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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Plantas percebem sons e são capazes de comunicar entre si, revela estudo



Plantas estão longe de ser tão insensíveis a seu meio ambiente quanto se julga. Estudos mostram que percebem ações exercidas sobre elas, como agressão de herbívoros, vento ou som da água correndo.

O mundo vegetal esconde muitos segredos: as plantas são capazes de perceber sons e podem até se comunicar umas com as outras, pelo ar ou através de fungos em rede com raízes.
Quem o afirma é o biólogo e professor do Museu Nacional de História Natural de Paris Marc-André Selosse em entrevista à France Inter.

Plantas sentiriam o meio que as rodeia?

Para Selosse, a resposta é definitivamente sim. O especialista acaba de publicar um livro que lança luz sobre a sensibilidade das plantas apoiado em inúmeros estudos biológicos e botânicos.
Segundo ele, as plantas reagem fisiologicamente a estímulos externos. Elas não são apenas capazes de perceber sinais, como também podem enviá-los.
Por outras palavras, elas se comunicam umas com as outras. Para Selosse, a comunicação das plantas é um sistema de pequenas moléculas relativas que passam pelo ar ou fungos no solo que colonizam as raízes das plantas, conectando-as em rede.

Plantas seriam inteligentes?

Para provar a capacidade de comunicação, o biólogo aponta o caso das acácias, que não só produziram substâncias tóxicas contra os pequenos antílopes que as comiam, como também alertaram as vizinhas.
Face às investidas dos predadores, e não podendo fugir, as acácias começaram a acumular taninos, moléculas tóxicas e indigestas.
Na década de 80, manadas de antílopes foram dizimadas em parques naturais da África do Sul porque todas as acácias se haviam tornado venenosas.
"Descobrimos que as acácias emitiam moléculas que avisavam as plantas vizinhas da presença de antílopes. Estas plantas, por sua vez, começaram a acumular toxinas, apesar de não terem sido atacadas", afirmou o especialista.
As referidas moléculas, chamadas de etileno ou ácido salicílico, são moléculas voláteis que circulam através do ar.
Em outras palavras, "as acácias atacaram, reagiram, mas também alertaram vizinhos que ainda não haviam sido atacados por antílopes", sintetizou Selosse.

Para além do ar, plantas comunicam pelas raízes

Para se comunicarem pelas raízes, as plantas precisam de intermediários. São fungos no solo – colonizam suas raízes e as ajudam a se alimentar – que vão intervir, sobretudo porque o mesmo fungo pode colonizar várias plantas.
Foram efetuados experimentos em vasos que mostram que, se uma planta é atacada por um vírus ou um pulgão, plantas em seu redor, igualmente colonizadas pelo mesmo fungo em suas raízes, são capazes de montar as mesmas respostas contra pulgões ou vírus.
Não havendo fungos, não há resposta comum, pelo que ficou demonstrado que é o fungo quem conecta as plantas em rede, referiu o especialista.
Contudo, "não sabemos ainda como a molécula transita, se através da superfície do fungo ou de um sinal elétrico", assinalou Selosse.

Plantas captam som

Por mais surpreendente que possa parecer, as plantas são capazes de captar sons.
Um experimento mostrou que quando se reproduziu o ruído de água caindo como em uma cachoeira, as raízes começaram a crescer na direção do som.
"O som é uma vibração, e as plantas são sensíveis às vibrações", disse Selosse, relembrando que quando há muito vento na costa, as plantas crescem na direção abrigada do vento.
Apesar de todas estas descobertas, Salosse é da opinião que seria descabido falar sobre inteligência das plantas. Para o especialista, trata-se de uma questão de adaptação.
"As plantas, de fato, percebem seu ambiente, porque é absolutamente essencial que elas respondam a ele – ainda mais do que nós, porque não podem se mover [...] Mas, na verdade, o que está por trás disto tudo é adaptação", concluiu Marc-André Selosse.

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domingo, 8 de dezembro de 2019

Cientistas criam neurônios capazes de reparar danos do Alzheimer



Células eletrônicas respondem da mesma forma que neurônios biológicos quando acionadas pelo sistema nervoso

Cientistas criaram neurônios artificiais capazes de reparar danos causados pelo Alzheimer e outras doenças degenerativas quando implantados no cérebro. O estudo, desenvolvido na Universidade de Bath, no Reino Unido, foi publicado nesta semana na revista Nature Communications

Os pesquisadores configuraram um chip de silício para responder da mesma forma que um neurônio biológico quando acionado pelo sistema nervoso. O teste, feito em ratos, mostrou que os cientistas conseguiram, com sucesso, copiar as respostas naturais dos neurônios respiratórios e do hipocampo. O estudo ainda não foi feito em humanos. Menor que a ponta de um dedo, o chip pode ajudar no tratamento de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, além de insuficiência cardíaca.



De acordo com os cientistas, essa abordagem oferece uma rota para reparar circuitos biológicos doentes e emular sua função com implantes biomédicos que se adaptam ao organismo. Os neurônios são células altamente especializadas que transmitem impulsos nervosos, permitindo a comunicação entre as partes do corpo. São o principal componente do cérebro, medula espinhal e sistema nervoso, além de estarem presentes também ao redor do coração.

O uso de microcircuitos se torna comum e necessário com a evolução da medicina bioeletrônica. Sua capacidade de imitar as respostas naturais do corpo humano é algo muito buscado na ciência. Contudo, programá-los para que ajam corretamente é o maior desafio. Isso mostra como o estudo da Universidade de Bath pode ajudar no desenvolvimento de novas técnicas medicinais.
"Nosso trabalho está mudando paradigmas porque fornece um método robusto para reproduzir as propriedades elétricas de neurônios reais em mínimos detalhes", disse o professor Alain Nogaret, um dos autores da pesquisa, em entrevista coletiva. "Criamos modelos físicos do hardware e demonstramos sua capacidade de imitar com êxito o comportamento de neurônios vivos reais. Nossa terceira inovação é a versatilidade do nosso modelo, que permite a inclusão de diferentes tipos e funções de uma variedade de neurônios de mamíferos complexos".
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