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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Escorpianos filhos de Ogum




Astrologia - Escorpião/Oxumaré e Nanã
23/10 a 21/11


Não se deixe levar pelo preconceito. Se você cruzar com um tipo honesto, corajoso, íntegro, intenso, magnético, profundo, reservado, perspicaz, enigmático e fiel até que a morte os separe, corra e agarre esta oportunidade, porque você terá topado com um escorpionino. Seu astrólogo diz que os escorpiões são traiçoeiros? Mude de astrólogo, porque o escorpião/Oxumaré/Nanã tem um senso de lealdade só comparável ao de um mafioso siciliano - se você mantiver sua palavra, ele manterá a dele até debaixo de uma saraivada de balas. Sua melhor amiga diz que os escorpiões são don-juans incuráveis? Troque de amiga, porque o escorpião, embora tremendamente ligado ao sexo, é tão seletivo que prefere uma vida monástica a transar com qualquer um. Você andou lendo que o escorpião é um dissimulado? Largue esse livro pelo último de Agatha Christie, pois a notória reserva escorpionina não tem nada a ver com hipocrisia.
Um escorpião nunca mente, só omite - e na maior parte das vezes está repleto de razões, porque sua fabulosa antena psíquica pescou que o interlocutor em questão não é lá muito confiável. Um escorpionino tem um faro imcomparável para imposturas, o que lhe torna difícil a vida em sociedade. Isto o transforma, muitas vezes, num introspectivo de cenho franzido: sua capacidade de captar algo de podre no reino da Dinamarca não tem paralelo, em todo zodíaco e em qualquer estatística. Mas se o escorpião saca tudo, inclusive o pior de cada um, é porque tem uma sensibilidade que chega às raias do insuportável. O que o torna, também, muito solidário com o sofrimento alheio - nada de estranhar que Ghandi tenha ascendente em escorpião. Um escorpião nunca foge de problemas. Não fuja dele, portanto, a não ser que você queira passar o resto da vida bocejando entediado.
DOENÇAS:

É sensível a doenças nos órgãos genitais, reprodutores e excretores (bexiga, uretra, intestino grosso, glândulas sexuais) e no nariz. Outros problemas podem ser a dificuldade de eliminação, disfunções no aparelho sexual, inflamações e ulcerações em geral. Eles geram descontentamento com as relações sociais, emocionalidade tensa, dispersão mental e tendência à destrutividade.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Fique atento com os perigos da magia negra e as tentações da ganância

Os perigos da magia negra e as tentações da ganância
Os perigos da magia negra e as tentações da ganância

Este deus fetiche legba ancestral é um fetiche poderoso que vomitou dinheiro. É uma entidade de poder e velho de 3.500 anos de forças escondidas pelo rei na África desde os antigos magos poderosos nesse campo de ancestralidade e fetiche em tempos de grande florescência da magia. Seres com poderes mágicos e destinados a dar dinheiro a pessoas que os possuem.
FETISH ANCESTRAL de Deus que Legba vomitado Dinheiro

Entidade - Legba vomitando Dinheiro


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Diz-se, que este poderoso fetiche tem o poder de lançar quantias de dinheiro de maneiras notáveis ​​como nunca na magia relacionada a dinheiro. Esse fetiche seria capaz de jogar mais de 10 milhões na vida de uma pessoa que tenha e mereça suas bênçãos, poderia gerar a sorte na vida da pessoa para que obtenha-se uns US $ 35.000 por dia. Em tempos de crise, quem pudesse se apoderar dessa força, poderia até mesmo salvar uma nação pequena! E o dono deste Axé, poderia mexer no Plano Financeiro de uma força intensa, o problema é obtê-lo, pois não é um poder atingível por qualquer pessoa. Você tem conhecimento de que este poderoso fetiche dar-lhe dinheiro a vida toda e mesmo se você morrer, você tem que deixar a outra pessoa que tem e terá sucesso. Uma vez que você espreme na posse do fetiche, o último que você dar dinheiro por 3 meses e, em seguida, 3 em meses contato fetiche e você em um sonho em seu sono obterá instruções dessa força. Porém o grande risco nesse poder, seria que você acabaria sendo exigindo a utilizar sangue humano e, assim, a verdadeira magia do fetiche começaria começaria, porque uma vez que você dá não é qualquer carne humana que seria aceita, para que o vômito desse fetiche gere dinheiro novamente por 5 anos. Após 5 anos desmoronará, caso não se cumpra o estabelecido em seu pacto. Este fetiche é extremamente poderoso, pois pode vomitar e perigoso. São mais forças negras, obscuras e violentas que muitas pessoas sem se preocupar com a parte da espiritualidade, acessam movidos apenas por sua ganância. Eu não recomendo a ninguém, pois temos que cumprir nosso carma, ser obedientes a Deus e jamais cometer sacrifícios dessa forma. Temos que conquistar riquezas por conhecimentos dados por Deus Pai Criador de todas as coisas e não com poderes das trevas. Mas, o pior é que muitas pessoas gananciosas, não tão nem ai e acabam corrompendo sua alma e as tradições, tudo pra conquistar dinheiro e poder. Jamais façam isso!
A recomendação para obter essa força de riqueza, seria que a pessoa deve dar-lhe um sacrifício humano a cada 5 anos ou de outra forma não vomitaria a força fetiche do dinheiro e sem a magia, seria simplesmente balançar uma estátua de barro simples como o outra qualquer .... Se for, você quiser riqueza com essa força, teria que ter a coragem de dar-lhe um sacrifício a cada 5 anos para que ele continue a jogar dinheiro de maneiras notáveis.

