Os gregos achavam muito importante saber em que grau zodiacal estava
um corpo celeste. Era o grau que informava o símbolo relacionado com a função
daquele planeta. Moira, ou seja, o grau zodiacal e seu significado eram
especiais na análise. A existência física de um corpo celeste em um
dado local era secundário. Esse procedimento era como um reflexo do modo
grego de ver o mundo, que incorporava a numerologia de Pitágoras, a
teoria dos 4 elementos de Empédocles, a cosmogonia de Platão, além de
todos os elementos culturais e religiosos, e das escolas de mistério da
Ásia Menor, que formaram o que chamamos genericamente de cultura
helênica
Quando o Sol, na
sua ronda aparente pela eclíptica, atravessa o equador celeste na
primavera - o equinócio vernal - ele "anda para trás " contra o céu das
estrelas fixas, cerca de 1 grau a cada 72 anos e ½ . A oscilação lenta
do eixo da Terra sobre sua própria posição faz com que cada um dos pólos
trace um círculo cujo raio é de 23o ½ no céu; isso faz com que estrelas
diferentes fiquem diretamente acima dos pólos, durante cerca de 25.800
anos.
As estrelas que ficam neste campo são designadas estrelas
circumpolares. O deslocamento do ponto equinocial em direção a oeste se
dá a 50 segundos por ano. Atualmente, o pólo celestial norte é marcado
pela estrela Polaris, da constelação da Ursa Maior.
A
incorporação da precessão dos equinócios na prática profissional tem
sido, na astrologia contemporânea, um dos eixos principais de debate
entre os astrólogos, siderais ou tropicais - esta última modalidade é
muito mais difundida e conhecida no Brasil do que a anterior.
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