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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Hubble registra IMAGEM de fenômeno astronômico raro na constelação de Orion

 


O telescópio espacial Hubble de NASA/ESA registrou uma imagem impressionante de um fenômeno astronômico raro, denominado objeto Herbig-Haro.

Estes objetos são formados quando o gás ionizado ejetado por uma estrela jovem interage com nuvens de gás e poeira próximas a velocidades de várias centenas de quilômetros por segundo.

Objeto Herbig-Haro na constelação de Orion, denominado HH111
Objeto Herbig-Haro na constelação de Orion, denominado HH111

Além disso, os objetos Herbig-Haro são formações de duração relativamente curta, com vida útil de milhares de anos.

Designado como HH111, o objeto está localizado a aproximadamente 1.300 anos-luz do Sol, na constelação de Orion.

 

 

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Astrofísica: Se prepare para evento astronômico que não voltará a se repetir até 2023



Mercúrio, Terra e Sol se alinharão na próxima semana em um evento que acontece 13 vezes em cada 100 anos.

Na próxima segunda-feira (11), Mercúrio passará entre a Terra e o Sol e, desta forma, será protagonista de um raro evento astronômico que não se repetirá em 13 anos.
Durante o espetáculo, que durará cerca de cinco horas e meia, Mercúrio será visível como um ponto preto movendo-se em frente ao Sol. No entanto, o pequeno tamanho deste planeta torna impossível desfrutar do evento sem o uso de binóculos ou telescópios de filtro solar.
Entretanto, a empresa meteorológica AccuWeather detalhou que eventos como este ocorrem "aproximadamente 13 vezes a cada 100 anos" e indicou que o próximo só se registrará em 13 de novembro de 2032.
Neste ano, o fenômeno será observado em quase todos os lugares da América do Norte e do Sul, e também na Europa, África e Sudoeste Asiático.
"Da nossa perspectiva terrestre, só podemos ver como Mercúrio e Vênus passam em frente ao Sol [...], é por isso que é um evento raro que você não vai querer perder", proferiu a NASA em uma declaração.
Os especialistas recordam que a observação direta do Sol sem equipamento de proteção especial pode causar danos aos olhos, bem como levar à perda de visão.

domingo, 3 de julho de 2016

A importância vital da água e do interesse astronômico


A importância vital da água e do interesse astronômico
A importância vital da água e do interesse astronômico

 A semana da água

Apesar da importância vital da água e do interesse astronômico pela sua existência universal, a semana da água a que me refiro não é aquela atrelada ao dia mundial da água, celebrado todo dia 22 de março. Esta semana foi marcada pelo anúncio quase simultâneo, por duas equipes independentes, da existência de oceanos em Encélado e Plutão. Em ambos os casos, são resultados de simulações em computador que, juntando os dados das sondas Cassini e New Horizons respectivamente, apontam a presença de água líquida nos dias de hoje, e não em um passado remoto em ambos os corpos celestes! É assim.

Plutão
As imagens enviadas pela sonda New Horizons, que passou por Plutão no meio do ano passado, revelaram uma superfície com poucas crateras de impacto. Na verdade, com nenhuma grande cratera, apenas umas poucas e pequenas salpicadas em algumas planícies congeladas. A falta de crateras significa que o terreno é recente. Para o terreno ser recente, precisa haver atividade tectônica ativa. Aliás, a superfície de Plutão é coberta por gelo, com montanhas de gelo, mas também montanhas rochosas, cobertas por? Gelo.

Além dessas características, as imagens mostram também algumas fissuras no gelo, como cânions. Estruturas como essas fissuras são originárias de movimentos de placas tectônicas tão comuns aqui na Terra. Mas como explicar atividade tectônica em um mundinho de 1.200 km de raio? Por ser tão pequeno, o esperado é que o planeta como um todo já se resfriou e não possui oceanos de magma como a Terra para que haja movimentos de placas e vulcanismo. Como, então, poderia haver movimentação de placas superficiais?

Água
Se toda a água que existe em Plutão tivesse se congelado, haveria a formação de um tipo de gelo chamado gelo II. Esse é o estado que a água assume quando é congelado a baixas temperaturas e altas pressões, as condições em Plutão. E a chave para a resposta é a ausência do gelo tipo II (o gelo comum é tipo I, menos denso). Caso ele tivesse se formado, como seria o esperado, as fissuras presentes na superfície de Plutão seriam por compressão das placas superficiais. Ao invés disso, as fissuras se formaram pelo movimento de escorregamento ou afastamento de uma placa da outra, como efeito de estarem boiando sobre um oceano. E isto estaria acontecendo hoje ainda!

Agora a grande questão ainda não respondida é: como a água não se congelou em Plutão? É preciso haver uma fonte geotérmica ativa ainda e o principal suspeito é o decaimento radioativo de elementos instáveis no núcleo rochoso. Mas isso ainda está longe de ser respondido. EncéladoEm Encélado a coisa é diferente. O oceano em si já é conhecido há alguns anos por causa dos gêiseres ativos no seu polo sul, mas uma questão em debate é se esse oceano tem uma escala global, ou se é apenas um reservatório localizado. Manter a água em estado líquido não é um problema, como em Plutão. As intensas forças gravitacionais de Saturno proveem as forças de maré suficientes para gerar calor e derreter o gelo de Encélado.

As observações precisas dos movimentos de Encélado mostrou que ele tem um movimento de oscilação em sua rotação (chamado de libração), que não só confirmou a extensão global do oceano, mas também ajudou a determinar a estrutura dessa enigmática lua de Saturno. De acordo com os melhores modelos teóricos aplicados aos dados, Encélado teria um núcleo rochoso de 185 km de raio, coberto por um oceano salgado de 45 km de espessura, coberto por uma capa de gelo de espessura média de 20 km. No polo sul a capa seria bem mais fina, tipo uns 5 km no máximo, o que facilitaria o escape dos gêiseres. Com uma camada mais fina, futuras missões poderiam estudar a estrutura interna desses gêiseres através de radar.

Os resultados são muito interessantes, poder descrever a estrutura interna de uma lua a partir dos movimentos de oscilação registrados à distância usando física básica e simulações de computador é fantástico! Só que encontrar uma camada de gelo mais fina põe outro desafio. O modelo de forças de maré proveem bastante energia para manter o gelo derretido em Encélado, mas a capa mais fina significa também menos proteção para o calor gerado. Até o começo dessa semana, a capa de gelo tinha 40 km de espessura, o que mantinha o isolamento térmico desse oceano, mas com 20 km, na média, muito calor deve se perder no espaço. Conclusão: deve haver mais uma forma de geração de calor ativa em Encélado que compense a perda através do gelo mais fino e mais uma vez o decaimento radioativo deve ser esse mecanismo. Água em Encélado e Plutão. Como eu disse lá no começo, sua presença é universal e, se ela é imprescindível para a existência de vida, não há como evitar de pensar que ela possa estar espalhada pelo universo também.

Imagem: NASA/JHU-APL/SwRI
Fonte: g1.globo.com/ciencia-e-saude/blog/observatorio/
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