Terrível isso não é? Por isso temos que estar atentos contra as investidas das trevas que querem as almas das pessoas e as nossas. E não há dinheiro no mundo suficiente pra pagar nossas almas. Jamais devemos cometer sacrifícios humanos, como também jamais devemos incentivar essa prática, que é horrenda, desumana e maligna. Estou apenas citando essa antiga lenda ou conhecimento oculto dos rincões mais profundos da África, pra mostrar, o quão perigoso é a busca da magia sem ética, sem moral e sem bons sentimentos. Como também, pra mostrar como o carma do continente africano pesou nos tempos de magia desenfreada e até hoje, pessoas insanas, praticam essas coisas absurdas, desequilibrando o inconsciente pessoal, coletivo e o carma. Busquemos a luz e ela nos abençoara com a verdadeira riqueza!

Temos que lembrar aqui também que esse legba é uma entidade que nada tem haver com Elegbara ou mesmo Legba Eshu. Esse Legba (que segundo a lenda vomitaria riqueza e dinheiro ao seu dono), é uma entidade bem mais oculta, desconhecida, desligada da ancestralidade e mais ligada a simples fetiche, como também a magia negra e idolatria. Evidentemente confunde as pessoas que acaba colocando tudo no mesmo saco, mas, essa confusão, só serve pra criar preconceito e por isso temos que estudar constantemente.

Axé e paz a todos!

Carlinhos Lima 

sábado, 6 de novembro de 2010

Os Encostos e Obsessões l

Os Encostos e Obsessões l
Os Encostos e Obsessões l

 Forças tenebrosas que nos perseguem - a Escuridão da Alma


Tendo em vista que para os umbandistas corpo e mente constituem uma unidade, pertencente ao mundo físico e contraposta ao plano espiritual, cósmico, a doença mental surge sempre no discurso sobre doença de forma geral. Encostos, faltas não expiadas em outras encarnações, mediunidade não desenvolvida, más influências de terceiros, trabalhos feitos. Vemos que - tudo isso pode acarretar perturbações tanto no corpo como na mente. Por outro lado, sendo a terra "um planeta de trevas, de expiação, de sofrimentos, por isso o mal predomina nos espíritos reencarnados neste mundo: somos imperfeitos, isto é, somos maus, orgulhosos, odientos, vaidosos, vingativos, ciumentos, invejosos e temos faltas a redimir provindas das encarnações anteriores", de acordo com as palavras de um líder umbandista , a humanidade está sujeita a toda sorte de más influências que afetam as pessoas mais fracas, sem a cobertura e proteção dos guias.

A existência do mal no mundo, que para os adeptos mais intelectualizados da Umbanda é resultado da posição inferior que a terra ocupa no plano evolutivo cósmico, no discurso de pais e mães-de-santo de terreiros mais populares aparece vinculada a problemas muito concretos que afetam a vida de seus clientes: dificuldades econômicas, conflitos familiares, desemprego, e outros.

Neste caso, a doença mental, ainda que sempre referida ao plano espiritual, não está diretamente vinculada à interferência dos fatores sobrenaturais, mas é conseqüência de conflitos e dificuldades bem prosaicos.

