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Os Orixás regentes de 2025

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"Ser do Santo"



A Umbanda assim como a astrologia, o Tarô, numerologia e outros seguimentos, se valeram do boca a boca, da divulgação popular e porque não dizer de ensinamentos ou divulgações banais. Que serviu para não deixar esses seguimentos serem extintos. Mas, se tem o lado bom de não deixar essas tradições cairem no esquecimento, tem o lado ruim da banalização dos ensimanentos bem embasados e prudentes. Além do mais, termos popualres, acabam se confundindo com ensinamentos que realmente interessam aos buscadores.

Nesse processo, muitos termos vão se assimando aos conceitos que realmente importam. E muita confusão acaba sendo gerada. Mas, o papel do pesquisador atento é realmente saber separar o jôio do trigo. Procure saber antes de julgar e saber bem o que significa cada termo.

Um bom exemplo muito divulgado nos meios populares é o que diz que os praticantes de umbanda tem um santo! Mas, você sabe o que é? Ter o santo não esta relacionado ao pai de santo, e sim a ter uma origem divina que é ligado a uma das forças de Deus, por exemplo "teu santo é Ogum", significa que o orixa que lhe rege é ogum que é uma divindade ou uma força de Deus ligado ao sentido da Lei.

Essa origem tem a ver com nossa essência, todos independente de religião tem essa ligação ancestral com uma das sete forças de Deus, se estamos na Umbanda chamamos essa força de Ogum e se estamos na Igreja chamamos essa força de São Jorge ou anjo Gabriel, Miguel e assim por diante! Muda-se o nome mas a força é a mesma.

Então resumindo, quando lhe disserem que "você tem o santo" disseram na verdade que você como todos nós tem uma origem divina ligada a uma força de Deus Fé (Oxala) Amor (oxum) Conhecimento (oxossi) etc. Porém o que ira dizer se alguém tem ou nasceu com uma energia ou propósito ligado a Umbanda, sera o seu amor e se sente no coração que deve adota-la como religião.

Todos nascemos com o propósito de servirmos Deus através da religião que mais nos for afim, se for a Umbanda, seja bem vindo a uma das religiões mais tolerantes e amorosa do mundo, mas se não for na Umbanda e for em outra religião , não importa , pois oque importa é estarmos servindo Deus da melhor maneira possivel e sendo benção na vida dos nossos semelhantes.

Para o adepto do candomblé, somos parte do orixá, mas somos arremedos imperfeitos dos deuses. É preciso ter “fundamento”, e fundamento significa origem, que significa conhecimento dos mistérios e segredos, das fórmulas mágicas, do método “correto” de leitura oracular. Quanto mais cantigas de barracão se souber cantar numa casa, melhor. Quanto mais cantigas de roncó, de quarto-de-santo, se souber cantar, muito melhor ainda. O aprendizado é longo, lento, interminável.

Exu tem outras tarefas! Não é pra cumprir pedidos mesquinhos



Em EXÚ, o buscador com Espírito iluminado que por opção, segue seu caminho na luz de Deus; sabe que Exu é: Manipulador de energias; Executor da lei e da justiça divina; Doutrinador e encaminhador; Guardião por natureza, presente em todos os lugares; Ágil, correto, fiel, amigo, companheiro e protetor; Defensor da paz, do amor incondicional e da união da família; ASSIM É EXÚ. Mas, este o senhor Ancestral, representante máximo da procriação, da evolução e que segue ordens dentro da elaboração da vida e dos mistérios.

Sobre exus em evolução, aqueles que atendem em terreiros despreparados, nas encruzas pedidno cachaça ou sangue... Esses são kiumbas em evolução. Quanto a estes não se pode garantir nada.

LEMBRADO NA HORA DA AFLIÇÃO E NEGADO NA HORA DO SOSSEGO.

Existe ainda quem insista em lutar contra esses trabalhadores da Hierarquia; por não terem acesso e nem vontade de obter conhecimento sobre esses espíritos. Imaginem! Há quem diga que os exus fazem tanto o bem quanto o mal; que só trabalham barganhando, que aceitam sacrifícios de animais; que utilizam a energia do sangue; que bebem em excesso; que são depravados e que falam palavrões.

