Para grande maioria dos cristãos, o Natal é considerado uma das festividades mais importantes.
Existem diversas respostas para essa questão, uma delas, é que os antigos cristãos comemoraram o Natal no dia do solstício de inverno.
Além disso, rezam as constituições Apostólicas do século IV, "respeitem os dias festivos e, acima de tudo, o dia do nascimento de Deus, celebrado no dia 25 do mês noveno".
Em 45 a.C, o imperador Caio Júlio César estabeleceu um calendário no qual a data do solstício de inverno caiu em 25 de dezembro. Na época, as festas eram dedicadas aos deuses romanos como Líbero, Dionísio ou Saturno. Entretanto, isso mudou com a chegada dos cristãos, que substituíram as festas pagãs pelas cristãs. Na ocasião, a festa foi chamada de "Aniversário do Invencível Cristo" ou "A festa das luzes".
Atualmente, o solstício de inverno é celebrado no dia 21 de dezembro devido ao ano astronômico que tem duração de 365 dias e pouco menos de um quarto do dia, fato que fez com que o solstício caísse no dia 22 de dezembro.
No século XVI, o atraso do calendário foi corrigido pelo Papa Gregório XIII com uma comissão científica. Sendo assim, em 1582, o calendário "perdeu" o atraso, ou seja, perdeu os dez dias de outubro, entretanto, a igreja ortodoxa russa utiliza a versão anterior do calendário, por esse motivo, o Natal na Rússia é celebrado no dia 7 de janeiro.
As datas do ponto de vista religioso estão vinculadas com os eventos astronômicos, pois, segundo a Bíblia, Deus criou os corpos celestes para "separar o dia da noite" e determinar "as datas, os dias e os anos".
Kuzenkov admitiu que o cristianismo "é uma religião mística e universal e não deve ter vínculos com fenômenos naturais. Um exemplo disso são os russos que celebram o Natal no inverno, enquanto que os argentinos celebram no verão".
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