B. Saxton (NRAO/AUI/NSF) |
Mistérios do Universo
Os astrônomos estão empolgados com a descoberta de uma estrela de diamante do tamanho da Terra. Um artigo sobre a descoberta foi publicado na revista Astrophysical Journal. A estrela em questão é a anã branca mais fria e com o brilho mais fraco já identificada. Esse tipo de estrela costuma ter o tamanho da Terra e está em seu estágio final. Perto da morte, elas esfriam e desaparecem, em um processo que pode demorar bilhões de anos.
Como é extremamente fria e é formada de carbono e oxigênio, os astrônomos acreditam que o carbono foi cristalizado, formando um diamante gigante. Essa estrela está no sistema binário PSR J2222-0137 composto por ela e por um pulsar, ou seja, uma estrela de nêutrons extremamente densa que gira em altíssima velocidade.
Os astrônomos descobriram esse diamante gigante a partir de observações feitas em instrumentos do Observatório Nacional de Radioastronomia (NRAO) e em outros observatórios.
Primeiro, eles identificaram um pulsar. Ele girava 30 vezes por segundo e estava gravitacionalmente ligado a um segundo corpo celeste, a anã branca. Cálculos determinaram a distância do sistema em relação ao planeta Terra, que é de 900 anos-luz.
Os cálculos dos cientistas também indicam que o pulsar tem uma massa 1,2 vez maior que a do Sol. Já a estrela de diamante tem uma massa 1,05 vez maior do que a do Sol, condensada em um diâmetro parecido com o da Terra.
Segundo os pesquisadores, outras estrelas desse tipo já foram identificadas no universo. Mas sua detecção é extremamente rara, pois elas têm um brilho muito fraco. Por serem comuns, resta a esperança de que uma dessas estrelas seja encontrada mais perto da Terra para que seja possível precisar se realmente são feitas de diamante.
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