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Mulheres se beijando - foto reprodução |
Homossexualidade no mapa astrológico e na coroa ancestral dos orixás
Os
gays estão presentes em todas religiões, mesmo nas mais homofóbicas.
E sempre foi assim. Não é segredo para ninguém o batalhão de homossexuais na Igreja Católica
e também nas Protestantes, que parece ser um número menor, pois, se retraem mais: como porém o cristianismo condena o
amor entre pessoas do mesmo sexo, tudo acontece de baixo do pano, na
hipocrisia. Há estimativas de que 40% do clero católico brasileiro é
homossexual. E há um debate sobre o celibato ser a causa disso, mas, não é verdade que este seja o motivo. O celibato não incentiva nem a homossexualidade, nem a pedofilia e nem fornicações héteros. Pois, entre pessoas casadas tem um número muito grande de pessoas que sempre foram ou se descobriram em algum momento que são bissexuais. Assim como há também os que após uma vida inteira como hétero, casado e vivendo nas normas religiosas, se descobre ou se admite homossexual e acaba assumindo.
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Vênus |
Eu também não considero que a pedofilia seja causada por causa do celibato, até porque está cheio de casos de crianças sendo molestadas pelos próprios pais, que já tem parceiros sexuais. A inclinação a querer sexo com pessoas bem mais nova, tem muito haver com fetiche e outros fatores, que não me cabe discutir agora, porém sabemos bem que no passado muito se abusou de jovens bem novinhas. Há países que até crianças são obrigadas a casar por causa de compromissos familiares e dotes financeiros.
A verdade é que a sexualidade, os fetiches e toda escolha do ser humano, vai sendo moldada por diversos fatores. É por isso, que a igreja acertou quando optou pelo celibato aos seus sacerdotes. No culto ao orixá, os sacerdotes celibatários são bem mais poderosos que os que tem uma vida sexual ativa. Também há orixás, missões e ritos, em que se exige o celibato. Assim como em determinados ritos, mesmo sendo o sacerdote alguém de vida sexual ativa, ele terá que se abster pelo tempo necessário, antes, durante e depois do ritual. Mesmo na magia cerimonial antiga, como por exemplo, das magias salomônicas, em muitos casos a abstinência sexual é necessária. É uma discussão filosófica e teológica interminável, mas, se Jesus era celibatário, é porque isso é um fator importante a quem tem missões espirituais ou sacerdotais. E não venham com esse papo blasfemo de que Maria Madalena era mulher de Jesus, pois não cola.
Eu vi uma história dia desses dizer na TV que "se descobrissem que Jesus era casado com Maria Madela, não mudaria em nada a importância dele e do cristianismo...". É evidente, que não só mudaria, como destruiria boa parte da importância do Cristo. Primeiro, porque mostraria um Jesus muito humano, que nada teria haver com um Filho de Deus enviando pra salvar o mundo, pois seria fraco, aos desejos da carne. Segundo que se não acreditam que Jesus é capaz de dizer não aos desejos da carne, como seria capaz de vencer as demais tentações? Ele veio cumprir uma missão curta e ser sacrificado, com uma missão séria e dolorosa, não teria tempo pra ficar de namoro e fazendo sexo, como se fosse um humano comum como nós! A verdade, é que todos esses argumentos são um ataque a honra de Jesus, querendo diminuir o valor de sua personalidade e caráter espiritual. Também é uma tentativa de pessoas que querem continuar com as benesses do sacerdócio, vivendo na vida boa, sem trabalhar, mas, se esbaldando com uma vida sexual ativa e sem sacrifícios. Mas, deixemos o celibato pra outra ocasião...
O número alto de padres com Aids e padres gays assassinados comprova a veracidade da presença da homossexualidade na Igreja. E ainda sem falar no montão de casos que nunca ficaremos sabendo!
