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Os Orixás regentes de 2025

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Unos com a Natureza e os Ancestrais

O puro lótus branco, a única planta que frutifica e floresce simultaneamente, emerge das profundezas dos pântanos e simboliza a manifestação da natureza universal de Buda ou a consciência de Cristo.

Suas flores são consideradas sagradas pelos budistas da Índia, Tibet, e China. As flores de lótus foram muito usadas na arte e na arquitetura do Egito antigo.

A Flor de Lótus ou Nelumbo nucifera é uma planta aquática da gênero Nelumbo, conhecida vulgarmente como lótus. Apesar disto, esta planta não integra a família Nymphaeaceae (Nymphaeales), onde estão classificados a maioria dos lótus, fazendo parte da família Nelumbonaceae (Proteales).

Trata-se de uma planta nativa da Ásia, habitante de cursos d'água lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. É enraizada no fundo lodoso por um rizoma vigoroso, do qual partem grandes folhas arredondadas, sustentadas acima do espelho d'água por longos pecíolos. Produz belas flores rosadas ou brancas, grandes e com muitas pétalas.

Este lótus é cultivado como planta ornamental em jardins aquáticos de todo o mundo. Sua simbologia, entretanto, é uma de suas virtudes mais visadas: é associada à pureza e à ressurreição. Segundo o Budismo, o Buda teria nascido embalado por uma folha de lótus, e logo ao nascer teria caminhado sobre a água, e de cada passo seu, teria brotado uma flor desta espécie. "Flor de lótus" também é o nome de uma posição de meditação.

Os grandes Magos, que sabiam usar a magia natural podia captar o poder e a energia do ambiente. Eles sabia manipular as flores, as ervas, as frutas e sementes. Eles não precisam de coisas dificultes e sabiam manipular o axé em qualquer ambiente, porque sabiam se conectar com cosmos em qualquer local. Os grandes Mestres não tinham medo, nem bloqueios, porque eles captavam as ordens do Astral Superior, respeitavam a natureza e se tornavam unos com ela, por isso tinham uma mediunidade fina, limpa e iluminada. Assim podiam captar o som, as cores e a força dos elementos.

O primeiro Orixá Menor que trabalhou no Raio Cósmico de Oxossi, sabia, entender os animais, os pássaros e defendia as matas. O primeiro a encarnar na Terra, como o Senhor Ossanha, sabia todos os segredos das Plantas, manipulava a medicna natural e podia curar com facilidade. A primeira bela princesa Oxum, a Militar nesse raio, das aguas doces, tinha o poder das flores, a benção da fecundação e a sua beleza resplandecia.

Cada característica da natureza – um rio, uma montanha, um lago, uma floresta, a chuva, os ventos, o trovão, as estações do ano – tudo isso possui, do ponto de vista druídico, um espírito próprio. Não se trata aqui do conceito de espírito pessoal, mas sim a energia vital por trás do elemento em questão, com a qual é possível estabelecer um diálogo, uma relação, um contato – de espírito para espírito. A esse princípio damos o nome de ANIMISMO: reconhecer a presença da alma (anima em latim) em tudo que existe. Se algo tem alma, é vivo; se é vivo, é sagrado. Se é sagrado, é divino. Se é divino, é dos deuses.

Com isso em mente, podemos entender a real natureza dos deuses e deusas, são devas Espíritos Ancestrais que ganharam o poder dos elementos: eles são os espíritos que habitam nosso mundo, dando-lhe forma e interagindo conosco.

Um sinal inequívoco dessa visão está preservado até hoje na toponímia de diversos rios em terras celtas: o rio Shannon, na Irlanda, deve seu nome à deusa Sionann; na Escócia, o Clyde é a manifestação física da deusa Clótha; na Gália, a deusa Sequana é quem anima (animar = “dar alma”) o rio Sena – e assim por diante. Diversas montanhas, florestas, nascentes e lagos das paisagens celtas refletem a mesma crença de que a paisagem é povoada por poderosos espíritos da natureza – em outras palavras, deuses e deusas, os mensageiros Ministros do Criador.

Um dos mais belos pontos do druidismo é o que trata da natureza da alma: ara os celtas, a alma de um indivíduo é a manifestação temporal de uma consciência maior, que é o conjunto de todas as almas. Essa alma, segundo os druidas, é indestrutível, assim como o espírito do universo. Ao descrever a profunda filosofia druídica a respeito da alma, os atores gregos demonstavam espanto em identificar num povo a seus olhos “bárbaro” ensinamentos comparáveis aos do grande filósofo Pitágoras.

