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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Lei de Pemba: Magia não pode ser acessada por qualquer um


A pemba é um elemento muito poderoso, por isso, devemos ter muito cuidado com ela. Em primeiro lugar, tem que ter axé, outorga e conhecimento. Segundo, tem que ter finalidades, respeito e está dentro da Lei Maior - a Sagrada Lei de Pemba. Além de ter a liberação do orixá dono desse importante elemento. Muita gente vai a uma casa de Umbanda, achando que chegando lá, poderá comprar tudo, fazer o uso de tudo e sair por ai fazendo mal as pessoas, dominando ou tendo poder! É um engano. Tudo depende de uma ordem maior. Da mesma forma que pra muita gente os elementos mágicos são inúteis, os feitiços também, mesmo pagando pra algum sacerdote, mago ou pai de santo. Porque não depende de quem lhe vende a magia, mas, dos Senhores do Destino. Não cabe a magos ou bruxos, liberar a magia. Eles podem até acessar, mas, sem os enquadramentos, alinhamentos e vibrações astrológicas ideais, nada vai funcionar.

A maior parte dos pais de santo, magos e bruxos, ignoram a importância dos ciclos, dos elementos e dos astros, por isso, mais de 90% de seus rituais são inuteis. Perceba que mesmo o povo judeu, prestava plenamente atenção as luas. Entre os judeus, cada lua nova marcava a ocasião para o toque de trombetas e a oferta de sacrifícios segundo o pacto da Lei. (Núm 10:10; 2Cr 2:4; Sal 81:3; compare isso com Is 1:13, 14.) As ofertas prescritas, na realidade, eram ainda maiores do que as normalmente oferecidas nos sábados regulares. (Núm 28:9-15) Embora não se declare especificamente que a lua nova assinalasse um dia de descanso, o texto em Amós 8:5 indica a cessação de trabalho. Pelo visto, era uma ocasião de banquete (1Sa 20:5), bem como uma oportunidade de se obter instrução na lei de Deus. — Ez 46:1-3; 2Rs 4:22, 23; Is 66:23.

Postavam-se vigias em pontos elevados em torno de Jerusalém, e depois de observar a lua nova, eles levavam imediatamente a notícia à corte judaica. Após ter recebido testemunho suficiente, a corte anunciava: ‘É consagrado’, marcando oficialmente o início dum novo mês. Quando o céu nublado ou neblina causavam pouca visibilidade, então o mês precedente era declarado ter tido 30 dias, e o novo mês começava no dia depois da reunião da corte. Diz-se também que se fazia um anúncio adicional pelo sinal de um fogo no monte das Oliveiras, fogo que então era repetido em outros pontos elevados, em todo o país.

Visto que a lunação média, de lua nova a lua nova, é de cerca de 29 dias, 12 horas, 44 minutos, os antigos meses lunares tinham ou 29 ou 30 dias. Originalmente, isto talvez tivesse sido determinado pela simples observância do aparecimento do crescente da lua nova; mas, no tempo de Davi, encontramos evidência de cálculo antecipado. (1Sa 20:5, 18, 24-29) Não obstante, em tempos pós-exílicos, a Míxena (Rosh Ha-Shanah 1:3-2:7) declara que o Sinédrio judaico se reunia de manhã cedo no dia 30 de cada um de sete meses no ano para determinar a lua nova.

Visto que o mês lunar sempre começava com o aparecimento da lua nova (hebr.: hhó·dhesh), o termo “lua nova” passou a significar também “mês”. (Gên 7:11; Êx 12:2; Is 66:23) A palavra grega se·lé·ne é traduzida “lua”, ao passo que a palavra grega men contém a idéia de período lunar. — Lu 1:24; Gál 4:10; também Col 2:16, onde ocorre ne·o·me·ní·a (lua nova). “O luzeiro menor para dominar a noite”, providenciado por Deus como meio de marcar “tempos designados”. (Gên 1:16; Sal 104:19; Je 31:35; 1Co 15:41) A palavra hebraica para “lua” (ya·ré·ahh) é intimamente aparentada com a palavra hebraica yé·rahh, que significa “mês lunar”. A palavra leva·náh, que significa “branco”, ocorre três vezes no texto hebraico, descrevendo poeticamente o brilho branco da lua cheia, especialmente evidente em terras bíblicas. (Cân 6:10; Is 24:23; 30:26) A palavra ké·seʼ (ou ké·seh), que significa “lua cheia”, também ocorre duas vezes. — Sal 81:3; Pr 7:20, ALA.