Nos terreiros mais populares não há a preocupação globalizante do discurso dos intelectuais umbandistas que procuram relacionar tudo ao plano cósmico e para quem a desordem se situa no desajuste entre este plano e a esfera dos mortais. Mais colados ao cotidiano de seus consulentes, seu móvil é menos a coerência doutrinária que a busca de alívio para os problemas concretos e existenciais daqueles que os procuram.

No primeiro contato nesses terreiros, as pessoas com seus problemas, suas dores, rancores e magoas, se deparam geralmente com alguém que se diz preparado pra resolver tudo e responder todo questionamento consultado. Mas, na verdade isso muito raramente se concretiza. Porque muito além do conhecimento de rituais, de entidades ou somente do contato com o plano espiritual, há uma necessidade de conhecer tambem o cotidiano da pessoa, a pisique humanda, os problemas do dia a dia, pra que se possa avaliar até onde as influencias são espirituais ou não! Nem tudo é influencia de espiritos como muitos querem propagar, mas, nem tudo é apenas pisicologico como a medicina convencional quer aprovar. Cada caso é um caso e cada pessoa tem seu complexo codigo de vida.

A primeira conclusão a que se pode chegar sobre o caráter da doença na concepção e prática umbandistas é que as perturbações, sejam físicas ou mentais, estão sempre relacionadas com o plano espiritual: de forma explícita, no discurso dos intelectuais e dirigentes da Federações Espíritas, portadores de uma doutrina mais elaborada; nos terreiros mais populares essa relação é mais difusa e fragmentária. Algumas, como as doenças de origem cármica e as perturbações consideradas sintomas de mediunidade, são diretamente produzidas pela interferência do plano cósmico na vida dos mortais. Mas, há tambem interferencia que nada tem de sobrenatural, é apenas energia telepatica, as vezes sugadoras, outras vezes interferentes e ainda apenas de intervenção pisicologica. Ou seja, tem gente que aprende manipular as pessoas fazendo com que elas vejam, sintam e se deparem com situações que lhes parecem reais, apesar de não passar de ilusão.

As doenças decorrentes de encostos, trabalhos feitos e fluidos negativos de outras pessoas, ainda que induzidos pela ação de terceiros, de uma forma ou outra passam pela mediação da esfera espiritual: o encosto é a alma de algum morto, geralmente próximo ao enfermo (parente, colega) que por ignorância ou vingança apossa-se dele; os trabalhos feitos supõem manipulação de forças e entidades espirituais através de determinados ritos e as más influências são consideradas irradiações fluídicas maléficas.

Vejamos mais de perto o caso das perturbações produzidas por encostos. Aparecem repentinamente: a pessoa está bem e, de um momento para outro, começa a ter visões, idéias compulsivas de suicídio, surtos temporários de loucura - brigas com familiares, acessos de fúria com quebra de objetos em casa - ou é acometida inexplicavelmente por algum mal físico.

Na descrição da Umbanda: A primeira providência a ser tomada é identificar que tipo de espírito está encostado, pois o processo da cura dependerá de sua natureza: geralmente entram na categoria de quiumbas, isto é, espíritos sem luz, atrasados. Pertenceram a pessoas que se dedicaram, na terra, a fazer o mal e por isso depois da morte ficam vagando sem descanso.

Nem sempre são associados a pessoas que em vida tiveram alguma relação com o doente. Uma vez identificados - o que implica nomeá-los - e satisfeitos seus pedidos de tabaco, aguardente ou comida pois, como se viu, são considerados espíritos ainda muito próximos da matéria, deverão ser afastados.

O processo de expulsão inclui uma série de ritos conforme o grau de domínio do encosto sobre a pessoa. Se a possessão não é total, podem ser suficientes alguns gestos rituais, os passes: o paciente - descalço e desprovido de objetos de metal - é rodeado pelos médiuns incorporados com suas entidades que passam vigorosamente as mãos pelo seu corpo, de alto a baixo, da cabeça aos pés; dão-lhe baforadas de tabaco, fazem-no girar sobre si mesmo, sacodem seus braços, etc. Se o espírito resiste, insistindo em habitar e perturbar aquela pessoa, faz-se um descarrego ou desobsessão.

O ritual varia de terreiro para terreiro, mas o processo consiste em transferir o encosto do corpo do afetado para o do médium, que atua como uma correia de transmissão; tal prática é também chamada de transporte. São ainda empregados banhos de ervas, descargas de pólvora, defumações e outros recursos como técnicas auxiliares. Quando, no processo de identificação, estabelece-se uma relação mais direta entre o encosto e a pessoa afetada, para fazê-lo subir é preciso descobrir os motivos pelos quais se apossou dela.