Jogam a responsabilidade para os Exus, Pomba-Gira e Exús-Mirim, esquecendo da grande participação dos médiuns durante a incorporação. Que sem preparo, sem esclarecimento e sem responsabilidade alimentam espíritos que se dizem guias de luz. Estes por sua vez, se aproveitam da vaidade e da má fé destes médiuns, trazendo a tona o fruto da conduta e da energia daquele que brinca com a nossa religião e com espíritos iluminados.

As giras de esquerda as mais freqüentadas pela assistência, é provavelmente em função da semelhança entre as energias dos encarnados com as destes espíritos. Podendo ser observada nas atitudes, na descontração, na festividade e na forma objetiva e enfática. Muitas vezes, durante a consulta, temos a impressão de que estamos conversando com alguém muito intimo, perdendo a noção de que estamos em frente a um espírito de luz. Qualidades encontradas nesses guias que nos remetem ao alivio do corpo da mente e da alma, facilitando, assim, que possamos abrir nossos corações.

Muitos buscam no guardião o Senhor Exú por ser mais popular até que os orixás, e porque certos mediuns veêm nele a solução de seus problemas, tanto porque preguições querem resolver as coisas sem trabalho, quanto pela falta de caráter e de discernimento, tantam burlar as leis do carma e evitam a busca por mudanças. No dia que essas pessoas compreenderem que tudo tem um preço, passarão a ter mais prudencia.

Um espírito que utiliza o nome EXÚ, que tranca as portas da inveja, a rua da maldade, da intolerância, dos vícios, da crueldade, da injustiça. Que luta pela família, pela união, pela religiosidade, quanto respeitado com toda coerência necessária, poderá evoluir, ao contrario dos avarentos, gananciosos e estultos que só fazem cair, muitas vezes castigados pelo proprio exu que tentam abusar da boa vontade.

Salve todos Exus!

Salve todas as Pombas-Gira!

Salve todos os Exus-Mirim

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Entidade misteriosa mas, atraente



O nome “Pombagira” ou “pombogira” usados atualmente na Umbanda e nos demais cultos afro-brasileiros; é uma corruptela de Pambú Njila, o Guardião dos Caminhos e das Encruzilhadas no culto de nação Bantu, da língua Kimbundu. Também é conhecida por alguns estudiosos como “Pombagira” derivava de Bombogira, entidade do culto angola que é muito oferendada nos caminhos e nas encruzilhadas, mui­to temida e respeitada na região africana onde é cultuada.

Muitos autores umbandistas atribuí­ram-lhe o grau de Exu feminino em razão da falta de informações sobre essa entidade e do fato de manifestar-se nas linhas da esquerda, ocupadas por Exu e por Exu Mirim. Inclusive, alguns a descreveram como esposa de Exu e mãe de Exu Mirim. Há outras informações que nos revelam que Pombogira ou Pombagira ou Bombogira é derivada das “yamins” cultuadas na sociedade matriarcal secreta conhecida como “gelede”.

Portanto, Pambu Njila para o guar­dião Bantu semelhante ao Exu Nagô e Pombagira para a guardiã umbandista, Rainha das Encruzilhadas da Vida e Senhora dos Caminhos à esquerda dos Orixás. O Mistério Pombagira abriu-se por inteiro na Um­banda e tanto pode ser esse quanto outro nome para identificá-lo porque, enquanto Orixá, seu ver­da­deiro nome nunca foi revelado na Teo­gonia Nagô; ele se encontra oculto entre os 200 Orixás desconhecidos, porque a Pom­bagira não foi humanizada no tempo como foram Exu, Oxalá, Iemanjá e todos os outros Orixás do panteão yorubano, muitos deles des­conhecidos pelos um­bandistas e por boa parte dos segui­dores de outros cultos afros.

Pomba­gi­ra significa mensageira dos caminhos à esquerda, tri­lhados por todos os que se desviaram dos seus originais ca­minhos evolutivos e que se perderam nos desvios e des­vãos da vida. o entanto, é notório a miscigenação nos candomblés em geral, onde entidades da Umbanda, conhecidas em tempos remotos por ‘povo da rua’ se intitularam erroneamente na atualidade como deidade africana, rei e rainha do candomblé, Pombagira, Legba e entidades exercendo funções masculinas de guardião. Nos Candomblés de Angola e Kongo, também são denominados Njila/Nzila ou Pambú Njila, o ‘Senhor Guardião do Caminho’, proveniente do idioma kimbundu; pambu (fronteira, encruzilhada, njila (rua, caminho...), ‘o que caminha nas ruas, estradas, fronteiras, encruzilhadas.
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