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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Origem das misteriosas explosões de rádio em galáxias distantes é desvendada

 


Estes potentes pulsos de emissão de rádio procedentes de fontes extragalácticas foram descobertos acidentalmente em 2007.

Uma equipe internacional de cientistas, liderada pelo Instituto Físico-Técnico Ioffe, Rússia, confirmou uma hipótese sobre a origem das rajadas rápidas de rádio (FRB, na sigla em inglês) de galáxias distantes.

Segundo o estudo, publicado na revista Nature Astronomy, estes sinais estão associados com poderosas labaredas de magnetares extragalácticos, que são estrelas de nêutrons com fortes campos magnéticos.

As FRB são pulsos de emissão de rádio breves e potentes, de alguns milissegundos de duração, procedentes de fontes extragalácticas distantes.

Elas foram descobertas acidentalmente em 2007, durante observações de pulsares realizadas pelo Observatório Parkes da Austrália.

Posteriormente, os astrônomos propuseram diversas teorias sobre a origem deste fenômeno. Muitos assumiram que são geradas pelos cataclismas mais poderosos do Universo, como a fusão de duplas de estrelas de nêutrons (pulsares) e buracos negros.

 

Bela imagem de fusão de galáxias é compartilhada pela NASA e seguidores curtem e comentam
br.sputniknews.com

 

 

Entretanto, dois professores da Universidade Estatal de Moscou, Sergei Popov e Konstantin Postnov, apresentaram a hipótese de que as rajadas rápidas de rádio estariam associadas a certo tipo de chama na superfície de um magnetar.

Em abril de 2020, o radiotelescópio canadense CHIME detectou uma explosão do magnetar galáctico SGR 1935+2154.

Seus clarões de dois milissegundos ocorreram a intervalos de 30 milissegundos. Um evento similar foi observado pela instalação STARE2 da NASA e pelo instrumento russo Kone a bordo do satélite norte-americano Wind, na faixa de espectro dura, bem como por outros satélites.

Esta descoberta foi uma das primeiras confirmações da hipótese apresentada em 2007 por especialistas russos.

"O registro simultâneo de rajadas serve como argumento mais forte a favor da hipótese do magnetar, e também nos permite dizer que ao menos uma proporção significativa de rajadas rápidas de rádio é gerada por poderosas erupções de magnetares extragalácticos", comentou Popov.

Agora, os astrofísicos vão tentar compreender detalhadamente qual é o mecanismo de surgimento das FRB.

 

 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Novo tipo de explosões eletrônicas no Sol é descoberto pela Voyager da NASA



 

Cientistas norte-americanos anunciaram a primeira descoberta de surtos de raios cósmicos eletrônicos, detectados pelos aparelhos a bordo das sondas Voyager 1 e Voyager 2. O artigo foi publicado na revista Astronomical Journal.

As sondas Voyager foram lançadas em 1977. Em agosto 2017, elas ultrapassaram o limite da heliosfera, saindo do Sistema Solar. Estes foram os primeiros aparelhos a obter a possibilidade de observarem o Sol do espaço interestelar. Hoje em dia, 43 anos após o lançamento, eles continuam trabalhando e fazendo novas descobertas.

Recentemente, os aparelhos de ambas as Voyager registraram explosões no Sol de um tipo ainda desconhecido, isto é, surtos de elétrons dos raios cósmicos acelerados pelas ondas de choque que surgem em consequência das grandes erupções na estrela.

Alguns dias depois de um destes surtos, as sondas Voyager foram atingidos pelas vibrações da onda de plasma provocada pelos elétrons de energia menor, um mês depois chegou a própria onda de choque.

"Determinamos com os equipamentos que estes são elétrons que foram refletidos e acelerados pelos impulsos interstelares que se propagam para fora dos eventos energéticos solares. É um mecanismo ainda desconhecido", revelou o chefe do estudo, o professor emérito da Física e Astronomia Don Gurnett, citado pelo comunicado da Universidade de Iowa.

Os físicos consideram que estes elétrons se deslocam no meio interstelar à velocidade da luz, sendo cerca de 670 vezes mais rápidos do que as ondas de choque que lhes deram o impulso. Refletindo do campo magnético amplificado no limite da onda de choque, os elétrons se enrolam em espiral ao longo das linhas de força do campo magnético interstelar, acelerando-se à medida que aumenta a distância entre eles e a onda de choque.


 
 © AP Photo / Handout
Sonda Espacial Voyager 1 da NASA

As ondas de choque se espalharam das ejeções de massa coronal, gás quente e energia, que se afastam do Sol à velocidade de mais de 1,5 milhão de quilômetros por hora.

Mesmo a estas velocidades, as ondas precisam de mais de um ano para atingir a espaçonave Voyager, a qual neste momento se localiza à distância de mais de 22 bilhões de quilômetros do Sol.

"O conceito de que as ondas de choque aceleram as partículas não é novo", notou o professor. "Mas nós detectamos que este mecanismo funciona em um meio interstelar que se diferencia muito do vento solar onde anteriormente se observaram processos semelhantes."

Segundo a opinião dos cientistas, a física de tais processos deve ser tida em conta na hora de enviar astronautas em viagens interplanetárias duradouras, durante as quais eles serão submetidos à influência de raios cósmicos em concentração maior do que os seres humanos experienciam na Terra.

 

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sábado, 6 de julho de 2019

Astrofísica: Origem de misteriosas explosões de ondas de rádio é detectada


Grandiosa explosão misteriosa de ondas de rádio foi localizada com precisão em uma grande galáxia a uma distância de 3,6 bilhões de anos-luz.

