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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Espiritualidade: Estudo analisa cérebro de médiuns brasileiros em transe

Espiritualidade: Estudo analisa cérebro de médiuns brasileiros em transe
leia: http://politicaeesport.blogspot.com.br/2012/11/espiritualidade-estudo-analisa-cerebro.html

Tributos, preces ou guerra...

Em Vaishlách, lemos a história de Jacó voltando para sua terra depois de mais de 30 anos no exílio. Quando está quase lá, ele fica sabendo que seu irmão, Esaú, está indo ao seu encontro com 400 homens. Imediatamente, acha que seu irmão ainda não esquecera o passado de desavenças entre eles e que está vindo para matá-lo. Imediatamente Jacó monta uma estratégia para se preparar para o confronto. Os ...Ver mais continue lendo

Os problemas e dificuldades no amor

Almas gêmeas

O amor sempre enfrentará desafios


Pesquisando e convivendo com os problemas relativos ao amor, em especial vendo diariamente o questionamento das mulheres, percebi com muita facilidade que grande parte das pessoas tem dificuldades, pra conseguir um amor por causa de bloqueios diversos. No entanto um dos mais graves deles é a influencia espiritual e obsessão. Isso foi constatado em quase todas as culturas e povos, como também na Bíblia. Vemos a historia do Rei Saul que era perseguido por um Demônio e que era necessário que Davi tocasse pra espantar o Demônio e acalmar o Rei.

Muitas mulheres tem uma companhia tão forte de espíritos baixos, que até sua energia é tão destrutiva que os homens não conseguem ficar muito tempo com ela. Muitos que também não tem uma proteção muito boa, podem adoecer e até morrer como vemos na historia de Tobias.

Eu já vi mulheres que tinham muita dificuldade até de encontrar namorado por causa da péssima energia recebida por seu corpo astral de espíritos impuros. Vemos também no Evangelho que Jesus expulsou vários demônios inclusive de uma prostituta. Esses espíritos eram os responsáveis que faziam com que ela se prostituísse.

Eu já presenciei separações de casais por causa de obsessão e muitas traições acontecem por causa disso. Também já cheguei a quebrar esses encantos tanto com ritos como com banhos especiais e orações. Mas é muito difícil e nem todos conseguem.

Vemos por ai muitos anúncios que prometem trazer a pessoa amada em horas marcadas. Isso não passa de engodo e magia negra. O que fazem é presentear os demônios para conseguir dar uma satisfação ao cliente. Pois orixás não se prestam a trancar, escravizar ou forçar ninguém a fazer o que não querem. Nem mesmo a Pombagira de Luz nem Exu Chefe de Legião.

Mas o que devemos saber é que nem tudo é como quer afirmas a psicologia e o espiritismo, que afirmam que a maioria do que ocorre na vida de uma pessoa é culpa dela mesma. Na verdade grande parte é culpa nossa sim, mas tem coisas que independe nós. Tanto sofremos influencias maléficas e obsessivas, quanto passamos por tempos determinados. Esses tempos são terrivelmente difíceis, e nem todos podem vence-los. As vezes lutamos muito e é como se lutássemos contra maré. Na há duvida que existe uma Ordem maior e um Governo Oculto que as vezes mesmo sem ser ditadores, nos inclui em projetos que nem sempre vemos como bom pra nós, até porque quase sempre estamos em depuração por causa de erros cometidos por nós mesmos.

Outra coisa certa é que nascemos com certas predisposições e tendências que levam alguns a serem voltados a coisas ja determinadas e dizer não a isso nem sempre depende de unicamente de nós. Muitas pessoas nascem voltadas a pecar cada uma um tipo de pecado. Assim temos os que ja nascem voltados para o sexo, gula, avareza... Outros nascem voltados a religião política etc. Percebemos facilmente que muitos já nascem com dons e interesses voltados a certas áreas e que passarão toda sua vida vivendo em prol desses interesses. Por isso a prudência, o estudo e a sabedoria são importantíssimos para que em cada área seja ela qual for cometamos atos certos e bons para não nos prejudicar. Mas nem sempre isso depende de nós. Ao contrario do que alguns dizem: nós não somos tão livres assim, pois somos desde cedo vitimas do pecado original. Mas também não somos também forçados a tudo, pois se não o pecado não seria nosso, mas de quem nos impõem.