Quanto
à presença (o impressão) maior de gays e lésbicas no candomblé se explica por ser uma
religião que não interfere na vida sexual de seus adeptos (não há noção
explícita de virtude e pecado, muito menos a condenação dos pecados
contra a castidade, na visão cristão); há Orixás que têm vida sexual bastante irregular de
acordo com os padrões oficiais de nossa cultura sexual (Iemanjá
casou-se com o irmão e foi violentada por seu próprio filho de quem teve
outro filho); há Orixás que são transexuais, isto é, mudam de sexo,
como Logun-Edé e Oxumaré, que dizem que uma metade do ano são homens, a outra
metade, mulher. Na verdade eu vejo esse comportamento em algumas personificações, pois temos também as manifestações desses orixás que são machos ou fêmeas o tempo todo. Isso depende da ancestralidade, das ligações e filiações. É claro que há também muita confusão nesse sentido - a verdade, é que cada orixá, temos nas duas formas: masculino e feminino. Apesar de que a tradição e defensores do culto ao orixá, dizem que Ogum por exemplo, é apenas masculino Iemanjá, apenas feminina e assim por diante. E o estudo dos orixás numa forma rasa, como é na maior parte dos estudos hoje, comprova isso. Mas, se aprofundarmos mais, vamos perceber coisas interessantes. Na linha do mar, vamos ver casais que formam os pares cósmicos, como por exemplo, na visão esotérica, que temos Iemanjá e Oxumaré ou na visão do Candomblé que seria Iemanjá e Oxalá. E mesmo na visão da Umbanda comum ou popular, que seria Iemanjá e Ogum. Mas, se no que se refere a tradição antiga que vê algumas personificações de Oxalá como feminina, no caso de Odudwa por exemplo, que é visto como mulher em alguns mitos. Então, no caso de Iemanjá, é provável que haja sim, alguma personificação no âmbito masculino. E digo mais, podemos ter nas três formas: masculino, feminino e até hermafrodita ou mesmo, masculino e feminino, homossexualizados.
O fato é que tudo isso descamba pra campos da filosofia ancestral e mística, como também para a teologia de Umbanda ou de Candomblé e dos Iorubás, mas, o certo é que identificamos aqui e ali, um orixá que se apresenta na forma feminina, quando é sempre visto como sendo sempre masculino, ou mesmo desencadeando a onda da homossexualidade nas pessoas as quais ele influência.
Levando para o campo da astrologia, vemos que há fatores que precisam ser somados pra analisar a existência da homossexualidade na carta de uma pessoa, como também há planetas mais acessados, pra se basear numa análise, como por exemplo, Netuno, Urano, Vênus e Marte, mas, em especial, os antigos, viam sempre mais nos planetas maléficos, enquanto na astrologia moderna, inseriu-se não só os planetas trans-saturninos, como também planetas benéficos na análise. E analisando bem essa questão, vemos que no mapa astrológico, há sim indícios que podem ser avaliados sobre uma pessoa ser ou não homossexual. Claro que haverá sempre muita dificuldade, pois como eu já disse, a sexualidade, é formada por diversos fatores, desde o ambiente onde a pessoa vive, as influências familiares e mesmo a genética, como também o carma. Assim podemos ver alguém que tem um mapa com fortes indícios de homossexualidade, mas, por diversos motivos, ele pode preferir insistir num caminho hétero e viver uma vida conturbada e insatisfatória, mas, nunca se dar conta ou querer admitir isso! Como também tem pessoas com mapas muito masculinos ou muito femininos, que definiriam ela como uma pessoa hétero irrefutável, mas, que por motivos diversos, poderia adentrar o mundo da homossexualidade, ainda mais nos dias de hoje, onde muitos acabam vivenciando experiências gays, por causa do modismo, influência da mídia, curiosidade e até pra protestar contra ordem estabelecida. A verdade, é que ninguém nasce hétero ou homossexual, vai se descobrindo e se moldando ao longa da experiência de vida.
