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Os Orixás regentes de 2025

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sábado, 14 de maio de 2022

Não há firmeza e axé na Umbanda sem a magia astrológica sagrada




A magia astrológica de Umbanda e dos orixás

Com o domínio do cristianismo, religiões espiritualistas como a Umbanda e o Candomblé deixou de lado ou diminuiu muito seu caráter ritualístico. Atacou-se muito a parte ritualística dos cultos afros, baseando-se em dogmas bíblicos, como se os orixás, tivessem alguma coisa haver com a tradição dos hebreus! E pais de santo, se curvaram mais as práticas de louvores e passes, pela grande influência do Kardecismo, como se isso revolvesse tudo. Por isso, temos nos terreiros país a fora, pessoas com décadas de terreiro, que sequer sabe  o são certos procedimentos litúrgicos, ritualísticos e magísticos. 

Nem mesmo os antigos magos do Astral conseguem passar alguma coisa aos médiuns encarnados, pois eles bloquearam a mente com todo dogma cristão, se encheram de preconceitos e medos. Então temos uma parte muito fetichista, cheios de pirotencias, querendo que as entidades resolvam suas dúvidas, pois se renegou ou ignorou-se toda parte orácular e magística, como temos os que se dizem "brancos" ou seja, promovem gira por cima de gira, só pra rezar, cantar, bater tambor e incorporar, sem cumprir nenhum preceito! Mas, não adianta, só louvar, rodar e rodar, cada mago enviado tem sua missão, cada médium tem seu papel. Não se tem firmeza, não se tem axé, sem cumprir o que cada odu quer de seus regidos! Não terá firmeza, nenhuma casa de santo ou terreiro e nem mesmo quem tem mãos de magia, sem acessar o axé! E mesmo entre os poucos que ainda tenta fazer sua parte, falta conhecimento, interesse por estudar e ficam perdidos apenas no campo da superstição, tradição oral confusa e ditorcida, ou correndo atrás de falsos mestres que escrevem romances, alegando serem livros inspirados por esta ou aquela entidade.

E pra piorar, ainda tem os que buscam a parte magística mais de forma errada. Uma coisa que eles não aprendem é que tudo tem ordem, hierarquia e comando. Não são coisas feitas na hora e como qualquer um pensa não. Até o Diabo, que tem tanta vontade de fazer as coisa rapidamente e por cima de tudo, sabe respeitar o tempo e sabe que tudo tem o seu momento. Por isso essa história de mago negro achar que pode fazer tudo e ir contra todos, não passa de balela.

Os antigos magos sabiam observar os ciclos da Lua, as estações do ano, os alinhamentos planetários e todos os elementos atuantes na natureza. eles sabiam que em certas ocasiões teriam que fazer isso ou aquilo, de acordo com o que o céu lhe apresentava! Mas, hoje em dia não! Muitos pensam que só porque riscam um ponto com pemba, ascende uma vela e recebe uma entidade, pode prometer "amor em 24 horas", magia que resolve tudo e previsões a qualquer hora! Só que não é bem assim. Tudo tem seu tempo e tem coisas que está fora de nosso tempo, propósitos e ordem.

Por isso os oráculos não podem ser consultados todo dia, a magia não pode ser acessada todo dia, as entidades não podem ser evocadas ou invocadas todo dia, não podemos incorporar rotineiramente e não podemos tá ofertando a orixá como se tivesse comprando cachorro quente na praia. Cada orixá, tem seus deveres, ele pede as obrigações! Não adianta se tornar fiel de um orixá e achar que só por que agrada ele, quando quer, que ele teria a obrigação de te ajudar. Tem gente que abusa tanto Ogum, Iemanjá, Oxóssi, Xangô e Oxum, além de Exu e Pombagira, que é mais fácil serem castigados que beneficiados. 

Temos que ter noção, de deveres e funções. Não podemos buscar os orixás só pra pedir, mas, também pra agradecer. Não podemos imitar os cristãos da moda, que abrem uma igreja em cada esquina como se fosse uma franquia de hambúrguer! A fé e a magia não pode ser banalizadas. Temos que ter prudência, descência e código de ética, como tem os verdadeiros babalaôs.

Estou trabalhando o meu segundo livro, que espero poder colocar nas livrarias assim que estiver pronto, mais voltando agora para o campo da magia. Falar de regras e especialmente do quanto a magia astrológica é indispensável pra qualquer mago. Um mago que não conhece e não respeita os ciclos astrológicos, não sabe o que é magia e sequer é mago! 



No meu primeiro livro abordei os Senhores do Destino, os quais os homens tentam acessar por meio dos oráculos. Nesse livro, na verdade uma introdução a filosofia de Umbanda Astrológica ou um ensaio sobre uma Umbanda mais livre de dogmatismos e clichês, passei a mensagem do quanto o homem deu importância ao longo de sua existência aos oráculos e o por quê os criou ou recebeu dos deuses. Essa importância, surge a partir do momento da aparição ou surgimento do pensamento mágico do homem, que a meu ver é o primeiro de todos os pensamentos do homem. Justamente um pensamento inclinado a compreender o mundo a nossa volta, a nossa própria alma e aos nossos sentimentos. Além de tentar compreender ou ter contato com o que está em cima. Pois algumas religiões, especialmente quando mau interpretadas ou direcionadas, como as monoteístas e patriarcais, tentam passar uma imagem ou dogmas, de que a divindade se revela quando e como quer. Assim ela não pode ser importunada. Só que ao tempo em que tenta afirmar isso e que o homem siga líderes religiosos, na maior parte das vezes apenas sectários despreparados e cínicos, eles importunam o tempo todo Deus com orações, venda de milagres e força uma subserviência a todos os que se deixam envolver pelas teologias marqueteiras.

Mas, a verdadeira história das religiões verdadeiramente iluminadas e sem distorções, é não de abuso ao Sagrado, mas, de tentar ligar-se a ele. E assim nasce os oráculos na maior parte delas. Sempre instruídos pelos próprios guias de luz do Astral Superior. Uma porta de acesso, para orientações, pois os sentidos e percepções do homem são muito limitados e por isso, sempre buscamos auxílio. O próprio Moisés e Aarão e outros sacerdotes, buscavam os conselhos divinos com oráculos ou por meio de sua mediunidade. Na verdade a mediunidade, torna o homem num oráculo vivo. Muitas pessoas, mesmo sem incorporações, tem um poder extrassensorial muito aguçado e são capazes de ver ou prever acontecimentos importantes.

O que as pessoas tem que entender é que oráculo quando é acessado por meio apenas da intuição é que pode ser chamado de adivinhação. Porém se é em caso de interpretação de dados, de códigos e leituras do tempo, como é o caso da astrologia, na verdade estamos falando em previsão divinatória. Mas, não sejamos radicais em dizer que adivinhação não existe, pois o tempo tem suas marcações e tem sim quem tenha essa capacidade. O que temos que entender é que mesmo pra os que tenham essa capacidade, ele não terá controle pra acessar quando e como quiser. Por isso, consultorias indiscriminadas, a qualquer hora, em qualquer dia, todo dia e em qualquer lugar ou para qualquer um, não passa de abuso e engodos. Não se pode abusar dos oráculos, mesmo não sendo diretamente advinhação. Os senhores do tempo e do destino, não interferem nas coisas o tempo todo, então não tentem interferir nos mistérios e no sagrado sem saber onde tá se enfiando.

Em meu próximo livro, trarei a ampliação de informações que não deram pra entrar no primeiro livro e falarei agora mais inclinado a magia. Metodologias novas, a observação de ciclos e a magia cerimonial. Além disso, discutirei mais alguns pontos polêmicos, e seguiremos vendo códigos de Exu, pombagiras, caboclos, orixás, encantados e toda ligação dele com a astrologia e acima de tudo com o nosso próprio horóscopo.

Quando se fala em firmeza, em assentamento, oferenda ou qualquer outro ritual, fala-se em magia sagrada. E essa magia, que deve está embasada na sagrada Lei de Pemba ou Lei Maior, deve ter preceitos, conceitos éticos, códigos morais e profundo respeito aos ciclos dos senhores do destino. E pra ser um mago, escolhido ou iniciado, é preciso conhecer as leis dos ancestrais, a filosofia dos orixás, a tradição dos magos e os segredos dos astros. Não se fala em Lei de Pemba, apenas na Raiz de Guiné, mas,  esses conhecimentos são parte dessa lei. Porém a verdadeira gráfia sagrada dos orixás ou dos ancestrais, é mais que apenas as raizes encontradas na Guiné! A verdade é que a grafia e as chaves ou códigos ancestrais, mágicos e sagrados, estão presentes não só nas flechas, chaves e raizes, mas, na simbologia oculta do Oponifá, do Itanifá e do alfabeto sagrado astrológico.