Para nos sairmos bem devemos buscar ajuda de quem pode nos orientar e nos proteger, para que possamos crescer em direção a vitória. Os anjos são nossos bons amigos que devemos busca-los. Tenho muita fé neles, que juntamente com os Senhores do Carma (Orixás) nos ajudam a evoluir.

O nome deste arcanjo (Rafael = "Deus curou") não aparece nas Escrituras Hebraicas e no Antigo Testamento figura apenas no Livro de Tobias, onde ele primeiramente aparece disfarçado de companheiro de viagem do jovem Tobias, se denominando "Azarias, filho do grande Ananias". Durante o curso da viagem, por várias vezes se mostra a proteção do anjo, incluindo a passagem no deserto e o enfrentamento do demônio que já tinha matado sete maridos de Sara (Tobias 5-11).

Depois de voltarem e de curar a cegueira do velho Tobias, Azarias se apresenta como "o anjo Rafael, um dos sete (espíritos principais) que assistimos diante do Senhor" (Tobias 12:15). Destes sete "arcanjos" que aparecem na angelologia antiga, apenas três (Gabriel, Miguel e Rafael) são mencionados nas Escrituras. Os outros, de acordo com o Livro de Enoch, são Uriel, Raguel, Sariel e Jerahmeel enquanto que em outras fontes apócrifas encontramos as variantes Izidkiel, Hanael, and Kepharel ao invés dos últimos três. Sobre as funções atribuídas a Rafael não temos mais do que sua declaração para Tobias (Tobias 12) de que enquanto Tobias orava e enterrava os mortos, Rafael oferecia suas orações para o Senhor, que o enviou para curá-lo de sua cegueira e salvar Sara, esposa de seu filho, do demônio.

A categoria Judaica dos arcanjos é reconhecida no Novo Testamento (I Tass. 4:15 e Judas 9), mas apenas Gabriel e Miguel têm o nome mencionado. Muitos comentadores, no entanto, identificam Rafael como "o anjo do Senhor" mencionado em João 5:4. Esta conjectura é baseada no significado do nome e no papel de cura atribuído a Rafael no Livro de Tobias. São Rafael Arcanjo estaria representado como o anjo que acompanha um homem e um cachorro em direção a uma igreja, uma referência ao Livro de Tobias.

Padroeiro: cegos, médicos, farmacêuticos, doenças dos olhos, anjos da guarda, encontros felizes, amor, amantes, enfermeiras, pastores, viajantes e jovens. Oração: Glorioso Arcanjo São Rafael, que vos dignastes tomar a aparência de um simples viajante, para vos fazer o protetor do jovem Tobias; ensinai-nos a viver sobrenaturalmente, elevando sem cessar nossas almas, acima das coisas terrestres. Vinde em nosso socorro no momento das tentações e ajudai-nos a afastar de nossas almas e de nossos trabalhos todas as influências do inferno. Ensinai-nos a viver neste espírito de fé, que sabe reconhecer a misericórdia Divina em todas as provações, e as utilizar para a salvação de nossas almas.

