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Os Orixás regentes de 2025

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sem ritual não há magia!


A Magia cerimonial é absolutamente idêntica a nossa ciência oficial. Nosso poder é quase nulo comparado ao do vapor, ao da eletricidade, da dinamite; no entanto, por combinações adequadas, por forças naturais de igual poder, armazenamos essas potências, constrangemo-las a transportar ou estraçalhar massas que nos aniquilariam, a reduzir a alguns minutos de tempo distâncias que levaríamos vários anos a percorrer, enfim, a prestar mil serviços. A Magia cerimonial é uma operação pela qual o homem procura obrigar, pelo próprio jogo das forças naturais, as potências invisíveis, de diversas ordens (sim, porque na Umbanda toda operação mágica esta implicitamente ligada a potências espirituais ou a seres espirituais de várias categorias), e agir de acordo com o que pretende  obter das mesmas.

Então fixemos a nossa regra: para toda operação mágica, é necessário que haja ritual, é necessário que haja elementos materiais de ligação, fixação e projeção... em coordenação com vontade, pensamento e fluido-magnético. E por assim dizer, projetando, por efeito das correspondências que a Unidade de Criação deixa imaginar, forças de que ele mesmo não é senhor, mas as quais podem abrir sendas extraordinárias. Daí esses símbolos mágicos, essas substâncias especiais, essas condições rigorosas de tempo e de lugar que se torna precioso observar sob pena de correr graves perigos, pois se houver alguma falha, ainda que ínfima, no modo de dirigir a experiência, o audacioso estará exposto à ação de potencias em comparação com as quais não passa de um grão de areia. A Magia cerimonial é absolutamente idêntica a nossa ciência oficial. Nosso poder é quase nulo comparado ao do vapor, ao da eletricidade, da dinamite; no entanto, por combinações adequadas, por forças naturais de igual poder, armazenamos essas potências, constrangemo-las a transportar ou estraçalhar massas que nos aniquilariam, a reduzir a alguns minutos de tempo distâncias que levaríamos vários anos a percorrer, enfim, a prestar mil serviços.

Não há magia ou força mágica em ação, sem Ritual. Magia foi e é a ciência-mãe. Dela extraíram todas as ciências subseqüentes, ou melhor, ela foi a base, o ponto de partida. Na Magia foram buscar os mantras, as orações cabalísticas de defesa e mesmo de ataque aos maus gênios, aos espíritos satânicos, também as formulas de prece etc., para doutrinar os espíritos dos mortos perturbados e perturbadores; e ainda as rezas misteriosas que ainda hoje em dia existem e são empregadas pelos  curandeiros, rezadores, benzedeiras etc., aliadas à terapêutica ou ao uso de ervas (Moisés) na cura de mordidas de cobra, bicheiras, enfim, a uma série de males do corpo humano (como o chamado “ventre-virado ou emborcado” que a medicina denomina gastrenterite aguda e geralmente não cura, pois esses males tem um prazo de 9 dias de ataque agudo, findo os quais é fatal, se não rezar, assim como as doenças chamadas de “sete-couros, fogo-selvagem” etc.), bem como as que partem do corpo astral: quebranto ou mau-olhado, encosto etc. Enfim – tudo veio da Magia e é magia. Só que egocêntricos, excêntricos, sensacionalistas e insanos, confundem buscar a magia para elevação, com buscar poder para dominar! A magia deve ser sempre buscada pra crescimento e não pra arrogancia ou ambições desenfreadas.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador

A Importância da Magia


Antigamente podia-se definir a Magia como a aplicação da vontade às forças da natureza... Hoje, porém, essa definição é muito vaga e não corresponde à idéia que um ocultista deve fazer da Magia Prática. E é fora de dúvidas que são forças da natureza que o operar põe em ação sob o influxo de sua vontade.

A Magia é a aplicação da vontade humana, dinamizada, à evolução rápida das forças vivas da natureza, não tenho duvidas disso! Mas, é só um tipo de magia, ou seja a magia manipulada, evocada ou invocada ritualisticamente. Na verdade a magia cosmica, aquela da Criação de tudo que existe é a magia sagrada, velada e elevada.

Então fica bastante claro que há magia, há o magista (ou operador), há um princípio que pode movimentá-la e esse é a vontade (ou o pensamento) e que esse precisa de um intermediário para agir sobre as citadas “forças da natureza”. A Magia é em realidade uma ação poderosa do fluido-matriz que se infiltra em tudo, através dos tatwas ou linhas de força, esses mesmos que dão formação aos citados planetas ou astros.

A Magia é precisamente esse fluido-matriz magnético, que promove a ação dessas outras forças tidas como de atração, repulsão e coesão. Portanto, está quer na natureza íntima de um simples átomo, quer na natureza complexa de um grande corpo celeste, quer na manifestação da natureza em sua bio-diversidade e no homem com sua vida complexa! Assim, a Magia é a única força básica de que o espírito se serve para imantar, atrair, fixar sobre si mesmo os elementos próprios da “natura naturandis”, assim como as infinitesimais partículas de energia universal, que, por via da ação (desconhecida) mágica desse fluido-matriz magnético, se transformam em átomos físicos propriamente ditos.