Este relato sugere aproximações e pontos de contato (mas também contrastes, igualmente significativos) entre o processo desenvolvido no âmbito de um sistema religioso com as práticas e pressupostos do aparato e espaços institucionais voltados para o tratamento da doença mental.
Sobrenatural
Os Encostos e Obsessões l

Não era seu propósito, entretanto, estabelecer uma comparação entre esses sistemas de cura procurando determinar qual seria o mais eficaz, "verdadeiro", nem ir muito longe na comparação, mesmo porque nenhum dos dois, especialmente o sistema baseado na medicina oficial. Interessa tão somente apontar algumas pistas para uma posterior discussão. Assim, diferentemente do hospital, por exemplo, a casa da mãe-de-santo - onde está situado o terreiro, ou local do culto - não se distingue das demais edificações do bairro: o material da construção, o estilo, os objetos e implementos domésticos, a decoração são os mesmos das outras casas da vizinhança; há roupas dependuradas no varal, não falta uma pequena horta ou jardim.

Observando-se com mais atenção, contudo, percebem-se, aqui e ali, alguns sinais que trazem a marca do sagrado: entre as plantas, há algumas especiais - arruda, guiné, peregum, espada de São Jorge e outras; uma ou outra vela acesa e, junto ao portão, a casinha de Exu, o guardião, o senhor dos caminhos e encruzilhadas (O encosto não se enganara: - "Aqui é igreja?"). Já as marcas de ruptura que o hospital introduz não são, assim, tão sutis: o edifício se destaca - grande e alto, branco e cercado de muros - com guichês, corredores, salas, celas, funcionários.

O poder que o pai ou mãe-de-santo exercem sobre a "loucura" dos outros tem como base e garantia o domínio sobre a própria loucura, provados através de seu desenvolvimento, a partir da feitura de cabeça, ou seja, de sua iniciação nos segredos e práticas sagrados, sujeitos a controle e contestação por parte da comunidade. Madrinha Lourdes "delira" junto com sua paciente, revive, com ela, sua própria crise; só que sabe como entrar e sair desse estado, e o faz ritualmente, de forma codificada.

A iniciante terá à sua disposição, para desenvolver-se, todo um espectro de possibilidades: será uma mulher sedutora e debochada, através de sua pombagira; arrogante e independente, por intermédio do caboclo; sábia e conformada, com seu preto ou preta-velha e assim por diante. Sua "loucura" não será mais a explosão incontrolável de forças desconhecidas e perigosas: começará e terminará ritualmente.

O tratamento realizado no terreiro, em vez de isolar o louco do convívio dos sãos, é integrador em vários níveis, pois fornece-lhe uma linguagem para exprimir sua loucura; ensina-lhe a conviver com ela, permitindo um reordenamento de tendências e pulsões desagregadoras; integra-o no grupo dos demais praticantes e o re-situa no meio de um grupo que não o vê como anormal, mas, ao contrário, como portador de uma missão.

A linguagem religiosa e as referências ao mundo dos espíritos que permeiam a prática umbandista não significam, pois, um mecanismo simplificador destinado a reduzir todas as perturbações a uma causa única, espiritual, "ilusória". É certo que a referência ao sistema religioso está presente e é a ele que se recorre em busca de fundamento.
desejos incontroláveis
Vícios, ciúmes, descontrole, luxúria desenfreada e violência

No entanto, na outra ponta do processo estão os problemas concretos e reais resultantes de dificuldades econômicas, familiares, afetivas, etc. as quais, sejam ou não pensadas em termos de encostos, trabalhos feitos, etc., não deixam de constituir fatores de angústia, sofrimento e conflitos. O discurso religioso globalizante, conforme afirma permite pensá-los dentro de alguma ordem, oferece um critério de classificação e representa um princípio integrador de acontecimentos que em sua incoerência se apresentam como insuportáveis. E a umbanda o faz à sua maneira.

Eguns nada mais são do que os espíritos que já desencarnaram, e os Quiúmbas são exatamente a mesma coisa. Apenas se dá entre eles uma diferença de evolução. Eguns, são todos os que desencarnaram, tiveram vida humana, em contraposição aos Orixás que são forças da natureza. Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças e Exús, são Eguns. (No Candomblé, Exú é considerado como Orixá, sendo reverenciado e cultuado desta forma).