Uma criança do sexo feminino por exemplo, na sua fase lunar e de Vênus, entre o primeiro ano de vida e o vigor da puberdade, por volta dos 12, 13 ou 14 anos, caso ela tenha uma Lua e Vênus, envolvida num código sexual muito forte, que a inclina a participar de experiências fortes, precoces e marcantes, poderá definir sua personalidade sexual de forma definitiva, mesmo que não seja a que o seu mapa realmente estabelece como sendo a mais ideal pra sua alma. Muitas pessoas, quase sempre a maioria, acaba por exemplo, se iniciando sexualmente de forma errada, com a pessoa errada e na época errada, por que essas pessoas sentem os impulsos, instintos e influências astrais ou espirituais de forma errada. Tem por exemplo, meninas que vem com uma pombagira muito forte, ativada carmicamente, já a partir do momento que começa a nascer os primeiros pelinhos e peitinhos, então ela sente impulsos sexuais muito fortes. Libera um magnetismo sexual muito intenso, que acaba atraindo pessoas que de alguma forma vai querer se aproveitar dela. E por não entender sua energia e seus impulsos, ela pode tanto estimular consciente ou inconscientemente e até se deixar levar. Assim o número de meninas que são molestadas ainda novinhas é imenso. Meninas que nem formou direito ainda seu corpo, com a vagina sem está preparada e que passam por relações com adultos e que tem seu carma e sua sexualidade marcada, com sua missão comprometida pro resto da vida.
Quando um menino ou menina são iniciados de forma incorreta, no tempo errado e pela pessoa errada, ela terá um caminho sentimental muito penoso e desafiador. Esse peso carmico só será quebrado, se essa pessoa encontrar um amor verdadeiro e que seja uma pessoa com poder de cura e de boa energia. Esse encontro salvador, vai quebrar a maldição da força sexual atormentadora. Mas, quando essas pessoas, ao invés de encontrar ou se preservar para esse amor, mas, adentra no mundo das drogas, dos filmes eróticos, dos programas sexuais ou se relaciona com homens de alma suja, isso será uma maldição cada dia mais pesada. Meninas que casam-se por interesse, com bêbados, violentos e vivem relações sem sentimento, com muito adultério pra preencher o vazio, certamente terá um final de vida muito ruim, com doença, quase sempre ligada aos órgãos sexuais e dor na alma.
A maior parte dos principais pais de santo no
passado e presente foram e são em muitos casos bissexuais ou homossexuais. Filhos de
santo a mesma coisa, em especial, assim como os sacerdotes, vão se deixando levar por instintos incontroláveis e um liberalismo imprudente. Todo mundo sabe, mas não se fala, não se assume.
Tolera-se mas não há um discurso articulado de defesa da livre
orientação sexual dos indivíduos, o que é uma pena, pois apesar de muito
praticado, a homossexualidade continua sendo, no candomblé alvo de muitos ataques. Mas, a homossexualidade, não é doença, não é um pecado acima das relações héteros, mas, o que torna o ato sexual bom ou ruim, são as regras, as missões e a ancestralidade.
Como assim? Explico! Tem gente que vem com missões importantes no campo espiritual. Há quem vem pra ser sacerdote por exemplo, que precisa optar pelo celibato. Ele pode até decidir não ser celibatário, mas, será mais fraco, terá mais problema e perderá muito de seus dons, guias e proteções. Assim como tem os que vem pra ser hétero e se ele adentra na homossexualidade apenas por luxúria, liberalismo e abuso, ele será punido de alguma forma. Há também os que vem com inclinações homossexuais, que podem ser aceitas ou não, por essas pessoas, como sempre temos o livre-arbítrio. Mas, o vazio na alma, aumenta ou diminuem, na conformidade que nos sentimos fortes, plenos e felizes.
