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domingo, 29 de julho de 2018

Magia e o Sagrado: culto aos deuses



Culto aos Deuses


O período neolítico não conhecia Deuses - vigorava o matriarcado, com a Deusa-Mãe. O conceito de paterno inexistia e a moral, a ciência e a religião ocupavam a mesma esfera. Com a instituição do patriarcado, o cálice foi derramado através da espada, relegando o elemento feminino. Com o fim da era de Peixes, tipicamente masculina, o reinado feminino retorna em Aquário para resgatar Sofia, o arquétipo da Sabedoria. Assim como o Taoísmo primitivo, todas as religiões ancestrais visualizavam o Universo como uma generosa Mãe. Nada mais natural: não é do ventre delas que saimos? De acordo com o mito universal da Criação, tudo teria saído dela. Entre os egípcios, era chamada de Nuit, a Noite. "Eu sou o que é, o que será e o que foi." Para os gregos era Gaia - Mãe de tudo, inclusive de Urano, o Céu. Entretanto, ela não era apenas fonte de vida, como também senhora da morte. O culto a Grande- Mãe era a religião mais difundida nas sociedades primitivas. Descobertas arqueológicas realizadas em sítios neolíticos testificam a existência de uma sociedade agrícola pré-histórica bastante avançada, na região da Europa e Oriente Médio, onde homens e mulheres viviam em harmonia e o culto à Deusa era a religião.

Não há evidências de armas ou estruturas defensivas, onde se conclui que esta era uma sociedade pacífica. Também nã há representações, em sua arte, de guerreiros matando-se uns aos outros, mas pinturas representando a natureza e uma grande quantidade de esculturas representando o corpo feminino. Essas esculturas também foram encontradas em Creta, datadas de 2.000 a.C. Na sociedade cretense as mulheres exerciam as mais diversas profissões, sendo desde sacerdotisas até chefes de navio. Platão conta que nesta sociedade, a última matrifocal de que se tem notícia, toda a vida era permeada por uma ardente fé na natureza, fonte de toda a criação e harmonia.

Segundo historiadores, a passagem para o patriarcado deu-se em várias esferas. Na velha Europa, a sociedade que cultuava a Deusa foi vítima do ataque de poderosos guerreiros orientais - os kurgans. O Cálice foi derrubado pelo poder da Espada. Outro fator decisivo para tal transformação foi o crescimento da população, que levou as sociedades arcaicas à "domesticação da terra". Os homens tinham que dominar a natureza, para obrigá-la a produzir o que queriam. Com a descoberta de que o sêmen do homem é que fecunda a mulher(acreditava-se que esta gerasse filhos sozinha), estabeleceu-se o culto ao falo, sendo este difundido pela Europa, Egito, Grécia e Ásia, atingindo o seu ápice na Índia. Com o advento do monoteísmo, e patriarcado - e a consequente dominação da mulher -o culto ao falo estabeleceu-se em definitivo.

"O monoteísmo não é apenas uma religião, é uma relação de poder. A crença numa única divindade cria uma hierarquia - de um Deus acima dos outros, do mais forte sobre o mais fraco, do crente sobre o não-crente."

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Governo patrocinará grupo para contestar bancadas religiosas

Foto: Reprodução / TripAdvisor


O governo federal patrocinará a criação de uma bancada para contestar as bancadas religiosas no Congresso Nacional. Com nome de “Frente Inter-religiosa”, o grupo receberá R$ 100 mil, R$ 80 mil em 2018 e R$ 20 mil em 2019. A verba foi garantida graças a um convênio entre a Secretaria de Política para Mulheres com a organização Católicas pelo Direito de Decidir. De acordo com a Coluna Expresso, uma das propostas da bancada seria “debater e elaborar estratégias de enfrentamento ao fundamentalismo religioso”. O grupo também terá de realizar um seminário sobre o tema que ainda não tem data marcada.

Bahia: Povos de terreiros de Religião Afro dizem estar sendo atacados e pedem apoio as autoridades em Senhor do Bonfim


INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


A Associação Povos de Terreiro de Senhor do Bonfim ainda indignada com as diversas ações de intolerância religiosa sofrida por aqueles que se auto afirmam como praticantes das religiões de Matriz Africana viemos por meio deste fazer-lhes ciente de uma atitude que está se tornando comum contra nossos terreiros. Pessoas de outras denominações religiosas agredindo a constituição que nos garante livre culto, querem determinar quando e como nossos rituais deverão ser feitos e nos ameaçam de chamar a polícia para encerrar nossas festas religiosas acusando-nos de estar incomodando os vizinhos. Por questões históricas que vossa senhoria já conhece nossos terreiros estão dentro da zona urbana. As nossas obrigações religiosas são realizadas ao som dos atabaques elemento ritualístico. Como é de conhecimento de todos enquanto as demais denominações religiosas cristãs realizam cultos e cerimônias praticamente todos os dias, nossos terreiros não tocam atabaque todos os dias em nenhuma dessas casas seja na sede do município ou na zona rural e distritos. Ainda salientamos que deve ser de conhecimento do Conselho de Segurança Pública e dos chefes de polícia que Por esse motivo pedimos as autoridades competentes que usem de todos os meios possíveis para esclarecer a comunidade quanto ao assunto. Nossos terreiros, de modo particular os pais e mães de santo já na terceira idade sentem-se ameaçados por essa atitude. Atenciosamente Gilmara Cláudia Silva – secretária


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