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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Persas e a evolução da astrologia



A tradição anterior de analisar estrelas segundo pares planetários foi incorporada pela astrologia persa, árabe e mais tarde medieval. A grande maioria de astrólogos da Idade Média, impulsionada pelos árabes, elencava, em seus tratados e compêndios, centenas de estrelas de constelações, atribuindo a elas maior ou menor força, qualidades benéficas ou maléficas, incorporadas ao original simbolismo planetário anexado na era alexandrina.
Foi durante o período alexandrino que surgiu a grande divisão entre as estrelas zodiacais e as extra-zodiacais. Na Sphaera Barbarica estavam as estrelas fixas cuja declinação ultrapassava os 16º que ocupa o Zodíaco na eclíptica; e na Sphaera Graeca ficavam as estrelas fixas de pequena latitude, próximas da faixa zodiacal. As estrelas da Sphaera Graeca eram analisadas como planetas. Esta é a origem das listagens conhecidas até hoje, que atribuem a certas estrelas as qualidades de um planeta ou par deles. Já as estrelas da Sphaera Barbarica eram classificadas de acordo com o grau da eclíptica no qual ascendiam, se punham, culminavam ou anti-culminavam (isto é, os graus da eclíptica que cruzavam o grande círculo quando a estrela estava fisicamente neste mesmo grande círculo)

Mecanismos zodiacais: A Precessão dos Equinócios



O astrônomo grego Hiparco (146-127 aC), descobridor da precessão dos equinócios , separou algumas constelações de outras. Comparando a diferença que havia entre os solstícios e equinócios e as constelações que deveriam surgir por ocasião dos mesmos, com base no calendário de Euctemon, Hiparco verificou o desvio e, depois de corrigido, o zodíaco tropical estava pronto, ajustadas as estações reais às respectivas constelações.
"Os próprios gregos clássicos mantiveram reverência pelas antigas culturas do Egito e da Mesopotâmia e não tinham nenhum pudor em copiar e imitar suas idéias. Os contatos entre a Grécia e seus vizinhos do Oriente Próximo mantiveram-se através de todo o período clássico, notadamente por Pitágoras e Platão. Finalmente, após as conquistas no Egito e na Babilônia, por Alexandre, em 332-330 aC, elementos importantes das culturas do leste Mediterrâneo inteiro misturaram-se para produzir novas crenças e filosofias, notadamente os ensinamentos Herméticos na religião egípcia, o Cristianismo, o Mitraísmo e, a partir do século 3dC, o Neoplatonismo."
(N Campion, The Great Year - pag 163-164).

Estudos astrológicos: Astrologia à grega



Os gregos achavam muito importante saber em que grau zodiacal estava um corpo celeste. Era o grau que informava o símbolo relacionado com a função daquele planeta. Moira, ou seja, o grau zodiacal e seu significado eram especiais na análise. A existência física de um corpo celeste em um dado local era secundário. Esse procedimento era como um reflexo do modo grego de ver o mundo, que incorporava a numerologia de Pitágoras, a teoria dos 4 elementos de Empédocles, a cosmogonia de Platão, além de todos os elementos culturais e religiosos, e das escolas de mistério da Ásia Menor, que formaram o que chamamos genericamente de cultura helênica
Quando o Sol, na sua ronda aparente pela eclíptica, atravessa o equador celeste na primavera - o equinócio vernal - ele "anda para trás " contra o céu das estrelas fixas, cerca de 1 grau a cada 72 anos e ½ . A oscilação lenta do eixo da Terra sobre sua própria posição faz com que cada um dos pólos trace um círculo cujo raio é de 23o ½ no céu; isso faz com que estrelas diferentes fiquem diretamente acima dos pólos, durante cerca de 25.800 anos.
As estrelas que ficam neste campo são designadas estrelas circumpolares. O deslocamento do ponto equinocial em direção a oeste se dá a 50 segundos por ano. Atualmente, o pólo celestial norte é marcado pela estrela Polaris, da constelação da Ursa Maior.
A incorporação da precessão dos equinócios na prática profissional tem sido, na astrologia contemporânea, um dos eixos principais de debate entre os astrólogos, siderais ou tropicais - esta última modalidade é muito mais difundida e conhecida no Brasil do que a anterior.
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