Quiúmbas são Eguns ainda muito atrasados na escala de evolução espiritual, que são considerados negativos e que por vezes, se fazem passar por outras entidades, normalmente Exús, trazendo inclusive um ponto de vista muito negativo para estas entidades, os Exús, por eles mistificados.

É sabido que o termo evolução é extremamente relativo e dentro de uma mesma qualidade de entidades poderá variar muito o grau de evolução entre cada um deles. O que queremos dizer é que entre os Caboclos, assim como entre os Pretos-Velhos e outras entidades, sempre haverá um que esteja um pouco acima, e um outro um pouco abaixo no nível de evolução.

O certo, no entanto, é que estas entidades, Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Exús e algumas outras, já chegaram a um nível de evolução tal que os permitem diferenciar o certo do errado e procurarem humildemente ajuda e colaboração das entidades de níveis mais altos, no sentido de auxiliar aos filhos que os procuram, nos momentos em que seus conhecimentos, permissão ou capacidade são impotentes para a ajuda.
melancolia
Vazio existêncial

Normalmente se ouve: " - Você está com o encosto de um egun muito perigoso!” "- Você precisa fazer uma obrigação para despachar este egun que está complicando sua vida!” Isso realmente pode acontecer, pois como já dissemos, egun é todo espírito desencarnado. E pode acontecer até, que por ignorância do espírito (egun), ele possa estar muito próximo, principalmente de seus entes queridos quando em vida, tumultuando a vida deles, principalmente pela diferença de vibração de suas energias. Este egun, precisa certamente ser esclarecido e afastado. Várias doutrinas se ocupam deste mister de maneiras diferentes, comprovando que é necessário que os níveis de vida mantenham suas independências: o encarnado e o desencarnado.

Nota-se a diferença então entre os eguns, Entidades e quiúmbas. Na realidade egun é a qualificação de todo e qualquer espírito desencarnado. O seu nível de evolução é que o especificará! Quando se refere aos espíritos vampirizadores, aos incitadores ao vício ou àqueles que se aproximam de nós sempre para o mal, os quais são comprados por quem tem a alma maculada pela maldade, para nos impor males ou feitiços, esses serão certamente os quiúmbas, mas numa generalização muito comum, sempre nos referimos a eles como eguns. E até pela vaidade e muitas vezes pela ignorância, não admitimos que possamos estar sendo mediunizados por um egun, qual seja, um Caboclo, um Preto-Velho ou mesmo um Exú, para um trabalho de caridade. Desmistifiquemos então o conceito de egun.

E tentemos de todas as maneiras, pela caridade, pela fé, pela oração e pelo trabalho espiritual, elevarmos cada vez mais nossos eguns de fé para que, pelo trabalho deles, possam ser cada vez mais atraídos para os caminhos de luz, aqueles eguns, os quiúmbas, que ainda se encontram nos lamaçais da espiritualidade.
Solidão e medo
Solidão, abuso sexual, abandono e depressão

Os mortos do sexo feminino recebem o nome de Iami Agbá (minha mãe anciã), mas não são cultuados individualmente. Sua energia como ancestral é aglutinada de forma coletiva e representada por Iami Oxorongá, chamada também de Iá Nlá, a grande mãe. Esta imensa massa energética que representa o poder de ancestralidade coletiva feminina é cultuada pelas “Sociedades Geledê”, compostas exclusivamente por mulheres, e somente elas detêm e manipulam este perigoso poder.

O medo da ira de Iami nas comunidades é tão grande que, nos festivais anuais na Nigéria em louvor ao poder feminino ancestral, os homens se vestem de mulher e usam máscaras com características femininas, dançam para acalmar a ira e manter, entre outras coisas, a harmonia entre o poder masculino e o feminino. Além da Sociedade Geledê, existe também na Nigéria a Sociedade Oro. Este é o nome dado ao culto coletivo dos mortos masculinos quando não individualizados.

Oro é uma divindade tal qual Iami Oxorongá, sendo considerado o representante geral dos antepassados masculinos e cultuado somente por homens. Tanto Iami quanto Oro são manifestações de culto aos mortos. São invisíveis e representam a coletividade, mas o poder de Iami é maior e, portanto, mais controlado, inclusive, pela Sociedade Oro.

Carlinhos Lima

Leiam: Os Senhores do Destino - A Umbanda Astrológica
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