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O certo é que toda magia nasce em conjunto ou da astrologia. O livro zodiacal, da vida ou ancestral, tem em todas as Bíblias de todas as religiões, seus códigos e suas mensagens, que na maior parte é ignorado ou muito mal interpretado principalmente por quem tem sede de poder e arrogância, aliados a uma vaidade religiosa que é muito perigosa. Pessoas que são mestres e abandonam sua humildade, passando a se ver como semi-deuses e caem na própria arrogância e soberba.

Assim meus irmão, não se deve acessar a magia, sem conhecimento e sem outorga, como também não se deve utilizar-se dela, sem observar o tempo, os ciclos e a necessidade. Não podemos usar a magia pra tentar resolver os problemas de todo mundo, vender milagres, traçar guerras, atacar inimigos, ganhar status, vender amor e muito menos, aprisionar as pessoas, como muitos idiotas inconsequentes tentam fazer mundo a fora. Coerência, ética, amor, respeito e moral, essas são as ferramentas mais importantes e as principais chaves da magia divina.

Axé a todos!

Carlinhos Lima
 
 
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  • No mundo dos grandes mágicos ,ele é conhecido como : "O mago do cajado da cobra". Serve-se a ele nos concei...
  • Maria Padilha - nome que signigica Rainha do Fogo, é uma entidade de luz que trabalha a serviço de Ogum. Viveu à muito tempo atrás n...
  • Senhor, nosso Pai, que sois o Poder, a Bondade, a Misericórdia, olhai por aqueles que acreditam em vós e esperam por vossa bondade, poder e...
 

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Magia Sagrada: O poder do Borí



Rituais


O Bori Da fusão da palavra Bó, que em Ioruba significa oferenda, com Ori, que quer dizer cabeça, surge o termo Bori, que literalmente traduzido significa “ Oferenda à Cabeça”.

Do ponto de vista da interpretação do ritual, pode-se afirmar que o Bori é uma iniciação à religião, na realidade, a grande iniciação, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos rituais de raspagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio.

Sendo assim, quem deu Bori é (Iésè órìsà). Cada pessoa, antes de nascer escolhe o seu Ori, o seu princípio individual, a sua cabeça. Ele revela que cada ser humano é único, tendo escolhido as suas próprias potencialidades. Odú é o caminho pelo qual se chega à plena realização de Orí, portanto não se pode cobiçar as conquistas dos outros.

Cada um, como ensina Orunmilá – Ifá, deve ser grande no seu próprio caminho, pois, embora se escolha o Orí antes de nascer na Terra, os caminhos vão sendo traçados ao longo da vida. Exú, por exemplo, mostra-nos a encruzilhada, ou seja, revela que temos vários caminhos a escolher.

Ponderar e escolher a trajectória mais adequada é a tarefa que cabe a cada Orí, por isso, o equilíbrio e a clareza são fundamentais na hora da decisão e é por intermédio do Bori que tudo é adquirido. Os mais antigos souberam que Ajalá é o Orixá funfun responsável pela criação de Orí.

Desta forma, ensinaram-nos que Oxalá deve ser sempre invocado na cerimónia de Bori. Iemanjá é a mãe da individualidade, e por essa razão está directamente relacionada com Orí, sendo imprescindível a sua participação no ritual. A própria cabeça é a síntese dos caminhos entrecruzados. A individualidade e a iniciação (que são únicas e acabam, muitas vezes, configurando-se como sinónimos) começam no Orí, que ao mesmo tempo aponta para as quatro direcções.
OJUORI – A TESTA ICOCO ORI – A NUCA OPA OTUM – O LADO DIREITOOPA OSSI – O LADO ESQUERDO Desta mesma forma, a Terra também é dividida em quatro pontos: norte, sul, este e oeste; o centro é a referencia, logo, todas as pessoas se devem colocar como o centro do mundo, tendo à sua volta os quatro pontos cardeais: os caminhos a escolher e a seguir.