O conceito da ‘Awen’ já foi traduzido como “espírito que flui” através de nós, ‘êxtase poético’, arrebatamento profético e até mesmo como “musa” – segundo os gregos, o espírito feminino que inspira as artes. A chave para a compreensão da real natureza da Awen é a palavra inspiração. Inspirar e receber algo, introjetando-o. Como o ar que inspiramos em nossa respiração enche nossos pulmões, a Awen nos toca, nos estimula, nos transforma. Similarmente, da mesma forma que temos de expelir o ar de nossos pulmões para continuarmos vivos, a Awen – a inspiração que recebemos – deve ser transformada em ação. De espírito para espírito, de alma para alma.

A Awen é um conceito abstrato: é como uma sinapse que nos une aos diversos aspectos do universo: é através dela que nos relacionamos, estabelecendo vínculos, pontes e interconexões com todos e cada um dos aspectos de nossas vidas, ressacralizando-a. As crenças dos druidas da Antigüidade, os feitos dos heróis e heroínas celtas e suas lendas e mitos maravilhosos nos inspiram a atualizar o druidismo para nossos dias, tornando-o uma espiritualidade ativa, coerente, embasada e transformadora. Isso é um dos aspectos da Ancestralidade Druídica.

Assim tambem a Umbanda-Astrologica vem confirmar o valor e a necessidade de respeito pelos nossos Ancestrais. Em Umbanda, Candomblé e outros cultos, até mesmo o Cristianismo, uma das partes mais importantes é o culto e respeito aos Ancestrais.

Todos nós estamos familiarizados com o conceito de ancestralidade significando “linhagem sanguínea”. Somos filhos de um pai e de uma mãe – nossos primeiros ancestrais – e também de avós, bisavós, trisavós e assim por diante, recuando até a aurora dos tempos e – assim nos explica a moderna genética - nos irmanando com praticamente todos os seres humanos.

Essa ancestralidade sanguínea determina, através da transmissão de informações genéticas, quem somos fisicamente: a cor de nossos olhos, tez e cabelos, estatura e compleição física etc. A eles todos devemos o simples fato de existirmos.

Mas essa não é nossa única ancestralidade: outra, tão importante quanto a sanguínea, determina no que cremos, nossos valores, nossa filosofia – em outras palavras, determina a herança de nossa alma: é a Ancestralidade Espiritual. Dessa, vem a ação dos Orixás sobre nós e asim atuam em nossa vida.

Quando optamos por seguir um determinado caminho espiritual, seja ele qual for, ingressamos numa senda aberta por outros antes de nós. Para que possamos trilhar esse caminho com segurança, é necessário que conheçamos suas características, sua história, suas origens e transformações. Essa é a nossa Ancestralidade Espiritual. E ela não é limitada pela ancestralidade sanguínea, pois se assim fosse não haveria nenhum budista que não fosse indiano, nem cristão que não fosse de origem judia. Ou ainda, nenhum Pai de Santo, que não tivesse um pé na Africa.

Da mesma forma que é possível traçar uma árvore genealógica que nos mostra quem são nossos ancestrais de sangue, é importante que possamos traçar uma ‘genealogia’ espiritual que nos ponha em contato com o sagrado e inesgotável manancial de inspiração que vem dos druidas históricos. Isso é honrar nossa história, nosso caminho, nós mesmos.

O incentivo ao desenvolvimento pessoal, individual. Qualquer texto, qualquer conjunto de mandamentos e regras pré-determinadas inibem, pelo simples fato de serem impostas, a individualidade. Afinal, como diz o ditado inglês, “o leite de um homem é o veneno de outro”: o que é correto para um não é necessariamente correto para os demais. A situação piora ainda mais quando falamos de regras e conceitos escritos séculos, milênios atrás, quando os valores sociais, os costumes, as relações entre os seres humanos e entre estes e a paisagem em que vivem eram totalmente diferentes.

Carlos Lima (Carlinhos Lilma) - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
 
 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

A Nossa Jornada

  Em nossa jornada, contamos com o nosso corpo físico, que é o instrumento, o veículo de nossa alma, ou espírito. O corpo físico é comandado pela mente, que, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa significa: “intelecto, pensamento, entendimento; alma, espírito”.

