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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Os caminhos revelados pelos odús são os caminhos do seu passado e do seu destino, material e espiritual

Os caminhos do Destino

Destino - Sorte - Carma

Na verdade o Culto aos Òrísà e a Ifá não começam na Nigéria. Isso sem precisar entrar em fatos históricos ou lembrar aos desavisados que os mulçumanos consultam Õpelê. Bàbálawo = Pai que traz a luz o segredo ou Pai que revela o segredo. Eu creio, e tenho por certo que não só os oraculos e magia do povo nigériano veio do Oriente, mas, todo sistema espiritualista, o uso da mediunidade a crença de vários deuses como ocorre na India e o sistema de reencarnação como pregam hindus e budistas.

Ifá-Mêèrìndilogun (Oráculo de Búzio), Ifá-Õpelê (Oráculo de corrente), Ikin-Ifá (Oráculo de Nozes do dendezeiro), Obì, Orgóbo e alguns outros métodos considerados africanos. Entretanto, Tarô, Runas, Baralho cigano, Quiromancia e até jogo de palitos, também são Ifá. Pois a palavra Ifá significa Oráculo.

Os Iniciados em Ifá, Bàbálawo, são considerados pela tradição como sendo seus descendentes e como tal devem se portar em resposta a transformação que há devido a Iniciação, mas ao contrário de receber “Luz” parece que recebem como ensinamentos o desenvolvimento dos preconceitos. Um deles é sair por aí exaltando a tradição do Culto yorùbá e falando mal do Candomblé brasileiro, sem saber que o Culto yorùbá não é melhor nem mais forte que o Candomblé — o certo é ou o mais forte é aquele que cada um escolhe para si. Pois o Candomblé apesar de não ter oferecido boas referências devido alguns acontecimentos no meio, isso não ocorre com todos que praticam o Culto — há muita gente boa e séria dentro disso.

Podemos dizer, então, que “Ifá é a voz de Deus na boca do povo” e podemos pegar como referência o Tarô Egípicios: Rei Faraó = Obà-Ifá-Awo. Já podemos dizer aqui com propriedade que o Culto aos Òrísà e a Ifá não começam na Nigéria. Isso sem precisar entrar em fatos históricos ou lembrar aos desavisados que os mulçumanos consultam Õpelê. Bàbálawo = Pai que traz a luz o segredo ou Pai que revela o segredo.

Muitos acreditando erroneamente que que somente Ikin ou Õpelê são Ifá, sem qualquer ressalva, dizem abertamente que com os Mêèrìndilogun não se pode ver Odù, palavra derivada de “Odus”, que significa caminhos, enquanto que em yorùbá a palavra Odù aparece como um termo dentro do sistema de Ifá e a ela não se atribui um significado expecífico por ser tão grande quanto Deus, Olódùmarè. Podemos dizer, então, que “Ifá é a voz de Deus na boca do povo” e podemos pegar como referência o Tarô Egípicios: Rei Faraó = Obà-Ifá-Awo.

Bàbá = pai, Elà = luz ou espíto puro, um Título de Òrúnmílà, Awo = segredo = Bàbá- Elà-Awo. Todos os sistemas funcionam bastando a quem os manipulam possuir um espírito de puro para que possa estar dentro da Luz que é o Cérebro de Olódùmarè representado por Õrúnmìlà, que embora seja traduzido como o Céu conhece ou reconhece o filho de Erè, Jibóia, isso signica: “o Céu respira Luz pura”. Mas o que se vê mesmo é gente ensinando Ifá a mentir quando consultam os Oráculos ou discutindo esses assuntos sem propriedade alguma, mas portando os Títulos de Awo-Ifá. Isso ao meu ver não passam de ritos que profanam o Sagrado, pois a maioria não possuem habilidade nem conhecimento para interpretar os Odù (a divinação do Oráculo) que surge sob a Luz pura de Elà.

E no Candomblé se encontram os Òrísà, os Ìlekê (fios de contas), as oferendas (comidas) e os ritos de oferecimentos sob todos os aspectos, sem precisar descrever a beleza incomparável que são as saídas de Ìyáwó. Tanto na Nigéria quanto no Brasil, Ògún recebe inhame assado, Ôbàtálá canjica e Sàngó àmala. Nada muda a não ser o fato de os africanos rezarem muitos oríkì e os brasileiros muitas orin. Mesmo assim, nada muda pois as orin (cantigas) são extraídas dos oríkìs ; ou àdúrà. É como se existesse dois cultos; um recitado e outro cantado. Também os Oráculos, cada pessoa deve usar aquele com o qual se adapta melhor ou que lhe oferece a melhor resposta. Eu por exemplo, tenho Ikin e Õpelê e autorização para usá-los, mas só uso o Ifá Mêèrìndilogun, Oráculo de Búzios.

Os Bàbálawo que são Inciados em Ifáe ntram em transe de Òríxà pois, mas, os que são iniciados em algum outro Òrísà e este se manifesta também. Outros como os nossos Ôgá que não entram transe, digamos que mais exaltados, entram em um estado de transe mais sútil e retornam aos princípios da “Luz” para poder assim, revelar o segredo do destino de cada pessoa que consulta o Oráculo. Além disso Eles precisam ter o coração e mente em perfeita harmonia com Õrúnmìlà. Se isso não ocorre o Bàbálawo não é um Bàbálawo, e sim, um falsificador do Ifá! Só que creio eu que não são só os babalowos que podem lêr o oráculo de Ifá com suas variações, na verdade há muitos mediuns fortes, que nem são iniciados e tem um enorme poder de premonição e sensitividade! Na verdade depende muito da missão de cada um, do orixá e da sua ancestralidade. Só que preferencialmente o transe é o que permite ao Bàbálawo selecionar entre os vários contos relacionados a um determinado Òdú, aquele que será o correto para descrever a situação do seu consulente e acertar com exatidão o acontece na vida da pessoa. Na verdade tudo depende de Outorga da Lei Superior.