Da mesma forma, como já citei antes, tem meninas que vem com forte inclinação a ter uma sexualidade forte, quase incontrolável e aqui está o segredo. Ou seja, muitas tem a liberação pra viver as maravilhas do sexo, ter diversas relações e viver plenamente como quiser. No entanto, isso depende do carma e da missão de cada um. Assim tem meninas que nascem com forte sexualidade, não pra que ela vivencie, mas, pra que aprenda a combater sua libido ou use-a de forma adequada a sua ancestralidade. Mas, isso é uma questão complicada. Pois dizer não aos instintos é muito difícil. Só que meninas que veio pra ser testadas e cumprir uma missão sacerdotal espiritual e cai no campo da prostituição, acabarão tendo uma vida sentimental difícil e até de doenças.
Muitas pessoas que viveram prostituição em vidas passadas e repetem, tendem a ter uma vida bem complicada. Tem muitas mulheres que tem uma pombagira forte, mas, não pra ser uma puta, fazer programas e filmes eróticos, pelo contrário. Ela vem pra evoluir, mostrar domínio sobre os instintos e usar sua beleza de forma correta e para o amor. Mas, em geral, as mulheres que nascem com pombagiras de frente fortes, filhas lindas e sensuais de Oxum, Iansã ou Iemanjá, costumam ser enredadas, se deixando levar facilmente a prática sexual. E o pior é que costumam ter uma ótica muito ruim, sempre se relacionando na maior parte das ocasioes, com cafajestes, homens que só trazem mais sujeira a sua alma e se deixam usar com objeto. Elas pensam internamente que estão vivendo, usando o parceiro, mas, estão apenas cedendo energia aos kiumbas, aos incúbos e sucubos, vão envelhecendo, perdendo seus dos e ficando doentes, tanto na alma, quanto no corpo.
Vemos por exemplo, muitos homossexuais que direcionam suas vidas para o campo profissional, pois sua vida sentimental, quase sempre é um fracasso, por causa da má iniciação sexual. Vemos, profissionais que ficam ricos e famosos, mas, a vida sentimental sempre tende a ser um fardo e doloroso. Isso, porque boa parte das almas que vem com inclinação forte a homossexualidade, tende sempre a ser molestadas na infância e coloca a vida num curso de desordem emocional. Outros, porque se sentem perseguidos, costumam entrar no campo do sexo fácil, muitos se oferecem pra agradar e se deixam ser objetos. E isso, acaba maculando muito o espírito e o corpo astral, pois se envolve com seres muito sujos moralmente.
Gay
tem muito a ver com vaidade, culto do corpo, curtição de roupas, modas, fetiches? Isso é o que afirmam muitos críticos e religiosos. Não é à toa que o movimento gay tem como símbolo o arco-íris
- todas as cores! É o que dizem e o que até chegamos a enxergar de fato. Mas, há muitos fatores por trás disso tudo. A verdade, é que a vaidade, o amor ao belo e a arte, é também um caminho de escape e de se apegar ao lado menos doloroso que cada um vivenciou. Mas, é também porque o mundo gay é repleto de artistas, pessoas de alma voltada ao belo e ao prazer. E é um dos pecados do movimento LGBT, ou seja, se apegar muito ao campo do prazer, do liberalismo e das coisas mais banais. A verdade, é que ser gay está além de buscar aceitação, de lutar por casamento, lutar por igualdade. A verdade, é que muitas dessas pessoas que nascem inclinadas a ser homossexual, tem missões mais importantes. Grande parte, tem ligação sim com levar arte, beleza e prazer, mas, há muito mais.
