Estes potentes pulsos de emissão de rádio procedentes de fontes extragalácticas foram descobertos acidentalmente em 2007.
Uma equipe internacional de cientistas, liderada pelo Instituto Físico-Técnico Ioffe, Rússia, confirmou uma hipótese sobre a origem das rajadas rápidas de rádio (FRB, na sigla em inglês) de galáxias distantes.
Segundo o estudo, publicado na revista Nature Astronomy, estes sinais estão associados com poderosas labaredas de magnetares extragalácticos, que são estrelas de nêutrons com fortes campos magnéticos.
As FRB são pulsos de emissão de rádio breves e potentes, de alguns milissegundos de duração, procedentes de fontes extragalácticas distantes.
Elas foram descobertas acidentalmente em 2007, durante observações de pulsares realizadas pelo Observatório Parkes da Austrália.
Posteriormente, os astrônomos propuseram diversas teorias sobre a origem deste fenômeno. Muitos assumiram que são geradas pelos cataclismas mais poderosos do Universo, como a fusão de duplas de estrelas de nêutrons (pulsares) e buracos negros.
Entretanto, dois professores da Universidade Estatal de Moscou, Sergei Popov e Konstantin Postnov, apresentaram a hipótese de que as rajadas rápidas de rádio estariam associadas a certo tipo de chama na superfície de um magnetar.
Em abril de 2020, o radiotelescópio canadense CHIME detectou uma explosão do magnetar galáctico SGR 1935+2154.
Seus clarões de dois milissegundos ocorreram a intervalos de 30 milissegundos. Um evento similar foi observado pela instalação STARE2 da NASA e pelo instrumento russo Kone a bordo do satélite norte-americano Wind, na faixa de espectro dura, bem como por outros satélites.
Esta descoberta foi uma das primeiras confirmações da hipótese apresentada em 2007 por especialistas russos.
"O registro simultâneo de rajadas serve como argumento mais forte a favor da hipótese do magnetar, e também nos permite dizer que ao menos uma proporção significativa de rajadas rápidas de rádio é gerada por poderosas erupções de magnetares extragalácticos", comentou Popov.
Agora, os astrofísicos vão tentar compreender detalhadamente qual é o mecanismo de surgimento das FRB.
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