Obtende-nos a graça que vos peço (faça o pedido), de inteira conformidade à vontade Divina, seja que ela nos conceda a cura dos nossos males, ou que recuse o que lhe pedimos. São Rafael, guia protetor e companheiro de Tobias, dirigi-nos no caminho da salvação, preservai-nos de todo perigo e conduzi-nos ao Céu. Assim seja. (Rezar 1 Pai Nosso, uma Ave Maria e fazer o sinal da Cruz). Asmodeu Sara, filha única de Ragüel, vivia em Ecbátana, na Media. “Ela fora dada sete vezes em casamento, e Asmodeu, o pior dos demônios, matara seus maridos um após outro, antes que tivessem se unido a ela como esposos”. Em profundo desespero e desejando morrer, para não ouvir mais as injúrias de suas servas, Sara ora ao Senhor Deus que envia Rafael para libertá-la de Asmodeu: “(...) dar Sara, filha de Ragüel, como esposa a Tobias, filho de Tobit e livrá-la de Asmodeu, o pior dos demônios”. A conselho de Rafael, Tobias guardara o coração e o fígado do peixe que pescara, durante a viagem em que acaba se encontrando com Sara, pois seria um bom remédio. Enquanto orava ao Senhor na companhia de Sara, durante o longo cerimonial de bodas, Tobias queima no perfumador o fígado e o coração do peixe. Asmodeu é atirado com tanta violência para fora não só dos aposentos, mas da vida de Sara, que vai dar no Alto Egito. Rafael o segue e o aprisiona com correntes. Sara e Tobias casaram-se e ‘foram felizes para sempre".

O nome Asmodeu significa “aquele que faz perecer” (anjo destruidor II Samuel 24:16, Sabedoria 18: 25, Apocalipse 9:11). Asmodeu reaparece no Testamento de Salomão (onde ele é, como em Tobias, inimigo da união conjugal) e no judaísmo pós - bíblico. Tem sido relacionado com Aeshma, um dos demônios do parsismo. O nome Asmodeu seria mesmo derivado do persa Aeshma-Daeva, um dos sete espíritos maus, divindade da tempestade. Numa classificação demonológica baseada nas categorias dos sete pecados capitais, Asmodeu é o demônio da luxúria, da lascívia. Segundo Nogueira 12 , o momento do estabelecimento de uma hierarquia demoníaca entre os hebreus ocorre durante o cativeiro da Babilônia, no séc. VI a.C. Nesse período, reavivam-se as crenças tribais, que coexistem a oficial e ganham conteúdo e densidade em contato com as tradições mesopotâmicas, formando um sistema mágico-religioso coerente. As representações inferidas a partir de amuletos, 9 Livro de Tobias, cap. 3. versículo 8. 10 Livro de Tobias, versículo 17. 11 Rafael o anjo que desempenha importante papel no livro de Tobias; companheiro de viagem (Tb 5: 6); aquele que cura (Tb: 6; 11: 1 -15); que expulsa demônios. Um dos sete anjos que oferecem orações do povo de Deus e são admitidos na presença do Santo. Rafael vigia os espíritos dos homens, cura doenças e ferimentos, um dos quatro anjos da presença.

Na Sagrada Escritura encontram-se muitas passagens nas quais vemos a intervenção dos anjos: ao nascer Jesus um anjo anuncia aos pastores a boa notícia; o arcanjo Rafael aparece na história de Tobias, e o arcanjo Gabriel é quem anuncia à Virgem que Deus quer que ela seja Sua Mãe; outro anjo tira Pedro do cárcere; etc.. Este tema quer ajudar-nos a conhecer quem são os anjos e também os demônios ou espíritos maus.

Os demônios são espíritos que pecaram contra Deus. Deus criou bons, por natureza, a todos os espíritos e os fez seus filhos, pela graça. Mas, capitaneados por Lúcifer, muitos deles se rebelaram e disseram: "Não queremos servir a Deus". Os anjos foram fiéis a Deus, dizendo "Queremos servir a Deus". O chefe dos Anjos fiéis era São Miguel. Realizou-se uma batalha no céu e venceram os anjos fiéis. Os espíritos rebeldes, ou demônios, junto com Lúcifer foram condenados eternamente ao inferno porque desobedeceram a Deus e pecaram gravemente.
Os  problemas e dificuldades no amor
Os  problemas e dificuldades no amor