Os antigos astrólogos, por exemplo, viam a homossexualidade, apenas como homossexualismo, ou seja, doença ou carma, através de planetas maléficos, pois sentiam uma certa escravidão da alma pra se jogar ao plano vulgar e da servidão. E a astrologia moderna, ao inserir também planetas anarquistas como Urano ou de sonhos como Netuno e de amor como Vênus, ainda baseia-se em muita coragem ao admitir-se gay, mesmo nos mundo de hoje. Pois a pessoa tem que romper com estruturas, muitas vezes com a própria família e a sociedade, dogmas ou regras. Mas, ao avaliar bem, tanto no âmbito do orixá e da astrologia, podemos perceber que todo homossexual que se deixa levar por esse campo do serviço sexual, da escravidão sexual, do querer virar o sexo oposto e achar que tem que conquistar algum tipo de igualdade, acaba sempre escolhendo um caminho mais difícil. Ou seja, muitas pessoas vem com a inclinação homossexual, pra ser apenas o que é. Pra ser originais, pra levar amor espontâneo, levar arte, levar espiritualidade e levar vida. Não precisa buscar aceitação o tempo todo, mostrar que é "diferente" ou que precisa de um espaço. Pois em geral, essas pessoas mesmos perseguidas, tem capacidade e vão se sobressair em algum momento. Assim é um grande erro daqueles que apenas sabem seguir pelo campo da vulgaridade ou da servidão sexual. Há caminhos e missões pra cada um especificamente ancestral.
Há estudos antropológicos que sugerem que muitos gays
buscam o candomblé como forma de exteriorizar sua feminilidade
reprimida, recebendo orixás mulheres quando possuídos, dando vazão à sua
"alma de mulher" quando participam da confecção das roupas e adereços
rituais. De certa forma a busca por essa liberdade é realmente um dos fatores, mas, não deve ser a regra principal. No entanto uma coisa que muita gente não sabe, ou finge que não compreende, é que todos nós temos as duas essências, a masculina e a feminina como afirmam os estudiosos, como Jung, o qual nos fala do Anyma e Anymus. Assim não só o Candomblé, a Umbanda ou qualquer culto afro, onde o ser humano possa equilibrar e harmonizar sua energia é excelente para ter sua bio-energia em harmonia. Isso porque em muitas épocas durante nossa vida, nossa essência entre em desacordo consigo mesma. Por isso nos cultos ancestrais, há tantos rituais pra apaziguar a "cabeça", nosso Orí, nossa coroa, nossa essência. Isso porque quando nossas linhas e energias estão em conflito, interno, sofremos e perdemos muito do nosso equilíbrio físico, como também mental.
Temos que esclarecer também que essa liberdade, que muitos leem e observam no Candomblé e na Umbanda, na verdade não é bem assim. Na Umbanda, em especial, hoje muitos tentam ignorar e descartar a tradição do orixá, trocando por dogmas e ensinamentos cristãos ou kardecistas, o que torna muitos templos e terreiros, cheios de preconceitos. Muitos até se dizem "tolerantes", fingem aceitar, não ver ou não ligar, mas, no fundo, ao seguir os dogmas cristãos e kardecistas, estarão julgando e recriminando internamente. E em especial, onde o Candomblé, muitos acham mais liberal, isso acontece, porque muito dos códigos antigos foram perdidos aqui no Brasil. Ou seja, nos códigos de honra de Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás ou outros graus de sacerdotes, podemos ler sim, muitos artigos e parágrafos, de proibições, disto ou daquilo, inclusive, ou especialmente no que se refere a sexualidade. E até mesmo nos odús, em muitos deles, vemos restrições e ordens do que cada um pode ou não fazer. Há odus que proíbem e trechos que até zombam de homens afeminados. Como também há odús que sugerem celibato ou pedem abstinências em determinadas coisas. Portanto lembrem-se de que no que se refere a espiritualidade, nunca o liberalismo, intempestividade e imprudência será bem vindo. Tudo tem regras, em qualquer religião em qualquer caminho.
Logun-Edé e Oxumaré dizem alguns estudiosos que são
"transexuais" ou "hermafroditas sociais", incorporando ao longo do ano,
os dois sexos. O próprio Oxalá também participa desta dualidade, pois
segundo alguns mitos yorubás, reúne em si o lado masculino e feminino -
aliás, como muitos outros deuses antigos. Mas eu não creio nisso
totalmente, antes acho que existe suas personificações e dualidade, sem
comprometer sua natureza pessoal desses orixás. Iansã é "mulher-macho",
veste calça e tem cavanhaque, além de ser forte e poderosa "como um
homem". Isso é o que dizem muitos sacerdotes, mas, há controvérsias, como tudo.
