Os pontífices mais perversos dos 2.000 anos de história do Vaticano: Igreja já teve "papas do mal", saiba quais
Conhecidos por suas
atitudes violentas, vulgares e extravagantes, esses pontífices são
lembrados como os mais perversos dos 2.000 anos de história do Vaticano
O papa Leão X é lembrado por seus hábitos esbanjadores nos anos em que assumiu o papado, entre 1513 e 1521.
O
papa Francisco é visto por alguns fiéis como uma figura de
transformação, um defensor "liberal" da Santa Sé e uma importante voz em
alguns dos temas políticos e sociais mais urgentes atualmente. Contudo,
nos 2.000 anos de história do Vaticano, nem todos os papas foram tão
queridos por seus fiéis.
Durante séculos, o papado foi o centro da política europeia, e alguns
pontífices são lembrados até hoje por suas ações esbanjadoras,
impetuosas e libertinas. Confira alguns dos mais terríveis papas da
história:
Papa Alexandre VI
O pontífice espanhol pertencia à poderosa família Bórgia e era
conhecido por suas práticas libertinas e nepotistas. Alexandre foi papa
entre 1492 e 1503. As intrigas, orgias e fraudes que aconteceram durante
seu papado resultaram em uma série de televisão, “The Borgias”, que
revela as depravações e conspirações da família homônima. Acredita-se
que Alexandre se envolveu em uma relação incestuosa com sua filha,
Lucrezia. Quando ele morreu, seu corpo se decompôs rapidamente e inchou
muito rapidamente, indicando que ele foi envenenado.
Papa Estevão VI
Também chamado em alguns documentos de Estevão VII, ele começou seu
breve papado em 896 com um espetáculo macabro. Ele desenterrou o corpo
de seu antecessor, Papa Formoso, e o colocou para julgamento por
blasfêmia. O corpo foi despido de suas vestes sagradas, três dedos de
sua mão direita foram arrancados e o que restava do cadáver foi
arrastado pelas ruas de Roma e jogada no Rio Tibre. Estevão, porém, não
durou muito tempo. Ele foi estrangulado pelos seus próprios inimigos no
ano seguinte.
apa João XII
Foi papa de 955 até sua morte, em 964. De acordo com a Enciclopédia
Católica, era “um homem grosseiro e imoral. A Basílica de Roma era
tratada como um bordel e a corrupção moral em Roma tornou-se objeto de
ódio geral”. Ele foi acusado de perjúrio, simonia (vender terras e
privilégios eclesiásticos para o próprio lucro) e outros crimes. Após
uma sucessão de escândalos, foi rapidamente deposto antes de voltar ao
poder em um sangrento expurgo. A morte do papa João XII foi curiosa: ele
foi assassinado por um homem que encontrou o papa na cama com sua
esposa.
Papa Urbano VI
O papa Urbano VI presidiu a maior cisão da Igreja Católica no ano de
1378, que resultou no surgimento de uma papado rival paralelo que durou
quase quatro décadas. Adepto de técnicas violentas, quando descobriu
indícios de que existia uma conspiração a favor de sua deposição,
prendeu seis cardeais e os executou. Há relatos que contam que ele teria
se queixado aos torturadores sobre os gritos dos cardeais não serem
altos o suficiente.
Papa Benedito IX
Um papa extremamente cínico, Benedito manteve a posição de chefe da
Igreja Católica em três ocasiões distintas no século XI. Em uma delas,
ele renunciou e vendeu o cargo a outro padre. Conhecido por seu
comportamento indisciplinado, ele foi descrito por outro papa do século
XI como um homem que levava uma vida “tão vil, tão execrável, que eu
estremeço só de pensar nisso”.
Papa Leão X
Descendente da poderosa família Medici de Florença, Leão possuía
talentos artísticos e foi um patrono das artes, mas é mais comumente
lembrado por seus hábitos esbanjadores nos anos em que assumiu o papado,
entre 1513 e 1521. Durante esse período, o esvaziamento dos cofres do
Vaticano foi tanto que obrigou a criação de medidas para aumentar a
receita, como a venda de indulgências – entre elas a garantia de perdão
sagrado e alívio da condenação após a morte. Esta prática enfureceu o
monge alemão Martinho Lutero e plantou as sementes da Reforma
Protestante.
Papa Bonifácio VIII
Bonifácio VIII foi o arquétipo de papa sedento por poder. Em 1302,
emitiu uma bula papal em que decretava “absolutamente necessário para a
salvação que toda criatura humana estivesse sujeita ao pontífice
romano”. Para ele, as conquistas de terras e riquezas importavam tanto
quanto as de espírito. Ele travou guerras, saqueou cidades e acabou
perdendo o seu próprio jogo, derrotado por um exército inimigo. Fonte/Veja.com
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