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Daleth, a 4ª lâmina do Tarot expressa o quaternário
Daleth, a 4ª lâmina do Tarot expressa o quaternário, o cíclo completo e encerrado pelo segundo He (Iod-He-Vau-He). Segundo a tradição o elemento Jod está ligado ao elemento Ar, o primeiro He liga-se à Terra, Vau representa a Água e o segundo He é Fogo. Chamamos a essa analogia os Elementos do Quaternário.
No plano metafísico o Ar é o Tempo, Água é o Espaço, Terra relaciona-se com o princípio da estagnação e inércia, a Matéria e o Fogo corresponde ao estado cinético dessa Matéria. No plano moral Ar é "ousar", Água é "saber, Terra é "calar-se" e Fogo é "querer".
A última correspondencia está ligada à apresentação do Quaternário das figuras simbólicas, ou seja dos animais sagrados (a Esfinge). A águia ousa, o homem sabe, o touro cala e o leão é fogoso.
No plano físico os quatro elementos correspondem aos quatro estados da matéria. A terra é sólida, a água é líquida, o ar é gasoso e o fogo é irradiante. No ocultismo falamos dos quatro elementais; os nomes desses habitantes elementares são os Silfos, Ondinas, Gnomes e Salamandras. Esses seres são feitos da matéria em que vivem e podem apenas ser sentidos através de um médium, é aquilo que chamamos manifestações químicas e físicas.
No universo alquímico o Quaternário Iod-He-Vau-He tem a seguinte correspondencia. Ar designa-se por solvente universal "Azoth", cujo símbolo é um caduceu com três circunvoluções encimado por asas de águia. Água corresponde ao Mercúrio seu símbolo é .
O Azoth frequentemente é tb chamado "Mercúrio dos Sábios" ou "Mercúrio dos Filósofos", mas em nada igual ao Mercúrio metálico. Ao termo Terra corresponde o "Sal". Seu símbolo uma esfera travessada por uma linha horizontal. O Fogo é o "Enxofre", cujo símbolo é uma cruz encimada por um triângulo ascendente.
A simbolização do quaternário representado pelos quatro braços da cruz evoca a ideia do esquema geral de todo o processo dinâmico, completo, no universo. Esse processo caracteriza-se gnosticamente de seguinte modo: O princípio activo, masculino e expansivo (Iod) fecunda o princípio feminino, passivo e atrativo (1º He).
Deste casamento ou união resulta o princípio neutro, andrógino (Vau), que por sua vez vai transmitir tudo que recebe do plano superior ao plano inferior. Com esta seqüência surge a ideia da familia, melhor, a idéia de um cíclo completado de manifestação. Este núcleo (familiar) actua como uma unidade independente.
Quando se quer expressar que o ciclo (Iod, He, Vau) tenha sido completado, basta colocar atrás das letras uma quarta, o segundo He, passivo e que confirma o facto de que o cíclo tenha sido fechado. Tal ciclo elementar corresponde ao terceiro grande nome de Deus: Iod-He-Vau-He.
Distribuindo o cíclo na cruz do quaternário, lê-se a mesma palavra em ambas as direcções do movimento giratório. Lendo o nome em sentido inverso é considerado como símbolo da anarquia e não vai ser exposto aqui por razões óbvias.
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