"Este é o grande avanço que esperamos desde que os astrônomos descobriram rápidas explosões de rádio em 2007", afirma Keith Bannister, que lidera o estudo, da agência nacional de ciência da Austrália.
A localização foi tão precisa que o autor do estudo afirma que, se o local estivesse na Terra, poderia dizer não apenas a cidade onde a explosão surgiu como também o código postal e o quarteirão.
A equipe liderada por australianos realizou a descoberta utilizando um novo radiotelescópio da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO), a agência científica australiana.

Antenas do radiotelescopio ASKAP na Austrália 



Agora, os astrônomos esperam descobrir as causas das explosões rápidas de rádio, que continuam desconhecidas.
A descoberta foi publicada pela revista Science e está entre as mais significativas desde a descoberta de FRB em 2007, conforme o jornal Daily Mail.
Desde 2007, foram detectadas apenas 85 explosões cósmicas de ondas de rádio, sendo que a maioria delas é "one-off", enquanto que uma pequena parte são "repetidores" que se repetem no mesmo lugar.
Esta é a primeira vez que os astrônomos conseguem obter a localização exata de uma ondulação "única", segundo o portal Socientífica.
A tecnologia utilizada pela equipe foi o radiotelescópio australiano Square Kilometre Array Pathfinder (ASKAP), que possui 36 antenas parabólicas, com a explosão chegando a cada uma em um tempo ligeiramente diferente, permitindo o cálculo de sua origem.
"A explosão que localizamos e sua galáxia hospedeira não se parecem em nada com um 'repetidor' e seu hospedeiro. Ela vem de uma enorme galáxia que está formando relativamente poucas estrelas", afirmou o Dr. Adam Deller, da Universidade de Tecnologia de Swinburne.
O fato sugere que as rajadas de rádio podem ser produzidas em uma variedade de ambientes, ou que as explosões sejam geradas por um mecanismo diferente para o repetidor.
Após a descoberta, a equipe analisou a distância e outras características utilizando o telescópio Gemini South, em conjunto com o Observatório W.M. Keck e o Very Large Telescope (VLT).

© AFP 2019 / ANDREW HOWELLS/CSIRO
Impressão artística de uma explosão rápida de rádio
Os dados obtidos durante o estudo, confirmaram que a luz havia deixado a galáxia há aproximadamente 4 bilhões de anos, disse Nicolas Tejos, da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso.
A partir das minúsculas diferenças de tempo foi possível identificar a galáxia inicial da explosão, além do ponto de partida a 13.000 anos-luz do centro da galáxia, ressalta Deller.
O atual objetivo da equipe é utilizar as explosões rápidas de rádio como sondas cosmológicas, tal como fazemos com os raios gama, quasares e supernovas.

domingo, 18 de maio de 2014

Astrofísica: Asteroides causam explosões em escala nuclear na atmosfera terrestre

Entre os anos 2000 e 2013, 26 asteroides colidiram com a Terra

De acordo com a Fundação B612, a Terra é atingida por um asteroide grande o bastante para destruir uma cidade a cada 100 anos
De acordo com a Fundação B612, a Terra é atingida por um asteroide grande o bastante para destruir uma cidade a cada 100 anos (Thinkstock)
Impactos de asteroides na Terra são mais frequentes do que pensamos. Entre os anos 2000 e 2013, 26 deles causaram explosões em escala nuclear na atmosfera terrestre. Para efeito de comparação, alguns foram até mais fortes do que a bomba que atingiu a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, com energia equivalente a 16 mil toneladas de explosivos.

Na maior parte das vezes, esses impactos ocorrem em partes mais elevadas da atmosfera, não causando nenhum dano. E, quando chegam à superfície, muitos acabam caindo em oceanos ou regiões desabitadas e não são percebidos por nós. Um exemplo que fugiu a essa regra foi o meteorito que caiu na Rússia, em 2013.
A Fundação B612, que pesquisa esses fenômenos, criou um vídeo que ilustra esses impactos, com base em informações coletadas pela Comprehensive Nuclear-Test-Ban Treaty Organization (CTBTO), instituição que monitora explosões nucleares ao redor do mundo. A CTBTO conta com uma rede de sensores que buscam identificar explosões clandestinas de bombas caseiras, mas todas as 26 ocorrências captadas nos últimos anos estavam relacionadas aos asteroides. A energia desses impactos variou de 1 a 600 kilotons (medida que corresponde a 1.000 toneladas de explosivos).
De acordo com a B612, a Terra é atingida por um asteroide grande o bastante para destruir uma cidade a cada 100 anos. "É parecido com os terremotos. Em cidades que têm risco elevado, como Tóquio, Los Angeles e São Francisco, eles sabem as chances de um terremoto grande acontecer por meio da observação dos mais fracos, porque conhecem a distribuição desses fenômenos. Assim, se você consegue medir os pequenos, você sabe quantos grandes vão acontecer. É possível fazer o mesmo com asteroides", disse Ed Lu, CEO da Fundação B612, à rede britânica BBC.
Dos 26 eventos registrados, apenas um deles foi detectado com antecedência, e de apenas algumas horas. Com base nessa dificuldade, a fundação projetou o telescópio Sentinela para melhorar a observação dos asteroides e, assim, reduzir os riscos. Com o lançamento previsto para 2018, ele apresenta um custo de 250 milhões de dólares, que está sendo financiado por meio de doações. O telescópio orbitaria a Terra, ajudando a detectar também asteroides que não são vistos da Terra por estarem em oposição à luz do Sol.
Fonte/Veja.com
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