É ainda em conseqüência dessa imantação que o espírito procede sobre si (na maioria dos casos auxiliados pelos chamados técnicos siderais) que surgem os ditos como corpo mental, corpo astral e daí as condições para o próprio corpo físico ou humano. Esse fluido-matriz magnético – essa magia – o espírito sempre o teve como próprio de sua natureza vibratória, como uma mercê conferida pelo Poder Supremo, desde o momento em que ele desejou a VIA KARMICA que depende de energia ou de matéria. A magia não pode ser usada por quem  não tem a outorga e quem tem pra usá-la, deve buscar criar e nunca destruir. O bom mago vai usar seus conhecimentos pra produzir beleza, vida, criatividade e crescimento, jamais produzir dor!

Carlinhos Lima

terça-feira, 31 de maio de 2011

Astrologia, tarô, Umbanda, religião, magia e espiritualidade, nascem da subjetividade


Todos os caros irmãos que me visitam aqui no blog já há bom tempo, sabe que essa nova linha de pensamento que venho divulgando a qual eu intintulei como Umbanda Astrológica, sabe bem que há uma grande ligação com a Umbanda Esoterica a qual sempre que pude divulguei aqui seus conceitos, ajustando, modificando ou adaptando ao meu entendimento coisas aqui e alí. E não é dificil achar dezenas, talvez centanas de blogs e sites que seguem os ensinamentos da Umbanda Esoterica, em especial do Mestre Da Matta que foi um grande reformador, inovou e fez escola. Como também um de seus dicipulos o Rivas Neto que chegou a escrever alguns livros, entre estes o mais famoso chamado "A Proto-síntesi Cosmica". 

Bem, um dos motivos que me fez adaptar a Umbanda a Astrológia com um certo ajuste a meu estilo de astrologo e não seguir plenamente apenas os ensinamentos de Rivas Neto e Da Matta, ou de Itaoman, foi justamente por que achei uma forte inclinação a um estilo muito "ameríndio", com uma filosofia que de certa forma chegava a ignorar grande parte dos conceitos yorubás e até criou em muitas pessoas que não avaliaram direito a doutrina de Da Matta, até um certo cisma com o Candomblé. Criou-se um espectativa de uma Umbanda nascina no Brasil mais pura, mais especial do que aquela popular conhecida Brasil  à fora. Além do mais sempre achei e continuo achando que muito ainda tem que ser explicado, como por exemplo sobre as falanges, vibrações, linhas, exus, pombagiras etc. Bem, mas, confesso que ao mesmo tempo continuo achando um sistema muito bem embasado, carecendo apenas de correções e talvez uma maior sincronia com os conceitos  yorubás. Pois bem, o trabalho atual de Rivas Neto, ao que parece vai bastante nessa direção, mas, da mesma forma que senti um certo exagero no "amerindianismo" nos trabalhos de Da Matta, sinto agora no que se refere ao estilo yorubano seguido por ele no momento.

Eu acho que a Umbanda apresentada por Da Matta ainda deixa muito a ser explicado, apesar de ter contribuido muito, em especial no que se refere a oráculos, entidades e magia, e pelo que me parece Rivas Neto até avançou muito agora imprimindo um novo conceito mais sincronizado ao mundo da mitologia yorubá, mas, sem querer ser um critico destrutivo, muito pelo contrario só com intuito de contribuir e até incentivar esse que eu considero hoje um dos maiores mestres do Brasil no que se refere ao estudo de cultos afro-brasileiros, que é o Pai Rivas, mas, acho que ele deveria dá uma pausa e explicar melhor aos seus seguidores e leitores suas adaptações! Ele tem livros que são seguidos por milhares de pessoas no Brasil inteiro, derepente mudou por completo seu estilo e simplesmente ele não corrigiu as edições, não explicou nada e segue seu caminho como se nada tivesse produzido no mundo da lituratura de Umbanda!

Antes divulgando com Da Matta, um estilo totalmente diferente do que ele prega hoje em sua Faculdade de Umbanda! Antes se divulgava com firmez 7 raios, orixás menores e guias, muito bem organizados, agora ele só fala em Orumilá, 16 odús, números todos adaptados a cultura yorubá, que na verdade eu também considero como um avanço, mas, que precisava de uma maior atenção e respeito aos seguidores do passado! O mito de certa forma contribui e muito com a Umbanda, até por que vivemos na busca do Sagrado e do Orixá, principalmente pela tradição oral. Mas, a realidade tecnologica atual, não consiste-se apenas em viver de mitos, de lendas e sim de estabelecer uma nova tecnologia que explique melhor a magia, os ritos, a espiritualidade e a força de Umbanda.

A astrologia, o tarô e as crenças espiritualistas, sobrevivem e se originam na subjetividade, mas, como dizia João Paulo II, "a fé tem que voar nas asas da razão". Ou seja, estudar mecanismos com um olhar mais criterioso mais cientifico e mais filosofico é fundamental, e não apenas se aprisionar ao mito, as crenças pregadas pela tradição oral. Estamos em novos tempos, onde respostas tem que ser formuladas não apenas por ficção, mas, por uma analisa critica, clinica e seria dos misterios sagrados.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarólogo e Pesquisador.
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