê, o mundo. Só que Oxalá não fez as oferendas necessárias para a viagem e enfrentou sérios problemas no caminho.

Os Senhores do Destino e a Umbanda Astrológica

O Orum é a região onde encontram-se todos os seres espirituais que não estão encarnados. O Orum também é chamado de mundo espiritual ou universo extra-físico. Palavras de origem Iorubá que significam: AIÊ Terra como plano fiisco onde estão os vivos, ORUM Céu plano espiritual onde habitam os espíritos, inclusive o dos que já morreram e por terem um grau elevado, retornaram pra lá.
O homem possui, além de seu corpo material, um espírito que é a fonte de seus pensamentos e emoções. O espírito é também conhecido por “consciência humana”. Existe ainda uma grande dificuldade da ciência tradicional para explicar a natureza da consciência humana (espírito) e de sua existência após a morte do corpo físico. Na umbanda, por ser uma religião mediúnica, mantém-se contatos habituais com seres espirituais ou consciências que vivem no universo extra-fisico (Orum). Portanto, a existência da vida após a morte, é um dos princípios básicos da umbanda.

No entanto, tanto os médiuns, quanto magos ou iniciados de qualquer grau, não precisam adotar uma postura de vaidade, sentindo-se seres "especiais" ou mais importantes do que aqueles que não tem contato com o sobrenatural. Assim também como os que se acham incompreendidos ou vítimas de preconceitos, por causa dos ataques dos ateus, incrédulos, intolerantes ou materialistas, jamais deverão se sentir inferiores e nem malucos. A verdade é que os enviados e escolhidos apenas servem somente de intermediários, usando seu poder mediúnico inconsciente ou consciente, para que o Sagrado passe suas mensagens aos demais encarnados e que não tem nem dons ou missões espirituais voltadas ao trabalho mediúnico, como também emprestando o corpo físico, para que eles possam se manifestar em nosso universo físico e passarem suas orientações e ensinamentos. Podemos afirmar que dentro de um templo umbandista, também chamado de Terreiro, Tenda ou Núcleo, são os espíritos que comandam os trabalhos. Nós os encarnados, e em especial os médiuns (cavalos) escolhidos, somos meros auxiliares destes seres de luz. Praticamente durante todo o trabalho espiritual, também conhecido como GIRA, são os espíritos que realizam as atividades de atendimento.

O Signos dos Orixás e o Destino

Carlinhos Lima

domingo, 14 de dezembro de 2014

A Umbanda precisa despertar, se impor e se reajustar nessa era tão sombria

A Umbanda precisa despertar, se impor e se reajustar nessa era tão sombria
A Umbanda precisa despertar, se impor e se reajustar nessa era tão sombria

Ou a Umbanda desperta ou acabará no esquecimento e incompreensão



A mediunidade é algo incompreendido, sempre foi e sempre será, mesmo com todas as pregações, estudos e definições. Em primeiro lugar, pelas limitações humanas em perceber as coisas. Segundo, pelas incontáveis teorias, crenças que se chocam e confusões. Por fim, a relutância do próprio indivíduo em aceitar o que sente, em acreditar em algo que não consegue enxergar ou compreender.


Cada crença tem uma forma de avaliar fenômenos e se tratando de mediunidade não é diferente. A Umbanda hoje em dia quer de toda forma se agarrar nos ensinamentos de Kardec, há até cursos em templos e terreiros utilizando-se de textos do kardecismo, mas, mesmo sabendo que a mediunidade humana é igual, a forma de senti-la é diferente, dependendo do inconsciente a que a pessoa está conectada. Assim a mediunidade "mauricinha", estilo europeu e "alfabetizada" do kardecismo, com sua alta dose de cristianismo, pode até servir de respostas pra muitos, em especial que se identificar com o estilo e estudo de Alan Kardec, mas, a verdade, é que a concepção espiritual da Umbanda não só é diferente, quanto mais enigmático.