Os demônios tentam os homens Os demônios, desde o momento em que pecaram, odeiam a Deus e a todos os que amam a Deus. Por isso desejam que os homens ofendam a Deus e sejam condenados ao inferno. Este é o motivo pelo qual os demônios tentam os homens. São muitos os exemplos na Sagrada Escritura: a tentação de Eva, quando o demônio se apresenta na forma de serpente (Gênesis 3,1-24); as tentações de Jesus, no deserto (Mateus 4,1-11); etc.. Eles nos tentam também, de muitas maneiras, levando-nos a fazer o que é contra a vontade de Deus. A forma habitual que usam para tentar-nos é a de incitar nossas más inclinações ou aproveitando-se delas. A tentação não é pecado; é pecado se fazemos caso do que nos pede o demônio. Por isso, ao dar-nos conta da tentação, devemos acudir a Deus e dizer com todo o coração: "Afasta-te de mim, Satanás!". Também devemos pedir que venha nos acudir à Santíssima Virgem Maria, nossa Mãe e a nosso Anjo da Guarda.
Após muitos emails perguntando, comentários e mapas astrológicos feitos, resolvi colocar um capitiulo espeicila sobre Almas Gêmeas no Tratado de Umbanda Astrológica, que espero lançar em breve pra vocês... Vem ai o livro mais esperado da Umbanda Brasileira!