Oxóssi, caçador, consta em alguns mitos antigos que manteve
relação amorosa e sexual com o orixá das folhas, Ossaím ou Ossanha. No entanto, são algumas de seus personificações. Na verdade a homossexualidade tem haver com comportamento, mas é basicamente escolha, associada a ancestralidade, vivência e outros fatores. E assim como a pessoa escolher ser hétero, ser bissexual ou até mesmo assexuado. O que acontece com a questão da hereditariedade, tão estudada nos últimos tempos na astrologia e genética, é que o ambiente, a cultura e a forma como vamos nos encaixando na vida no inicio, vai amplificando ou confirmando certos traços em desenvolvimento.
Por falar em assexuados, eu citei antes três modalidades, que seriam: masculino, feminino e homossexuais, mas, a verdade, não podemos ignorar as pessoas e forças que estão inclinadas a ser assexual, pois temos planetas, orixás e forças que se comportam sem nenhum interesse no campo da sexualidade. Seriam forças, entidades ou indivíduos que não são tocadas por desejos. Os anjos, em sua maior parte, segundo as escrituras e estudiosos, podem ser encaixados nessa linha. Como vemos em contos, mitos e crenças, até mesmo na Bíblia, teriam anjos, caídos ou não, que se apaixonaram e até tiveram relações com filhos. Mas, a regra seria que a maior parte sequer teria sexo.
Esse é um assunto complexo, doído e muita gente não se sente aberto pra debatê-lo. Na verdade o que temos hoje são os que são contra os gays ou os que são a favor, numa briga acirrada, muitas vezes ridícula. Que levou o tema até mesmo para o Congresso Nacional. E é um assunto muito perigoso, pois tanto um lado como outro, não arredam o pé, poderíamos definir quase como um conflito semelhante os conflitos vividos no Oriente Médio. No entanto, eu em particular, acho desnecessária a aprovação de PECs no Congresso, pois penso que todos nós precisamos de uma justiça eficiente, de direitos respeitados e se a justiça não funciona da forma que está hoje, certamente só funcionará de forma abusiva, caso essa PEC seja aprovada. A meu ver, todos os crimes já estão previstos no código penal, se não são cumpridos é mais culpa da justiça que das leis, apenas o que queremos é que a justiça funcione, independente de raça, cor ou sexo. Quem comete crimes tem que ser punido sempre! A alegação de todas as mortes de homossexuais, é a mesma de todas as mães que perdem seus filhos no Brasil, de todos que perdem seus entes queridos e clamam por justiça. Temos na verdade é que nos unir pra acabar com a impunidade e não por segmentação das leis.
Não podemos negar o grande número de vítimas por ser homossexuais, mas, há também um grande número de mulheres sendo assassinadas todos os dias por companheiros covardes, mesmo tendo a lei Maria da Penha ou do Feminicídio, ou seja, só leis não bastam, a justiça tem que funcionar. Muitas crianças são vítimas de pedófilos e mortas, o tempo todo. Então precisamos de justiça pra todo mundo.