Os israelitas, embora orientados pela lua como indicador do tempo para determinar seus meses e suas épocas festivas, deviam permanecer afastados da prática da adoração da lua prevalecente nas nações ao redor deles. O deus-lua Sin era o deus da cidade de Ur, capital da Suméria, lugar de onde Abraão e sua família partiram para a Terra da Promessa. Embora os habitantes de Ur fossem politeístas, o deus-lua Sin, deidade masculina, era o deus supremo, a quem devotavam primariamente seu templo e seus altares. Abraão e seu grupo viajaram de Ur para Harã, que era outro grande centro da adoração da lua.

No Egito, onde tanto Abraão como o povo de Israel moravam mais tarde, praticava-se com destaque a adoração da lua em honra do deus-lua Tot, o deus egípcio das medidas. Em toda lua cheia, os egípcios lhe sacrificavam um porco. Ele passou a ser adorado na Grécia sob o título de Hermes Trismegisto (Hermes Três Vezes Grande). Na realidade, a adoração da lua se estendeu até o Hemisfério Ocidental, onde se encontraram, no México e na América Central, antigos templos zigurates dedicados à lua. Em inglês, a segunda-feira ainda deriva seu nome a adoração anglo-saxônica da lua, pois o nome deste dia, “Monday”, originalmente significava “moon-day”, ou dia da lua.

Jó também viveu no meio de adoradores da lua, mas e ele fielmente rejeitou a prática deles, de beijar a mão visando a lua. (Jó 31:26-28) Os midianitas vizinhos usavam ornamentos em forma de lua, pondo-os até mesmo em seus camelos. (Jz 8:21, 26) O pai de Abraão, Tera, que faleceu em Harã, parece ter praticado tal adoração idólatra. (Gên 11:31, 32) De qualquer modo, estas circunstâncias dão mais peso ao significado do aviso de Josué a Israel, antes da sua entrada na Terra da Promessa, conforme registrada em Josué 24:2, 14: “Assim disse Jeová, o Deus de Israel: ‘Foi no outro lado do Rio [Eufrates] que os vossos antepassados moravam há muito tempo, Tera, pai de Abraão e pai de Naor, e eles costumavam servir a outros deuses.’ E agora, temei a Jeová e servi-o sem defeito e em verdade, e removei os deuses a que vossos antepassados serviram do outro lado do Rio e no Egito, e servi a Jeová.”

As esposas estrangeiras do Rei Salomão introduziram em Judá a contaminação da adoração da lua. Sacerdotes de deuses estrangeiros mandavam o povo de Judá e de Jerusalém fazer fumaça sacrificial ao sol, à lua e às estrelas, prática que continuou até o tempo do Rei Josias. (1Rs 11:3-5, 33; 2Rs 23:5, 13, 14) Quando Jezabel, filha do rei pagão Etbaal, que governava os sidônios, se casou com o Rei Acabe, de Israel, ela também trouxe consigo a adoração de Baal, e, aparentemente, da deusa-lua Astorete. (1Rs 16:31) Os israelitas encontraram novamente a adoração da lua durante seu exílio em Babilônia, onde as ocasiões da lua nova eram consideradas propícias pelos astrólogos babilônios para prognosticar o futuro. — Is 47:12, 13.

Em Canaã, onde os israelitas finalmente se estabeleceram, a adoração da lua era realizada pelas tribos cananéias com o acompanhamento de ritos e cerimônias imorais. Às vezes adorava-se ali a lua sob o símbolo da deusa Astorete (Astarte, Astartéia). Astorete era supostamente a consorte do deus Baal, e a adoração destes dois freqüentemente enlaçava os israelitas durante o período dos juízes. (Jz 2:13; 10:6) Os adoradores da lua atribuíam poderes de fertilidade à lua e esperavam que ela fizesse suas plantações e até seus animais crescer.