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador

O Mistério do Orixá Ancestral, de Frente e Adjuntó




Uma dúvida, e a que mais incomoda os umbandistas é sobre seu orixá. Nós sabemos que orixá ancestral não é o mesmo que orixá de frente ou ajuntó. O orixá ancestral está ligado à nossa ancestralidade e é aquele que nos recepcionou assim que, gerados por Deus, fomos atraídos pelo seu magnetismo divino.
Todos somos gerados por Deus e somos fatorados por uma de suas divindades, que nos magnetiza em sua onda fatoradora e nos distingue com sua qualidade divina.
Uns são distinguidos com a qualidade congregadora e são fatorados pelo Trono da Fé. E, se forem machos é o orixá Oxalá que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se for fêmea, aí é a orixá Iemanjá que assume sua ancestralidade.
Uns são distinguidos com a qualidade agregadora e são missionários do Trono do Amor. E, sendo machos é o orixá Yorí que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Oxum que assume suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade da expansão e são fatorados pelo Trono do Conhecimento. E, se forem machos é o orixá Oxóssi que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Ossanha que assume suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade equilibradora e são fatorados pelo Trono da Razão. E, se forem machos é o orixá Xangô que assume as suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Obá que assume suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade ordenadora e são fatorados pelo Trono da Lei. E, se forem machos é o orixá Ogum que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Iansã que assume suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade evolutiva (transmutadora) e são fatorados pelo Trono da Evolução. E, se forem machos é o orixá Obaluaê que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Nanã que assume suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade geradora e são fatorados pelo Trono da Geração. E, se forem machos é o orixá Oxumaré que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Iemanjá que assume suas ancestralidades.
Não estamos nos referindo ao espírito que “encarnou” no plano material, e sim, ao ser que acabou de ser gerado por Deus e foi atraído pelo magnetismo de uma de suas divindades, que, por serem unigênitas (únicas geradas) transmitem naturalmente a qualidade que são em si mesma aos seus “herdeiros”, aos quais imantam com seus magnetismo divinos e dão aos seres uma ancestralidade, imutável pois é divina e jamais ela deixará de guiá-los porque a natureza íntima de cada um será formada na qualidade que o distinguiu, revelando fatores na alma.
Podemos reencarnar muitas vezes, e sob as mais diversas irradiações, que nunca mudaremos a natureza íntima. Agora, a cada encarnação seremos regidos por um orixá de, com seus Guias e protetores, (o que nos guiará enquanto viver na carne). Mas, na verdade só serenemos equilibrados por outros orixás que serão os comandantes do auxiliar que atua de frente no individuo. Esses orixás são os da coroa, além do par vibratório (o ajuntó), Pai e Mãe de cabeça, como também os de equilíbrio, os orixás frontais, que comandam toda legião desse orixá de frente e da “cabeça”. Usamos o termo “orixás da cabeça” porque eles regerão a encarnação do ser e o influenciará o tempo todo, pois está de “frente” para ele.
Sim, os orixás da cabeça estão á nossa frente nos atraindo mentalmente para seu campo de ação e para o seu mistério, ao qual absorveremos e desenvolveremos algumas faculdades regidas por ele. Já o orixá ajuntó, este é um equilibrador do ser e atuará através do seu emocional, hora estimulando-o e hora apassivando-o, pois só assim o ser não se descaracterizará e se tornará irreconhecível dentro do seu grupo familiar ou tronco hereditário, regido pelo seu orixá ancestral.
Observem que eu cito orixás e não apenas orixá, pois, não tenho duvida que somos descendentes de um Par Vibratório, ao contrario de muitos que pregam por ai, um único orixá o que acaba confundindo as pessoas. Confundem porque quando se fala em mais de um orixá regendo a vida dos nativos estes ficam se questionando “mas eu não era filho de orixá fulano, porque agora ele me fala nesse outro”.
Caros irmãos, saibam que descendemos de um determinado Odú, que pertence a uma importante Hierarquia. Assim fiquem cientes, que nosso Pai e Mãe de Cabeça tem funções especificas, enquanto nossa vida material, sentimental, educacional ou de bem estar tem outros responsáveis. Claro que seguindo a linha vibratória dos orixás ancestrais, mas, com características próprias.
Vemos que muitas pessoas se definem como filhos desse ou daquele orixá, como se um único orixá regesse sua vida. Mas, por exemplo, uma pessoas que é filho de Ogum com Oxum é bem diferente de uma outra que é filho de Ogum com Obá, ou com Iansã e ainda com Iemanjá. Ou seja, as configurações, são muitas, não podemos dividir os seres humanos apenas em 7 arquétipos, na verdade são incontáveis das configurações que formam pessoas bem individuais.
