A partir do século VI a. C., as constelações começam a aparecer nos
registros de historiadores e poetas gregos: Aglaóstenes, que registra a
Ursa Menor (Cinosura) e a translação de
Aquila; Epimenides de Creta, que observa a translação de Capricórnio e
da estrela Capella; Ferécides de Siros grava o mito de Orion e observa
que, quando Orion se põe, o Escorpião ascende; Ésquilo e Helano de
Mitilene narram a lenda das sete irmãs Plêiades, filhas do gigante
Atlas, e Hecato de Mileto conta a lenda da Hidra.
Euctêmon, um astrônomo grego (século V a. C.) compila um calendário de
estações no qual Aquário, Aquila, Cão Maior, Coroa Boreal, Cisne,
Golfinho (Delphinus em latim), Lira, Orion, Pegasus, Sagitário e os
asterismos Hiades e Plêiades estão ali mencionados, em relação ao tempo,
às mudanças de estação. Neste calendário, solstícios e equinócios
estavam associados aos signos. O mais antigo trabalho grego com relação
às constelações foi escrito por Eudoxo de Cnido (Phaenomena). Embora
perdido, o original emprestou a base e o nome para que Arato, um poeta
da corte macedônia, escrevesse seu longo poema. No Phaenomena, são
descritas 44 constelações, sendo 19 ao norte, 13 zodiacais e 12 ao sul.
(imagem: Phaenomena de Aratus em manuscrito do século XI copiado no
mosteiro de Saint-Bertin)
O astrônomo grego Hiparco (146-127 a. C.) separou algumas constelações de outras. Mais importante, ao observar o céu estrelado, descobriu a precessão dos equinócios, comparando, com base no calendário de Euctêmon, a diferença que havia entre os solstícios e equinócios e as constelações que deveriam surgir por ocasião dos mesmos. Hiparco verificou o desvio e, depois de corrigido, o zodíaco tropical estava pronto, ajustadas as estações reais às respectivas constelações.
Cláudio Ptolomeu, astrônomo alexandrino, cerca de 300 anos mais tarde, no livro 6º de seu Almagesto, adota o sistema de Hiparco e cataloga 48 constelações por nome e localização, atribuindo a cada estrela próxima da eclíptica características de um ou mais planetas. O Almagesto foi a base para todos os catálogos de estrelas posteriores.
Outros catálogos estelares, em época bem posterior, foram feitos por J. Bayer (1603), J. Flamsteed (1725), J. Hevelius (1690), N. de Lacaille (1751), entre outros. Cada um destes astrônomos, além da catalogação, criou métodos de classificação estelar e, ainda, outras constelações, como por exemplo a de Lacerta (Lagarto) ou de Camelopardalis (Girafa)
O astrônomo grego Hiparco (146-127 a. C.) separou algumas constelações de outras. Mais importante, ao observar o céu estrelado, descobriu a precessão dos equinócios, comparando, com base no calendário de Euctêmon, a diferença que havia entre os solstícios e equinócios e as constelações que deveriam surgir por ocasião dos mesmos. Hiparco verificou o desvio e, depois de corrigido, o zodíaco tropical estava pronto, ajustadas as estações reais às respectivas constelações.
Cláudio Ptolomeu, astrônomo alexandrino, cerca de 300 anos mais tarde, no livro 6º de seu Almagesto, adota o sistema de Hiparco e cataloga 48 constelações por nome e localização, atribuindo a cada estrela próxima da eclíptica características de um ou mais planetas. O Almagesto foi a base para todos os catálogos de estrelas posteriores.
Outros catálogos estelares, em época bem posterior, foram feitos por J. Bayer (1603), J. Flamsteed (1725), J. Hevelius (1690), N. de Lacaille (1751), entre outros. Cada um destes astrônomos, além da catalogação, criou métodos de classificação estelar e, ainda, outras constelações, como por exemplo a de Lacerta (Lagarto) ou de Camelopardalis (Girafa)
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