A cabeça é uma síntese do mundo, com todas as possibilidades e contradições. Em África, Orí é considerado um Deus, aliás, o primeiro que deve ser cultuado, mas é também, juntamente com o sopro da vida (emi) e o organismo (ese), um conceito fundamental para compreender os rituais relacionados com a vida, como o Axexê (asesé).

Nota-se a importância destes elementos, sobretudo o Orí, pelos Orikis com que são invocados. O Bori prepara a cabeça para que o Orixá se possa manifestar plenamente. Entre as oferendas que são feitas ao Orí algumas merecem menção especial. É o caso da galinha de Angola, chamada Etun ou Konkém no Candomblé; ela é o maior símbolo de individualização e representa a própria iniciação.

A Etun é adoxu (adosú), ou seja, é feita nos mistérios do Orixá. Ela já nasce com Exú, por isso se relaciona com o começo e com o fim, com a vida e a morte, por isso está no Bori e no Axexê. O peixe representa as potencialidades, pois a imensidão do oceano é a sua casa e a liberdade o seu próprio caminho.

As comidas brancas, principalmente os grãos, evocam fertilidade e fartura. Flores, que aguardam a germinação, e frutas, os produtos da flor germinada, simbolizam a fartura e a riqueza. O pombo branco é o maior símbolo do poder criador, portanto não pode faltar. A noz cola, isto é, o obi é sempre o primeiro alimento oferecido a Ori; é a boa semente que se planta e se espera que dê bons frutos. Todos os elementos que constituem a oferenda à cabeça exprimem desejos comuns a todas as pessoas: paz, tranquilidade, saúde, prosperidade, riqueza, boa sorte, amor, longevidade, mas cabe ao Orí de cada um eleger as prioridades e, uma vez cultuado como deve ser, proporciona-as aos seus filhos.


Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.


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sábado, 24 de março de 2018

TARÔ E CAMINHAR DE MANEIRA SAGRADA



Muita gente critica os tarólogos e cartomantes, mas, no fundo eles tem inveja, pois o Tarô é uma arte tão magnifica, tão gostosa e tão contagiante, que ecoa uma magia em forma etérea... eu gosto e sou fascinado pelo Tarô. Eu nem consigo descrever a sensação quando comprei meu primeiro tarô, quando aprendi as técnicas, e cada vez que aprendo mais, me sinto mais e mais realizado. Entrar em contato com o Tarô, eu comparo ao primeiro orgasmo...



CAMINHAR DE MANEIRA SAGRADA
Caminhar de uma maneira sagrada é tornar a vida uma arte,
viver cada momento como se fosse o último,
dar cada passo, como se fosse o primeiro.
Inspirar amor e consciência neste nosso frágil corpo.
e entrar no corpo maior que todos compartilhamos.
Ver que cada passo deve ser dado com ligeireza,
sem forçar nada, sem criar mais ego.
Andar de uma forma sagrada é
libertar-nos do nosso sofrimento
e permitir que a essência brilhante do momento
direcione o nosso próximo passo.
Em um corpo aberto, em uma mente aberta,
em um coração aberto,
as possibilidades são ilimitadas.
A Cura está em toda parte.
Cada passo é precioso.
Cada passo é uma nova Cura.

>>>Hehaka Sapa (Alce Negro em espanhol, Black Elk em Inglês) foi um famoso xamã Sioux, que participou na batalha de Little Big Horn (quando seu primo Cavalo Louco liquidou o tenente-coronel Custer e grande parte da 7a.Cavalaria) e foi ferido no massacre de Wounded Knee.
Quando ancião ele contou aos escritores John Neihardt e Joseph Epes Brown a história de sua vida e os detalhes de muitos rituais Sioux.
Algumas de suas palavras são de arrepiar, de tão bonitas, e coincidentes com o Zen Budismo e outras tradições espirituais.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Herbologia sagrada! Saravá, espada-de-São-Jorge: a planta que é pau para toda obra

Sansevieria trifasciata (iStock/Getty Images)