Voltando aos traços, percebemos que não há nenhuma prova genética que a homossexualidade seja contida no DNA humano, até mesmo as alegações de que os animais se relacionam com outros do mesmo sexo, é muito subjetiva e não exclui a tese do comportamento e escolha, pois eles podem aprender a ter relação afetiva com outro animal, tanto por aproximação, indução ou ambientação. Eu creio que ninguém nasce gay ou hétero, mas, que vai aprendendo a se comportar de uma maneira ou de outra ao longo da vida. Prova disso é que muitos mudam de opção ao longo da vida, muitas vezes em idade bem avançada. E a afirmação "sair do armário", acho muito tendenciosa, subjetiva e não condiz com a realidade. Sempre se diz que "não há ex-gay", mas, eu não creio nisso, imagino que o comportamento sexual não é diferente dos outros comportamentos, que podem ser moldados, rejeitados e até modificados. Assim como um hétero pode mudar e passar a vivenciar a homossexualidade, também creio que um homossexual pode também mudar de lado. E apesar de não haver estudos como mencionei, ao menos que não sejam ligados a pesquisadores religiosos, eu creio que a homossexualidade tem sim uma participação do fator hereditário. Assim como podemos avaliar num mapa astrológico, certas tendências astrológicas, como também captar entidades, orixás e Ori, voltados a ser ou não homossexual, eu também creio que pode haver fatores genéticos, que atenuam o comportamento sexual. Uma pessoa por exemplo, que nasce com traços marcantes que contradizem sua sexualidade, é sim um fator de genética em descompasso a alma daquela pessoa. Um homem por exemplo, que nasce com um rosto e corpo bem feminino, é evidente que o fator genético interferiu nesse ser.
Eu creio que todos podemos mudar nosso comportamento ao longo da vida. Uma outra coisa que até acho engraçada é que se falarmos de héteros que se tornaram gays, todos tomam isso com naturalidade, mas, se dissermos que gays podem se tornar héteros, ai há uma combatividade ferrenha! E então vem as alegações de igrejas evangélicas que mostram até mesmo ex-travestis, o que é contestado pelos movimentos, muitos afirmam que não passa de "encenação" e que eles na verdade continuarão sendo "bi-sexuais". Enfim, ninguém quer abrir mão de seus conceitos e não admitem mudanças por nada! Mas, creio que o homem que não muda é apenas aquele que tem a mente danificada, como os psicopatas e de outras doenças mentais graves. Mas, como não considero o homossexual um doente, creio que ele pode mudar, assim como o hétero tornar-se gay.
Então voltemos aos traços ou hereditariedade. Bem eu acredito que traços indicativos possam ser vistos nos mapas natais de cada pessoa. Então não há uma contradição aqui? Não! Pois da mesma forma como analisamos a possibilidade de uma pessoa se tornar qualquer coisa durante sua vida, até mesmo pai, casado, sacerdote ou ter uma profissão, também vemos através de escolhas de comportamento a possibilidade de alguém se tornar ou decidir-se pela homossexualidade. Eu acredito que os únicos traços genéticos que existem são os de macho e fêmea. Porém, pode haver alternações que mostrem uma masculinidade mais afeminada ou uma feminilidade, mais masculinizada. E assim como os elementos se misturam pra formar outros elementos, traços também podem se fundir pra criar outros traços.
Quanto ao uso que daremos a nossa sexualidade e genitália, será exclusivamente uma opção de escolha. É justamente por isso que não devemos misturar religião com sexualidade, temos que respeitar todos e um hétero não pode ser visto nunca como alguém aceitável, enquanto um homossexual tenha que ser atacado. Todos somos iguais e continuaremos sendo iguais independente da opção sexual. Apenas o que extrapola os limites são os graus de promiscuidades, como por exemplo, quando em meio a nossa escolha sexual, optamos por algo que machuca o outro, como é o caso da pedofilia. E quando falo em pedofilia, não estou associando ao homossexualismo, pois, tem pedófilos que são gays, da mesma forma como tem os que são héteros. Mais uma vez, vem a questão do comportamento e escolhas. Como por exemplo, o fato de uma lésbica decidir se travestir de homem, implantar um pênis e fazer alteração hormonal pra ficar totalmente masculino, a meu ver já está contido na área da extrapolação e sempre da escolha. Ou seja, tenta-se modificar de forma artificial toda sua estrutura natural orgânica. E ai já está no grau do exagero, da mesma forma dos homens que se operam pra se tornar mulher.
Não estou afirmando que sou contra ou a favor, apenas avaliando mais uma vez pelo prisma espiritualista e religioso. O que eu creio no entanto, é que uma mulher pode ser lésbica sem precisar ser homem, assim como um homem pode ser gay, sem precisar se travestir de mulher. Na verdade essa discussão é longa, está além da religião e espiritualismo, e não se nem a filosofia, psicologia, teologia e outras ciências juntas, serão capazes um dia de convencer e acabar com esses conflitos...