E quando eu uso esses temos aqui, não estou utilizando de uma linguagem pejorativa, ofensiva ou vulgar, estou apenas tentando deixar mais claro o que as penso sobre o tema, mas, volto a afirmar que tenho profundo respeito a doutrina espírita e acho ela de grande valia pra quem se identifica com ela. Assim como o protestantismo, o catolicismo e qualquer outro seguimento, terá sempre seus adeptos que se encaixam bem a suas pregações. Apenas o que afirmo, nesse tom, talvez simplista ou limitado, é que os moldes kardecistas jamais vão servir pra Umbanda, da mesma forma que os moldes da Umbanda nunca irão servir para quem se identifica com o Espiritismo. Por muitos motivos, mas, em especial por dois que destaco aqui: primeiro que a Umbanda é mais plural, mais livre, mais solta e menos limitada; segundo que a Umbanda tá muito mais ligada a natureza, magia e sentidos que tocam a alma das pessoas que o kardecismo.

Quando falo em liberdade, me refiro as limitações bíblicas que o Espiritismo está embasado e a Umbanda não. Apesar de ter alguns movimentos, que querem "se limpar" do africanismo, como que renegando ritos, liturgia e princípios ancestrais, passassem a ser vistos com mais respeito e aceitação. Assim inventou-se as tais "mesas brancas", Umbanda "Branca" e muitos outros sincretismos, misturas que tentam se sentir melhor, como que se encaixasse mais com o cristianismo. Mas, a Umbanda Original, é mais livre, não precisa propriamente das pregações bíblicas pra pregar amor, união e verdade. Tem ela própria em conhecimentos ancestrais o foco no amor a natureza, respeito aos irmãos, honra aos ancestrais e um brilho próprio que é o de buscar desenvolvimento espiritual, cumprindo sua missão na Terra.

Porém com a sobreposição de crenças europeias dominadoras, patriarcais, a Umbanda perdeu boa parte de sua essência. Hoje é um movimento reformado, muito mais deformada do que reajustada. Perdeu sua essência, seu prisma, seu brilho e seus conhecimentos sagrados. A Umbanda não precisa dos santos católicos pra existir, apesar de respeitá-los, poder cultuar em conjunto, conviver no amor as criaturas e a criação, mas, não se sufocar com pregações, preconceitos e distorções. A Umbanda não precisa de pirotecnias ou de coisas que gerem pavor. A Umbanda não pode continuar pra sempre como um "balaio de gatos" onde todo tipo de crendice seja visto como "diversidade necessária", na verdade ela tem que ser decodificada. Não é possível, além de ser ridículo, que um sacerdote esteja num templo com um seguimento hoje e amanhã esteja pregando em outro, alegando que cada linha tá separada! Isso é falácia, demagogia e bagunça. O que cada mestre tem que fazer é buscar sintetizar, filtrar e criar sua doutrina unificada, uma proto-síntese, sem patacoada. Não se iludam com esse papo de agradar a todo mundo, pois na verdade, o que se busca é poder, não perder clientes e visando o lucro, pra vender cursos variados, produtos e livros.

O Ifá é o livro sagrado da Umbanda, jamais será a Bíblia. A ancestralidade bíblica, se funde ao Ifá, ao Alcorão, no que se refere a evangelização do homem e a revelação sagrada dos desejos do Criador, mas, jamais deve se sobrepor, se impor e dominar. A África tem sua ancestralidade, assim como o Brasil, as Américas, a Europa e a Ásia. Nenhum povo pode sufocar outro, se dizendo mais culto, mais soberano ou melhor.

A Umbanda é mais forte do que se propaga por ai. Hoje foi sufocada por falsos líderes, como também por líderes covardes ou egoístas que apenas viram seu lado. Mas, a Umbanda tem um pé em todos os continentes, absorve desde a ancestralidade africana, indígena, europeia, asiática e árabe, a conhecimentos que vão além da primitividade iorubá ou nagô. A Umbanda, assim como o Candomblé (seu irmão gêmeo), o Palo, o Vodú, a Santeria e todos os seguimentos afros, tem mais poder, mais conhecimento e mais a ensinar do que muitos enxergaram até hoje.

