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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

A Ciência dos Ancestrais: Babilônios descobriram geometria astronômica 1.400 anos antes dos europeus

Estudo publicado na última edição da 'Science' analisou placas de argila escritas entre 350 e 50 d.C, que revelaram que os astrônomos babilônios realizaram sofisticadas contas geométricas para calcular a posição de Júpiter

 


 


O estudo das placas de argila revelou que os astrônomos babilônios fizeram marcas com sofisticadas contas geométricas que calculavam a posição de Júpiter (Trustees of the British Museum/Mathieu Ossendrijver/Reuters)
Os babilônios podem ter descoberto a geometria astronômica 1.400 anos antes dos Europeus. É o que revelou um estudo, realizado por Mathieu Ossendrijver, professor da Humboldt University, em Berlim. A pesquisa, publicada na última edição da Science, analisou placas de argila de babilônios, possivelmente escritas entre 350 e 50 d.C. e concluiu que astrônomos babilônios fizeram escritos com sofisticadas contas geométricas para calcular a posição de Júpiter em relação ao fundo estrelado no céu.

A ideia de calcular o deslocamento de qualquer corpo utilizando o tempo e a velocidade é comumente associada às descobertas matemáticas na Europa do século XIV. No entanto, Ossendrijver revelou em seu estudo recente que, mais de mil anos antes, os astrônomos babilônios já tinham desenvolvido a mesma técnica.
O professor explica em seu estudo que este é um tipo de cálculo geométrico nunca visto nem mesmo entre povos antigos. Os gregos, por exemplo, utilizavam geometria para calcular espaços físicos, mas, em sua nova descoberta, os babilônios foram capazes de traçar a posição de Júpiter ao calcular matemática abstrata, utilizando o tempo e a velocidade como variáveis.
Placas - Praticamente indecifráveis, as 450 placas analisadas estão no Museu Britânico de Londres. No começo dos estudos o professor ainda tinha dificuldades para compreender a complexidade dos cálculos expostos na argila; ele sabia apenas que os escritos tratavam de geometria. Em 2014, ao receber de um arqueólogo aposentado uma foto de outra placa, ele conseguiu "fechar o quebra-cabeças". A placa, apelidada de Text A, continha uma espécie de abreviatura dos longos cálculos vistos por ele nas outras placas e, a partir daí, começou a identificar os escritos "misteriosos". Os números da placa batiam com os que foram vistos nos cálculos de trapézios.
O cálculo - Os babilônios calcularam o movimento de Júpiter ao realizarem uma associação entre o momento em que o planeta aparecia no céu e sua posição 60 dias depois, com o cálculo de trapézios que já era conhecido por eles. Ao adaptarem as posições do planeta entre os 60 dias aos trapézios, e dividirem este trapézio ao meio (em dois trapézios menores de igual área), eles conseguiriam descobrir o tempo que Júpiter viajaria a metade da distância observada, utilizando como variáveis do cálculo a velocidade e o tempo.
"Na Babilônia, entre 350 e 50 d.C, alguém surgiu com a ideia de desenhar gráficos utilizando velocidade e tempo como variáveis matemáticas. Ao calcular a área deste gráfico, eles realizaram um tipo de conta nunca vista até pelo menos 1350", disse o professor.
(Da redação)
 
 

sexta-feira, 25 de março de 2016

Astrofísica: Atividade vulcânica mudou o eixo da Lua há 3 bilhões de anos

Segundo estudo publicado na Nature, o eixo do astro mudou em 6 graus, modificando a localização dos polos norte e sul

Os cientistas calcularam a distância entre os pontos e os polos norte e sul atuais e descobriram que as distâncias entre eles são as mesmas, só que em sentidos opostos
Os cientistas calcularam a distância entre os pontos e os polos norte e sul atuais e descobriram que as distâncias entre eles são as mesmas, só que em sentidos opostos

Os cientistas calcularam a distância entre os pontos e os polos norte e sul atuais e descobriram que as distâncias entre eles são as mesmas, só que em sentidos opostos(NPG/Reprodução)
O eixo da Lua pode ter sido modificado em 6 graus após grande atividade vulcânica há 3 bilhões de anos. De acordo com um estudo, publicado na última quarta-feira na revista Nature, os vulcões esquentaram apenas um dos lados do astro, alterando massa e estrutura internas. Isso fez com que a Lua "tombasse" e passasse a girar em um eixo diferente.
A equipe de pesquisadores, liderada por Matthew Siegler, do Instituto de Ciências Planetárias no Arizona, analisou imagens da Lua e, com medições de hidrogênio, identificou a existência de gelo em crateras lunares vizinhas aos polos (locais em constante sombra).


Novo eixo - Com esses dados em mãos, os especialistas identificaram que esses pontos de gelo se encontram em posições opostas no astro - ou seja, é possível traçar uma linha reta entre um ponto gelado e outro, cruzando o centro da Lua. Para confirmar as expectativas dos cientistas, eles calcularam a distância entre os pontos e os polos norte e sul atuais e descobriram que as distâncias entre eles são as mesmas, só que em sentidos opostos. "Seria como se o eixo da Terra passasse da Antártida para a Austrália", explicou Siegler.
A causa do movimento observado pelos pesquisadores foi uma intensa atividade vulcânica em um dos lados da Lua (de face para a Terra). Os vulcões em atividade teriam modificado o equilíbrio que forma o eixo planetário ao esquentar o manto da Lua, causando um distúrbio no giro da Lua.
O estudo do gelo ancestral na Lua pode abrir portas para compreender o mistério da existência de água no astro e na própria Terra, que Siegler acredita ter vindo de um sistema fora da Via Láctea, dada a proximidade do planeta com o Sol. "O gelo da Lua pode ser uma cápsula do tempo da mesma fonte que originalmente forneceu água para a Terra. Esse é um registo que não temos aqui graças às diversas modificações da Terra. Esse gelo tão antigo pode nos dar pistas e resposta a esse grande mistério", disse especialista.
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