Enfim, os magos, sacerdotes e espiritualistas de todos os povos, sempre captaram que a magia e os astros estão amplamente ligados. Por isso a astrologia e os oráculos, foram colocados junto com a magia nas descrições adulteradas de trechos bíblicos, certamente colocadas nas escrituras por monges copistas, instruídos pelos reformadores da Igreja. E por isso temos hoje, falsos profetas, usando uma Bíblia que tem com raiz todo um caráter iniciático, mágico e cheio de mitos, milagres, magia e mediunismo, pra atacar esses mesmos princípios, sem autoridade nenhuma e com tamanha demagogia! O pensamento mágico e a mediunidade são as principais vertentes de todas as religiões existentes na Terra. Até mesmo o Islamismo, segundo os próprios livros e o Alcorão nos contam, surgiu de um contato de Maomé com o Arcanjo Gabriel! E como se daria o contato de um mortal com um anjo sem a mediunidade?

Pessoas hoje em dia e ao longo de todas as perseguições, ignorando ou passando por cima de toda ritualística contidas no Templo do Senhor, citado na Bíblia, tentam atacar a magia, sem nenhuma autoridade! Alguém já tentou entender o por quê dos chifres com incenso no altar e toda a estrutura magística usada por Aarão e Moisés? Todos os meses hebraicos tem seu "mazal" (constelação ou signo do Zodíaco). A constelação é chamada "mazal" em hebraico (ligada à palavra "nazal"que significa "fluir") porque através dela D’us faz fluir de Si uma corrente constante de vida para a Terra, dando existência para tudo que Ele criou. Em outras palavras, não é o signo que influencia a todos, mas o Verbo de D’us, que age por meio deste signo. Quando D’us criou o Sol, a Lua, as estrelas e os planetas, Ele os arrumou em suas órbitas e constelações num total de doze. Assim, o povo judeu observa doze luas novas, cada uma ligada ao começo de um novo mês, base do calendário judaico.

Portanto, o "mazal" de cada mês está associado a acontecimentos da História Judaica. Por exemplo, o do mês de Nissan (Áries), relaciona-se com o cordeiro pascal ofertado na época de Pêssach; o de Sivan (Gêmeos) relaciona-se com as duas Tábuas dos Dez Mandamentos, outorgadas no Sinai, em Shavuot; o de Tishrei (Balança) representa o Dia do Julgamento (Rosh Hashaná); e assim todos os outros meses. O mês de Kislêv, tem o mazal "kêshet" (Sagitário), pois durante o domínio do rei Antioco, sírios e gregos apontaram seus arcos e flechas contra o povo judeu (e muitos outros povos fizeram o mesmo ao longo da História). Os Macabeus lutaram e milagrosamente venceram o inimigo, em número superior, libertaram Jerusalém e reconsagraram o Templo Sagrado em 25 de Kislêv, quando comemora-se Chanucá.

Mas, não é apenas o povo judeu quem observa os astros, através de sua história, nem somente quem é cabalista e sim quem sabe que a magia faz parte deste mundo, da vida, do universo e da própria alma. A magia está presente em tudo e não devemos alterá-la sem um propósito sábio, sem permissão dos Senhores do Destino e do Tempo. Tem que ter outorga, conhecimento e axé. Tem que ter um propósito onde a intenção seja corrigir, ajudar ou criar energias produtivas e benéficas. Pois a partir do momento que a magia é acessada pra destruir, os efeitos dessas causas, serão catastroficas.

 Os magos Claviciularius praticam a Goécia, a arte de conjurar demônios a partir dos próprios impulsos pecaminosos e falhas morais. A maioria dos artífices da vontade condena esta arte sinistra e perigosa. Mas, a magia é tentadora e a sede por poder, cega muitos. E nesse mundo onde o ter passou a ser visto como sendo mais importante que o ser, as pessoas se jogam sem ter medo dos perigos. E além desses, muitas outras pessoas, que se identificam e praticam as artes das trevas, não apenas em jogos ou grupinhos de amigos, mas, tem os que realmente buscam as práticas negras de magia, sem saber em que terreno estão se metendo.