Saiba como extrair o máximo do efeito escultural e da rusticidade desse coringa botânico que nunca sai de moda - e ajuda até a diminuir a poluição em casa


ASSIM COMO acontece com roupas de grife e menus de restaurantes finos, há plantas que entram e saem da moda ao sabor das estações – ou, notadamente, do faro comercial das empresas de paisagismo. O uso exaustivo do capim-do-Texas ou do filodendro Xanadu nos jardins e canteiros de avenidas de São Paulo é sintoma desse mal crônico. Outras plantas nunca saem de moda, e seu potencial de valorizar qualquer ambiente permanece inabalável por décadas, quiçá séculos a fio. É o caso da espada-de-São-Jorge. Essa planta originária da África do Sul tornou-se, você sabe, um ícone do nosso sincretismo sem fim. Na umbanda e no candomblé, ela simboliza a espada (ou lança) do orixá conhecido como Ogum. No nosso catolicismo mesclado de influências afro, Ogum se confunde com São Jorge, o santo da Capadócia que, segundo reza a versão hagiográfica, sacava de sua espada para matar um dragão. Herança dessa dupla referência religiosa é a fama mística da planta: cultivada num vaso perto da porta ou dentro de casa, a espada-de-São-Jorge teria o poder de espantar quebranto e mau-olhado. Mesmo que você despreze essas crendices, contudo, um fato é irrefutável: poucas plantas ostentam sua dupla qualidade – ser rústica ao extremo e proporcionar um efeito dramático estupendo, graças às folhas alongadas de disposição perfeitamente vertical. Vamos primeiro à rusticidade. A espada vem de ambientes secos, o que significa que não está nem aí para uma terrinha ruim, e não reclama se você simplesmente se esquecer de regá-la com frequência. Na verdade, talvez a única coisa que ela deteste seja o excesso de água – o que significa que você deve tomar cuidado para não deixar o vaso ou canteiro encharcado. A espada também resiste a uma enorme variação de luminosidade: ainda que prefira o sol e a meia-sombra, ela vai bem até em lugares sombreados, como o interior de apartamentos. Um detalhe a torna ainda mais desejável: a espada, comprovadamente, funciona como um filtro anti-poluição. Eu, por exemplo, tenho há anos um grande exemplar dela dentro de meu quarto de dormir. A espada, na verdade, não é uma arma solitária, mas todo um arsenal. Há diversas espécies e cultivares de Sansevierias – seu gênero científico. Isso aumenta muito as possibilidades de uso dessas maravilhas botânicas, mas também coloca o desafio de saber escolher com precisão o tipo de Sansevieria mais adequado para o efeito que você busca. Confira algumas dicas:

Sansevieria trisfaciata: é a variedade mais comum de espada-de-São-Jorge. Funciona bem em vasos ou para fazer bordaduras de muros e caminhos, de preferência em canteiros limitados para a planta não se expandir para onde não deve (Istock/Getty Images)

Outro exemplo de uso da espada-de-São Jorge comum (Sansevieria trifasciata): dessa vez, em canteiro suspenso. Note o efeito dramático do contraste entre as linhas horizontais do revestimento do canteiro e a folhagem vertical (iStock/Getty Images)

Sansevieria cylindrica, ou lança-de-São Jorge: as folhas pontiagudas produzem um efeito inigualável. A planta, porém, requer mais exposição à luz direta do sol do que a espada comum. Vai melhor, portanto, em áreas abertas e varandas (Istock/Getty Images)

Quando colocada em vasos vistosos de cerâmica, concreto ou metal, a lança-de-São-Jorge confere um ar moderno e arrojado a interiores. Mas atenção: para a planta se desenvolver bem, o vaso deve ficar sempre próximo de uma janela ensolarada (Istock/Getty Images)

Sansevieria trifasciata var. “hahnii”: a chamada espada anã é ótima para pequenos vasos e como forração em canteiros sombreados. Esta é, aliás, a variedade da planta que mais se adapta à sombra total (Istock/Getty Images)

Sansevieria trifasciata var. “Moonshine”: para quem deseja fugir do comum, indico vivamente essa variedade de folhas mais largas e esbranquiçadas, que prefere ambientes de meia-sombra (Reprodução/Wikimedia Commons)
 Fonte: Veja - Por Marcelo Marthe
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