Devemos então, começar o dia agradecendo a Õrúnmìlà pela existência da Luz, e por ser Ele, assim; o homem pequeno do morro de Ekiti Efõn, o Sol, uma referência à Luz, uma metáfora. Nada é literal. Aos irmãos que praticam o Culto tradicional yorùbá ou afro-brasileiro e que consultam Ikin, Õpelê, Mêèrìndilogun, Tarô, Runas, Baralho Cigano ou que brincam jogando palitos exercitando a intuição e buscando a Luz, a todos o meu respeito pois sei que tudo isso é Ifá. Orlando J. Santos d’Ògún Dímòlòkò.

Odu é uma espécie de signo que rege o nascimento de cada pessoa. A tradição iorubá aponta a existência de 16 Odus principais, cujas combinações perfazem 256 odus. Cada um de nós é regido por um desses Odus ou omó Odu. Cada odu é composto de uma infinidade de poemas, relatando a história da criação e o papel que os orisás e uma série de outras espiritualidades exerceram nessa história primordial. O conjunto dos odus forma, então, o texto canônico sobre o qual se sustenta a tradição de Ifá. Vive os caminhos ire (positivos) ou ibi (negativos), mas não escapa. Odu é o designo de Olorum, o deus maior.

Em cada odu, os poemas relatam as histórias dos orisás e de outros elementos encantados da natureza. Não se compreende a natureza do orisá de cabeça sem o conhecimento do odu e dos caminhos em que nele o orisá se apresenta. Para efeito de comparação, quem conhece apenas meu orisá sabe em que cidade eu moro. Já é muita coisa. Quem conhece meu odu pessoal, com seus caminhos, e sabe como a energia do meu orisá se manifesta nele, tem uma cópia da chave da minha casa.

Osa Irosun nos diz em um de seus versos: Só Orunmilá pode revelar o orisá de cabeça de cada pessoa e só Orunmilá pode determinar que orisá deva ser consagrado na cabeça de cada um. São louváveis de grandes Bàbá/Iyàlorisá que não fazem orisá na cabeça de ninguém sem antes consultar um babalawo, para confirmar se os procedimentos litúrgicos adotados estão de acordo com as ordens do único orisá que pode estabelecer isso: Orunmilá.

Nós nascemos com a nossa vida e nossa missão, negociamos nossa encarnação, atunwà, escolhemos nosso Ori, recebemos o sopro divino, o corpo modelado por Obatalá, enfim, somos únicos, não vivemos a vida de ninguém, pagamos nossos tributos nesta vida para podermos subir a escada da espiritualidade. Mas, se pesquisarmos qualquer tipo de oráculo, religião, ritual ou ensinamento secreto, vamos vê que tudo em nossa existência é subjetivo. Veja que até coisas divulgadas como verdade absoluta pela ciência acadêmica dos homens nas universidades, tempos depois, mesmo que demore, são refeitas ou até rejeitadas por pesquisas mais profundas.

Assim, não podemos descartar o conhecimento de ninguém baseados apenas em nosso fanatismo, sectarismo ou egocentrismo. Na verdade cada um tem a revelação que necessita, da forma que necessita e tem sua ancestralidade que age sobre si em particular. Muitos radicais, tradicionalistas ou retrógrados, critica, convergências, sínteses ou assimilação de uma metodologia com outras de outras culturas, mas, isso não passa de intolerancia! Certa vez me perguntaram sobre a forma de encontrar odús somando a data de nascimento, alegando que nossos ancestrais não anotavam as datas e não tinham calendário, e que assim esse sistema não funciona. Bem, nossos ancestrais não faziam um monte de coisa que conhecemos hoje, nem por isso vamos ficar parados no tempo só por que eles não faziam determinadas coisas! Eles não faziam por que não tenham o conhecimento que só surgiria séculos depois. Mas, naquela era o tempo fluia da mesma forma, e se estamos organizando esse tempo agora com a contagem em números, podemos sim usar. Afinal de contas os odús são retirados de um sistema binário do ifá que na verdade é numerologia sagrada.

Para muitos a soma da data de nascimento revela apenas o seu odú de placenta, aquele caminho pelo qual você veio ao mundo, o seu Oxê. Não revela o seu odú pessoal que só será visto quando você for se iniciar. Mas, o sistema oracular do Ifá da forma original ou em outro sistema de busca, tá fincada nas raizes do segredo e com influencia do acaso, afinal cada jogo flui pelas trilhas do acaso. Assim podem não serem revelados todos os mistérios, até mesmo por uma questão de vontade superior. Enfim tudo é subjetivo. Por isso acredito muito na leitura dos céus, pois as estrelas e planetas pertencem a um ritimo e fluxo que não foi criado pelo Homem, mas, pelo grande Criador! Ai a dificuldade é apenas compreender as configurações...

Saiba como somar os odús pela data de nascimento aqui

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo, Pesquisador e Mago de Umbanda Astrológica.

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