A dúvida dos “médiuns” e dos umbandistas se explica pela precariedade dos métodos divinatórios usados para identificar o orixá da cabeça e seu ajuntó. Daí, vemos pessoas reclamarem que a cada Babalorixá ou Ialorixá que consultaram, cada um deu um orixá diferente a cada consulta, criando uma confusão e levando ao descrédito. Esta queixa é muito comum e não são poucos os médiuns que estão confusos porque uma consulta diz que é filho desse orixá e outra consulta diz que é filho de outro orixá.
Nós dizemos isto: na ancestralidade, todo ser macho é filho de um orixá masculino e feminino, e todo ser fêmea é filha de um orixá feminino e um masculino. Até mesmo bissexuais, são da mesma formação. Ninguém é filho de um único orixá, por isso, uma pessoa muitas vezes vai a um sacerdote e ele diz “você é filho de Oxum”, mas, ao ir a outra ela pode dizer “você é filho de Oxóssi”, sendo que nenhuma está errada, pois, esta pessoa, pode ter esse par como Pai e Mãe de Cabeça, mas, cada sacerdote enxergou um mais a frente naquele momento!
A ideia retrograda de que “na ancestralidade, orixá masculino só fatora seres machos e os magnetiza com sua qualidade, fatorando-os de forma tão marcante que o orixá feminino que o secunda na fatoração só participa como apassivadora de sua natureza masculina. E o inverso acontece com os seres fêmeas, onde o orixá masculino só participa como apassivador dessa sua natureza feminina” é um equivoco. Na verdade o par tem a mesma função nos dois sexos. Pai e Mãe de cabeça tem a mesma importância.
Portanto, no universo da ancestralidade dos seres machos, têm sete orixás masculinos e na dos seres fêmeas, têm sete orixás femininos. E ambos se cruzam se fundem e geram com harmonia.
Têm sete naturezas masculinas e sete naturezas femininas, marcantes que é fácil enxergar como bom observador nas pessoas, pois, um dos orixás acaba se destacando mais. Assim como ocorre com os seres humanos, onde um filho mostra mais características do pai do que da mãe, ou vice versa. Mas, o par vibratório tem ação importante igualmente formadora na geração do ser encarnado.
Saibam que, mesmo que o orixá da cabeça ou de frente seja, digamos, a orixá Iansã, ainda assim, por traz dessa regência poderemos identificar a ancestralidade se observarem bem o olhar, as feições, os traços, os gestos a postura, etc., pois estes sinais são oriundos da natureza íntima do ser, apassivada pela regência da encarnação, mas não anulada por ela. Isso porque o Orixá Ancestral infunde muito de suas características nessa pessoa. Na Astrologia, por exemplo, observamos pontos importantes de herança cósmica, como Saturno, Nodo Lunar, Lua e Planetas retrógrados, como também Dispositores de casas importantes na observação da ancestralidade, como a casa XII e a casa IV.
E o mesmo se aplica ao orixá ajuntó, pois podemos identificá-lo nos gestos e nas iniciativas das pessoas, já que é através do emocional que ele atua. Assim em astrologia, observamos além do Sol e da Lua, o Ascendente, seu Regente, Dispositores e aspectos a esses pontos.
Outra forma de identificação é através do Guia de frente e do Exu Guardião dos Médiuns. Mas esta identificação exige um profundo conhecimento do simbolismo dos nomes usados por eles para se identificarem.
E também, nem sempre o Guia de frente ou o Exu guardião se mostram, pois preferem deixar isto para o Guia e o Exu de trabalho. Ou ainda para o Protetor que tá num grau mais baixo na Hierarquia, na verdade depende muito do potencial mediúnico da pessoa e de sua missão.
Saber interpretar corretamente o simbolismo é fundamental. Então, que todos entendam que o Orixá ancestral é aquele que magnetizou o ser assim que ele foi gerado por Deus, e o distinguiu com sua qualidade original e natureza íntima, imutáveis e eternas. Já o Orixá de frente, juntamente com os Orixás de Cabeça, são aqueles que regem a atual encarnação do ser e o conduz numa direção na qual o ser absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades, abrindo-lhes novos campos de atuação e crescimento interno.
E o Orixá ajuntó é aquele que forma par com o orixá de cabeça, formando o par da Coroa, apassivando ou estimulando o ser, sempre visando seu equilíbrio íntimo e crescimento interno permanente. Por isso, também, é que muitos encontram em si qualidades de vários orixás. A cada encarnação há a troca de regência da encarnação. E, nessa troca, os seres vão evoluindo e desenvolvendo faculdades relativas a todos os orixás. E mais, a cada ciclo na vida terra, orixás vão se revezando em nossas regências, mesmo que não mude os orixás responsáveis pelo nosso destino, temos em muitas fazes ao longo de nossa peregrinação, orixás de regências transitórias. Por isso, temos anos ruins, anos bons ou anos neutros, dependendo do orixá daquela fase de vida. Como também sabemos que a criança tem uma regência e o adulto e idoso outra pois, depende muito a nossa evolução do tempo e regências que nos são impostas.
Afinal, se somos “humanos”, absorvemos energias e irradiações, magnetismo e vibrações de todos eles. E apesar de termos nas mãos o “Livre-arbítrio”, nem tudo está a nossa disposição, nem depende exclusivamente de nós. Muitas coisas que passamos na vida independem de nossa vontade. Na verdade não existe destino, mas, predestinação, ou seja, metas e cursos que nos são impostos, mas, que poderão ser alterados ao longo da nossa missão, tanto por nossas decisões, quanto por interferências.
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Mago de Umbanda Astrológica.
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