Possuímos o pensamento contínuo e a natureza de nossos pensamentos determina nosso estado emocional e físico; criamos hábitos, sensações, condições e praticamente somos o reflexo de nossos pensamentos, palavras e ações. Vivemos interagindo com uma lei universal de “causa-e-efeito”, “ação-e-reação”. Seguimos nossa jornada experimentando o resultado de nossas ações e os efeitos de nossas escolhas.

Ao compreendermos o comportamento humano, das funções do cérebro, de nossa força mental e de nossa capacidade de realização e de progresso, quando bem direcionamos as energias que nos são próprias. Como já dizia Sócrates, a felicidade resulta de uma consciência tranquila porque possui um caráter de paz.

Segundo Dalai Lama, “a busca da felicidade e o desejo de evitar o infortúnio não precisam ser criados porque fazem parte da natureza humana. Devemos reconhecer a importância de educar a mente”.

Como tudo no universo, estamos em eterno movimento, cujo destino é a evolução, o aprimoramento, a iluminação. A própria ciência nos esclarece que desde a célula ao cosmos, tudo experimenta uma constante transformação.

Se despertamos em nós a realidade de que somos um ser pensante que ama, que sente, e que transcende a matéria, encontramos base sólida para iniciar a nossa educação mental e, em consequência, uma melhor qualidade de vida em todos os aspectos. Desde que tenhamos controle sobre nossas emoções e desejos. E ainda que não tenhamos bloqueios causados por nossos traumas, medos e rancores. E é nesse ponto que o estudo dos arquétipos mostrados pelos orixás pode nos ajudar bastante, tanto a nos conhecermos e termos noção de nosso potencial mental, quanto para nos desligar de ondas energéticas ruins.

O primeiro passo seria observar a nossa necessidade básica: a vontade de viver em equilíbrio físico, mental e espiritual. Esta é uma necessidade e uma busca natural do Ser. Mas, note que não apenas tendo equilíbrio da mente, poderíamos ter a harmonização de nosso ser, pois, são necessários a harmonização dos três níveis, partindo do físico, passando pelo mental e atingindo o espiritual.

O segundo passo é a decisão. A decisão firme, em conjunto com a vontade, reflete na natureza de nossos pensamentos. A decisão desenvolverá em nós um compromisso por uma constante busca e desenvolvimento de nosso potencial interior. É por isso que em todas as buscas dos grandes mestres a fé é uma ferramenta importante, pois, muitas vezes não conseguimos ter fimeza sozinhos, somente com um auxilio externo e é por isso que se busca o apoio de divindades, pra que possam nos estender a mão e nos apoiar nas adversidades.

O terceiro passo é a focalização. Aqui, focalizamos nas coisas importantes, que são aquelas que se traduzem em progresso e bem-estar dentro da família, no campo da saúde, na educação e na nossa conexão com Deus. A consciência de que tudo é gerado e materializado de dentro para fora criará um comprometimento com nós mesmos na mudança de nossos hábitos, condizente com a proposta de uma vida melhor. Mas, não nos apeguemos só a esse movimento de criação de dentro pra fora, porque muitas coisas vindas do exterior não só nos afeta, mas, num sentido positivo, também ajuda a criar poderes dentro de nós.

Não é necessária uma mudança drástica em nossas vidas, apenas uma consciência que nos trará uma maior percepção de nós mesmos e do mundo em que nos encontramos. O pessimista vê dificuldades em toda a oportunidade; o otimista vê oportunidades em todas dificuldades. Mas, na verdade nem um nem outro está correto, o certo seria uma mescla dos dois e este terceiro elemento elevado a um nivel mais alto de desenvolvimento com plenos poderes sobre seu potencia. Pois, nem sempre o pessimismo é ruim, como também nem sempre o otimismo é bom. Pois, as vezes a prudência nos cobra uma defesa onde o otimismo pode acabar nos despindo dela.

Torna-se o nosso dever manter constantemente uma atitude positiva que nos ajudará a criar hábitos que trarão os resultados que necessitamos. Mas, por incrivel que parece algumas polaridades negativas, também são capazes de criar coisas importantes. O meio mais eficaz de educação mental se dá com a prática da meditação. Meditar não é concentrar, mas, sim, refletir, transformar. Nos diz Klamashila: “É altamente importante percebermos a raridade e a preciosidade da vida humana.” Meditar é um estado de consciência, é gerar pensamentos e sentimentos de paz, amor e tranquilidade que consequentemente afetarão nossas atitudes e reações.

