O movimento é fundamental, porém com equilíbrio, como tudo na vida. Às vezes vemos os omorixá (filhos de santo) andando apressadamente, para executar tarefas que têm tempo de sobra para serem executadas com tranquilidade. Isso é desperdício de energia! É queima desnecessária do combustível que adquiriram através da concentração, respiração, meditação. Não é preciso provar aos outros ou para si mesmo que estamos em atividade! Para que esgotarmos o corpo físico, pois assim a mente não pode refletir sobre os comunicados enviados pelos deuses e ancestrais… Na verdade creio que cada caso é um caso.
Corpo físico ou concreto, corpo espiritual ou abstrato; ambos precisam de movimento para aumentar e conservar as energias. Sem exercício físico nosso corpo fica pesado e enfraquecido, atuando com muita dificuldade, executando tarefas simples como se carregasse terríveis cargas. O movimento serve para limpar nossos corpos, concreto e abstrato, das energias negativas que concentramos em torno deles, vindas não só do mundo externo, como também do nosso mundo interior. Do exterior vêm as pragas, calúnias, infâmias, “olho gordo”; do interior emitimos vibrações de ganância, inveja, má “querência”. Todos esses sentimentos, naturalmente humanos, nos deixam carregados, pesados e sujos.
O movimento corporal, mental e espiritual deve ser começado logo que se acorda. Se começamos um dia na inércia, passamos um péssimo dia e uma noite ruim. A natureza é sábia. Gastamos gradativamente a nossa energia. Pela manhã estamos com uma energia renovada, pronta para ser usada. Ao meio-dia estamos plenos. No decorrer da tarde já nos desgastamos e à noite precisamos dormir para recompô-la (isto é a regra geral, não nos esqueçamos das exceções). Assim também quando a nossa infância e mocidade são sedentárias, temos uma velhice precoce e sem graça, sem força espiritual.
Não faz parte das obrigações dos iniciantes e iniciados no candomblé ou na Umbanda realizarem exercícios respiratórios, pois estes são executados, naturalmente, durante a dança ritualística, quando inspiramos e emanamos o ar de maneira intensa. A meditação no candomblé se faz desde o carregar silencioso da água para encher quartinhas e talhas, passando pela também silenciosa limpeza da manifestação concreta da divindade, chegando até o jogo de obi, quando o iniciado pode estabelecer um “diálogo” espiritual com a sua própria essência divina.
Sem exercício físico nosso corpo padece com dores diversas. Sem exercícios respiratórios, de concentração, reflexão e de meditação nosso espiritual fica sem forças para cumprir a principal Lei Universal: a Lei da Evolução. Para nos sentirmos leves a ponto de nosso espiritual poder conectar-se com as parcelas abstratas do universo, é preciso então movimentar-se. Na religião dos orixás, o movimento é uma constante nos rituais: cozinha-se, dança-se, ajoelha-se e levantamos diversas vezes em um único momento.
E os sagrados e ritualisticos exercícios de concentração são realizados quando corta-se quiabo para o amalá; quando tira-se a casca de cada grão do feijão para fazer o beguiri; quando cola-se uma por uma das bandeirolas que enfeitam o barracão; quando, pacientemente, tira-se pena por pena das aves que serão oferecidas aos deuses. É por essa e outras razões que não é interessante comprar e usar máquinas para cortar quiabo e depenar galinhas. Exercícios de concentração fazem com que a energia adquirida com a manifestação da divindade, com os banhos de folhas e ebó não seja perdida, fique concentrada em nós, fazendo com que sejamos pessoas mais fortalecidas para enfrentarmos as tarefas e guerras diárias.
Ser um mago, um sacerdote, um médium magista é mais que fazer rituais ensinados ou copiados e sim fazer algo com amor, com concentração, com equilibrio, harmonia e profundo respeito. Falsos pais de santo que estão hoje em dia apenas como viboras e serpentes prontos pra com suas pirotecnias arrancar a grana das pessoas que por sua mesquinharia são presas faceis, esses estão sim a serviço das sombras... Fiquem atentos e desviem-se desses malignos enganadores. Axé a todos!
O movimento corporal, mental e espiritual deve ser começado logo que se acorda. Se começamos um dia na inércia, passamos um péssimo dia e uma noite ruim. A natureza é sábia. Gastamos gradativamente a nossa energia. Pela manhã estamos com uma energia renovada, pronta para ser usada. Ao meio-dia estamos plenos. No decorrer da tarde já nos desgastamos e à noite precisamos dormir para recompô-la (isto é a regra geral, não nos esqueçamos das exceções). Assim também quando a nossa infância e mocidade são sedentárias, temos uma velhice precoce e sem graça, sem força espiritual.
Não faz parte das obrigações dos iniciantes e iniciados no candomblé ou na Umbanda realizarem exercícios respiratórios, pois estes são executados, naturalmente, durante a dança ritualística, quando inspiramos e emanamos o ar de maneira intensa. A meditação no candomblé se faz desde o carregar silencioso da água para encher quartinhas e talhas, passando pela também silenciosa limpeza da manifestação concreta da divindade, chegando até o jogo de obi, quando o iniciado pode estabelecer um “diálogo” espiritual com a sua própria essência divina.
Sem exercício físico nosso corpo padece com dores diversas. Sem exercícios respiratórios, de concentração, reflexão e de meditação nosso espiritual fica sem forças para cumprir a principal Lei Universal: a Lei da Evolução. Para nos sentirmos leves a ponto de nosso espiritual poder conectar-se com as parcelas abstratas do universo, é preciso então movimentar-se. Na religião dos orixás, o movimento é uma constante nos rituais: cozinha-se, dança-se, ajoelha-se e levantamos diversas vezes em um único momento.
E os sagrados e ritualisticos exercícios de concentração são realizados quando corta-se quiabo para o amalá; quando tira-se a casca de cada grão do feijão para fazer o beguiri; quando cola-se uma por uma das bandeirolas que enfeitam o barracão; quando, pacientemente, tira-se pena por pena das aves que serão oferecidas aos deuses. É por essa e outras razões que não é interessante comprar e usar máquinas para cortar quiabo e depenar galinhas. Exercícios de concentração fazem com que a energia adquirida com a manifestação da divindade, com os banhos de folhas e ebó não seja perdida, fique concentrada em nós, fazendo com que sejamos pessoas mais fortalecidas para enfrentarmos as tarefas e guerras diárias.
Ser um mago, um sacerdote, um médium magista é mais que fazer rituais ensinados ou copiados e sim fazer algo com amor, com concentração, com equilibrio, harmonia e profundo respeito. Falsos pais de santo que estão hoje em dia apenas como viboras e serpentes prontos pra com suas pirotecnias arrancar a grana das pessoas que por sua mesquinharia são presas faceis, esses estão sim a serviço das sombras... Fiquem atentos e desviem-se desses malignos enganadores. Axé a todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário