De acordo com o mito, Cronos (Saturno) apaixona-se loucamente pela
ninfa Philyra. A sua esposa, Rhea, apanha-o em flagrante, e nisso ele
transforma-se num cavalo e foge. O centauro Quíron foi o fruto desta
união, uma criatura meio homem e meio cavalo. Philyra, repugnada ao ver
aquela criança, pede a Zeus que a torne numa tília. Anos mais tarde,
Quíron vive numa gruta no Monte Pelion, ensinando aos jovens heróis as
artes marciais, a arte da caça e a música. Aquiles e Asclépios
foram os mais famosos dos seus estudantes. O fim da sua história é
repleto de simbolismo: Quíron é ferido acidentalmente por uma flecha
envenenada pertencente ao seu amigo, Hércules. Sendo imortal, Quíron
sobrevive com a sua terrível e incurável ferida. Quando Prometeus é para
ser castigado, Quíron oferece-se para morrer em seu lugar. Este
sacrifício da sua própria imortalidade liberta-o do seu tormento.
Quíron é uma criatura tanto animal como humana, combinando as partes
obscuras, naturais e instintivas com as racionais. Astrologicamente, ele
representa sabedoria, paciência e domínio sobre a obscuridade interior.
Devido à sua própria ferida incurável, ele possui um profundo
conhecimento sobre o sofrimento, em todas as suas formas. É esse poço de
sabedoria que lhe permite aliviar a dor alheia. Devido ao facto de
Quíron não se encontrar realmente no mesmo nível dos planetas
"clássicos", os aspectos em relação a este planeta não aparecem nos
nossos mapas astrais.
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