Através da prática contínua da mudança de nossas percepções, podemos eliminar pouco a pouco as imperfeições do corpo e da mente. Dessa prática, germinarão a calma e a paz interior que nos permitirá viver com sabedoria. A repetição é a mãe do aperfeiçoamento. Mas, quando essa repetição é sabia ou não é teimosia. Pois muitas vezes o homem tem que entender que ele não pode ter o ser tudo.

À medida que aperfeiçoamos nossas meditações, desfrutaremos cada vez maior paz mental em todas as ocasiões, removendo as impurezas do nosso eu, e transformaremos todas as emoções perturbadoras e outros estados nocivos de existência.

O que importa não é onde vivemos externamente, mas internamente, pois, não temos controle do mundo externo, mas podemos controlar a nós mesmos. Saibamos dar a nós mesmos o presente da vida, de viver sem limites, com entusiasmo e coragem. Estabeleçamos objetivos, superemos desafios, e usemos o potencial que temos dentro de nós. Mas, só poderemos fazer isso se tivermos em harmonia com o mundo externo. Porque se fechando num mundinho imaginário onde tudo só tem que dá certo, só ira nos tornar em pessoas fantasiosas. Para ter as noções exatas de todas as nossas possibilidades, Exu e Pombagira trabalhando harmonicamente pelos raios dos Orixás, por meio de suas tres principais manifestações, ajudam a trazer toda a facilidade necessária a compreensão de nossa busca.

A nossa qualidade de vida está relacionada com o tipo de emoções e sentimentos que experimentamos; aprendamos a criar boas emoções, cultivando bons pensamentos. Eduquemos nossas palavras, pois, as palavras criam sentimentos e emoções e se tornam realidade em nosso cérebro, afetando nossos estados mentais.

Palavras agradáveis e positivas criarão uma atmosfera de paz e alegria ao nosso redor. Mas, as vezes colocar pra fora nossas amarguras, medos e desejos serve pra que nos compreendamos melhor e é por isso que Exu e Pombagira atuam como descarga. E lembremos do que o Mestre nos disse: "Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no Reino do Céu". Isso quer dizer que nem só o polo positivo, ou pensamentos manipulados, servem pra nossa evolução. Na verdade temos que encarar todos os desafios da vida, sem nenhuma ilusão ou alusão a qualquer imaginação forjada.

Então, escolhamos ser felizes, canalizando nossa mente sempre nas soluções, nas respostas, no que pode ser realizado. Aprendamos a meditar ao levantar, programando o nosso dia para que ele seja mais produtivo; aproveitemos os momentos bons e agradáveis de nossa vida; manifestemos nossa essência de paz em todas as nossas atitudes. Falemos a nós mesmos todas as manhãs: “Eu sou paz, eu sou saúde, eu tenho controle de minhas reações”, “a cada dia estou mais feliz!”, “a cada dia estou mais saudável!”. Falemos alto para que nossa alma escute—nós somos o que falamos. Mas, que isso não nos tire da realidade, pois, um mundo turbulento e desafiador está ai fora. E por mais que ele nos amedronte, não devemos apaga-lo da memória, mas, compreende-lo e vence-lo.

As coisas não “acontecem”, simplesmente. São necessárias dedicação e luta para alcançarmos nossas conquistas. Simples mudanças, no entanto, podem fazer grandes diferenças em nossas vidas. Tudo que nos acontece tem o propósito de nos melhorar. Acreditemos em nossa capacidade e organizemos nossa mente para vencer. Coloquemos em prática tudo o que aprendemos: teoria é cultura, prática é vivência. Por isso que a pratica não deve ficar apenas no plano da mente, mas, nos tres níveis, pois, o plano espiritual e físico, tem que ser harmônicos com o nível mental.

Nossa jornada está em nossas mãos; plantemos e construamos, e nós colheremos e vivenciaremos durante todo o nosso caminho a natureza de nossa vontade, as consequências de nossas decisões e os frutos de nosso trabalho. Reflitamos e meditemos sobre isso. Sem nos esquecer que somos sim energias condensadas, mas, que no plano da matéria apenas meditar não vai resolver, pois a fé sem obras é morta.