E no meio dos cultos afrobrasileiros, tá cheio de idiotas, pessoas que conjuram demônios tentando acessar poderes, que jamais terão ou serão capazes de dominar. E utilizam o nome dos orixás e exus, que maculam de toda sorte o nome dos ancestrais e das correntes espirituais. São idiotas que serão no momento oportuno punidos pelos Senhores do Destino, com o rigor das Sagrada Lei de Pemba. Porém essa insanidade, não é apenas dos dias de hoje não, muito pelo contrário, a verdade é que ambiciosos sempre buscaram as trevas, na tentativa de realizar seus intentos nefastos. E não só aqui no Brasil, mas, entre os ancestrais africanos, orientais, astecas, maias, hindus, egipcios e todo povo que mexeu com magia ao longo da história. Como também os hebreus. Vimos que a Bíblia tá recheada de citações do uso de magia para fins obscuros.

Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá os aproximam dos seres humanos, pois eles se manifestam através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Esses são na verdade os orixás ancestrais. Mas, como signos os orixás atuam por vibração cósmica, tem o tom mais elevado, não incorporam e agem com a mesma força dos signos zodiacais, aliás, o sagrado Ifá é a coroa astrológica de Orumilá. Ele tá ligado a lendas, mitos e mistérios, mas, não só a personificações humanas, mas, ao Cosmo como um todo. Cada odu está ligado a uma grafia sagrada, tanto do alfabeto adâmico, quanto a todos os alfabetos sagrados de povos antigos. Da mesma forma que estão ligados ao Zodíaco. O primeiro Odu por exemplo, está relacionado ao primeiro signo, que na ordem natural zodiacal é Áries, mas, numa carta natal, pode ser o primeiro signo ascendente.

E a Pemba, como elemento e importante ferramenta ritualística de magia, para evocação, invocação e representação de cada uma dessas forças, que somente magos bem iniciados e com outorga poderá ou saberá usar! Lembre-se, que só pode usar a “pemba”, quem têm àse (axé) e, conhecimento para usa-la. A “pemba” é uma espada de dois gumes, - tanto pode cortar para “ o “Bem”como para o “Mal”. O mago é "livre", pois têm o livre arbítrio!!! Mas, veja bem, assim como um cidadão livre precisa cumprir as normas e regras ou leis de um Estado, um mago ou alma, precisa cumprir as leis do Astral Superior, de Deus e da Sabedoria. Assim quem comete erros, abuso e crimes, serão penalizados de acordo com a lei. Dessa forma saiba que o livre-arbítrio é pra decidir sobre aquilo que nos é dado e não da forma que queremos desenhar a nossa realidade.

A força que recebeu no àse (axé) é sua, mas, não pra ser usada desordenadamente. O axé se extingue! Como disse Jesus, "...até o pouco lhe será tirado", ou seja, se for usado de forma improdutiva os dons e graças. Assim o Orixá (Ori), o Anjo Tutor (Anjo de Guarda), os Ancestrais e os Senhores do Destino, tiram poderes e dons daqueles que tentam ir contras Leis de Pemba - que é na verdade a Leia da Vida, do Amor, da Sabedoria e de Deus. Por isso muitos pais e mães de santo, com o passar do tempo, perdem a força, a vidência e ficam desnorteados, pois são punidos pelo Astral, ai começam a trabalhar com charlatanismo, enganando e mentindo o tempo todo. 

Faça, conscientemente, o uso que melhor lhe aprouver!!! E sabendo sempre que será cobrado por todas as ações, tanto agraciado com poderes ou punido com dores. “Não semeie ventos para não colher tempestade”. “Que a força de Tupã, esteja contigo, Irmão de luz e buscador de sabedoria” !!! Como dono da pemba temos como Orixá Regente o Okê – Senhor dos montes -, e como Orixá Coadjuvante a Oxum – Senhora do rio e do lago. A Entidade Egum protetora, denomina-se “Mepemba”, a própria lenda nos dá esse conhecimento. 

Toda lenda encerra uma verdade esotérica, portanto, habitue-se a ler, não com olhos da carne, e sim, com os do espírito e, descobrirá verdades profundas, que são veladas ao profano, então procure por si, desvendar os Olhos de Ísis. Axé a todos!

Carlinhos Lima

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