Carlinhos Lima

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Umbanda na Era de Aquário: é tempo de revigorar e se reformular

Umbanda Astrológica na Era de Aquário
Umbanda e Orixás na Nova Era

Umbanda Astrológica na Era de Aquário

Mesmo agora na era digital, onde se tem acesso a tantos blogues, tantos livros, tantos cursos, comunidades, redes sociais e se pode fazer vastas pesquisas, as pessoas ainda insistem nos conceitos ou comportamentos retrógrados no meio religioso. A Umbanda em especial ou mesmo o Candomblé, sofre muito com estigmas dos quais não pode se livrar, banalidades e distorções, como também incompreensões que persistem décadas e décadas. Em primeiro lugar, pelo fato de seus líderes, pregadores, divulgadores e simpatizantes, assimilarem e repassarem os conhecimentos de forma populista ou sensacionalista. Aliado a isso, federações inoperantes em corrigir, terreiros apegados a tradições que não são verificadas, sacerdotes que só pensam em lucrar e uma guerra tremenda, mesmo entre os que se dizem "teólogos de Umbanda" ou que ministram cursos e ainda escrevem livros. Há pouco interesse em desmistificar alusões bizarras e teorias cheias de invencionices!

No entanto, o que ainda nos anima, nos faz acreditar em dias melhores no futuro e o que nos dá forças pra continuar fazendo aquilo que os orixás e anjos querem que façamos, é que tem ainda poucos interessados, que se esforçam para cumprir seu papel e levar ensinamentos. Alguns poucos bons mestres, usam a verdade, a boa vontade e o trabalho árduo pra tentar alertar, como também revisar conceitos distorcidos... Enfim, é um trabalho árduo, longo, cansativo e quase improdutivo, mas, nós temos que continuar lutando.

Conceitos sobre Pombagira, Exu, Orixá de Cabeça, Adjuntó, Orixá de Frente, Guia, Protetores, Caboclos e tantos outros temas, continuam com muita confusão, mesmo entre os adeptos de longa data. Alguns envolvidos por vaidade, outros por ganância e ainda muitos por ignorância. Assim a Umbanda vai sendo sufocada pelo Kardecismo, New Pentecostais, bibliolátras, charlatões e muitos outros deturpadores da Umbanda.

As pessoas tem que levar em conta que a Umbanda não é uma mera crendice, uma coisa de macumbeiro ou que é pagã, sem cultura e que pra entendê-la, bastaria ascender uma vela, bater tambor e conversar com espíritos. Na verdade, foi a forma retrógrada que fez com que conhecimentos sagrados e importantíssimos como o Ifá fosse descartado ou caísse no esquecimento, enfraquecendo a Umbanda. Mas, felizmente, um novo portal se abriu, uma nova Era está em vigor, novas regências espirituais atuam em nosso país. E no meio afrobrasileiro, estamos agora, numa ação do Senhor Orumilá, ele que rege as portas da Era de Aquário e que vem trazendo conhecimentos novos, importantes e que resgatam o livro da vida chamado Ifá! Ele que nos revela sobre o carma, nossas missões, reencarnações, magia com segurança e sobre os orixás. Dele vem os orikís e itâns que sustentam a crença ancestral, mas, que todos os mau intencionados, tentaram abolir.

Estude, se informe mais, não seja tão influenciável, nem pelo puritanismo distorcido cristão e nem pela ganancia sensacionalista de filhos das sombras que agem com pirotecnias, ganancia e sede de poder. Estude, buscai a sabedoria, aprimore seus conhecimentos, conheça-se melhor e conheça melhor as forças ancestrais que te regem. 

Axé a todos

Leia o livro OS SENHORES DO DESTINO, e saibam muitas informações novas e importantes para essa nova era e nova fase da Umbanda. Adentrai os portais da Umbanda Astrológica e o Sagrado Reino de Orumilá-Ifá.

Carlinhos Lima

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