Carlinhos Lima - Astrólogo de Umbanda Astrológica.
 
 
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

A Bíblia não torna ninguém dono da verdade ou santo - o que santifica é o amor, a justiça e a sabedoria



 
 
Eu tava vendo num perfil de uma suposta "pastora", pois pastora de verdade não incita ódio entre seu rebanho, muitas afirmações preconceituosas e de intolerância. Mas, o que mais me irrita nesses produtores de discórdia é que eles afirmam coisas baseados em coisas que não podem provar. Eles querem pregar a Bíblia de forma literal e como se mais da metade da Bíblia não fosse simbólica, metafórica e ainda com grande pitada de política no meio. Sabemos bem que a Bíblia foi previamente selecionada, livro por livro, corrigida texto por texto por monges copistas e teólogos católicos para que parecem totalmente sincronizada e alinhada aos princípios da Igreja. E mesmo assim, não deu profundamente certo, pois vemos que ela dá margem a diversas interpretações, especialmente quando cai nas mãos de especialistas em engambelar usando a Bíblia. Vemos que surgem igrejas aos montes, todos os dias, de diversas vertentes e ideologias. Isso porque cada um pega o trecho que quer, da forma que quer e usa com sua "teologia artificial" própria para convencer.

Sabemos bem que diversos livros foram retirados da Bíblia, como se algum daqueles doutores retrógrados da igreja tivesse conhecimento necessário para dizer quais seriam inspirados e quais não seriam! É muito interessante ver que dos Evangelhos escolhidos, apenas dois foram escritos por Apóstolos de Jesus, aliás, dizem que foram, pois até hoje não conseguiram provar! É claro que entre os outros apóstolos eventos de tamanha grandiosidade não passariam em branco e eles também devem ter escrito a seu modo cada coisa que viram. Mas, a igreja deu seu jeitinho de garimpar e só deixar aquilo que lhe convinha. E além disso tem informações nos Evangelhos que dificilmente os apóstolos teriam capacidade de colocar.

Portando não me venham com bibliolatrias pra cá, querendo dizer-se santos e apontando o dedo para os outros, sem poder provar nada. Pois até hoje quase nenhum dos grandes fatos históricos da Bíblia sequer foram provados ou confirmados. Tirando a Bíblia, não temos nada sobre Jesus e pouco se sabe da vida dele, muito menos se foi ele mesmo que teria falo tudo que está lá nos Evangelhos.

O interessante é que no perfil dessa suposta "pastora", tem uma tal peneira na qual ela certamente se diz apta a passar e que os demais que não são bibliolátras e sectários não passariam. Mas, entre essas 8 peneiradas, que envolvem ser verdadeiro, justo, amável, virtuoso, respeitável, puro, de boa fama e ter algum louvor, ela se esqueceu da mais importante que é ser humilde! Aliás, ser humilde é o que pouco se busca nessas igrejas da moda, pois eles adotaram a tal "teologia da prosperidade" onde é mais importante pagar dízimos do que seguir a ritualística religiosa. E o que se vê é um monte de pessoas, sempre falando em dívidas, exibindo contas e falando de aquisições. Isso porque não sabem que o maior dos pecados que deu origem a queda até mesmo de Lúcifer é a vaidade. Mas, o que vemos são supostos líderes, indo a igreja mesmo morando a duas quadras, com seus carrões novos, para incitar inveja e dizer que se seguirem a mesma seita também comprarão um! Isso é ridículo... A maior e mãe de todos os pecados é a vaidade. Dele nascem a soberba, a ira, a arrogância, a ganância e o orgulho inflamado. Portanto não me venham com bibliologias pois pra seguir a Bíblia nos princípios cristãos com base nos evangelhos, é preciso acima de tudo seguir os princípios de Jesus que são humildade, amor e misericórdia. Coisas que são apagadas pela vaidade e materialismo - E é impossível não ser materialista, com seus carrões do ano, relógio de ouro no braço e contas bancárias recheadas. Aliás, religião sem sacerdócio não é espiritualmente guiada. E sacerdote com estilo de empresário e sem tunica, ritualística e simbologia sagrada não é sacerdote. Deixem o estilo empresarial, do terno e da gravata para executivos, investidores e empresários, pois sacerdote é justamente para o desapego, do capitalismo, da ganância e do materialismo...
 
 
 
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