E voltando mais uma vez pra questão dos orixás e signos, o que creio é que podemos enxergar no mapa, uma certa propensão a alguém optar pela homossexualidade, assim como pode ter inclinação a optar pelo celibato, pela arte ou qualquer outra atividade que tenha haver com o comportamento humano. E isso não tem haver de certo modo com hereditariedade, mas, com influências cósmicas, que propiciam as pessoas a tomarem decisões na vida. No meu livro "Tratado de Umbanda Astrológica", debato muito sobre destino e livre-arbítrio, pois acredito na existência das duas coisas. Pois temos que escolher sobre aquilo que nos é dado, da mesma forma que nos é dado, conforme nosso merecimento e escolhas. Dessa forma, existe sim o destino, que pode ser alterado pra melhor ou pra pior, como também pode até ser rejeitado, o que acarretará num peso ou punição muitas vezes insuportável E nessa terceira via, é que se encontram todos os que vão parar na sargeta tanto na vida, como no inferno espiritual. Comprem o livro
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Pelo
Brasil a fora, muitos travestis e gays, sobretudo de classes mais
humildes, incorporaram palavras de inspiração nagô (ou yoruba, que é a
mesma coisa) em seu linguajar diário. Alguns exemplos: mona=mulher;
adé=gay; aló=lésbica; edi=pênis; ocan=bunda; ocó=homem; uó=coisa ruim,
etc. A explicação para o uso desses termos pela cultura gay brasileira
tem a ver com a frequência de muitos homossexuais brancos e negros nos
terreiros afro-brasileiros e pela significativa presença de negros na
comunidade gay. Como outros "dialetos" grupais, é uma forma de através
de linguagem cifrada evitar que pessoas de fora entendam conversas mais
íntimas dos próprios homossexuais.
Por exagerar a efeminação, que
é cada vez menos frequente entre os homossexuais - que adotam o modelo
da "bicha barby", malhados, viris. O Grupo Gay da Bahia há anos protesta
contra estes estereótipos que ridicularizam os homossexuais.
No
entanto isso não acontece por causa do orixá, por incorporar Pombagira ou por causa de rituais magistic
os mas por uma força arquetípica que os domina, por um comportamento desenvolvido ao longo da vida e
por uma opção. Em alguns casos chegamos a indagar se existe uma força como sendo genética ou hereditária Mas é possível que alguns casos sejam por causa
de uma ordem cármica de provação para testar a pessoa e sua sexualidade.
O mesmo pode se dizer das lésbicas que tem os mais variados motivos e
explicações. E mesmo vendo pelo prisma da lei cármica, não exclui novamente a questão da escolha. Pois justamente são as escolhas que vão nos livrar ou nos aprisionar ainda mais nos jugos cármicos.
E quanto falo aqui em carma, não estou dizendo que seja uma penalização ser gay, pois o carma opera também nos héteros, quando uma mulher é forçada a se prostituir, quando é molestada, quando tem um casamento de sofrimento e por ai vai. O que tento explicar aqui ao citar o carma é que muitas vezes o homem ou a mulher pode vir a essa encarnação pra vivenciar conflitos e aprender a lidar com o seu semelhante, muitas vezes aprendendo a se relacionar com alguém do mesmo sexo. Pode ocorrer por duras agressões a mulher no passado, como pode está contido em muitos outros resquícios cármicos. E o carma pode está tanto nas relações homossexuais como em outras formas, até mesmo assexuadas. Da mesma forma que um gay pode ser uma pessoa das mais iluminadas, não ter quase nada de carma, ser alguém de sucesso de alma leve e limpa, vivenciando toda sua sexualidade com plenitude. E é ai que vem a questão principal citada em meu livro que é a questão do "Saldo positivo". Leiam o livro e entendam...
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Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.